quarta-feira, 19 de junho de 2024

                  Aqui eu inicio o meu mais novo livro. Nesse livro eu falarei somente de política. Eu nasci em 1943  em pplena segunda guerra Mundial, o mundo estava pegando fogo, os EUA estava para lançar uma bomba Atômica no Japão. Os jovens do mundo todo estavam apavorados, podiam ser convoca do para ir pra guerra a qualquer momento, O meu pai era um. Mora-vamos numa cidade pequena no interior de Sergipe. Meu pai vivia se revezando entre a nossa cidade Estância-SE e Coaraci-BA. Minha mãe trabalhava em fabrica de tecido e praticamente era quem sustentava a casa, sustentava nós. Bom quando terminou a guerra eu tinha dois anos de idade. Meu pai planejava ir de mudança para a Bahia, ou já estava lá só tinha que buscar a família. O Presidente de todos os brasileiros era um gaucho de São Borgia um militar do Exercito que não sei porquer não foi pra guerra, um baixinho chamado Getulio Vargas. Naquele tempo o Brasil era campeão de analfabetismo tinha saído a pouco tempo de um regime Imperial para entrar num a ditadura militar dos Fonsecas depois dos Peixotos, resumindo:nem meu pai nem minha mãe nem os pois e nem os avos deles foram alfabetizados nem todos os pobres desse pais tiveram a oportunidade de saberem ler, para o Vaticano não era importante pobres saberem ler, negros saberem ler, Veado saber ler. só os ricos sabiam ler e escrever. Estou falando de um Brasil de menos de 100 anos atraz, de um Brasil que tinamos Machado de Assis, Guimarães Rosa, Carlos Drumond de Andrade, Manoel Bandeira, Tarcíla do Amaral, Graciliano Ramos, George Amado, Raquel de Queiroz, Vinicius de Moraes, Santos Domont, Vagando pelos Sertões,Virgulino Lampião com seu bando de cangaceiro, pelo Nordeste e Sudeste do Brasil tinha vários Conselheiros, tínhamos cobrindo a guerra dos Canudos Euclides da Cunha. Milhares de sergipanos, alagoanos devastando a Floresta Amazônica colhendo borracha, outros em Minas Gerais cavando ouro no chão, o Brasil era todo assim sem lei cheio de Coronés, de Barões do café,  cheio de miseráveis analfabetos sem cura.




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              Filho de pai e mãe analfabetos não tinha dinheiro e nem estimulo para ir pra escola, o geito era se conformar na igreja os padres nem tocava no assunte de seus fieis aprenderem a ler para lerem  os capítulos da bÍblia, a palavra de Deus. E a vida era levada assim por todos da classe pobre, da classe trabalhadora,  não tínhamos  representantes no governo, os governos governavam só para os ricos. Tinha um tempos que pobres não votavam, só quem votavam era os Barões, os Coroneis. em 1949 eu era muito menino ainda ia fazer 5 anos de idade, lembro que morávamos por onde passavam os carros para ir para todo o Brasil, para o mundo todo Em épocas de eleição passavam os caminhões cheio de eleitor para os comícios bem na frente da nossa casa, era um festa. Em 1949 o Brasil tinha saído de uma Ditadura Militar chamada de ''Estado Novo ''e estada sendo governado pelo presidente Getulio Vargas o ex ditador que depois de ser ditador virou presidente da republica esse gaucho de São Borgia-RS. Esse presidente que foi chamado de o pai dos pobres se tornaria presidente. mais em 1954 meteu uma bala no próprio peito pressionado por Carlos Lacerda o seu maior adversário político. Ai o Brasil entrou novamente em campanha eleitoral para eleger um novo presidente e sair daquele circo circo vicioso de Vargas e sua Gauchada. Os políticos da época, os presidênciavis eram: Jucelino Kubchek MG. Ademar de Barro SP, Plinio Salgado RS, Texeira Lott.RJ Mais outros que não me lembro agora. Foram pra eleição ganhou Jucelino Kubqchek. Jucelino tomou posse com o seu programa embaixo do braço que era construir uma nova capital para o pais. Meu Deus com tantas prioridades, para um pais tão atrasado, o homem vem pegar uma zona de cerrado no meio do nada para construir uma Capital, chamou o Oscar Niermair montaram a plancheta e construíram Brasilia. cheia de Palácios  horrorosos. Um pais tão pobre de arte, um pais sem escritores, sem leitores sem o habito de ler, contamos os escritores com os dedos das duas mãos: Guimarães Rosa, Euclides da Cunha,   Graciliano Ramos, George Amado,  Nas Artes Plásticas conheço Tarsila do Amaral,