quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

Continuação de como entrei

REVISTA  Menino Rei. PG. 104, 105.

 Via Sacra pelas Empresas de Sp.


          Em 1969 entrei na Iderol, Industria mecânica onde eu vi varias oportunidades para conquistar uma Profissão, depois de ter feito várias cursos no Senai, mais foi na Iderol que  consegui a Profissão de Soldador que regeu minha vida e rege até hoje. Depois de trabalhar três anos e meio nessa firma sai para o mundo com a minha Profissão. Agora com a Carteira do Trabalho Registrada fui pra rua vencer. quebrei a cabeça um pouco mais conseguir  entrar em uma boa empresa, uma Multinacional. Eu Tinha nessa época uma vida turbulenta, cheia de aventuras, era solteiro, sabe como é.  Nessa Multinacional me aposentar. com 45 anos de idade. Mais a vida não foi fácil, não foi. Antes em um belo dia eu estava desempregado, estava no mundão procurando emprego. Demorei um pouco a encontra mais em fim chegou minha hora, encontrei uma Multinacional da hora e trabalhei lá quinze anos e meio. Pa me aposentei lá. Adeus Badoni-ATB do Brasil. Adeus! A Badoni! é uma Italiana de alta tecnologia em maquinas pesadas,  em Hidráulica esteve aqui no Brasil por pouco mais de 15 anos, colaborando nas construções de grandes Obras, Algumas das Grandes Hidroelétricas  do, no Brasil. Tenho muito Orgulho de ter sido um dos seus colaboradores por pouco mais de 15anos. Tenho. Um pouco antes eu estava com a cabeça virada, eu tinha ido assim do nada na Cidade Universitária, do nada e tinha visto aquele mundo maravilhoso pela primeira vez. Tinha ficado encantado, fui contaminado, cheguei em casa contaminado, eu queria frequentar uma. Mais o que fazer agora? primeiro passo era voltar a Escola, segundo focar e para de beber. Eu tinha chegado lá na Cidade Universitária  de Ônibus coletivo de ressaca estava desempregado, era uma segunda feira, tinha bebido muito no domingo, eu não era eu ali. Me sentir o menor dos seres. Eu estava com o peito detonado, estava, fiquei abatido ali, como se estivesse acabado de sofrer um ataque nuclear. Me levantei a cabeçona, me reergui e fui, peguei o ônibus de volta pra casa, cheguei em casa . outro homem. Um homem pronto para brigar e vencer, foi...


                                                                                                                                            PG. 104.

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REVISTA Menino Rei.



 

Jé estava no meu terceiro emprego, quando me matricule num supletivo Ginasial, coisa que eu nunca tinha pensado que era pra mim. fiz o noturno desse Ginasial, depois o Supletivo Colegial como era chamado naqueles dias tão distantes, mais `que parece que foi ontem, parece que é agora. Isso é demais de conta... Estava já com dois anos empregado num belo emprego, comecei pensar em casar, ter filhos e tal . Passei os pés pelas mão e contratei pedreiros pra fazer, construir minha casa, é um é dois e é três começamos a obra. marquei o casamento. Casei com 34 ano no dia do  aniversário casei. Nova vida, novo Homem.  Sim Agora já na Universidade fazendo ''Comércio Exterior '' me sentia um daqueles que eu tinha visto na Cidade Universitária Uma beleza. eu ali naquele ambiente Acadêmico, um ambiente único para mim um incrível Corpo Estranho por ali.  Essa passagem da minha vida foi muito linda, eu jamais deixarei de falar dela, tenho que espalhar esse feito para os que pensam pequeno, que tudo é possível, se você quer  você pode e pronto. Não tenho nenhum problema em dizer que nunca sofri na minha vida, tive alguns acidentes de percursos, que me fizeram para pra respirar, respirei fundo e seguir.  Estou seguindo agora fazendo A Arte, escrevendo Poesia. Sei que não sou mais Jovem eu sei... mais me mantenho me espelhando nos Gênios, ao invés de nos tolos. Sempre fui descriminado, quando fui sorri,  tive muitos preconceitos a minha volta, quando tive sorri. 




                                                                                                                                         PG.105.

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terça-feira, 1 de dezembro de 2020

DEZ ANOS DE ARTE continuação.

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REVISTA Menino Rei.

 Arte Primitiva.207, 208, 209.

