tag:blogger.com,1999:blog-24876366623182374432024-02-18T18:24:17.389-08:00MadeirarteMeus trabalhos são peças únicas, feitas com galhos, e como galhos não são iguais as peças também não são. é um trabalho conjunto eu e a natureza. A natureza me dá 50% do trabalho, porque eu uso contornos dos galhos para fazer os movimentos das esculturas.
My works are unique pieces, made of twigs, and branches are not as equal parts are not. is a joint effort and I nurture. Nature gives me 50% of the work, because I use outlines of the branches to make the movements of the sculptures.Euflávio Goishttp://www.blogger.com/profile/06900682564281003998noreply@blogger.comBlogger1711125tag:blogger.com,1999:blog-2487636662318237443.post-47901314529343882122023-08-15T09:14:00.010-07:002024-02-13T14:21:30.000-08:00<p>Estradas Reais. 299, 300. '' Natureza Morta'' REVISTA.</p><p><br /></p><p>Poesia</p><p> Natureza Morta.</p><p><br /></p><p> Caminho agora nesse solo acido</p><p> Sozinho nem uma sombra</p><p> Nem agua pra refrescar.</p><p> Sinto a ausência de todos</p><p> Os que ficaram:</p><p> Me cerca um silêncio mortal.</p><p> Tudo agora é natureza morta.</p><p><br /></p><p> A quebrada ficou muda. </p><p> Dilminha foi embora </p><p> A caravana está passando.</p><p> Esta passando Sem alarido </p><p> Sem algazarra</p><p> Os cachorros da vizinhança</p><p> Pararam não ladraram</p><p><br /></p><p> Não ladraram pararam o samba </p><p> Pararam o Funk a Dilminha se foi</p><p> Nem falou pra mim que ia</p><p> E pra onde ia.</p><p> Perdi o apito perdi</p><p><br /></p><p> pg.299.</p><p>---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Estradas Reais.</p><p><br /></p><p> Me desolei meus filhos </p><p> Se desolaram e Deus?</p><p> Deus observa e cuida de nós</p><p> O Sol está quente </p><p> Não tem uma sombra</p><p> Tudo é solidão</p><p> Não tenho mais a sua presença</p><p> Pra me completar </p><p> Estou incompleto</p><p> Sem solo para pousar para pisar</p><p> </p><p><br /></p><p> Estou a deriva </p><p> Meu barco quebro o mastro</p><p> O pano da vela rasgou</p><p> Não tenho bote salva vida</p><p> Não tenho remo </p><p> Tudo agora; é soliidão</p><p> Tudo agora sou eu e eu como nasci.</p><p><br /></p><p> Fim. </p><p><br /></p><p> pg.300. E. Gois. </p><p>--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------</p><p><br /></p>Euflávio Goishttp://www.blogger.com/profile/06900682564281003998noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2487636662318237443.post-61173039758483252622022-12-01T15:22:00.102-08:002023-09-09T20:05:44.362-07:00<blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: left;"> Estradas Reais, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32.</p></blockquote></blockquote></blockquote><p><br /></p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"> Naquele dia 5 de Novembro de 1961, Uma hora da tarde estava marcada a nossa saída para São Paulo, o dia amanheceu como qualquer outro dia, só que nós os que iam viajar não era um dia como os outros, envolvia muitos motivos, muita boa sorte e muita, muita fé. O meu coração ha mais de uma semana estava aos pulos, a cabeça era só duvida A nave estava parada bem ali na minha frente e um sonho próximo a se realizar, eu me tornaria mais um Nordestino invisível nas ruas, nas terras de São Paulo. As pessoas iam chegando lentamente e subindo no caminhão e iam se acomodando nos seus lugares e compondo a Opera daquela viagem inesquecível, todos com os olhos vermelhos de chorar as despedidas, muitos não iam mais ver os seus entres queridos por um motivo ou por outro, assim como eu não voltei a ver as minhas vizinhas queridas: a Arlete Cunha, a Gildete, e a Idalícia, também não vi mais o Quinda meu bom e velho amigo, o Quinda estava ali perto de nós era a ultima vez que eu estava vendo ele que foi o meu grande companheiro de tantas travessuras, dai a pouco passou o dono do Mecedes cara chata com o caderninho de passageiro conferindo os nomes dos seu passageiros o meu nome e o nome do meu pai estava lá e ia ser riscado comprovando que agente já tinha chegado. <span style="text-align: left;"> Me deu uma vontade grande de correr lá em casa pra tornar me despedir do meu povo mais me segurei, </span>vim ser mais um pinhão de macacão, de biqueira de aço, nunca mais eu fui o mesmo, perdi a minha baianez, sempre tive que reaprender a vida, a fala mudou, mudou o meu jeito de ser, mudou o meu andar, eu tentava a muito custo ser mais um protagonista da vida real.<span> O m</span>eu coração estava há mil, a emoção tomou conta da minha pessoa, o povo passageiros iam arrumando os seus quase nada num cantinho bem escolhido da carroceria do caminhão, eu procurei um lugarzinho na lona da cobertura do caminhão e pendurei minha sacolinha de farofa pra viagem, farofinha que eu iria perder dois dias depois, no estado de Minas, o caminhão ainda continuava ali, estava parado no lugar combinado: Parado na praça principal da cidade. Eu fui um dos primeiro a chegar, com medo do caminhão ir embora sem mim. </p></blockquote></blockquote><p><br /></p><p> pg.26.</p><p>--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Estradas Reais. </p><p>`</p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"> Saímos umas três horas eu acho! Naquele dia fui na beira do Rio umas dez vezes me despedir das aguas, das pedras, me despedir e chorar, chorei muito, as minha aguas se misturavam com as aguas doce do Almada, acho que estão misturadas até hoje. Eu era um pouco mais que uma criança, tinha largado a infância há poucos dias, nem o corpo, nem a mente estavam preparados para tão grande mudanças e eu estava ali na beira do meu Rio para me despedir de novo, olhava para todos os lados, todos os pássaros, todas as arvores, todas as pedras dai chorava, pegava um punhado de agua e bebia, olhava as mulheres que lavavam roupas e chorava não ia mais ver-las, tirava a roupa e de calção pulava dentro do Rio mergulhava para beber a agua do fundo e acariciar o fundo, a terra do fundo do Rio dai chorava muito. Tive que ser muito forte para não desistir da viagem, sabia que podia ser a ultima vez que fazia isso. Eu não estava pronto pra ser grande, não estava. Lembrei de olhar para o lado da casa de seu Pedro Procópio e fui lá me despedir dele, seu Pedro me viu crescer, ele me desejou uma boa sorte. Eu gostava muito de andar nas suas terras, tinha uma cacimba onde agente pegava agua para beber, nem precisava pedir, o Sr Pedro Procópio era uma pessoa muito do bem, ele tinha uma manga onde nóis soltava nossos animais para pernoitar, ele cobrava uma taxa, suas terras era banhada pelo nosso Almada, ele era um homem de sorte por isso. É não teve jeito deu duas e meia o homem ligou o caminhão e deu a partida dai ficou tudo pra traz, viramos viajante dai cortamos quase dois mil Kilométros de Estradas Reais, atravessamos três estados até chegar São Paulo. Muitas estradas de terra no nosso caminho, passamos o estado de Minha Gerais de ponta a ponta, eu e meus companheiros vinhemos agasalhados no fundo do caminhão, em cima de umas bagagem, fazendo planos pra quando estivesse empregados. A década de 50 tinha acabado de acaba. A década de 60 estava se iniciando, traria muitas mudanças para nossa vida e as vidas de todo o Planeta. A musica, a moda, os costumes, uma verdadeira Revolução cultural e tecnológica.<span style="text-align: left;"> </span></p></blockquote></blockquote><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p>--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Estradas Reais. </p><p><br /></p><p> </p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"> Sou da geração dos anos 40, nós junto com as gerações dos anos 50 e 60 somos as grandes gerações do mundo, é mais já estamos indo embora. Essas gerações tomavam a bença dos avos, dos pais, dos tios e padrinhos. estamos deixando, para os nossos sucessores o ferro elétrico de passar roupas, o fogão a gás, o radio para ouvir musicas e noticias o celular, a internet. cantamos as melhores musicas, podemos comprar os nossos carros, o chamado carros populares, mais o meu sonho maior era ter uma bicicleta novinha. Eu sabia que nunca mais ia ver o grande pé de Tamboril, fincado bem em frente a nossa casa, a casa que eu cresci, com seus milhões de olhos a nos observar não ia! quantas coisas passavam pela minha cabeça naquela hora? acabavam ali as viagens para o ouro as quinta feiras, os olhares das meninas, já começava a dançar bailinhos e outras coisas de rapaz, como foi difícil. O meu irmão mais velho não estava em casa pra eu me despedir, não sei onde ele estava. E tinha um pouco de empolgação, muito medo e muita pena da deixar a minha vida, esquecer num sabe? apesar das dificuldades eu era muito feliz por ali: meu Rio, a barragem, as viagens pra o ouro, a serra de João Vital nosso caminho para chegar ao ouro, meu pesão de Jequitibá imenso, ficaria tudo e ficou. Meu amigo de todas as horas, Quinda onde andarar? Olhei muito para a Igreja, para o Rio correndo em correnteza, pensava eu sou essas aguas que desce. o meu espirito de aventureiro não falava nada, estendia meus olhos, para as montanhas que cercam a cidade, parava os olhos em algum ponto mais conhecido da montanha e chorava. Eu pensava eu vou ser feliz! vou ser! Procurei ver e rever tudo que tinha me cercado até ali, todas as arvores, o meu pé de jambo, meu pé de carambola me perguntava mais qual seria o meu futuro ali? o meu irmão me apagava, ofuscava o meu pouco brilho. O Rio estava coberto por agua-pé, e sem o George Canoeiro? o que eu ia fazer? a situação da minha família era muito ruim, o meu pai estava desorientado, quebrado os negócios dele na feira tinha quebrado, eu não tinha saída estava chegando os meus 18 anos e agora? Eu não podia andar em uma ''mula bem arreada'' eu não tinha. </p></blockquote></blockquote><p><br /></p><p><br /></p><p>---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Estradas Reais. </p><p><br /></p><p> </p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"> Cai no mundo sem documento sem lenço vim parar em Guarulhos SP. Aonde comecei organizar minha vida com ajuda de meu Tio. Eu vim com o coração partido como já disse. Não me despedir das minhas professoras, para me dizer: Euflavio estuda e boa sorte, nunca pare de estudar. Mais de um ano eu passava nos lugares conhecidos e pensava acho que nunca mais volto a passar por aqui, me tornei um rapaz triste, sem graça, não tive adolescência sem paixão, praticamente um zumbi. Assim vivi em São Paulo, assim vivo, assim amanheci no dia 11 de novembro de 1961 sem os meus amigos, sem meus irmãos, sem a minha mãe com 18 anos de idade, a noite o céu não tinha estrelas pra mim ver, pra mim conversar, cadê as três Marias, cadê os três Rei Magros, cadê o Cruzeiro do Sul? Me admirava esse céu pintado de cinza. Pensava muito na minha mãe, como ia viver sem mim por perto naquela vida nove sem meu pai também, O Regis era um repressor vivia brigando com ela, minha mãe sempre gostou de fazer uma fezinha no bicho, fazia escondido dele. aEm casa todos tinha medo do Regis menos eu mais nunca procurei desagradar, ele e nem ele eu, cada um pra seu lado. Na minha Bahia Estrelas conversavam comigo, me admirava os homens nos seus cavalos bem arreados, os vaqueiros tocando seus bois. Eram rei naquele lugar e eu era um fazedor de histórias, mais não podia mais ficar ali.<span style="text-align: left;"> </span>Sei que não foi fácil minha mãe me ver sair pela aquela porta, não foi. Eu ouvia noticias dos grandes lugares pelo radio me brilhavam os olhos. Como eu estava dizendo em São Paulo sozinho sem amigos, sem mãe, sem meus irmãos e sem fé. Agora. correr pra tirar documentos, me alistar no Exercito e correr pra arranjar emprego, encontrei um anjo aqui que me ajudo, o meu primo José de Gois já falecido foi o meu protetor. Com pouco tempo eu estava trabalhando, e mandando um dinheirinho pra minha mãe, que era uma benção quando esse dinheiro chegava. Eu adorava as ruas da minha cidade, o nosso jardim, com os bancos, as arvores, em tempo de festas e nos domingos era muito bom os rapazes e as moças iam passear, os rapazes ficavam em grupos. Dali as vezes saia um namoro, e até um casamento.</p></blockquote></blockquote><p><br /></p><p><br /></p><p>--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Estradas Reais.</p><p>Revista.</p><p> </p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"> Eu ainda não era rapaz, era do time dos meninos, He! preferia me trancar na sala do cinema. Não sabia namorar, não sabia.</span><span style="text-align: left;"> Do meu cine Coaraci que esta em pé até hoje, depois virou igreja Universal do Reino de Deus, fechou e esta fechado até hoje. Eu que amava o cinema, com o tempo passei a gostar de outras coisas, a musica, o esporte dai fui me afastando do cinema, ou o cinema foram se apagando, as pessoas passaram a ver televisão que era a novidade da época, tinha muitos bares por aqui e em cada bar uma televisão. Os homens saiam do trabalho e já tinham cada um um bar para assistir televisão</span><span style="text-align: left;"> </span><span style="text-align: left;">Adeus cinema! dos últimos filmes que assistir no cinema ''Sete Homens e um Destino'' ''Assim Caminha a Humanidade'' ''55 Dias em Pequim'' meus últimos filmes em cinema. Dois anos depois de chegar em São Paulo eu ja me encontrava vivendo como um da daqui, já bebendo cachaça, fumando e carregando um maço de cigarros no bolço. Sempre me vinha uma pergunta em mente: E se eu ainda estivesse lá? e não tinha resposta. Nos anos sessenta eu seria corrompido The Beatles e sua musica maravilhoso, seu cabelos, sua alegria, foram anos de muitas mudanças, também no Brasil a nossa MPB, com Chico, Caetano Betânia, Gal e a Nara Leão sagrados, sagrados anos sessenta com sua força nas Artes, Tom Jobim e Vinícios de Moraes, a caneta Parker 51 e a velha maquina de escrever de George Amado, Graciliano Ramos, Carlos Drumond de Andrade não parava o trac, trac trac da maquina de escrever. Eu na minha fabrica de molas de carros, na frente de um forno e uma bigorna era um leão, era como um Leão. Saia de casa as cinco da manhã e só. voltava as oito nove da noite. Me divertia ouvindo musica as melhores musicas dos fins dos anos sessenta, depois setenta, e oitenta. Anos oitenta tivemos uma boa safra de musicas Italianas que durou quase dez anos, eram musicas românticas. Foi uma delicia viver aqueles anos. Em Coaraci eu fui um Rei por dez anos. Deixei parte da minha rua chorando, deixei a minha rua vazia. Eu era visto em vários lugares ao mesmo tempo, no campo de futbool, no parque de diversões, no Circo e no Cinema.