 

           Hoje tenho um terrível zumbido no ouvido, que me segue aonde eu vou, chega a ser insuportável, é como um ser entranho dentro da minha cabeça.  Sempre fui um esperançoso ser. Carreguei sempre o mundo comigo eu acho, nunca me afastei de quem sou.
Antes persegui a arte sempre , fazia meus brinquedos com arte, com arte fazia os carrinhos com direção, os pinhão, os jogos de botões, gostava das leituras, dos filmes que falassem de artistas. fascinado por o Mestre Vitalino, maravilhado, sempre quis fazer a coleção dos seu bois, dos seus personagens quase vivos. Ame quando surgiram Caetano Veloso, Novos Baianos pra nos ajuda a erguer a cabeça, vejam meus amigos o que é a arte! o menino Caetano Veloso e o menino Gilberto Gil, veio nos socorrer dos preconceitos, quem não se lembra? eu que era um triste, por ter deixado todos os meus queridos , pra vim ganhar dinheiro em São Paulo, sem noção, sem arte nenhuma, sem documento, sem lenço, comecei pelo menos sorri do preconceito, das descriminações, sorri. Dentro da fabrica de molas artesanais em enfurecido batia o meu martelo no aço avermelhado no forno de novecentos graus na grande bigorna de aço, também, não era arte? de baixo dos olhos de seu João dono da fabrica, dono de tudo, dono de nóis. Preciso chorar, mais sorrio ao lembra. Se passaram cinquenta e poucos anos, eu estou aqui, ele não. Ali eu já fazia arte e não sabia, o choro me faz bem, algumas coisas alegres me faz chora, uma bonita obra de arte, me faz chora, uma linda musica me faz chorar, as grande aventuras, os grandes filmes de aventura me faz chorar.


                                                                                                                                       PG.207. 

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REVISTA Menino Rei.

A minha Arte Primitiva

Eu amo a vida, com suas variantes, é lindo a paz. é lindo ter paz, é lindo ter muitos amigos, ser amado pelos filhos, respeitado por todos, amado pela primeira mulher, a mãe dos seus filhos, isso tudo é tudo que sei.
O meu coração esta em paz agora, me sinto realizado e estou! sou um poeta vigoroso, eu amo a minha arte, minha figuras humanas , eu dou vida pra todas elas, converso com elas. ''Começou a circular o expeço dois, dois, dois, dois dois''  era muito lindo, é muito lindo de ouvir.
A construção de instrumento musical entrou no cenário da minha vida também, construir violões, bandolins, e violino, é também uma arte maravilhosa, você ouvi a musica de um instrumento musical feito por você é . muito emocionante, levei o primeiro violão que eu fiz para minha irmã e meus sobrinhos ver, o meu sobrinho um talentoso, tirou uma musica do Pink Floyd, chorei e fiz um violão pra ele. Mais arte não chegou agora, digo de des anos pra car, nesses dez 10 anos a arte se intensificou, outras formas apareceram, somaram: A poesia apareceu assim como uma magica, não faço poesias convencionais, faço poesias intuitivas, escrevo a poesia quase sempre concretas, não estou nem ai pra convenções, minhas poesias são vivas, com seres vivos da natureza como: os pássaros, os bichos que eu acho simpáticos, beija-flor, abelha, borboletas, urubus, etc. Não posso esquecer das pessoas que contribuíram para que eu tomasse muito gosto pela arte. Uma vez a Dilma estava precisando de entregar um trabalho escolar e me pedira para fazer esse trabalho, eu fiz.


                                                                                                                                         PG.208.

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REVISTA Menino Rei.

A minha Arte Primitiva.


como estava rolando um namorou, fiz o desenho que ela entregou, apresentou na escola, outra vez a minha filha precisou de uma matriz de Xilogravura eu fiz pra ela. Mais lá pela década sessenta eu fiz uma escultura em giz, fazia desenho de artistas de filmes na areia, mais como trabalho, foi só agora de dez anos pra ca. Teve algumas coisas em argila também, até eu encontra na madeira o meu material definitivo. Amadeira sempre será muito especial, por sua diversidade.


                                                                                                                                      


                                                    

                                                                     


                                                                                                                                PG.209

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REVISTA Meino Rei.


                                                      6.  PG. Limpa.


                                                                                                                              PG.96.                                                                                                                                                             

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terça-feira, 24 de novembro de 2020

                                                                                                       

REVISTA Menino Rei. , 151. 152, 153.

Primeiro Salario.

           Os anos sessenta se escorregavam pelos vãos dos dedos, eu trabalhando numa fabrica de Molas de Automóvel trabalho próprio para homens rudes de preferência chegado do nordeste, que uma vez aqui viravam todos baianos. Não era fácil mais aos poucos ia-mos nos transformando em um daqui, com pouco tempo voltávamos e não éramos mais reconhecidos, falando diferente, falando na gíria e tal. Os anos se passando, aquela industria de Molas de automóvel, além do Empresa o dia inteiro dentro respirando a mesma poluição, fumaça de fundição de chumbo, tinha lá uma sessão  que quebrava bateria velha de carros para transformar em em cano de cifrão de pia, lavatório que hoje ``````e de plástico, fabricava bolinhas de chumbo para cartucho, chumbo de caça também. A Empresa era gerenciada pelos próprios donos que não saiam de dentro. Não passei mais por lá, quero passar lá pra ver o que virou nesses últimos sessenta e poucos anos. Anos Sessenta estava se acabando entrando numa nova década, década que seria decisiva e foi, logo no começo troquei de emprego, troquei de Esperanças. De lucro na empresa tinha me rendido apesar de tudo ou de não tudo kkk eu tinha comprado um terreno grande numa esquina, esse terreno seria a minha grande cartada da vida, comprei em 1967. vendi a casa que eu tinha construído para casar em 2016 foi. Esse foi o negocio da minha vida. Digo por quer: comprei dois Apartamentos quitei os dois. em lugares maravilhosos. Setenta ano de Copa do Mundo, muita alegria, nos rostos das pessoas. Governo Militar se arrastava lentamente, mais lento do que o restos das coisas, da vida o salário se achatou a nível cruel, a ponto do trabalhador mesmo empregado passar fome. Nesse meio tempo por causa de um processo trabalhista fui demitido, mão na frente, mão atrás. As fabricas de cachaça nunca venderam tanto, era Tatuzinho, Cavalinho, Três Fazendo Velho Barreiro e 51 as marcas, correndo por fora tinha os Conhaques mata  Leões, rebenta fígado. Ainda tem milhares de outras marcas de Manguaça braba por ai. Ah, eu  também bebia que ninguém e de ferro kkk.



                                                                                                                                               PG.150.

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REVISTA Menino Rei. 

Mesmo assim nunca me descuidei, sempre de olho em alguns cursos que pudesse me garantir una profissão. E assim fiz vários cursos do SENAI.  E assim logo arranjei emprego numa mecânica de transformação de Caminhão. ''Fabrica de Truk'' serviço duro perdi 40% da audição, mais aprendi uma profissão bacana que iria reger minha vida toda. ''Profissão de Soldador Elétrico'' mais que só me serviria depois que eu saísse dessa empresa e serviu. Serviu muito sai da Iderol onde aprendi a profissão as duras penas, por quer é assim, se você não for pra cima, entra na empresa sem profissão qualificada, trabalha dez anos, deixa o couro e sai dez anos mais velho sem nada nas mãos, comigo não, aprendi a profissão depois briguei muito com todo mundo, dos Gerentes aos donos mais conseguir registrar a Carteira a profissão, se não, não tinha adiantado nada. Foi muita luta, eles jamais enfrentou um pinhão daquele, um guerreiro da raça dos Baitas. Os anos setenta voavam, eu solto nessa São Paulo da Garoa. Limite eu não sabia, mais ia em frente, em busca de vencer, vencer tudo que fossem obstáculos, eu e meu amigo Fabio, um amigo recente da terra dos Baitas o chamado pau pra toda obra. ''Ágora eu era um Rei e meu Cavalo só Falava Inglês'' finais de semana era festas, bailinhos familiares e não, Praias, Cinema, em fim muitas diversões. Eu tinha um olho no mundo e outro em uma pessoa a qual me casei tempos depois. Em 1972 conseguir emprego em uma Multinacional da remo da industria Mecânica Pesada ai  aquetei, era muito trabalho, muitas obras pelo Brasil, Trabalhamos para a Petrobras, e outras Gigantes, Itaipu, Porto de Tubarão. foram quinze anos lá. Nunca abrir mão de mim, lá voltei pra Escola e estudei, tornei enfrentar Tubarões para poder estudar, enfrentei. Nunca perdi uma boa batalha, cheguei até a Universidade  cheguei. as duras penas, me Bacharelei em ''Comércio Exterior''. IDROL fechou as portas era uma empresa pequena, gostei muito de ter trabalhado lá, peça chave para mim conseguir tudo que tenho hoje.


                                             ''' SE EU NÃO FOSSE EU''


                                     Se eu eu queria ser eu

                                     Sou único

                                     Alma generosa 

                                     Um amante Apaixonado.

                                     Que ama as Florestas. 

                                     Que adora os dias de Sol.

                                     Que ama os dias de Chuva

                                     Também.

                                     Gosta de um boa musica.

                                     Brasileira ou não.

                                     Gosta de Cinema. 

                                     Adoro o sabor da Laranja.

                                     Gosto das flores Todas.



                                                                                                                                          PG.151.

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                                     Gosto das mulheres Todas.

                                     Das frutas Todas.

                                     Das cores Todas.

                                     Gosto da lingua Portuguesa.

                                     Adora viajar dormir acordar.

                                     Gosto de sorri de chorar 

                                     Sou um amante dea Arte.

                                     Sou um Artista Sou.

                           Poeta  pintor Escultor.

                                     Sim o Brasil é o meu país.

                                     Gosto de ser como Sou 

                                     Nem rico nem Pobre.    

                                     Nem alto nem baixo. 

                                     nem feio nem bonito.

                                     Sou feliz por que sinto Dor

                                     Sinto raiva sinto amor.

                                     A vida é maravilhosa como é

                                     Sim se eu não fosse Eu.

                                     Eu queria ser Eu.