</span></p></blockquote></blockquote><p><br /></p><p><br /></p><p>---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Estradas Reais. </p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"> Mais tinha outros lazeres, como pescar e matar passarinhos, casar passarinhos só que nunca acertei em um, passarinho. </span>Um dia em 1958 numa madrugada fomos acordados com grade movimento nas ruas próximo ao Rio, foi uma grande enchente do Rio, o Nosso Almada transbordou, as ruas próximas ao Rio foram invadidas, nessa época o Brasil tinha ganhado o primeiro campeonato mundial e Coarací teve a honra de receber um campeão do mundo, o Didi Folha seca, como ficou conhecido. Didi causou grande admiração para o povo da cidade e mais para os meninos ao se envolver e ajudar os povos a salvar os seu moveis, foi visto carregando pertences de casas<span> </span>inúdadas na cabeça. Didi não foi lá atoa, ele era casado com uma moça da nossa cidade. Foi uma grande alegria para todos da pequena cidade de Coaraci, Didi ia a todas as festas e festinhas da cidade, era entrevistado por todo, perguntas de todos os tipos. Lembro que alguém lhe perguntou qual o jogo mais difícil que ele encontrou? ele respondeu sem pestanejar: Pais de Gales. Ele disse. Mais o que mais me emocionava mesmo era as chegadas dos Circos, os circos causavam verdadeiras revolução nas nossas cabeças, principalmente o Circo Nerino, andou por lá duas vezes com grande sucesso, com seus espetáculos em duas partes e o Palhaço Picolino, sua maior atração. E soube que picolino morreu faz pouco tempo, acho que em 2016 com 96 anos de idade. Tudo isso e muito mais foi a minha infância, uma infância espetaculosa graças a Deus. Eu me sentia um Rei nas ruas de Coaraci. Faz pouco tempo que estive lá revi tudo e nada estava no seu lugar, o campo agora era um estádio, o lugar onde era armado os circos e parques não dava mais pra armar nada, arvores e pés de cacau tinham crescidos no local. Deu vontade de chorar, fiquei vários minuto ali próximo a observar, conclui que não foi bom ter ido lá. Por varias vezes passei na rua beirando o Rio, o meu Rio e sozinho chorava, minhas professoras tinham morrido todas, só a professora Carmem Dias estava viva mais não me reconheceu, muitos dos amigos de infância ainda estavam por ali, para mim a cidade era outra, não era mais minha cidade.</p></blockquote></blockquote><p><br /></p><p><br /></p><p>--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Estradas Reais.</p><p>Revista. </p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"> Ninguém me reconheceu os que e nasceram depois que fui embora já estavam todos velhos, poucos jovens, poucos meninos. Encontrei uma cidade nova, uma cidade que eu era um estranho total. Fui ver a minha casa onde eu morei e fui feliz essa estava do mesmo jeito, pena que eu não pude entrar, tinha moradores e eu não pude me apresentar. para uma boa conversa e depois tomar um cafezinho com eles. A minha Coaraci não é mais minha cidade. O comercio nervoso com um entra e sai de tropas carregadas de cacau não tem mais, os homens não exibem mais seus burrões e mulas esquipadeiras e seus Manga Largas Machadres. Eu que em Coaraci era visto em vários locais ao mesmo tempo, eu tinha brilho próprio, era como vaga-lume, em São Paulo eu me. tornaria invisível. Em São Paulo todos nordestinos era baiano naquela época. Mesmo assim ''aqui eu era um Rei e meu Cavalo só falava Inglés.''</p></blockquote></blockquote><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p> </p><p><br /></p><p><br /></p><p> </p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"> <span style="text-align: left;"> </span></p></blockquote></blockquote><p><br /></p><p><br /></p><p> Pg.32..</p><p>-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------</p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"> </p></blockquote></blockquote></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"> </span></p></blockquote></blockquote><p> </p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"> </p></blockquote><p style="text-align: justify;"> </p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;">;</p><p> </p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p>;</p>Euflávio Goishttp://www.blogger.com/profile/06900682564281003998noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2487636662318237443.post-62578553203122885762022-09-09T17:14:00.056-07:002024-01-24T17:35:35.298-08:00<blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: left;"> Estradas Reais. Livro Revista., 23,24, 25, 26, 27..</p></blockquote><p> </p><p><br /></p><p> Itaim Pedra pequena do Tupy Guarany.</p><p><br /></p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"> Cheguei no Itaim Paulista em 1965. E logo transformei no meu lugar. Um lugar amplo com uma boa paisagem como eu gosto de ver, ali terminei de me transformar em adulto. era um lugar vazio, amplo já com arruamentos. Fomos morar numa casa pequena de três cômodo, longe do meu trabalho pra xuxu, mais tinha o trem que me deixa ainda longe da minha primeira fabrica. Enfrentei vários anos pegando o trem das cinco e meia lotado! dando uma longa caminhada da estação onde eu descia até a fabrica de molas onde eu trabalhava. Minha mãe arranjou um lugar onde ela cortava varinhas de madeira para cercar o quintal. Foi aparecendo vizinhos, aos poucos o bairro foi crescendo, se equipando assistir a fundação de uma ''Sociedade Amigos do Bairro <span style="text-align: left;"> </span>''Fundada por alguns homens, senhores entusiasta, numa época que não se tinha liberdade para nada, vivia-mos num regime Militar. Mesmo assim seguimos fazendo amizade e conquistando benefícios como: Linha de ônibus, asfaltamento das Ruas, Luz Elétrica, Agua e Esgoto, para o lazer do povo a minha casa era pequena demais e baixa, eu cismei de subir ela mais um pouco, comprei o materiais e num fim de semana levantei vinte centímetros, foi um trabalho de gigante, mais consegui. continuou alta agora mais pequena com um só quarto , comprei matérias e fiz mais um cômodo. Agora falar um pouco da A Sociedade Amigos do Jardins dos Ipês e Vilas Reunidas promovia grandes bailes nos finais de semana. com Artistas da época. Trio Nordestino, Paulo Sergio e outros não lembro mais. A Sociedade Amigos do Jardim dos Ipês e Vilas Reunida teve os seus dias de gloria. Também trouxe muitos benefícios para o nosso bairro alias todos os benefícios como agua, luz transporte publico, pavimentação. até hoje ela existe no bairro.Eu cheguei a ser o 23seu presidente pos alguma coisa em torno dos dez anos, levei o viva leite para as crianças que nasceram na época. coisa que me deixa muito feliz por ter feito isso junto com a minha diretoria. Mudei pra o Itaim em 1965, o bairro era bem abandonado pelos Prefeitos da queles tempos e pra complicar o regime de governo do nosso país era mais uma vez o famigerado regime Militar.</p></blockquote></blockquote><p><br /></p><p><br /></p><p> pg.23.</p><p>--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Estradas Reais. </p><p><br /></p><p><br /></p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"> O bairro do Itaim era dormitório, o trem saia da estação derramando gente pelo caminho, era um verdadeiro salve-se quem poder, quem quiser.<span> Embora o Itaim Paulista seja um berço de assaltos e moradia de assaltantes eu nunca fui assaltado nos quase cinquenta anos que morei por la, quando solteiro não me preservava de sair a noite, sempre fui boémio farrista nato, grande caçador de bailes dos anos setenta, oitenta. Ali arranjei um irmão, o jardim dos Ipês era o meu Porto Seguro. Eu e meu amigo tinamos nossas mães rezando por nós em tempo integrau, dai nada de ruim nos acontecia. </span><span>O meu amigo o Fabio Avelino um jovem alegre que gostava de caçar mulher, era um bom caçado, naquele tempo ele ja tinha uma linda profissão, ele era marceneiro, eu não tinha. ele é um homem preto, um cara muito honesto, certa vez um amigo em terceiro grau nosso queria passar droga pra nós, fizemos ele jogar a droga fofa, demos um ultimato pra ele, ele muito mais velho do que nós estava subindo para ir pra casa umas meia noite, nós meio bebedos ele e nós num certo ponto do caminho deserto ele se chamava Dito nos ofereceu a droga, nós recusamos os dois alem disso fizemos o ultimato pra ele: se você quiser seguir mais nós e ser nosso amigo você vai jogar essa porra fora agora. nunca esqueço dessa fita. Eu e esse Fabio fizemos uma aposta uma vez pra ver. quem casava primeiro, que se casasse primeiro ganhava um peru do outro.</span><span> Isso lá na década de 70, ele casou-se primeiro eu perdi o peru. Eu paguei a aposta co dois frangos gigantes, no lugar do peru. Fiquei um tempo magoado por quer ele não me convidou para o almoço de casamento. Somos muito amigos, até hoje, passou uns tempos eu casei também e seguimos a vida de casados. Ele e eu seguimos bebendo só que agora cada um pra um lado, afastados. Uma madrugada acordei assustado com ele me chamando no portão, levantei abri a porta era ele bebedo falou: Flavio trouxe uma coisa pra você pegue aqui, um amigo meu matou um boi e eu comprei umas parte do boi e lhe trouxe esse pedaço. Era uns cinco quilos de carne. uma peça de alcatra. Ta bom Fabio obrigado ele foi embora. </span></p></blockquote></blockquote><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p> pg.24.</p><p>--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Estradas Reais. </p><p><br /></p><p><br /></p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"><span> Amanheceu o dia fui ver o presente, fiz um negativo com a cabeça, peguei a carne e fui levar na casa dele.</span><span> O Itaim foi a minha morada por mais de cinquenta anos, lá construi os melhores amigos ao longo desses mais de cinquenta anos chorei a perda de muitos deles, foram ficando pelos caminhos, mais ainda tenho o Fabinho, Fabinho se converteu ao Cristianismo ficou muito reservado, foi pra igreja do Bispo Valdomiro ficou um cara muito apagado, ele teve dois filhos homens, mais perdeu um ficou uma pessoa muito triste. Mais foi uma pessoa muito marcante na minha vida. Posso dizer que amei muito esse ser humano. E eu? ah eu virei Artista plástico, Poeta, Escritor e Pintor com pintura vista em NY. Israel. Boas Exposições em São Paulo, caminhado. Sigo sempre evoluindo, hoje faço da Arte o meu principal passa tempo. Estou finalizando. a casa dos setenta 70, em 2021 ganhei a minha primeira netinha, em 2022 o segundo netinho. Voltando a falar do Itaim Paulista, das suas paisagens dos anos sessenta, nos anos sessenta o Itaim atrasado mais sofria o privilégio de ter o Rio Tiete passando nas suas terras. </span><span>Ou ao contrario o Itaim que teve o Privilégio de ser erguido nas terras banhadas pelo famoso Rio Tiete, eu fui muito feliz de viver e criar os meus filhos nesse senário cheio de verde ainda, bem perto de matar com o nosso famoso Rio Tiete passando praticamente ao lado da minha casa. </span><span>Existia ali nos anos sessenta, setenta um refugio bem perto do Rio Tiete chamado de Boi Sentado que agente visitava. </span><span>Eu e meu amigo Fabio gostava de ir lá, talvez pelo nosso espirito de aventureiro agente gostava de ir lá, agente pensava de encontrar a causa por quer aquele lugar se chamava boi sentado, acho que era por isso. Na verdade não tinha sinal nenhum de construção nenhuma esse local depois foi invadida por moradores sem teto, que forraram aquela várzea de moradia precária, mal construídas, não fomos mais lá o lugar perdeu também o seu nome, foi engolido pela história.</span> Um bairro com a minha cara, longe de tudo nossa metrópole era São Miguel Paulista, mais tinha por lá dois cinema, uma ou duas boates de quinta.</p></blockquote></blockquote><p><br /></p><p><br /></p><p> pg.25.</p><p>------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Estradas Reais. </p><p><br /></p><p> </p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"> Uma ou duas casa de mulher Dama. Parque de diversões com roda gigante, serviço de auto falante, e muita paquera, uma noite uma menina falou olhando bem em cima de mim: nunca namorei um moço de olhos verdes quase morri. Eu fui Pioneiro no bairro do Jardins dos Ipês, cheguei lá tinha umas dez casas, quando sai o bairro estava todo ocupado, foram bons 55, cinquenta e cinco anos ali, quando cheguei me encantei com os milhões de vagalumes a noite nos iluminando, que coisa mais linda. Vou falar do que era mora ali onde eu morei e trabalhar onde eu trabalhava era doze pra leão, eu tinha que andar todos os dias vinte e cinco minutos pra pegar o trem da cinco e meia, depois descer num estação antes da Penha, essa estação que eu descia nem existe mais, descia e caminhava mais trinta minutos até a minha fabrica de molas de automóvel. Jovem fazia isso e nem via, afinal eu tinha minha mãe e cinco irmãos pequenos pra olhar. Fazia tudo isso num regime Militar horroroso e sanguinário se você reclamasse do governo você ia preso e ser torturado ou morto, existia olheiro em todo lugar que você estivesse, muitas vezes fui salvo por pouco, cheguei a ser preso por vadiagem, vadiagem foi uma causa que eles inventaram pra prender trabalhador, que eram encontrado em bares, na zona, em outros lugares do gênero. Na queles tempos a coisa era tão esquisita que você, ninguém podia ter um carro vermelho, as fabricas não fabricava carros vermelho, os escritores escreviam, os poetas, compositores, eram censurados. O Geraldo Vandré teve a sua musica linda censurada e ele o Geraldo Vandré foi preso e torturado. A musica ''PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES''. Pedra Pequena é o nome da bairro aonde eu vivi a minha vida inteira em São Paulo, não tenho inveja de quem viveu a vida inteira em Paris, Grabetanha ou Dinamarca. Vivi como teria vivido em qualquer lugar. Falar de dois amigos marcante daqueles que henriquese a vida da gente: o Jimba moleque preto, alegre trigueiro, trabalhador exemplar grande companheiro nas saídas a procura de baile, fiquei muito triste quando ele partiu prematuro.<span style="text-align: left;"> </span>O Julinho outro grande amigo, ele tinha uma vitrola em casa, bem na sala.</p></blockquote></blockquote><p><br /></p><p> pg.26.</p><p>---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Estradas Reais.</p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"> </span></p></blockquote></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;">Comprava um disco e já me chamava pra ir na sua casa ouvir. Naqueles tempos ouviámos muitos vinis discos vinis. Eu ia pra não desfazer, ouvia o disco tomando vinho com ele, ele tinha Avô, e contava que seu Avô tinha vindo da Bahia a pé. O Avô dele era um preto velho O Julinho era de uma família excelente tina mais dois irmãos. era torneiro mecânico, casou com uma menina dali mesmo do bairro, gostava muito dos bailinhos, ele morreu prematuramente eu fiquei sabendo dias depois. Salve Julinho onde você </span><span style="text-align: left;">meu grande. Ali eu também conheci a menina que viria a ser também a minha esposa, casei em 77. Não apostei peru, por isso não ganhei. Outro amigo dos bons, o Aurílio, esse não casou, os amigos dele assim como eu foram se casando, ele ficando, não aguento o fato dos amigos ter se casado ele não entrou em depressão e se acabou no vicio do alcool, não desprezamos ele. eu sentia muita tristeza quando o encontrava naquele estado. Um grande amigo ficou morando na casa da mãe ate morrer. São Paulo perdeu assim um grande trabalhador, perdemos um grande amigo dos anos 70 Com toda a sua bagagem.</span></p></blockquote></blockquote><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p> pg.127</p><p>----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Estradas Reais. 28.29.</p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p> ''O Dito pelo não Dito'' </p><p> </p><p> Criança gostava de olhar </p><p> os homens fumando</p><p> Não sabia o que era fumar</p><p> Achava que eles chupavam cigarros</p><p> Não sabia o que era cigarro e</p><p> Nem chupar não sabia o que era </p><p> Nada. O que é nada?</p><p> Sabia que Nada não é nada </p><p> Ou nada é tudo</p><p><span> Ficava encantado de ver </span></p><p><span> Os homens soltando fumaça </span></p><p><span> Pela boca pelo nariz acho</span></p><p><span> <span>Q</span>ue pelo ouvidos </span> </p><p> Penava: Um dia vou soltar </p><p> Fumaça vou evoluir vou </p><p> Soltar fogo pela boca pelo </p><p> Nariz eu dizia saia a dizendo</p><p> Até deixar o dito pelo não dito</p><p> </p><p> FIM.</p><p> PG.28.</p><p>--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------</p><p>Estradas Reais Livro Revista </p><p><br /></p><p> Poesia </p><p><br /></p><p> Preciso de azas para voar</p><p> Preciso de ar</p><p> Preciso de sonhos</p><p> Preciso da matematica </p><p> Tenho que recontar meus dias</p><p> Minhas horas </p><p> Ver o que tenho ainda quanto tempo</p><p> Preciso saber</p><p><br /></p><p> </p><p> </p><p><br /></p><p>;</p><p> PG.29.</p><p style="text-align: justify;">------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"> </p><p style="text-align: justify;"><span></span></p>Euflávio Goishttp://www.blogger.com/profile/06900682564281003998noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2487636662318237443.post-90736050789853985502022-08-11T17:52:00.048-07:002023-09-27T18:35:19.299-07:00<p style="text-align: left;"> <span> Estradas Reais.,30,31,32,33,34,35.36,37.</span></p><p> Livro Revista. </p><p>Poesia . Coração Continente.</p><p> </p><p><br /></p><p> O meu coração é um continente </p><p> Carregado de amigos, de paixões.</p><p> Continente virgem, sem Cidades. </p><p> Cheio de amores de sorriso </p><p> Cheio de Crianças brincando</p><p> De Sabores de Musicas </p><p> Camadas de delicias </p><p><br /></p><p> Repleto de paixões de camadas de pássaros</p><p> Camadas de Sol, Camadas de Sertões </p><p> Camadas de Arte Poesias </p><p> Camadas de Lua Estrelas </p><p> Camadas de Luz, de Azul </p><p> Camadas de Cores de Flores </p><p> O meu coração é um Continente.</p><p> </p><p><br /></p><p> Euflavio Gois. </p><p> pg.30.</p><p>--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Menino Rei. Livro Revista.</p><p> </p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"> Eu estava exato com 45 anos de idade, minha filha, a mais velha estava com 10 anos, eu tinha perdido dois terços do salário o que fazer? também tinha me formado em Comercio Exterior mais nunca esperei trabalhar na área, estudei para ter o saber, para me diferenciar. Gastei minhas garantias muito rápido, assim num piscar de olho foi. Passei a arrumar subemprego, tentei negócios, não deu certo, não podia dar, sou um ex pinhão de fabrica. Vou tentar ser funcionário Publico, prestei concurso e fui ser, trabalhei dez anos como Funcionário Publico. O problema financeiro fui ser como já disse: Funcionário Publico. Mais uma revolução na minha vida pacata de pinhão de fabrica, porem foi muito bom, muito boa essa nova experiência, barbara experiência na vida, eu precisei passar por ela. Conheci muitos novos amigos, muitas novas amigas, amigas queridas e lindas: Lindaura José Cruz, Celma, maravilhosa, d. Elza, Tania Benevides. outras eu esqueci os nomes. Os homens Orlando, Aderson, Policarpo, Paulinho, Vicente, Carioca, Marina, mais outros que me fugiram os nomes. Lindaura, Celma. Elzinha. Nos comandava uma unidade da fundação. Foi muito bom os dez anos que estive ali. alguns amigos mantenho contato ate hoje. O Policarpo era um dos nossos coordenadores, trabalhava-mos em regime de plantão. Eu tenho saudade da queles tempos. O Vicente, o Paulinho. Esse era parte do plantão noturno. Era como uma musica, nós e os menores. Como uma orquestra. Falar um pouco dos amores da minha vida, pessoa intensa sujeito a grandes amore, improváveis, impossíveis, tive amores, tive algumas aventuras deliciosas, com mulheres maravilhosas. Me apaixonei por uma, eu não era vacinado, não sou... Fui pego pela letra ''D''. Sempre fui uma pessoa, um ser muito solitário, não conhecia o amor verdadeiro, não conhecia ...até o dia que conheci a letra ''D''. Eu tinha uma esperança de me casar na Bahia, ei a achar impossível, as coisas nunca foram fácil. chegou uma hora que eu tive que descartar essa ideia, mais uma coisa para mim era certo: Eu tinha mais uma vez me superado. Agora estava feliz e renovado. </p></blockquote></blockquote><p><br /></p><p> pg. 31.</p><p>---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Estradas Reais. </p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"> Eu tinha que casar e ter filhos, não me admitia não deixar sementes, acabei nessa maratona deixando se perder o meu principal sobre nome, o ''Gois'' ficou de fora dos nomes dos meus filho pra o meu desespero o meu GOIS foi trocado pelo ARCHANJO da mãe deles. A minha vida esta dividida em ciclo: O primeiro foi de Zero a 18 anos, o segundo de 18 a 45 anos, O terceiro ainda estou vivendo. No terceiro círculo virei o jogo, sai da condição de um senhor aposentado, para praticar A Arte, praticar viver A Arte. Para mim, tirei da manga a Poesia que estava condenada a não sai pra fora, com minha mente fotográfica virei Escritor. Sim estou já no meu quarto livro escrito e dois publicado, morando fora da periferia, mais minha vida esta e sempre teve na periferia, onde eu posso sorrir com meus amigos do peito, onde sou fã de todos, muitos amigos e amigas. onde eu sou um Pioneiro, onde ajudei criar meus irmãos e meus filhos, onde eu me criei. Sou uma pedra de edificação, nunca corri do meu destino vejo sempre o lado Poético das coisas de todas as coisas, o lado doce da vida, eu nunca tive lado amargo. </p></blockquote></blockquote><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p> </p><p><br /></p><p> pg.32.</p><p>---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Estradas Reais. .</p><p><br /></p><p>Poesia.</p><p><br /></p><p> </p><p> ENCALHE.</p><p> Estou encalhado! meu barco </p><p> Encalhou em aguas razas.</p><p> Tive que descer me virar </p><p> Quase me perdi sem comida</p><p> Sem agua. Meu coração ha tempo</p><p> Encalhou por um amor.</p><p><br /></p><p> A minha fé encalhou, a esperança!</p><p> Há a esperança!</p><p> Não tenho mais, só me resta </p><p> Olhar para o Céu e pedir a Deus</p><p> Espera a Lua derramar um</p><p> Pouco de sua luz em mim </p><p> Dai eu choro o Rio enche </p><p> O barco desencalha e eu sigo.</p><p> Cantando e remando</p><p> </p><p> FIM.</p><p> PG.33.</p><p>---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------</p><p>Estradas Reais Livro Revista.</p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p> A morte é o maior acontecimento da vida.</p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p> PG.34.</p><p>--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------</p><p>Estradas Reais Livro Revista.</p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p> A cada segundo somos outra pessoa.</p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p> PG.35.</p><p> ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------</p><p>Estradas Reais.Livro Revista.</p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p> A Felicidade é uma chuva passageira.</p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p> PG.36.</p><p>--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------</p><p>Estradas Reais Livro Revista.</p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p> O Sol joga com toda sua força na terra sua Luz</p><p> A causador do calor, da vida, das cores</p><p> das flores.</p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p> PG.37.</p><p>------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------</p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p> </p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p> </p><p><br /></p><p><br /></p><p> </p><p><br /></p>Euflávio Goishttp://www.blogger.com/profile/06900682564281003998noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2487636662318237443.post-8993578313853487382022-08-11T05:55:00.027-07:002023-08-29T15:54:26.805-07:00<p style="text-align: left;"><br class="Apple-interchange-newline" />. Estradas Reais.38.39,40,41,42,43,44.</p><p>Livro Revista.</p><p> Rio Almada</p><p> LIVRO DE CONTOS.</p><p> </p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"> O Almada de águas limpas como cristal, foi a minha casa, foi a minha Rua, o seu leito foi o meu jardim. Eu conversava com as pedras do Rio, elas sorriam e cantavam para mim. Meu amigo Quinda não se afastava de mim. Eu ali era um Sertanejo que nunca tinha visto tanta agua, nunca tinha visto um Rio tão grande, deitava pensando nele, acordava cedo pensando nele, nas suas pedras, nas suas vidas, nos peixes, nos bichinhos que nele moravam, nos camarões, Pitus, que não eram abundantes por quer? as pessoas pobres não deixavam os peixes se criar. Os anos iam passando, vinham novos amigos, pobres amigos cheios de histórias de pobreza, os pais não tinha profissão, a mãe lavava de ganho no Rio, já o meu pai, tinha uma bela profissão e não gostava do que sabia fazer, como ninguém é perfeito ele não gostava. O meu pai era Carpina. Largou a profissão para ser comerciante, um péssimo comerciante, tratava mal os clientes, péssimo: não tinha paciência com idosos, quando um idoso ia lhe comprar qualquer coisa ele se irritava com muita facilidade, eu morria de vergonha do comerciante que ele era, pobre do meu pai... O Rio Almada me fornecia vida, me fornecia prazer em atacado, eu sorria, achava que o Rio era meu e era, fui na sua beirada me despedir uma quinze vezes, para vim embora, acho que ele chorou, eu chorei, as pedras choraram. Ele esta lá do mesmo jeitinho acho que há mais de mil anos, não sei ou talvez dois mil. Cheguei por aqui um pouco mais que um menino, tinha dezoito anos, o Rio não saia de mim, não saia. Encontrei aqui outro Rio, um mais conhecido, muito mais famoso, mais não me conquistou, não encontrei sua margem, não encontrei suas pedras. Não encontrei nada seu. Meu coração continuou partido, despedaçado, pra eu juntar os pedaços foi bem difícil. Seguir sempre nos pensamentos, resgatando as lembranças, as histórias da minha vida, da minha infância com toda a sorte de coisas boa. Eu acho assim, tudo ali era vida, era boa vida, amigos, amigas, escolas Professores, até os tombos, até os ruins eram bons, as topadas que arrancava as unhas, era sempre difícil para causar sapatos se tivesse, pois os dedos estavam sempre arrebentados de topadas. Mais era bom.</p></blockquote></blockquote><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p> pg.38.</p><p>---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Estradas Reais.</p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p> </p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"> Não guardei nada, ninguém guarda, uma roupa, brinquedo, uma foto. eu não guardei nada, nada... Menino Rei muitas vezes desci sozinho, subir sozinho a serra de João Vital, cheia de histórias de Assombração, diziam que era vistos em um ponto bem conhecido de serra de João Vital um Homem carregando nas costas outro homem, diziam... Eu acreditava nisso. Eu sempre que passava por ali lembrava e corria como louco desesperado, depois que estava livre sorria. O sorri sempre foi a minha maior arma. Sorrio sempre que chego em algum evento, escolho as pessoas para jogar sorrisos soltos, até encontrar a pessoa que me convidou, ou ser encontrado por ela. Não eu não sou bobo e nem índiota! Como eu estava falando: Não consigo parar de pensar naqueles homens destemidos ou por necessidade se atiravam de corpo e alma vindo muitas vezes do Sertão atras de riqueza, as vezes encontravam, as vezes viravam Pistoleiros, Jagunços por pura necessidade, mais os solteiros é claro. Tenho pena do que sobrou, doque sobraram de tantas lutas, de tantas mortes até, aqueles homens no mato eram invasores de terras Indígenas, eles não tinham noção o que era isso, pra eles índios não eram nada, não era gente! Para eles os Índios eram os invasores, quando os invasores eram eles. Acredito que muitos Índios foram mortos assim, não só na Bahia, mais em todo o Brasil e em todo mundo, Na America toda por essa causa. Precisamos rever a nossa história, saber mais saber ela decifra a história verdadeira e justa. Não temos culpa, somos apenas povo, apenas povo, a massa... Eu achava bonito tudo de dia e sonhava de noite. Lembro da minha emoção ao ver o Sr João Vital, que até aquele<span style="text-align: left;"> momento eu só o conhecia de nome. fiquei encantado ao ver aquele homem que tinha o nome de Serra estava ali bem na minha frente, e eu pequenino, calças curtas mal feita e pés descalço. O tipo cinematográfico daqueles homens me deixou de queixo caído! Parece que ele me viu, ainda tenho essa duvida e penso: Será que ele me viu? Ele era um grande mito para mim e para muitas outras pessoas, os meninos comuns não pensavam assim como eu. </span><span style="text-align: left;"> Falo ainda com uma neta dele ate hoje, me emociono ao falar e ela me tem como um grande amigo e sou. </span></p></blockquote></blockquote><p><br /></p><p> pg.39.