                                                  Fim.           Autor: E.Gois.

                                                                                                                                         PG.152.

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REVISTA Menino Rei.

                   Falar um pouquinho sobre a Arte: Nos nossos tempos a Arte não é vista com o respeito, com a importância devida como era em tempos distantes. Falo de 1.850 aC  e 1.750 dC. Ao contrario de antes, hoje não temos Arte em lugar nenhum. Cito o maior exemplo da falta de Arte nos dias de hoje o ''Palácio Da Alvorada em Brasilia. uma coisa no meio do Serrado, do Planalto Central. Uma Coisa. Falar um pouco da Arte Pre Colombiana, Quando o assunto é Arte eu confesso que não tenho vontade de parar de escrever, escrever um pouco sobre essa Arte que para nós parecem ser bastante primitivas mais não é. Escrever especificamente das Cerâmicas Moche, da Arte desse povo dos Astecas Mexico, dos metais, dos ferreiros Chimus, excelentes na Fundição do cobre, do ouro e da prata. Comunidades inteiras de Artesãos, os Escavadores se encantam com o que encontram túmulos, nas sepulturas das Elites Maias, Zapotecas, Astecas com suas Pirâmides Quadrangulares, Maravilhosos Povos Andinos, outras tantas civilizações pré colombianas. As Cerâmicas Incas é de tirar fôlego. As construções monumentais desses povos Das Grandes Civilizações Antigas das Américas são Impressionantes. As tecelagens as muralhas, os canais de irrigações, as produções de alimentos, os tecidos de algodão encontrados, os objetos ornamentais de cobre ouro, os espelhos, as vestimentas dos Imperadores, em fim das já famigeradas Elites pre Colombianas. Em quanto nos os Artistas populares espalhados pelo Brasil afora não conseguimos viver bem da Arte, não conseguimos. mostrar nossa Arte. As mentes das Elites é lacrada, alguns artistas exótico, por serem exóticos conseguem. Mas isso não é um fenômeno do Brasil. Não vemos mais objetos de Arte em construções modernas, em faixadas de prédios Catedrais, em Museus.  Os objetos de Arte são sempre fascinantes. São retratos  independente dos artistas. O Artista só pega uma carona na Arte. Isso que estou escrevendo pode ser constatado na Arte Rupestre que estão lá nas cavernas há milhares de anos, mais ninguém sabe o autor. Existe uma tentativa do Artista ser maior do que a Arte, mais ele não consegue. 













                                                                                                                                PG.153.

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sexta-feira, 20 de novembro de 2020

 REVISTA O Menino Rei PG. 159, 160, 161.

Lembranças embaixo da mascara 

de Soldar,


                 Ainda nas lembranças as terras inóspitas do Ouro, Serras e Veredas sem fim, eram nosso caminhas da roça, não tinha quase animais para montaria os pouco que tinha-mos eram de cargas, muitas léguas para converter em km. O Sol não era amigo, nos fritava naquele mundo de meu Deus, eu pequeno,  topada sem calçados arrancava a unha, ou animal que nos pisava nos pés descalços, soltava a unha, o meio Sertão estava ali, bem ali na nossa frente por Km ainda, terra de gado Nelore, terra de agua salgado, milhares de passos pra dar, nas terras dos Carcará. O consolo era saber que o Circo Nerino estava lá na praça de Coaraci e Sábado eles iam apresentar pela primeira vez o Espetáculo ''Sansão e Dalila'' com um pouquinho de sorte eu ia assistir. Se eu tivesse sorte eu não ia ser retirado de dentro do Circo e de quebra não ia tomar um pescoção na saída. Mais a caminhada nas terras difíceis do Ouro estava apenas começando. esse ponto onde esta-vamos era dez pra onze  horas e só chegaria-mos no final as duas e meia. isso era sempre assim pelo horário que saiamos de casa. O Sol ainda ia esquentar e muito, mais já estávamos acostumados, os animais também animais adora agua salgada, eles bebiam a agua com muita vontade, não era o nosso caso passa-vamos muita sede nesse ponto da viagem, mesmo assim tenho muita saudades dessas aventuras naquelas terras tão hostil, terras bravas. Um Faroeste baiano. eu conhecia bem dos filmes Americanos a qualquer momento eu achava que ia surgir Indios Apaches, kkk e nos atacar.  Faço parte de um grupo de pessoas duras como pedras, pessoas que sorri quando é de sorri, que chora quando é de chorar. pessoas que só corre depois de ver o tamanho do Bicho é só corre! pessoas que já mais  vai deixar um amigo falando...  Tenho um Farol me guiando em direção sempre navegável, segura, minha mãe , meu pai construíram para mim, eu amei, sempre naveguei em aguas mansas, limpas e cristalinas, somos ótimos navegadores, de ancestrais Portugueses, esta no DNA. No nosso ser. Nasci em Estância-SE de família pobre, muitos irmãos, muitas falas, muitas bocas pra comer.



                                                                                                                                             PG.159.

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REVISTA Menino rei.

Pouco roçado, nenhuma reis no pasto. Nem um pasto, nenhum rasto. Quando eu nasci alguém ali perto disse assim é home! é menino! eu chorei. Somos bons navegadores, os melhores. E pensava: meu Deus!. Lembrava de um pouco antes alguns anos antes. Euzinho ali na quele mesmo senário trazendo uma cabra, a pé pelo Sertão a foro no meio do nada, sozinho e Deus numa aventura de tirar o fôlego. Não via uma sombra e nem um lago para refrescar, para tomar, nem um pão seco para comer e eu com a bichinha deitada, descansando um pouquinho pra retomar a viagem. Em um famigerado dia, daquelas viagens semanais sem fim, descendo a serra Pelado eu me enganei, pensei que tinha visto um Jabuti, eu que era louco por. esses bichinhos, Gritei: papai olha um Jabuti ali, ele falou onde ? eu respondi:  ali, ali ali...desci correndo do burro , mais não achei mais, procure, ele procurou e nada, levei eu grito junto com uma varada nas costas que doe muito até hoje e vai doer para sempre, até o dia da minha morte vai doer. Tempos brutos. 



                                                                                                                                                








                                                                                                                                                 pg.160.

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REVISTA O Menino Rei. 

Poema

                                         '' Repente''


                                      Me doe de ver o repente 

                                      Abandonado que nem 

                                      Peixe fora d'agua

                                      Sem oxigénio morrendo

                                      Me dói muito o Sertanejo       h

                                      Tendo que viver aqui com

                                      As comidas daqui oh meu

                                      Deus o repentista sendo 

                                      Chamado de Rep

                                      Me doi de ver

                                      Morando no mei da Rua 

                                      Assobiando pra Lua meu Deus 

                                      Isso assim me dói de ver

                                      Meu Deus que vida é a sua?

                                      Que vida é essa a sua me dói de ver


                                                            Fim. 

                                                                              Autor: E.Gois

                                         



              




                                                                                                                                                  PG.161.

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quarta-feira, 18 de novembro de 2020

REVISTA O Menino Rei.137.

Meus Idolos










                            Meus Idolo: Jesus Cristo.

                           LUIZ Inácio. Lula da Silva

                            Joana ANGELICA

                           ANTONIO Conselheiro 

                           MARIA Quitéria 


                                                  E.Gois.








                                                                                                                                       PG.137..

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terça-feira, 17 de novembro de 2020


                    Agente voltava do mato com as mão abanando, fazendo promessas pra tudo que é santos pra não apanhar da minha Mãe e depois do pai. Os santos ficavam doidos sem saber o que fazer, agente           prometia acender velas pra vários santos da Igreja ao mesmo tempo,  pela mesma causa. Chegava em casa o coro comia primeiro da mãe, depois, quando o pai chegava, a mãe contava e de novo coro, ai agente não  acendia as velas porcaria nenhuma, por falta de graça, se isso não acontecesse agente desacreditava do pai, e pensava: Papai tá ficando mole. As vezes agente contava uma história tão fabulosa que  salvava a gente  eu ia dormir feliz, agente ia dormir feliz, depois de um dia venturoso nos matos comendo frutas do mato, maracujá brabo, jaca, pinha e cajá, agente achava cana, coco e goiaba. As vezes agente pegava animais na Rua ou no Pasto improvisava uma cordinha um baixeiro e saia montado que nem um Rei. Tinha também as brigas na Rua e na beira do campo de Futbool com torcida e tudo, o camarada só não podia apanhava apanhasse ficava desmoralizado para sempre e isso era péssimo, mais eu ali soldando, não podia descuidar, para não perder o chanfro e não soldar fora. kkk O cara só se livraria dessa maldição se batesse em alguém maior de forma e famoso  por valentia, missão quase impossível. Naquele ambiente tão hostil onde todos andavam armados de faca, agente que era da Igreja estava sempre na desvantagem  o Padre dizia pra gente não andar armado, agente era expostos a tudo, até a correr para não apanhar. Eu que tinha nascido também numa Manjedoura como já disse tinha que correr de Capataz de Fazendas, correr de marimbondos, Piranhas no  Rio e muitos outros perigos de bois brabos, de guarda lona de Circo e tudo mais.  Correr de cobras, de  cachorros de Rua. O mangue é um marimbondo muito valente, se você passar perto de enxame fazendo barulho, pode passar sebo nas canelas que você vai ser atacado, só um jeito  de você se livrar deles que vinham os milhares, você se joga no chão e eles passam lotados, mesmo assim sobrava três ou quatro ferroadas, eles escolhia sempre o olho que ficava inchado por dois dias, os moleques maiores,  mais velhos um ano, dois anos zuava os mis novos.