</p><p>--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Estradas Reais.</p><p> </p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"> Professora Eponina, pessoa encantadora, brilha como as Estrelas, a Lua nas minhas lembranças. Quero aproveitar esse momento: Semana que o rio Almada esta recebendo um dos maiores volumes de agua de toda sua história recente, não tem nada registrada de outra enchente dessa envergadura, e com essa duração. Estamos em Dezembro de 2021. Todo o extremo Sul da Bahia embaixo d'água. Coaraci em baixo d'água. </span><span style="text-align: left;">Para mim João Vital era como se fosse um Rei e sua neta como as aguas do Almada. Era como a Lua lá no Céu, sua irmã Efigenia também encantadora, se não fosse pela minha idade baixa alem da conta, eu teria ficado para namorar e me casar com uma delas, pois eu amava as duas. Alem delas eu não enxergava outra mulher que ma fizesse enfrentar tudo, ai vim embora, larguei tudo por lá. Muitas vezes </span><span style="text-align: left;"> a vi soberana amontado em um Burrão Esquipadór em dia de Carnaval. Lembranças lindas maravilhosas. Girú era seu pai ele vinheram de Itamotiga para Coaraci para por seus filhos no ginásio para estudarem, apesar de serem pessoas analfabetas deram muito valor ao estudo para seus filhos e Netos.</span><span style="text-align: left;"> A gente que era de outra classe não via os filhos dos Ricos, mais os filhos de Girú brincavam com agente normal. jogavam bola, pinhão, nadavam no Rio e cassava passarinho de gaiola. Eu admirava e admiro muito aquele povo quase extinto, como eu. Só uma grande saudade me invade a alma. Os dias, aqueles dias eram lindos, tinha o Carnaval nas ruas e eles. Parecendo que tinham saído das fitas dos filmes do Cinema. Eles eram e sempre serão os meus protagonistas. Coaraci brilhava em baixo dos cascos dos seus Cavalos e Mulas </span><span style="text-align: left;"> </span><span style="text-align: left;">Burrões com seus arreios de prata de lei, isso era lindo, muito lindo década era a de 50. Sinto muita saudades daqueles tempos.</span></p></blockquote></blockquote><p> </p><p> pg.40.</p><p> -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Estradas Reais </p><p><br /></p><p>Poesia.</p><p> O Canto da Floresta. </p><p><br /></p><p> Ouso o canto de varias </p><p> Especies irmã </p><p> Bugios, grilos, Cigarras</p><p> Cantos de pássaros diversos </p><p> Em versos adoro</p><p> De gias e rãs </p><p> Zumbidos.. Flores e botões.</p><p> </p><p> Borboletas de todos tamanhos e cores </p><p> As arvores gigantes murmuram </p><p> Murmuros de vidas ativas</p><p> É mistérios da Florestas </p><p> Com Rios e lagos. Ipês Amarelos</p><p> Brancos e roxos aonde o Sol </p><p> Nasce e se ponhe que Deus</p><p> Proteja as arvores das perversas Serras Estil</p><p><br /></p><p> FIM.</p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"> </p></blockquote></blockquote></blockquote><p> </p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"> pg.41. </p></blockquote></blockquote></blockquote><p>---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Estradas Reais.</p><p><br /></p><p> </p><p><br /></p><p> ''MAMÃE''</p><p><br /></p><p> Da barriga da minha mãe</p><p> Vim para casa nem sentir</p><p> Quando vi estava eu ali</p><p> Deitado numa rede de pano </p><p> De pano de rede</p><p> Um candeeiro bico na boca </p><p> Pea não chorar</p><p><br /></p><p> Lá fora um mundo novinho </p><p> Pra mim ouvi e ver</p><p> Um Sol a brilhar muitas cores</p><p> Flores amores mil</p><p> A Lua as Estrelas o Céu</p><p><br /></p><p> Eu um menino iria crescer</p><p> Aparecer deram para mim um </p><p> Um nome de homem </p><p> Carrego alegre carrego feliz</p><p><br /></p><p> pg.42.</p><p>---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Estradas Reais.</p><p> </p><p> Da barriga da minha mãe</p><p> Vim para casa nem sentir</p><p> Quando vi estava ali </p><p> Achei engraçado sentir </p><p> Cheiro sabor sentir dor</p><p> Sentir medo prazer chora </p><p> Sorri estudar escrever depois</p><p> Ler dizer sim dizer não e sai </p><p> E sai por ai...</p><p> \</p><p> FIM.</p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p> pg.43.</p><p>--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------</p><p>Estradas Reais </p><p>Livro Revista.</p><p> ''Confissão'' </p><p> </p><p> Queria ver-te Nua </p><p> Como vejo Nua as Flores</p><p> '' Não vejo as Flores vestidas ''</p><p> Meu amor eu não as vejo</p><p> Queria ver-te cantando sorrindo</p><p> Ao levantar .</p><p> Queria ver-te sorrindo para mim </p><p> Eu queria.</p><p> </p><p> Ha mais não tenho mais todo</p><p> Esse tempo eu acho...</p><p> Mais se eu tiver verei</p><p> Verei por essa Luz.</p><p> Por essa luz verei.</p><p> Nua você.</p><p><br /></p><p> Fim.</p><p> </p><p> </p><p><br /></p><p> pg.44.</p><p>-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------</p>Euflávio Goishttp://www.blogger.com/profile/06900682564281003998noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2487636662318237443.post-9177819910548123402022-08-10T07:02:00.025-07:002023-08-26T17:06:47.095-07:00<p style="text-align: left;">Estradas Reais , 45 46, 47, 48.</p><p>Livro Revista.</p><p>Nas lembranças Embaixo da mascara I.</p><p> </p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"> Trabalhando e pensando. Parei para ir no Banheiro fumar um cigarro já volto. Pronto voltei estou soldando os módulos para as prensas da Fiat do Brasil. As prensas para imprensar a lataria dos carros que serão fabricado no Brasil, um serviço muito sofrido tinha-mos que entrar dentro dos módulos para soldar, respirávamos só fumaça e poeira, impossível um homem não morrer lá dentro, enquanto soldava lembrava do meu começo em São Paulo, os pulos que eu dava para, para tentar me enganar, para tentar não querer voltar pra casa, tinha saudade de todos os meus movimentos, tinha esperança de ainda ir lá na minha terra para casar é, para casar sim, mais o meu destino estava cravado e selado aqui. Lembrava daquela infância de terra batida, da quelas casas de pra-te-banda, do meu pé de Tamboril plantado bem na frente da nossa casa, onde ia cantar os Ben-te-vi, os Sabiá coca, os laranjeira, saudade da ponte sobre o Almada, da barragem. do meu pé de catolé, ali embaixo da mascara de soldar as vezes eu chorava sem ninguém ver. Vez ou outra alguém tocava na minhas costas para dizer que eu tinha que ir na enfermaria, fazer o exame anual ou que era a hora do lanche. No momento eu estou num lugar meio deserto, sem outros soldadores por perto, estava trabalhando em componente para escavadeira da Fiat, uma especie de trator com uma pá de limpar leito de rios e córregos, quando de repente uma grande explosão ali do meu lado, bem próximo de onde eu estava, levei um susto dei um salto para traz, bati a mão na mascara de soldar que voou longe, tinha explodido um tambor de 200 litros de tinta que era usada no pintura de ''bujão de gaz'' que a firma fabricava mas que tinha parado de fabricar, e tinha sobrado aquela tinta, e estava esquecida ali. Só sei dizer a explosão lançou uma grande bola de fogo que passou a uns dois palmos da minha costa e esbarrou numa pilha de massa refratário ficou queimando, enquanto tinha tinta. Era tinta alumínio altamente inflamável, tinha se incendiado e explodido em chamas.<span style="text-align: left;"> </span>O fogo já estava perto do telhado, ouve uma correria para o local me encontraram branco, com o fogo me subindo pelas pernas e o povo da fabrica apagou, abafando, alguns pinhão nem olharam pra mim.</p></blockquote></blockquote><p><br /></p><p><br /></p><p> pg.45.</p><p>---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Eatradas Reais. </p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"> Nunca passei um susto daquele, mais a vida continuava vibrante e linda. Tinha-mos a rédeas, era-mos trabalhadores, trabalhadores bem remunerados, estava-mos levantando o Brasil. já tinha-mos construído Ilha Solteira, uns 40 tanques da Petrobras, com chapas de duas polegadas, tubos para oleodutos. Tinha-mos orgulho de trabalhar na quela nobre empresa, me casei trabalhando lá eu tinha 34 anos casei no dia que completara 34. ''Estou casado com a mesma mulher''. Não me perdoei por não ter ido casa na Bahia comprar os moveis... Hé posso dizer que tudo foi flores naqueles 15 anos e meio que trabalhei ali, mais chegou o tempo de me aposentar e sai aposentado de Tive a minha vida estrangulada com a aposentadoria, meus filhos que sempre estudavam em escolas particulares, só não os tirei no, na metade do ano porque achei desaforo, sete anos pagando escola, certinho quando fiquei sem o salárIo. Por causo de queda de rendimentos fiquei na encruzilhada entre tira ou não tira, não tirei, fui negocia com os diretores das duas escola. já que um estudava em uma escola e o outro em outra. A negociação foi ótima olho no olho, os diretores pessoas boas me disseram os dois, Sr Euflavio pode deixar os seus filhos na nossa Escola!. Construi Auto forno, porto de Tubarão, Ilha Solteira, Itaipu Bi Nacional, hidroelétrica de Xingo, Prensas da Fiat, Três Marias, Petrobras, Siderúrgica de Cubatão, Siderúrgica CSN, Pedra Do Cavalo-BA mais agora tinha chegado a hora de descansar. foram quinze anos e meio, muitas amizades, muito suor, muitas risadas, muitas demonstrações de amizade, iria deixar alguns amigos de verdade e deixei. Sai chorando.Me despedir de todos. fica com DEUS Trivellato mestre, fica com Deus Vitório Castanaheda e mais seus 150 ou mais de companheiros, heróis de todo dia, mais Fulano, Ciclano e Beltrano e o caralho. Adeus Badoni-ATB que eu já vou. Ai cantava:</p></blockquote></blockquote><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p> pg.46.</p><p>--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Estradas Reais.</p><p><br /></p><p><br /></p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"> Escrevi esse poema para marcar a minha tristeza e decepção. Eu fiquei muito triste com aa eleição de 2018 fiquei muito decepcionado, já vinha desde o impedimento da Presidente Dilma. houve ai um grande desmonte do pais que culminou com a prisão sem prova do Lula o nosso ex presidente. Resta uma pergunta pra todos os brasileiros: por quer o Lula esperou a prisão ? Então de tão triste escrevi esse poema.</p></blockquote></blockquote><p><br /></p><p><br /></p><p> ''POEMA DA SOLIDÃO''</p><p><br /></p><p> Não falarei por três dias</p><p> Não sorrirei por três dias</p><p> Não cantarei por três dias</p><p> Não amarei por três dias</p><p><br /></p><p> Vagarei sem destino </p><p> Voando no limite das </p><p> Altura além da imaginação</p><p> Descerei abaixo do nivel do</p><p> Mar me encontrarei com os</p><p> Deuses da terra com os</p><p> Demonios paraentes próximos!</p><p><br /></p><p> euflavio gois</p><p><br /></p><p><br /></p><p> .</p><p><br /></p><p> PG.47.</p><p>---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Estradas Reais.</p>Euflávio Goishttp://www.blogger.com/profile/06900682564281003998noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2487636662318237443.post-13494155599088698802022-08-09T18:10:00.015-07:002023-08-10T10:25:41.775-07:00<p><br /></p><p>Estradas Reais.49. </p><p>Poesia.</p><p><br /></p><p> Nas terras de Sampa,<br /> Eu cresci, cantei, encantei.<br /> Sorri, gritei e chorei.<br /> Nadei oceanos e mares,<br /> No colo da noite dormir.<br /> Voei continentes e ilhas,<br /> No colo da noite dormir.<br /><br /> Li Neruda, Raquel de Queiroz,<br /> Quintana, Lispector, Drummond.<br /> No colo da noite dormir.<br /> Corri maratonas sem fim,<br /> Andei léguas e léguas,<br /> Colhi flores, pisei em espinhos.<br /> Vi pedras correndo,<br /> Vi rios descendo pro mar.<br /><br /> Nas minhas fotos mentais,<br /> Estão meus filhos crescendo,<br /> Os ipês Amarelos, os Roxos,<br /> Os Brancos. A floresta amazônica.<br /> A mata Atlântica, O Cristo Redentor.<br /> Nas terras de Sampa dormir.<br /> Nas terras de Sampa acordei.<br /><br /> FIM.</p><p><br /></p><p><br /></p><p> PG.49.</p><p>-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br /> </p>Euflávio Goishttp://www.blogger.com/profile/06900682564281003998noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2487636662318237443.post-86548428267051307962022-08-09T05:27:00.009-07:002023-08-10T10:26:41.466-07:00<div>Estradas Reais. PG.50.</div><div><br /></div><div><br /></div><div>Poesia </div><div><br /></div><div> As Borboletas.</div><div><br /></div><div><br /></div><p> Criaturas maravilhosas.<br /> Fico encantado com elas,<br /> Com tantas variedades.<br /> A borboletear no ar,<br /> Deixo elas borboleteando<br /> Pra mim viro criança são tantas cores,<br /> São tantas formas e delicadeza. São tantas cores.</p><p> Se o Leão é o Rei.<br /> As borboletas são princesa,<br /> São Rainhas e ainda voam.<br /> Parecem olhos fechados<br /><br /><br /><br />Autor: Euflávio Gois<br /></p><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div> pg.50.</div><div> .</div><div>-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------</div><div><br /></div>Euflávio Goishttp://www.blogger.com/profile/06900682564281003998noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2487636662318237443.post-81593785784733700562022-08-07T14:21:00.018-07:002023-08-10T10:36:19.988-07:00<p style="text-align: left;">Estradas Reais.51, 52, 53, 54.</p><p style="text-align: left;">Livro Revista.</p><p>2019. Ano para não ser Esquecido. PANDEMIA.</p><p><br /></p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"> <span style="text-align: left;"> </span>Começamos o Ano muito bem, foi um ano de muitas criações na Arte, na minha Arte sim. mas não quero falar só por mim, nem pelo Brasil e sim pelo mundo todo. Mais será inevitável que eu fale bastante de mim também, por que eu tenho alguma particularidades que eu quero dividir com, para os meus amigos e para todos até quem não me conhece. 