                Bom estou falando de coisas que acontecia, aconteceram  há sessenta anos atras, mais pode está assim ainda hoje, a Cidade é parada no tempo, as mesmas casas e as mesmas paisagens lindas, o Prédio do nosso Cinema da infância, ainda esta lá do mesmo jeitinho fazendo agente para na sua frente para sonhar. Lembrei da apresentação de Luiz Gonzaga O Rei Do Baião acho que 1.953 ou 54. Ta lá Esta lá a minha infância intocada, intocável, irretocável, as matas, capoeiras e meninos como nós ainda tem os montes. Tinha ainda as carreiras que agente levava de vaca paridas, distraídos, passava-mos  perto da moita onde elas escondia o bezerros, ai a bicha largava o bichinho e corria atras da gente. Nunca andava-mos sozinhos, era o bando de três ou quatro, nunca corria-mos todo pra o mesmo lado, quando perseguidos. Saia-amos para pegar manga ou laranjas goiabas, caju em algum sitio próximos da cidade. porem tinha dias que o capataz estava de plantão ai não prestava, encontrava agente com o chapéu cheio de mangas Ai era osso seu moço corria-mos cada um pra um lado, alguns iam para na beira do Rio. Pará um pouco para respira, beber agua e fumar um cigarro que ninguém é de ferro. Fumava e ia no banheiro fumando depois voltava para o batente. Retomava o trabalho e os pensamentos, pensava no time que perdeu, nas amigas meninas ainda crescendo os peitos que deixara na minha Bahia. Menina que agente criava, para depois ver se namorava com elas,  quando estivessem criadas, se casavam e vinham embora pra São Paulo ou Rio de Janeiro. Agradeço muito a Dona Donata e Sr Jesuíno que nos ensinou a sermos direitos, eu e meus irmãos, nos deixou brincar. Deus que tenha encontrado um lugarzinho legal para eles ficarem nos esperando lá no Céu.  Pensando agora em um Cavalo que agente  tinha e que  me deixou quase morrendo de saudades,  quando meu pai se desfez dele. Era um Cavalo pequeno  chuviscado com pinguinhos marrom,  passas macios, passos de veludo e passos continuo capaz de viajar uma hora e meia assim no mesmo passo com o viajante montado.

                                                                                                                                             PG.65.

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Estradas Reais.

Livro Revista.


               O Cavalo para mim é um animal querido. Um outro dia eu estava assistindo o desfile das Escolas de Samba do Rio De Janeiro e chorei muito com um Enredo de Samba da A Beija-Flor  ''Falava do Cavalo Manga Larga Machador'' lembrei desse Cavalo maravilhoso que meu pai tinha e eu o chamava de meu. Vamos tomar o nosso cafezinho das dez depois eu volto. Não sei distinguir os tipos de Cavalos, vim muito cedo pra cá pra São Paulo, se Sendeiro ou Alazão não sei...Sei que amo esses animais pela doçura deles e pela contribuição através dos séculos. Lembro de um outro Cavalo que agente tinha esse era um Cavalo muito ligeiro com muita personalidade, um Cavalo de medio porte. Mais eu trabalhando, fazendo minha solda, soldando, soldando os componentes de Usinas Hidroelétrica lembrei de um pequeno Cavalo que em  um dia muito Úmido, foi esse Cavalo que eu narrei ai no começo da pg.  Meu me trouxe de uma roça onde eu fui levar para pastar, meu pai tinha, nós  tinha-mos ha umas quatro léguas de casa. Meu pai tinha me mandado levar os animais da nossa pequena tropa numa rocinha que ele tinha também que levar um dinheiro para pagar pra um trabalhador que fazia uns servicinhos pra ele, eu com um enorme furúnculo ali perto das nadégas também conhecida como bunda ou uma coisa de duas bandas. Não reclamei nada, arrumei as coisa e fui na parte da tarde, cheguei lá pulando arvore caída por causa da chuva, cobras molhadas e raivosas,  conseguir chegar lá, procurei o homem, paguei. mais eu tinha que dormir lá e voltar no outro dia, não conseguir a dor era muito forte. Tomei uma das decisões mais importantes da minha vida de criança, a de vim embora pra casa no mesmo dia, peguei o Cavalo que eu já tinha soltado. Naquele dia ou noite e a vez do tudo ou nade, Não quis nem saber se meu pai ia ficar brabo, ou não. Repeguei, resgatei o Cavalo de volta que já estava feliz pastando, coloquei o arreio, montei e tomei o meu rumo pra casa, tempo chuvoso, não tomei conhecimento no alto dos meus 11 ou 12 anos de idade. Aquele Cavalo inesquecível, 


                                                                                                                                           PG.66.

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Estradas Reais 

Livro Revista. 

 

           Parecia saber da sua responsabilidade de levar são e salvo aquele menino para a casa, para minha casa. Quando cheguei em casa o Relógio da Nossa Igreja da Matriz batei 01 HORO, A primeira hora do novo dia que se apresentava. O Cavalo é um animal extraordinário. Disse uma vez para uns Reportes que lhe entrevistavam, que gostava mais do cheiro dos seu Cavalos de que do cheiro de pobres. ''João Batista Figueredo'' Ditador da Republica do Brasil. Estou me sentindo um traidor aqui elogiando Cavalos e esquecido do valor do meu cachorro muito querido, O Franck o meu Cachorro espetáculo, ele era um Pit lindo, de atitude suave ele era muito carinhoso com tudo mundo, até com pessoas estranhas. Ele viveu 13 anos comigo. depois de ser acometido de um Canser mortal, ele foi embora em paz.Me fez uma pessoa melhor na minha vida, muito melhor. Sei que o Franck o espirito dele esta aqui sem arredar us pés de perto de mim, ele é um Santo protetor. Poe causa dele hoje adoro Gatos Cachorros, Macacos, varias especies de insetos,  todas as borboletas, as abelhas me inspiram, as formigas também. adoro os Tuiuiús, o Guarás Vermelhos. Pensem se não tivéssemos todos esses animais que citei e os outras milhões... como seria o mundo vazia, cheio de pessoas horrorosas e também boas, menos boas, sem as florestas, sem os Indios!. Faria de novo a mesma coisa que fiz na quele dia, dia que ficou marcado como um dos dias mais importantes da minha vida. De ir no pasto pegar o Cavalo de volta No  arriar monta e com o maior sacrifício, pegar a estrada na maior escuridão com o tumor estourado vazando, peguei a estrada e fui embora já anoitecendo, quando peguei a estrada real, principal, o Cavalo tomou uma marcha principal e seguiu naquele mesmo passo até em casa. cheguei em casa acabado mais cheguei, fui dormir na minha velha cama de varas. Nessa noite eu não dormi, precisei explicar pra o meu pai o que estava acontecendo, e sofrer. sofrer muito, acredito que por ter comido um milho cosido, o furunco desando a doer. Sim vim embora montei no Cavalo e rompi serra abaixo.



                                                                                                                                PG.`67.                                         

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    Estradas Reais.

Livro Revista.


O cavalo abaixava a cabeça e implantou um passo viageiro e me trouxe em casa nunca me sentir tão seguro como naquele dia em toda minha vida. Alias a minha vida sempre foi uma festa, uma grande festa, com banda de Musicas rojões e tudo de uma boa festa. Aqui em São Paulo tenho vivido alguns momentos muito bons em festas, quando chegou minha mãe com todos os meu irmãos, quando eu casei, quando nasceu minha primeira filha e os filhos, minhas conquistas minha Arte, meu primeiro Livro publicado, o segundo. Quando aprendi a andar de Bicicleta, quando tirei a carta de motorista, quando comprei o meu primeiro carro. A cada vez que arrumava um novo emprego era um festa, quando recebi o primeiro registro na carteira como Soldador Elétrico isso foi muito grandioso. Uma alegria muito grande quando me formei, quando fiz a colagem de Grau na Universidade. Foi grandioso em um tempo que isso era pra poucos. Principalmente não era pra pessoas da minha categoria, eu já com 45 anos. Ano que me aposentei.



                                                                                                                                      PG.68.

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                                                                                 ,


                                                                                                                            


                                                                                                                                                          


REVISTA O Menino Rei.

REVISTA Menino Rei. 116, 117.

Um Metalúrgico bom de fé 

 

            Ainda estou aqui movido por uma paixão, Paixão pelas grandes construções que podemos deixar: Carlos Drummond de Andrade e a sua obra maravilhosa, Raquel de Queiroz, Mario de Andrade, Mario Quintana, Catulo da Paixão Cearence, Patativa de Asare, João Cabral de Melo Neto, Não temos mais Di Cavalcante, Cândido Portinari, nem Tarsila do Amaral, não temos Jobim e nem Vinicius de Moraes. Vitor Brechere, Mais temos o Chico Buarque, filho e irmão do Dicionário, de Aurelio eu acho. Temos o Caetano, o Gil, a Bethania, temos a Gal. Temos ainda o Lula o maior homem do Século. 


                                      Trecho de Sampa. Caetano Veloso.  

                                                             

                                     '' Alguma coisa acontece no meu 

                                      Coração sempre que cruza a Ipiranga 

                                      Com a avenida São João

                                      É que quando eu passei por ali

                                      Eu nada sabia da fina Poesia

                                      Que ali existia...

                                      Alguma coisa acontece

                                      No meu coração sempre

                                      Que eu cruzo a Ipiranga 

                                      E a Av São João''




                                                                                                                                                   pg.116.

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    REVISTA O Menino Rei.