2020 caminhava, tivemos um grande Carnaval de ruas, com milhares de Blocos. Blocos com milhares de Foliões felizes brincado, se contaminando sem saber, as Escolas de Samba de São Paulo e Rio estiveram impecável com seus enredos Avassaladores. Grande Carnaval na Bahia e Recife. tudo bem tudo maravilhoso. Nunca as Milícias estiveram tão na boca do povo, da mídia. eu estava vivendo um grande momento e ainda estou na minha vida nova de poeta de Artista, de Escritor, estava com o meu Livro ''SERTÃO VALENTE'' Fresquinho, ainda sendo lido por poucos eu sei, mais sendo lido. Estávamos terminando Fevereiro de 2020 quando vem lá das bandas da Asia uma Bomba. Tinha surgido na China um Tal de Corona vírus, que os Cientistas chamaram de COVID 19, O novo Corona Vírus, não sabiam ainda do que se tratava, sabiam sim que coisa boa não era, não era... E não era mesmo! Não sabiam que Diabos eram. sabiam que era mortal o troço. Já caiu nas mãos do ''Conselho Mundial de Saude'' O Trem não demorou muito a se espalhar no mundo, não demorou. Fez um estrago muito grande na Italia, outro na Espanha, chegou na França, Inglaterra digo na Europa toda, chegou nas Américas. Nos Estados Unidos fez a festa, os Estados Unidos logo ultrapassou o resto do mundo em números de mortos. O Sr Presidente de lá desacreditou, passou a acusar a China de ter criado o tal Vírus e não cuidou do seu povo, lhe custou um segundo Mandato.<span style="text-align: left;"> </span>Lhe custou. Enquanto isso nós aqui no Brasil já estávamos com o cu na mão, se cagando de medo, é. Inexplicável, um Viro nascido na China, numa Cidade de lá em menos de seis meses se espalhou no mundo todo matando, já mais de um Milão de pessoas, parou a metade da Economia do Mundo.</p></blockquote></blockquote><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p> pg.51.</p><p>---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Estradas Reais. </p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"> As Pessoas hoje, muitas já jogaram a toalha, já estão peitando, desafiando a doença, desafiando a morte, a sor Pra nosso azar tem um Presidente. Da Nossa Republica de Bananas Republica de Bananas' Sim.Um Miliciano da pior especie, eleito por um povo bruto, eleito por analfabetos e doidos, que são orientado pra votar em quem o Pai, irmãs mandar. ''A pessoa é Especial, Vem uma Irmã que não mora mais com ela e diz: você vai votar nesse numero '' dar um papelzinho com o numero, a pessoa vai e vota. É o chamado voto de cabresto. Temos um Presidente que governa pra os Apoiadores, que se reunem todo dia na porta da quele barraco que eles chamam de ''PALÁCIO DA ALVORADA''kkk. Estou relatando o que eu vejo acontecendo. Dou viva por está aqui para contar história. Eu sou mesmo um privilegiado por está aqui... Já perdi alguns ótimos amigos, sou um privilegiado por ter meus filhos cuidando de mim e da mãe deles, sou um privilegiado por ser quem sou. Para mim é como se eu tivesse assistindo o fim do mundo. Como sempre pensei, por seres pequenos ou invisíveis, Grandes pragas, gigantescas pragas, bem assim como está acontecendo, mais acho que ainda não vai ser dessa vez não vai... <span>Nesse momento dia 8 de Janeiro de 2021 passamos da casa dos 200 mil mortos aqui no Brasil. O triste é que vemos o presidente da nação zombando dos mortos, falando só pra os seus seguidores, ameaçando a Eleição de 2022. Mesmo esquecendo, desprezando os números o nosso momento político é péssimo é hora de saudar os Profissionais da saude.</span><span> Do Brasil e do mundo todo </span><span>Mostrado que fazem parte de uma grande Orquestra. Regida pelo juramento, Saudar os profissionais da limpeza, da Esterilização, os Motoristas das Ambulâncias, os Coveiros, as pessoas todas. Tantas pessoas queridas se foram, tantos Artistas Plásticos se foram, 200.00 Pessoas, não é brincadeira, não é. Tantas de doer o Coração, pessoas com consulta marcada não foram, a doença se apoderou do mundo e as p</span><span>essoas com acompanhamento médico, não foram na consulta a doença os venceu. Famílias enlutadas, os Governadores e Prefeitos do mundo todo que pouco tem dormido, que tem cuidado integralmente do seu povo.</span></p></blockquote></blockquote><p><br /></p><p><br /></p><p> pg.52.</p><p>--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Estradas Reais. </p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"><span> as pessoas que perderam o seu emprego, que se viu até passando fome. </span><span>Os que se mobilizaram arrecadando alimentos, para os mais pobres, as comunidades, em geral os meus mais sincero respeito. E meu repudio aos que nada tem feito, aos que tem se aglomerados, aos que com sua irresponsabilidade levaram a doença para sua própria casa contaminando os seu entres ''queridos.'' Os levando de graça para morte </span><span>Esse Poema que segue escrevi quando num certo momento me deu assim uma grande vontade de ver meu irmão na Bahia, irmão que na medida que fomos envelhecendo passei a visita-lo frequentemente. </span><span>Deu vontade de vê-lo a coisa de três anos atras, me preparei e dessa vez fui de Avião. Fui com a desculpa de ver o Forro de Taipa, festa que o meu Sobrinho promove nos festejos de São João e fui. Ficamos no Forro ate umas três horas da manhã, fomos descansar, meu irmão muito animado pra o lado de Forro, já eu estava ali cumprindo o acertado com o destino. O meu irmão até dançou um pouquinho de Forro eu fui descansar, eu não estava sozinho, estava com a Dilma minha Esposa</span><span> </span><span>Amanheceu o dia, deu 11 horas nada, deu 12, deu 13, a arrumadeira chegou ele estava na cama quieto, ele estava morto.</span> É, foi embora assim mesmo com era o jeitão dele, não gostava de despedida. E assim meu irmão morreu. Eu escrevi uma homenagem para ele. Que dizia assim: Meu olhos descansam em paisagem bem conhecidas, em ruas bem machucadas de meus pés dele e de outros seres...<span style="text-align: left;"> Esse Poema se encontra em outro Livro meu.</span></p></blockquote></blockquote><p> </p><p><br /></p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> .</p><p><br /></p><p> </p><p> </p><p> </p><p> pg.53.</p><p>------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------</p>Euflávio Goishttp://www.blogger.com/profile/06900682564281003998noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2487636662318237443.post-26344726103712991142022-08-05T18:10:00.029-07:002023-08-10T10:53:36.458-07:00<p>REVISTA Menino Rei.55,56,57,58.</p><p>Cabra Retado.</p><p><br /></p><p><br /></p><p> </p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><div style="text-align: justify;"> Sempre estive perto da minha mãe, nas alegrias e principalmente nas tristeza: Era<span style="text-align: left;"> assim </span></div></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><div style="text-align: justify;">favinho faça isso, favinho você já fez o que eu mandei? era assim, o tempo ia passando eu ia crescendo as responsabilidades ali junto, ia pra o rio com ela lavar roupas, lavar fato de carneiro. para mim parecia que só tinha eu, mais era assim, eu fazia tudo sorrindo, não lembro de ser um reclamão, com meu pai a mesma coisa, ele matava carneiro e eu era o seu ajudante em tudo, o meu irmão mais velho que Deus o tenha reclamava, de tudo que ia fazer retado.</div></blockquote></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><div style="text-align: justify;">Em 1961 eu vim pra São Paulo sozinho com 18 anos, aqui eu tinha promessa de trabalho, mais só promessa num sabe? Vim assim mesmo espirito aventureiro, deu 18 anos não esperei nem um mês e já estava na estrado. Minha mãe ficou, só viria um ano depois. Veio com os meninos mais novos, o mais velho, o mais velho só veio trazer ela e voltou em seguida, aqui estava eu e meu pai que já era separado da minha mãe, chegaram aqui em 1962 não lembro o mês, ai eu já estava trabalhando, ganhando o salário mínimo que na época era bom, sim era bom não lembro quanto equivalia se trazido par os dias de hoje, só sei que dava pra pagar um aluguel e fazer mais algumas compras, só eu tinha idade de trabalhar formalmente, tinha um irmão e duas irmãs, tinha três irmãos homens também um grandinho e dois pequenos. Ana Maria que estava ficando mocinha foi trabalhar em casa de família, os patrões também pobres, só que estabelecidos a Eulina também, era só pra diminuir as bocas, o Evilásio também era danadinho também arrumou um jeitinho de sé encostar em alguém em troca da comida. Só restava eu, minha mãe e os dois pequenos fomos se virando como dava, meu pai ajudava um pouquinho, também, mesmo com a ajuda dele a vida não estava fácil, eu e minha mãe se virava como podia, minha mãe encontrou umas amigas, iam uma vez por semana no Mercadão do Parque D Pedro buscar o que lhes davam por lá, restos de feijão e peixe, e nessa</div></blockquote></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><div style="text-align: justify;">vida fomos nos acostumando no Itaim Paulista. E nessa vida vivemos por mais de 10 anos, eu trabalhava, até a vida melhorar, o Evilázio cresceu começou a trabalhar por conta própria. Eu mudei duas vezes de emprego. </div></blockquote></blockquote><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p> pg.55.</p><p>---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Estradas Reais. </p><p><br /></p><p><br /></p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><div style="text-align: justify;"> Conquistei uma boa profissão, as meninas cresceram e foram trabalhar, eram muita gente trabalhando. Meu pai há muito tinha abandonado o barco.</div></blockquote></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><div style="text-align: justify;">Eu achava tudo aquilo uma delicia, eu apesar de tantas dificuldades nunca mais paguei aluguel. Demos um jeito, reunimos uns moradores, fizemos uma vaquinha para pegar luz emprestada, mais não tem nada tão ruim que não possa piora, eu sofri um acidente de trabalho quase perdia mão direita junto com o braço. Eu fiquei sem saber o que fazer, com a mão machucada, uma ferida na carne viva, tinha que fazer curativo no Hospital no centro de Guarulhos, muitas vezes não tinha dinheiro pra pagar condução. Passou um mês, dois a mão começou a melhorar,<span style="text-align: left;"> logo eu voltaria a trabalhar, para mim o trabalho era uma especie de diversão. Morando ''na nossa casa'' casa essa que se não fosse eu com meu espirito de aventura, não tinha conseguido. Hoje tenho dois irmãos alojados lá sem se incomodar com os outros herdeiros, que de velhos já começam morrer.</span><span style="text-align: left;"> Ninguém veio aqui pra ficar, nem eles. Foi nessa casinha de tijolos vermelhos que meu pai me deu naquele dia tão distante, e difícil.</span></div></blockquote></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><div style="text-align: left;">Nesse chove e não molha, meu pai me contou meio vacilante, que tinha comprado um terreno, num lugar muito remoto que chovia quase todos os dias.</div></blockquote></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><div style="text-align: justify;">O lugar se chamado Itaim Paulista, alivio. Me disse ele bem assim: ''Flavinho eu comprei um terreno estou construindo dois cômodos, já estar coberta, só falta colocar um piso e as portas e janelas pra vocês entrar pra dentro. Arrumei um pouco de dinheiro na empresa que trabalhava para comprar as portas e colocar o piso, chamei meu primo em três domingos já tínhamos feito o serviço e logo mudamos pra nossa casinha.<span style="text-align: left;"> Com o tempo e a volta dos irmão que foram distribuídos, tive que aumentar o tamanho da casa, plantamos frutas no quintal minha mãe buscou varinhas no mato que tinha perto de casa e cercou o terreno que era lindo um 10x25. Um terreno de esquina muito bem localizado, com uma vista imprecionante </span></div></blockquote></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"> </span>janelas já está coberto de telha você quer ir com sua mãe e os meninos pra lá? já marcamos o dia de ver a casinha com ele.</div></blockquote></blockquote><p><br /></p><p><br /></p><p> pg.56</p><p>----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Estradas <span>Reais.</span></p><p><span><br /></span></p><p><span><br /></span></p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><div style="text-align: justify;"> Ai fui com ele, fiquei encantado com aquela possibilidade de não pagar mais aluguem, era um lugar alto, sem nenhuma possibilidade de enchentes. Lugar totalmente desabitado, pouquíssimos moradores, eu iria me tornar um Pioneiro naquele lugar que morei até 2015. Quero dizer que chegue no jardim dos Ipês em Setembro de 1965 e fiquei até outubro de 2015. Cheguei em um bairro sem nenhuma estrutura e deixei totalmente urbanizado, lutando junto com dona Donata minha valente mãe de cabeça muito quente, não ficava quieta um segundo sempre foi assim, corria, corria pra cá e pra lá. Mais não gostou do lugar por quer não tinha luz elétrica, acostumada que estava em ouvir o seu raidinho, suas novelas de radio. Naquele tempo o radio dominava, muitos de nós tinha radiola, toca disco.</div></blockquote></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><div style="text-align: justify;">Vou relembra uma das maiores façanha feita por minha mãe: Ainda lá na Bahia o meu irmão mais velho amanheceu um dia gritando de dor como um louco. Foram chamado todos os benzedores do lugar, feito tudo que era de reza e simpatias para curar a dor desse meu irmão que se chamava Reginaldo e que é falecido hoje.<span style="text-align: left;"> Mamãe</span> amarrou um pano na cabeça como ela fazia sempre que ia sair e saiu como louca buscar o Dr Edelblando na casa dele na Rua Vasco da Gama se não me engano, e trouxe ate em casa. O dr era uma pessoa tão do bem que não precisava muita coisa para tira-lo de casa numa emergência, o dr pegou sua pasta medica ou maleta onde é guardado os equipamentos médicos e correra lá para casa sem carro com um dos braços meio que balançando sem muito controle, era uma meia que paralisia não sei, eu não o vi mais depois que vim pra cá, espero ver-lo ainda, mesmo sem carro, naquela época carro era coisa só de rico. Edelbrando, não tinha carro também, era pobre, quase com nós.<span style="text-align: left;"> </span></div></blockquote></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><div style="text-align: justify;">Chegando em casa o meu irmão estava gritando de dor o Dr. o examinou e falou pra minha mãe mande os meninos ir brincar na rua e esquente uma água, arrume uns panos limpos. o menino esta com um tumor interno grudado no osso da cocha, fêmo vamos rasgar a perna dele! Pegou o bisturi acho que o bicho se chama isso e tirou o tumor. O meu irmão se tornaria uma especie de servo daquela família, daquele Medico maravilhoso.</div></blockquote></blockquote><p><br /></p><p><br /></p><p> pg.57.</p><p>---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Estradas Reais</p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p> </p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><div style="text-align: justify;"> Eu vim pra São Paulo logo em seguida e aqui tivemos eu e minha mãe outras lutas de tirar o fôlego. D<span style="text-align: left;">ona Donata foi uma honra muito grande ter lutado ao seu lado, sobre o seu comando.</span></div></blockquote></blockquote><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p> </p><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"> pg.58.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------</div><p>,</p>Euflávio Goishttp://www.blogger.com/profile/06900682564281003998noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2487636662318237443.post-11463765600884352342022-08-05T18:00:00.005-07:002023-08-10T10:54:10.490-07:00<p>LIVRO Revista. 59.</p><p>Estrada Real.</p><p> P ''NAS AZAS DO ECO.''</p><p><br /></p><p> Escolho lugares desertos </p><p> Caminhos soltos na solidão</p><p> Não quero encontros não quero</p><p> Não quero sorrisos não quero </p><p> Amigos por agora até nego voz</p><p> Estou ouvindo a voz do meu coração</p><p> A solidão tem reclamado a minha</p><p> Ausência Os poetas meus amigos</p><p> Os Artistas reclamam a minha </p><p> Presença eu não estou meus </p><p> Amigos mais volto já eu fui ali</p><p> Mais volto já Voltarei cantando </p><p> Sorrindo mais alto. </p><p> Voltarei voando nas azas do meu</p><p> Proprio Eco.</p><p><br /></p><p> FIM.</p><p> PG.59.</p><p>-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------</p>Euflávio Goishttp://www.blogger.com/profile/06900682564281003998noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2487636662318237443.post-22371873459657655822022-08-05T17:56:00.006-07:002023-08-10T10:54:51.828-07:00<p>EstradasReais. 60.</p><p><br /></p><p> </p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p> Me Espelho nos Sábios,</p><p> Nos Genios.</p><p> Não nos tolos</p><p> As vezes nos Simples.</p><p> Até nos loucos</p><p> Me espelho e sigo.</p><p> Fui!</p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p> pg.60..</p><div>------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------</div>Euflávio Goishttp://www.blogger.com/profile/06900682564281003998noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2487636662318237443.post-39569752570936511592022-08-05T17:46:00.005-07:002023-08-10T10:55:20.594-07:00<p> Estradas Reais Livro Revista. 61.</p><p>Filosofando.</p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p> Quando Criança queria ter uma bicicleta</p><p> Grande queria ser Picasso</p><p> Queria ser Jesus. </p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p> PG. 61.</p><p>---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------</p>Euflávio Goishttp://www.blogger.com/profile/06900682564281003998noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2487636662318237443.post-56105106913463703982022-08-05T14:35:00.007-07:002023-08-10T10:56:17.360-07:00<p> Estradas Reais Livro Revista. 62. .</p><p>Poesia.</p><p> </p><p> Guaras Vermelhos.</p><p> </p><p> Me encanto com os Guaras vermelhos</p><p> Pintando o Céu de Azul</p><p> Com a Lua Cheia toda de branco</p><p> Brincando de esconde esconde</p><p> Entra Nuvens e arranha Céu</p><p> E ainda eu.</p><p><br /></p><p> Meus olhos brilham </p><p> Pego caneta pego papel</p><p> Convido Poeta e poetas </p><p> Pra escrever versos nessa poesia</p><p> Estou na Restinga onde gosto de estar</p><p> Gosto gosto de colher restinho </p><p> De Restinga coisinhas sem valor</p><p> Conchinhas restos de Mar.</p><p><br /></p><p> Me encanto com a vida </p><p> Com as cores os sabores com a Luz</p><p> Me encanto com as ramas das trepadeiras </p><p> Com os Insetos pequeninos </p><p> Gosto de olhar as Estrelas</p><p> As Borboletas. Os Guaras Vermelhos</p><p> Pintando o Céu de Azul.</p><p><br /></p><p> pg.62.</p><p> </p><p>-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------</p><div><br /></div>Euflávio Goishttp://www.blogger.com/profile/06900682564281003998noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2487636662318237443.post-7709642950156141422022-08-05T13:53:00.014-07:002023-08-10T10:57:22.409-07:00<blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;">Estradas Reais.<span>19, 20.</span>.</p></blockquote></blockquote></blockquote></blockquote><p>Meus homenageados </p><p><br /></p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><p> Homenagem aos amigos de Fé. </p></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"> Quero deixar uma homenagem a todos os amigos que juntamente comigo sofrera as consequências de uma quarentena sem fim, mais que através de um Olá não nos afastamos de tudo e de todos. Outros tantos que me acompanham há anos, e não se cansaram de mim e nem eu deles. Citar como muito amor no coração só por citar, o Frank meu cachorro. peço licença a vocês: Gabriel Archanjo Lima, Osvaldo Medina, Tião Soares, Ronaldo ferro ferro, Tânia Benevides, Manogon, Arnaldo Afonso, Rosinha Moraes, Akira Yamazaki, Sueli Kimura Luka Magalhães, Márcio Castro, Cidinha Soares, Clarice Yamazaki, Luiza Maciel Nogueira, Tião Baia, Mario Neve, Osvaldo R Triveron, Vlado Lima, Zana Garcet, Josilene Oliveira, Pedro Ronny, Pepe Neres, Elizabete Batista Menezes, Elizeu Geronimo, Reginaldo Goes, ''Reginho'' Josefa Argolo, Cristina Vicente, Eponina Epo, Lindaura Jose Cruz, Kenia De Paola, Anderson Mendes do Nascimento, Orlando Bersan, Tamara Castro, Maria Miatello, Amanda Caldini, Ananda Archanjo de Castro Gois Lima, Nizia Caldini, Felipe Archanjo Lima, Cida Camargo Camargo,<span> Fernando Alfrodique, Bernardete Gomes, Modli Gurgel, Paulo Cavalcante, Cintia Albuquerque, Janete Od Olarama, Renato Kosorus, Regina Drozina Valdeck de Garanhus, Paulo Faiok, Roseli Oliveira, Clarinha Goes, Neto Goes, Q<span><span>uitéria Florêncio,</span></span><span> Lucas Florêncio. Regiane Jane, Ivete Tenório, Ricardo Hidemi Baba, Carlos Idelfonso, Ingrid Bettim Marlene Mattos, Maria Candida, Tica, Zélia Guardiano,Fabio Alexandre, Fabinho. Isabel O Rosa, Carlos Mattos, Pat Patricia Bento, Teresinha Bento, Expedita Cristo, Monica Lopes, Riza Rego, Arnaldo Bispo do Rosario, Socorro Florêncio, Inês Santos, Maria Megera, Ligia Regina, Éder Lima, Tato Welington, Sacha Arcanjo, Dulce Lourasques </span></span><span><span>Zulu de Arebatar, Francisco Xavier XAXA, Viviane Menezes</span></span></p></blockquote></blockquote><p><br /></p><p> pg.19.</p><p>--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Estradas Reais. </p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"><span><span>Francisca Ieda S Pereira, Dilma Archanjo Lima, Marilandia Gurgel, Milto Luna, Ronaldo Silvério, Bruno Portela, Professor Teixeira, Roberto Carneiro Marco Aurelio Gois, Luciana Gois, Euvando Gois José Augusto Gois, Vagininho do Trompete, Dr Edelbrando o Bandinho, Erico Pires, Rui Barbosa, o nosso, Roberto Gois dos Santos. Francicca Ieda, Simoni Caldini, Bartolomeu, </span></span><span style="text-align: left;">Roseli Pereira da Silva, Alfeu Amoral''in memoria'', Celia Maria Ribeiro, Sandra Gomes Leal, Mary Bagesteiro, Inês Santos, Nanci Vieira, Elcio Rodrigues, Maria Elizabete Rodrigues, Erico Pires, Celma bento Baia, Jhose Cordeirovich, Francisco Americo, Sandra Peixoto, Bê Quieroz, Ana Cristina Ammirati, Catarina Luz, Ivani da Luz, Paulo SN Santana, Arnaldo B do Rosario, Eliaz Zonccoli, Luiz Canê Miguê Guaianá, </span><span style="text-align: left;">Rubia Alves Póvoas, Emerson Rodrigues, Edvilson Rodrigues, Delma Gomes, Duilio Coutinho, Maria Gorette, Ninha Fonceca, Gabriel Archanjo, Quinda, Frank Goes, Nanci Vieira, Alan Cunha, Teno Klain, Escobar franelas, Carlos Roboton, Carlos Moreira,</span><span style="text-align: left;">Soares Neto, José Inácio Vieira de Melo, Gregorio Gregorio, Ramos Nascimento Johnny Oliveira, João Caetano, Edvaldo Santana, Silvio Cono, Luis Henrique Nogueira, Carol Silvia Rodrigues, Beto Rios, Simoni Caldini Teresa Lopes. Silvia Maria Ribeiro Murilio Miatello, Ana </span><span style="text-align: left;">Paula Caldini, Rinaldo Lourasques, Roberto Póvoas, Amanda Barros, Silvana Clivatti, Edinho Twin, Mariza Soares, Anibal Dantas, Carlos Torres.</span></p></blockquote></blockquote><p><span><br /></span></p><p><br /></p><div> </div><div> </div><div><br /></div><div> </div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div> </div><div> PG.20.</div><div><br /></div><div>-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------</div>Euflávio Goishttp://www.blogger.com/profile/06900682564281003998noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2487636662318237443.post-13135775563418598862022-08-05T12:51:00.006-07:002023-08-10T10:59:03.439-07:00<p> <span style="font-size: large;">Estradas Reais.63.</span></p><p><span style="font-size: large;">Revista.</span></p><p> Pantanal.</p><p><br /></p><p> O Sol no Pantanal reaparece de manhã</p><p> Reaparece também os diurnos</p><p> Somem os noturnos .</p><p> Vejo com os olhos úmidos de emoção</p><p> De pura emoção os répteis e os </p><p> Anfibios se moverem lentos</p><p> Volto pra lona com a Câmara cheia</p><p> De especies que voam, especies que andam</p><p> Que Nadam o Coração cheio de Luz.</p><p><br /></p><p><br /></p><p> PG.63.</p><p>------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------</p>Euflávio Goishttp://www.blogger.com/profile/06900682564281003998noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2487636662318237443.post-46616868260185052362022-08-05T05:08:00.021-07:002023-08-29T15:43:54.762-07:00<blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;">Estradas Reais., 64, 65, 66. </p></blockquote><p>Livro Revista. Falando sobre a Arte.</p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"><br /></p></blockquote><p>O menino Rei.</p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"><span> Como eu estava dizendo, em casa sem fazer nada, não queria que a tristeza tomasse conta de mim, dai fui pra luta, inventei fazer arte, era o tudo ou nada, quando pequeno via minha mãe fazer burrinho de argila, bonequinha de pano e cachimbo de barro, enfrentei, peguei um estilete e uma serrinha, ai estava pronto um escultor, isso esta fazendo dês anos, já com um acervo de mais de duas mil peças, estou feliz. A minha arte segundo um amigo Waldeck jé nasceu com uma identidade própria. Um trabalho rústico, sem a preocupação com a beleza estética, mas com personalidade e alma, minha arte é um clamor, traz em si o sentimento Nordestino, sertão puro, encontro na madeira morta tudo que eu preciso: dureza, cor e beleza, minha fonte, é os pastos da Bahia, com seus jacarandás perdidos, esquecidos na manga, digo pastos, PAUS BRASIS, Aroeiras, Ipês, são as minhas madeiras.</span><span style="text-align: left;"> </span><b>Minha arte não tem um preço, não faço com a finalidade de vender, não saberia me desapegar dessa companheiras que salvaram minha vida, eu podia ser um ser triste hoje, não sou, cada trabalho que eu ponho no mundo, me soa como se eu tivesse salvando do fogo, dos fim, madeiras maravilhosas que iria se perder no fogo das queimadas, eu transformo em esculturas não sei se lindas, mas esculturas com vidas, com sentimentos, com muita, muita poesia. Nesse momento estou investindo minhas fixas na pintura, tenho pintado e e estou me saindo muito bem, meus quadros estão lindos, muito coloridos, delicias. </b>Os meus principais títulos são '' Que são uma serie de dês quadros, que eu me inspirei na tela de ''Tarsila do Amaral'' ''Operários'' Depois vinhéram: ''ITAPICURU'' ''CANUDOS'' ''CARAMURU'' ''XJNGURU um trabalho magnifico feito com um Dormente industrial, de carrinho de carregar materiais sobre trilhos, e uma serie muito grande de peças sem título, feitos, esculpidos em galhos de pau Brasil, esses trabalhos são muito especias. ''A ''CORUJA '' Um bloco de Peroba Rosa muito bonito, que antes de chegar em minhas mãos foi usado com cepo de cortar carne em Açougue, talvez por mais de cinquenta ou cem anos.</p></blockquote></blockquote><p><br /></p><p><br /></p><p> pg.64.</p><p>--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- -----Estradas Reais.</p><p><br /></p><p><br /></p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"> O trabalho que foi inspirado na tela operários de Tarsila do Amaral realmente é um trabalho esplendoroso. Me desfiz de três telas dessa serie, uma está com o Mestre Valdeck de Garanhuns, uma tá com um Diretor da Casa de Portugal e a outra esta com uma pessoa da fundação Tide Setúbal. Tenho tido muitas alegrias, com esse trabalho, tenho ganhado muitas vidas, não deixo de pensar nos grandes mestres das artes, jã que todos eles tiveram histórias fabulosas como ou melhores do que a minha, mas sigo, já não sou mais um jovem, mas os anos tem sido muito generoso comigo, porque estou sempre me descobrindo, meus olhos e mente muitos atentos, procuro andar lado a lado com o novo. Descobrir que as arvores são minhas amigas as plantinhas também, ouso e sinto os seus olhares para mim. Eu tenho esse dom. Falar de um trabalho muito importante para mim, um Jesus Cristo crucificado, feito com um galho de Nêspera, fruta do nossos quintais. Esse trabalho por ser feito com um galho perfeito eu coloquei o título; em homenagem as nações indígenas; ''JESUS TUPY'' Jesus Tupy eu doei para a Igreja de São Francisco de Assis. Está na igreja de São Francisco de Assis no Ermelino Matarazzo. Nesses dês anos de Arte eu tive a companhia integral do meu cachorro ''Frank Pedra.''O Frank era um PitBull legitimo nasceu no Natal de 2002, eram 12 filhotes lindos, escolhemos ele, eu não sabia que ele mudaria minha vida, pra melhor, me tornei um cara amoroso aos animais por sua causa, eu que era um bruto, um bruto de coração bom, mais um bruto. Escrevei o meu primeiro poema por causa dele. Ele era um lindo, morreu olhando pra mim. Fiz outra doação de uma peça maravilhosa para o museu da Zona Leste, idealizado por uma pessoa muito amiga e não tive mais noticia se o Museu saiu ou se vai sair um dia, isso é lamentável por que mexe com a boa fé da gente. Como ´foi esculpido em madeira muito nobre, vai aparecer daqui a muitos anos, feito por autor desconhecido. Ou não...</p></blockquote></blockquote><p><br /></p><p> <span>PG.65.</span></p><p>-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------</p><p>Menino Rei. Livro Revista.</p><p>Poesia </p><p><span><br /></span></p><p><br /></p><p> O Espaço.</p><p><br /></p><p> Me aproximo do Espaço</p><p> Ali perto bem ali...</p><p> Me alimento de nuvens</p><p> No café da manhã no almoço</p><p> E no jantar.</p><p> Todo dia visito uma Estrela</p><p> De dia me aqueço no Sol</p><p> Não quero vida melhor</p><p> </p><p> Na solidão me aconchego.</p><p> Chego perto do medo</p><p> Busco a minha Deusa de Pedra</p><p> Sei que vou encontra-la</p><p> ali mesmo para mim</p><p> e cantando uma Canção</p><p> Pelos caminhos Brancos e Azulados</p><p> Vou escrevendo o meu caminhar</p><p> Num papel feito de Nuvens Brancas</p><p><br /></p><p> E.Gois</p><p> PG.66. </p><p> ------------------------------------------------------------------------------------------------------------</p><p><br /></p>Euflávio Goishttp://www.blogger.com/profile/06900682564281003998noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2487636662318237443.post-41847402542352328182022-08-05T03:47:00.008-07:002023-08-10T11:43:29.764-07:00<p>Estradas Reais.67.</p><p>Poema. ''O ENCANTO DO SOL''</p><p><br /></p><p> <span style="font-size: large;">Quando saia da cama de manhã</span></p><p><span style="font-size: large;"> Para brincar para pescar oh sei lá</span></p><p><span style="font-size: large;"> Me encontrava com o Sol</span></p><p><span style="font-size: large;"> Que voando vinha me abraçar</span></p><p><span style="font-size: large;"> Me lambuzava de raios </span></p><p><span style="font-size: large;"> Beijava minha testa me afogava de </span></p><p><span style="font-size: x-large;"> Luz o mundo era meu de porteiras </span></p><p><span style="font-size: x-large;"> Fechada sim era meu</span></p><p><span style="font-size: x-large;"><br /></span></p><p><span style="font-size: x-large;"> Eu conversava com os bichos </span></p><p><span style="font-size: x-large;"> Borboletas com toda sorte de </span></p><p><span style="font-size: x-large;"> Insetos e flores passarinhos</span></p><p><span style="font-size: x-large;"> Eu conversava com Deus </span></p><p><span style="font-size: x-large;"> Com os seres da Floresta </span></p><p><span style="font-size: x-large;"> Procurava sem cessar o </span></p><p><span style="font-size: x-large;"> Pau-brasil para dizer um olá</span></p><p><span style="font-size: x-large;"><br /></span></p><p><span style="font-size: x-large;"> Abraçava os troncos beijava</span></p><p><span style="font-size: x-large;"> beijava as folhas apanhava </span></p><p><span style="font-size: x-large;"> Flores do chão, as frutas </span><span style="font-size: xx-large;"> </span><span style="font-size: x-large;">Abraçava os Rios os Lagos</span></p><p><span style="font-size: x-large;"> Saia avoando no cipo como</span></p><p><span style="font-size: x-large;"> Tarzan comia frutas </span></p><p><span style="font-size: x-large;"> Silvestre do serrado ou </span></p><p><span style="font-size: x-large;"> Da matas bebia sua </span></p><p><span style="font-size: x-large;"> água me embebia </span></p><p><span style="font-size: x-large;"> De Sol e sorria. </span></p><p><span style="font-size: x-large;"> .</span></p><p><span style="font-size: x-large;"> PG.67.</span></p><p><span style="font-size: x-large;">---------------------------------------------------------------</span></p><p><span style="font-size: x-large;"> </span></p>Euflávio Goishttp://www.blogger.com/profile/06900682564281003998noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2487636662318237443.post-43158067266443891552022-08-04T18:07:00.020-07:002023-08-10T11:49:41.740-07:00<blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: left;"> Estradas Reais. </p></blockquote></blockquote></blockquote></blockquote></blockquote><p>Livro Revista. 68, 69, 70, 71, 72.</p><p>Estender na Infância.</p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"> Falando da minha infância, eu vou me estender mais um pouco: Coaraci uma Cidade muito pequena, com um povo muito seletivo, se dividiam entre os plantadores de cacau, e os lojistas, comerciantes de tecido e lojas de ferragens, os pequenos comerciantes os loucos e as mulheres dama como eram chamadas as mulheres da vida, que tinham até uma rua só delas. A rua primeiro de Janeiro conhecida como ''a rua do campo'' nessa rua mulher casado, mocinha, e meninos só passavam correndo, para não serres vistos e também não correrem o risco de ver demais na quela rua, os pais proibiam os meninos de passarem por lá já que tinha varias opções, era melhor, era melhor, essa rua era frequentada por homens respeitáveis, os homens do dinheiro, tinham alguns bordeis, bem famosos, mais o que me ocorre é o bordel da Rochinha. Rochinha era uma mulata pequena respeitada até fora do seu ambiente de trabalho, hoje essa rua e uma rua fantasma, quase ninguém mora nela, estive lá recentemente e não pude indentificam nenhum morador. Falar dos Loucos e das figuras folclóricas da cidade que não eram poucas, e que não se escondiam, perambulavam pelo centro da cidade figuras lendárias como Zé Duda, Pé de Banha, Gogo de Sola, Mendegue, Marca Passo. Marca passo diziam quem o conheceu ele antes de ficar assim, que era um rapaz de muito boa aparência, passou um tempo fora, quando voltou, volto assim, não falava com ninguém e andava contando os passou, dava dois passos pra frente e um pra traz. Rei Zulu, que era um negro com jeito de nobreza, calado, dizem que quebrava pedras, fazendo britas, que era usada nas construções das melhores casas da cidade, era filho de escravo diziam. Talvez filho da ''Lei do Ventre Livre '' provavelmente. Acredito que na Década 30, 40 e 50 se podia muito ser vistos esses resistência pelo Brasil afora. Isso é muito triste quando você fica sabendo que essa história se mantem escondida a sete chaves. Conheci também seu pai, um negro velho chamado Pomada, o conheci pessoalmente, tinha também George Canoeiro. São fatos históricos, da minha infância marcada por fatos do cotidiano de uma pequena cidade.</p></blockquote></blockquote><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p>----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Estradas Reais. </p><p><br /></p><p><br /></p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"> Que não quis deixar morrerem, não é justo deixar, não é. Por Exemplo: João Costa Mendes, um cidadão do Século dezoito conhecido como João Vital, conheci pessoalmente. Um Senhor alguns anos, muitos anos na frente do seu tempo, consta nos autos que era Primo carnal do Lendário Antonio Conselheiro de Monte Santo no Sertão da Bahia e que foi parar em Coaraci fugido da perseguição da Republicanos. Se embrenhou nas matas do sul da Bahia e lá construiu o seu Império, numa terra adquirida plantou Cacau, foi um dos primeiros plantador de Cacau com Clarindo Teixeira, Odilon Pompilo e outros Pioneiros valentes, vindo lá das bandas de Sergipe e das Alagoas esses homens admiráveis, com suas mulheres e filhosAgora só perguntando a Deus como eles chegaram ali no extremo Sul da Bahia, na Capitania de Ilhéus. Pedro Procópio, Também Pedro Rocha. Me encanta relatar esses fatos verídicos, me transporto a Cavalo para aquele senário como fazia Guimarães Rosas seu moço. Posso ver um amanhecer, um anoitecer nas matas escuras e aquelas pessoas na beira de um fogo que já fazia parte dos moveis da casa, e que casa, as vezes ou sempre cobertas de palha de Babaçu, conhecido lá como Catolé, coco de Catolé. <span style="text-align: left;">Me encanto ver, saber dessas histórias de bravuras e as suas valentes mulheres? Simplício , Geronimo Gonzaga do Ouro, Homens fortes que construíram a história daquele lugar. </span><span style="text-align: left;">Esses homens lidaram também com jagunços, e coronéis. tiveram que se defender, tiveram que se fazer respeitar, também no bico da Carabina ou no cabo do Corneta de 20 afiado. </span><span style="text-align: left;">Tiveram que pagar um preço alto para não perder a razão, não perder o fio da meada. A policia, a Justiça era eles mesmo. M</span>esmo assim os seus decendentes acabaram pobres. O sabor do seu chocolate foi sentido nas mesas do Franceses, Ingleses, Suecos. O cheiro do seu Cacau foi sentido por Reis e Rainhas Caboclos e mamelucos pelo mundo, ainda sentem, os Homens se foram mais muitos pés de Cacau centenários continuam frutífero, <span style="text-align: left;"> se alguém ai for na Bahia, vá em Itacaré lugar Paradisíaco, com Praias desertas, parem no Café com Cacau na chegada jé em Itacaré. verdadeiras delicias será no oferecido no cardápio. </span></p></blockquote></blockquote><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p> pg.</p><p>-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- </p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;">O George canoeiro era sem duvida um Herói de filmes de aventura para mim. Digo Salve para eles. Essas pessoas que estou falando cresciam tanto na mente fértil de um menino, que se tornavam gigantes capazes de fazerem o menino correr três dias sem parar ou adorarem como a um Ídolo. O George tirava o seu sustento do fundo do rio Almada. Subia todos os dias com sua canos tipo indígena era remada com uma vara que ia até o fundo do Rio e alavancava dando um impulso para frente. o George mergulhava com uma lata de querosene que enchia de areia e subia, carregava a canoa e trazia para um porto de areia dele próprio tudo isso registrado por meus olhos esperto de criança. O George era o que se podia chamar se fosse hoje de Sangue bom, tocava bem um violão, criou primeiro trio elétrico de Coaraci. Volto a dizer salve<span style="text-align: left;"> minha gente. </span>Tinha o Antonio Fateiro : ''o indivíduo que limpa e vende os miúdos do boi'' o homem que tinha o monopólio do fato dos bois de toda Coaraci todo boi que passava pelo matadouro da cidade.</p></blockquote></blockquote><p><br /></p><p><br /></p><p> pg.23.</p><p>---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Estradas Reais. </p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"> Passava pela mão dele que lavava escaldava e vendia salgado e fresco na feira, Antonio Fateiro. tinha uma equipe que trabalhava com ele na lavagem e venda dos fatos'' bucho e tripa dos bois. Estou lembrando, escrevendo uma homenagem a essas pessoas lindas, maravilhosas, Lendas naquela longínqua cidade: Tonho da Bala, Julia Doida , Hpito um velho que vivia ninguém sabe como, aparecia e desaparecia do mesmo jeito, com um embornal, a tira cola. Cidade pequena todo mundo se conhecia, os fazendeiros sem filhos pequenos quase não vinham na cidade só os que tinham filhos adolescentes que tinha casa alugada na rua para os filhos poderem estudar, os meninos filhos dos ricos.Agente não conhecia, eles não iam pra rua pra poder viver kkk, não iam no Rio, não iam no campo de futbool, acho que não iam no cinema e nem no circo. Cheguei a ver algumas vezes os filhos de Varu, também conhecido como ''Avaro Pinto de Oliveira .'' Tinha Um grande homem, fazendeiro forte, não conheci os seus filhos, vim conhecer recentemente quando fui em Coaraci há dois anos atras. Joaquim Moreira homem de ferro, se entrasse alguém e lhe pedisse ajuda ninguém tirava de baixo das suas azas. Lá na cidade um pobre não entrava num Bar mais no centro para tomar a sua Cerveja, não entrava. Pobre eu digo: um servente de pedreiro, um coveiro de cemitério, um trabalhador de roça, eu observava tudo isso, tinha o Bar das Elites só era frequentado pela chamada da elite mesmo.'Ó Elite Bar por exemplo ficava na praça central, só os fazendeiros e os seu filhos frequentavam. Uma vez apareceu uma senhorita, ou Madamoseli envergando uma calça comprida sem a braguilha é claro foi a maior revolução por lá. Eu que fazia um tipo de reporte da cidade jornalista um, cheguei em casa abismado contando pra toda a vizinhanças.</p></blockquote></blockquote><p><br /></p><p><br /></p><p> pg.24.</p><p> --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Estradas Reais.</p><p><br /></p><p><br /></p><p> </p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"> ' Gente eu acabo de ver uma mulher vestindo uma larga calças cumprida, é mentira me diziam, vá mentir em outro lugar seu corno. A moça morava no Rio e tinha ido visitar os parentes, e desafiou os mesmos e saiu para a Rua vestida numa calça comprida um fato histórico para Coaraci, quem era vivo viu assim linda e maravilhosas. Volto a dar um Salve para George Canoeiro, que viveu aqueles anos 50 fez parte do elenco do meu filme junto com aquelas pessoas lindas, folclóricas da cidade de Coaraci. Figuras já citadas e admiradas por mim. Depois eu já aqui entrou para esse time de inesquecível seres humano mais um amigo que ficara esquisofrênico. O Amaurilho e passou a perambular pelas Ruas da pequena Coaraci até morrer eu já em São Paulo. O Lendário Antonio ''fateiro e seu pessoal. Era a figura da pessoa que levava fato'' ''Fato é quilo cheio de tripas que os bichos e nóis temos dentro da barriga'' kkk que tinha o monopólio de todos os fatos de bois que eram consumido em Coaraci. Mais também tem o fato qualquer que pode acontecer toda hora em qualquer lugar. Ele e a não menos Lendária equipe de lavadores de fato. Estou fazendo uma justa homenagem a essas pessoas tão importantes na minha vida, na história da cidade, time dos desvalidos, dos invisíveis. Hpito um homem muito velho que gostava de ouvir, dizia ele que tinha lutado na guerra do Paraguai quem era eu para duvidar, com a riqueza de detalhe que ele contava. vivia abandonado pelas nossas Ruas ninguém sabe dizer se tinha parentes...Salve apito que Deus esteja lhe olhando de bem perto. Sinto uma friozinho aqui perto do coração, não sei dizer se é no coração, não sei. Tinha outros grandes Pioneiros vendo do outro século, com a mão diante outra atras em busca de riquesas naquelas brenhas.</p></blockquote></blockquote><p><br /></p><p><br /></p><p> pg.25.</p><p>---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Estradas Reais. </p><p><br /></p><p><br /></p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"> As vezes só com uma foto de Deus e Nossa Senhora na mochila. Caboclo Nambu, Tomé Grande, Simplício, Bitonho Padeiro, Xafique, Tenente Isaias, e muitos outros. Jesuíno Preto, Clarindo Teixeira. Tinha também misturado alguns Libaneses: Izaque Nacachi, ''Fala pra ele'' Fazendeiros fortes criador de gado. Miguel Gali. Tinha Mafuz comerciante, pessoas totalmente adaptadas ao lugar que se tornaram Pioneiros e criaram os filhos comodamente lá conseguiram terra plantaram cacau, criara bois, comento farinha. </p></blockquote></blockquote><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p> </p><p> pg.26.</p><p>---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------</p>Euflávio Goishttp://www.blogger.com/profile/06900682564281003998noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2487636662318237443.post-86953523784678388222022-08-04T16:49:00.020-07:002023-08-10T12:06:38.630-07:00<p><br /></p><p>Estradas Reais . Dez anos de Arte, 73, 74. 75.76.</p><p><br /></p><p> </p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: medium;"><b> Depois de caminhar por caminhos tortos, cheguei até aqui, nesse mundo maravilhoso da arte, e é aqui que eu vou ficar. Sair Ileso de uma jornada de mais de quarenta anos de um trabalho limpo, de um trabalho estrondoso, fantástico, fui soldador elétrico por mais de 20 anos, trabalhei em situações quase impraticável, mas digno, um trabalho fortalecedor. Trabalhei em uma industria de molas de 1962, até 1969. Fui muito feliz e aprendi muito nessas três industrias acreditem, sou muito agradecido a Deus por isso. Aposentado e ainda me sentindo jovem e forte. O que fazer agora? não estava rico, não tinha dinheiro algum, tinha uma casa velha cheia de mofo, e um carro caindo os pedaços. vim de um povo sem herança nenhuma, por tanto que tem que fazer e vencer sou eu. Imaginem num país que as oportunidades são totalmente medida pela sua boa aparência, aonde você tem que ter boa aparência para arrumar um bom emprego, se você é nordestino e pobre não tem jeito você tá lascado. Boa aparência em nordestino só se ele for rico, como rico ou filho de rico não vem pra São Paulo, então não tem nordestino com boa aparência por aqui. Mesmo assim eu não me abalei fui em frente e venci essa batalha sem me importar com bobagens. com 45 anos, diploma UNIVERSITÁRIO na mão eu caminhei. 45 anos e aposentado como mandava o figurino sem dinheiro igualzinho cheguei aqui em São Paulo, só que agora com 45 anos uma mulher e três filhos, uma adolescente e dois crianças ainda. </b></span><b style="font-family: inherit; font-size: large;">Com um amigo e uma Brasília velha, arrumei um dinheirinho e fomos pra Minas Gerais compra queijo pra vender, não deu certo, fui vender e montar box de banheiro, não deu certo, fui vender melancia da feira, não deu certo, fui ser gerente numa fabriquinha de maquinas de lavar industrial, numa quebrada de dar medo, cheia de cearenses desembestados na cachaça eu enfrentei!</b><span style="text-align: left;"> É</span><b style="font-family: inherit; font-size: large;"> claro que não deu certo. </b></div></blockquote><p><br /></p><p><br /></p><p> pg.73.</p><p>--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Estradas Reais.</p><p><br /></p><p> </p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><div style="text-align: justify;"><b style="font-family: inherit; font-size: large;"> Prestei concurso na Guarda Civil, na hora de tomar posse não deu, por motivo particular, não tomei posse. Prestei outro concurso na ''Fundação do bem estar do menor'' dai trabalhei 10 anos. depois dos 10 anos a coisa ficou insuportável pra mim , pedir demissão e fui pra casa. Já com 65 anos a começou entra sena o Artista que morava em mim. Ou melhor a Arte começou a sair de mim kkkkkk. </b><span style="font-family: inherit; font-size: medium;"><b>Eu abri esse texto para falar com a arte que sempre esteve em mim saiu para respirar, para causar, para dizer: eu estou aqui em toda a minha plenitude. em forma concreta e abstrata, falada escrita, pintada e esculpida eu estou aqui! Cheguei só faz dês anos, está fazendo. </b></span><span style="font-family: inherit; font-size: medium;"><b>Na arte eu encontrei comigo, eu encontrei a paz, encontrei uma vida novinha para viver. Eu já tinha feito umas tentativas com argila, até com giz, escrever nunca tinha passado pela minha cabeça, me arrisque e tem dado certo, embora eu, um péssimo usuária da língua portuguesa e tenho raiva dos pais dos burros, já fui comparado não sei sé ironicamente com: Mario Quintana, Fernando Pessoa, e Drummond de Andrade. </b></span><b style="font-family: inherit; font-size: large;">Na poesia já fui comparado com Manoel de Barro. Nunca li nenhum dos autores citados. Hoje já tenho mais de cem 100 poemas escritos, estou com um livro de contos e poemas publicado e estou preparando outro, sem medo, eu vou sempre em frente, mas não tenho medo de recua, não tenho</b><b style="font-family: inherit; font-size: large;">Comecei esculpindo pequenas peças, com um estilete escolar, depois fui passando para peças maiores, com muito sucesso estou indo trabalhando, pé, perguntam: você vende? eu sempre digo não, tenho grande traumas de vendas. artista não pode e nem deve ficar escravo do mercado, para o bem da criação. Esse meu trabalho é tão importante na minha vida que a cada peça concluída, eu coloco alma, coloco poesia, sentimentos nelas.</b><b style="font-family: inherit; font-size: large;"> </b><b style="font-family: inherit; font-size: large;">Tenho já um acervo de mais de duas mil obras de arte e muito fôlego para trabalhar, me divertir, sim me divirto as fazendo. No momento estou concluindo sete trabalhos para o festival de curta metragem de cinema de Suzano-SP. </b></div></blockquote><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p> </p><p><br /></p><p> pg.74. </p><p>-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Estradas Reais. </p><div style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: medium;"><br /></span><span><br /><br /> ''MARIPOSAS'' </span></span></b></div><div style="text-align: justify;"><b> </b></div><div style="text-align: justify;"><b> Acredito na felicidade dos </b><span style="text-align: left;"><b>Insectos</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><b> Das lavas e das Arvores.</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><b> Acredito na felicidade das </b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><b> Mariposas.</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><b> Acredito na alegria das cores.</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><b> No cansaço das Pedras.</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><b> Acredito na demência do homem.</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><b> Na falsidade na mentira.</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><b><br /></b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><b> Acredito no cansaço do Sol</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><b> Na tristeza da Lua.</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><b> Acredito no pombo da Paz</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><b> Na centopeia no Centauro.</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><b> Amo os seres que voam</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><b> Adoro a alegria do Ipe </b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><b> florido distribuindo ouro.</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><b> Pintando de amarelo a Rua.</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><b><br /></b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><b> Fim. E.Gois. </b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><b><br /></b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><b> </b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><b> </b></span></div><div style="text-align: justify;"><b><br /><br /><br /><br /><br /> PG.75.</b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br /><br /><br /><br /></b></div>Euflávio Goishttp://www.blogger.com/profile/06900682564281003998noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2487636662318237443.post-85998700726795477452022-08-04T16:32:00.007-07:002023-08-10T11:53:15.034-07:00<p>Estradas Reais. 77.</p><p>Livro Revista.</p><p>Poema.</p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p> '' OPERARIO''</p><p><br /></p><p> Um belo dia esse ser pacato</p><p> Um Operario um simples ser </p><p> Metalúrgico foi dormir </p><p> Na verdade ex Soldador</p><p> Um ser normal acordou </p><p> Artista escultor poeta</p><p> O Gois e um tremendo </p><p> Sonhador</p><p> Acredita que o homem </p><p> Pode tudo e assim ele segue</p><p> Espalhando sorriso </p><p> Esparramando arte </p><p> Distribuindo fé</p><p> Segue...</p><p><br /></p><p> Fim. E. Gois.</p><p><br /></p><p> PG.77.</p><p>---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------</p>Euflávio Goishttp://www.blogger.com/profile/06900682564281003998noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2487636662318237443.post-40906371639072490782022-08-04T10:14:00.011-07:002023-08-10T12:09:22.691-07:00<div>-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------</div><div><br /></div><div>Estrada Reais. 78. </div><div><br /></div><div>Poesia: </div><div><br /></div><div>Vulto Branco.</div><div><br /></div><div><br /></div><p> Deixo um pouquinho de mim<br /> Por onde passo.<br /> Sozinho quero fazer a minha grande<br /> Cruzada, a minha grande jornada.<br /> Eu quero fazer!<br /> Olhar aguçado, procuro ver Deus!<br /> Me vem uma lágrima, vem outra.<br /> Eu quero ver Deus! preciso!<br /> Tenho um sorriso iluminando<br /> O meu rosto, o meu ser.<br /> <br /> Vou sai um pouco de dentro de mim,<br /> Vou sai.Vou viajar, pisar em terras novas,<br /> Em terras nunca pisada antes em busca<br /> De vida longa para meu cão.<br /> Vou tanger a morte, espantar.<br /> Vou abraçar a vida e trazer para ele.<br /> Trazer e dar de presente pra ele.<br /><br /> O mundo com ele parece meu.<br /> Eu quero ver Deus,<br /> Falar com Deus.<br /> Ainda não fiz nada juntos, nada:<br /> Não o levei pra ver o Mar,<br /> Não levei em lugar algum!<br /> Mesmo assim ele parece que só<br /> Tem olhos pra mim.<br /> Eu sou tudo pra ele,<br /> Vejo isso nos seus doce olhar.<br /><br /> Amigos das cores, das flores,<br /> Do Vento, da Chuva, do Sol.<br /> Amigos da arte, da musica.<br /> Dos Gatos, das Borboletas...<br /> Me cai uma lágrima, Mais outra eu olho para o chão</p><p><br /></p><p> pg.78.</p><p>---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Estradas Reais.</p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p> Poetas amigos onde estão?<br /> Me abracem, me abracem!<br /> Me digam uma palavra, Apenas uma palavra!<br /> Coragem meu bom.</p><p><br /> Fim.</p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /><br />Autor: Euflavio Gois.<br />São Paulo. Fevereiro de 2016.</p><div><br /></div><div><br /></div><div> PG.76.</div><div> </div><div>-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------</div>Euflávio Goishttp://www.blogger.com/profile/06900682564281003998noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2487636662318237443.post-85808634894966686632022-08-04T10:07:00.008-07:002023-08-15T10:10:02.109-07:00<p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigqJ662QSEonwQOkwufpEsh8PUIpKdJ2rkeOFJ4i9hn1noAPSb1lrv0AmyKo4FSRFzArTvhspFdqEhaqLCNjDXIVFxJ2jcbX1Fj39zquo0Ps-JH72Kopb6K4DLwEOUFEe7N8SKS6_PFEtQ/s1600/IMG_20160321_173519.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigqJ662QSEonwQOkwufpEsh8PUIpKdJ2rkeOFJ4i9hn1noAPSb1lrv0AmyKo4FSRFzArTvhspFdqEhaqLCNjDXIVFxJ2jcbX1Fj39zquo0Ps-JH72Kopb6K4DLwEOUFEe7N8SKS6_PFEtQ/s640/IMG_20160321_173519.jpg" width="640" /></a></p><p>Essa é uma tela que eu amo. tem mais de 15 anos que eu pintei Foi Perdida numa mudança mede 30x40 está sem assinar . se tiver com alguém. Me procurem no Facbook pra eu assinar.kkk </p><p> PG.79.</p><p>---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------</p>Euflávio Goishttp://www.blogger.com/profile/06900682564281003998noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2487636662318237443.post-48007099772602651522022-08-04T08:28:00.007-07:002023-08-13T06:19:47.273-07:00<p>Estradas Reais 80. Livro Revista </p><p>Poesia</p><p> O Lago do Cisne.</p><p> Que mundo maravilhoso esse!<br /> Tenho pena de morrer.<br /> Deixar essa terra cheia de delicias.<br /> De frutas deliciosas,<br /> Mulheres maravilhosas, deliciosas.<br /> Musicas lindas, Clássicas<br /> End Rock Rol.<br /><br /> Nas Florestas longe dos holofotes,<br /> longe de tudo os Gorilas e suas<br /> Famílias se alimentam de folhas,<br /> Ao em vez de sangue...<br /> As mães Gorilas amamentam<br /> Seus filhotes, acariciam e catam<br /> Os parasitas naturais.<br /> Nas ruas Reinam os Cães.<br /><br /> Nas grandes cidades<br /> O sobe e desse dos aviões.<br /> Nos trilhos deslizam os trens.<br /> ''Para não dizer que não falei<br /> Das flores'' Vou falar das Margaridas.<br /> Lindas, radiantes, delicadas,<br /> Maravilhosas.<br /> Olho para as formigas, anfíbios<br /> E reptes, a cobra Coral expressiva.<br /><br /> Mais uma vez as abelhas, o beija flor.<br /> Do Sol, da Estrela Cadente,<br /> Do Cruzeiro do Sul.<br /> Da bailarina dançando,<br /> O Lago do Cisne, falar das Miragens,<br /> Das Gaivotas, um Coração.<br /> Um Coração Transplantado batendo<br /> Num peito la da Africa do Sul.<br /><br /><br /> FIM.<br /><br />Autor: Euflavio Gois.<br />O entardecer de um Poeta.<br />SP2016.</p><p> pg.79.</p><p>-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------</p><p><br /></p>Euflávio Goishttp://www.blogger.com/profile/06900682564281003998noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2487636662318237443.post-1612719174181978052022-08-04T05:51:00.010-07:002023-08-13T06:20:11.775-07:00<p> Estradas Reais Livro Revista.81.</p><p>Pensamento Solto.</p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p> Num corredor de Hospital</p><p> Eu espero a saída do paciente </p><p> O Médico</p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p> pg.80.</p><p>------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------</p>Euflávio Goishttp://www.blogger.com/profile/06900682564281003998noreply@blogger.com0