                                                           UM METALURGICO BOM DE FÉ.                                                                        

          Eu na minha metalúrgica ia lembrando de passagens da infância, das travessuras que me rendia belas, e belos coros, digo surras terríveis. Ali na solidão do meu trabalho minucioso de Soldador especializado eu lembrava: Também nasci numa Manjedoura sim onde não faltavam Cavalos, Carneiros, Vacas. Éramos muito pobres, engatinhei pedindo passagem para varias especies de insetos e pequenos animais Galinhas, Patos, e até porcos. Até serpente jararaca foi encontrada caminhando na bordas da rede onde eu dormia. Eu não podia ver um buraco no chão de terra vermelha,  que já queria cavar para tirar o tatu de dentro, também podia encontra um cabra lá na escavação. Mais éramos assim , destemido e corajosos, não tínhamos medo de nada. Tinha no meio os medrosos , que ficavam o tempo todo: vamos embora meu! que já esta ficando tarde. Mais a nossa vida era assim cheia de aventuras de tirar o fôlego. Sei lá acho que era isso que gerava homens de verdade. Os preparativos para ir pra o mato: Estilingues balas de pedra, mochila de pedras, pé no cão, um taco de fumo de rolo para deixar pra Caipora ou o Saci Pererê num toco de pau. Eu juro... Eu esquecia de ir pra escola para ir pra o mato casar passarinhos para cantar pra mim.                




                                                                                                                                        PG.117.

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 REVISTA O Menino Rei 118.

poema'. No fim do Túnel a fé.


                     






                                                         No Fim do Túnel a F'é.





             E. Gois.


                                                                                                                                         PG.118.

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segunda-feira, 16 de novembro de 2020

O Menino Rei. 188.

Jovem aprendi a dançar 

Poema.

 

                   Jovem pleno aprendi a dançar, nos anos 60 ainda, quando era moda os bailinhos familiar nas redondezas, na casa de pessoas festeiras, saiamos em grupinhos a procura de um som vazado de alguma festinhas de aniversário, ou casamento, nos Bairros da vizinhança quando encontrava ia entrando de mansinho, dai a pouco já estava dançando e senhor da festa. Na época de musicas boas, nos anos 80, 90. se bem para dançar não tem musica ruins. Chamava uma pra dançar, não vinha achávamos ruim, chamava outra, mais ficava de olho na primeira, se outro a chamasse e ela fosse a confusão estava feita. Muitas vezes tínhamos que sair do baile correndo escorraçado como cachorro de padaria kkk. Com dezoito anos ainda não tinha gastado o primeiro par de sapatos da vida, ainda não tinha rasgado a primeira calças compridas. A vida de um nordestino não era fácil, Lembro do meu primeiro par de sapatos  de um coro avermelhado, acreditem. Isso talvez explique por que o baiano era bravo. Quem é culpado de tanta desordem? quem é?


                                                ''Histórinha'''

                                    Todos os dias da sua vida

                                    Da sua infancia aquele

                                    Menino pequeno franzino

                                    Sumia desaparecia das vistas

                                    De todos pais mil irmãos sumia

             

                                   Lá no fundo do quintal 

                                   Ele tinha um grilo que    

                                   Ele dizia ser seu.

                                   Ficava horas mais aquele 

                                   Grilo digo com aquele Grilo

                

                                   Evilazio um menino franzino 

                                   Solitário e o seu Grilo

                                   Que há muito cantava pra ele


                                  Evilazio tinha Grilos

                                  Borboletas tinha Abelhas

                                  Beija-flores.

                                  Levava comida pra Grilo

                                  E outros Bichos de estimação

                                  Que cantavam para ele

                                  Um dia ele partiu sim ele partiu.


                                                    Fim E. Gois.

                             



                                                                                                                                                      pg.188.

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sábado, 14 de novembro de 2020

 REVISTA O Menino Rei.125, 126,  127, 128, 129. 130. 

 A Rua da Amargura que transforme

  Em Rua de Lazer.


                A Rua da amargura que transformei em uma Alameda pra mim. eu chegue na minha Rua precisamente em setembro1965 era um lugar encantador, cheio de florzinha, a Rua não tinha rua era de terra, com formigueiros pra todo lado, nas trovoadas as  Saúvas voavam e nóis pegava pra comer, Cupins disputavam espaços no  campo, com formigas os donos do lugar, um lugar encantador, a noite era iluminada,  muito iluminada por Vagalumes de toda parte eles vinham nos ver. Era uma casa muito engraçada não tinha agua não tinha nada. mais tinha uma mulher muito guerreira que não enjeitava uma boa luta, foi um prazer ter lutado ao seu lado. ESSA MULHER SE CHAMAVA DONATA GOIS. Chegamos lá pra ficar era o nosso lar, ia ser e foi. Essa mulher se chamava Dona Donata, mãe extremosa dessas que merece nome de Rua. As Ruas Não tinham nome, as Ruas não eram Ruas ainda mais eu gostava das Borboletas que nelas eu via, das formigas  saúvas saiam em forma de tanajuras, os cupins em forma de siriri, no meio de uma preparação de chuva forte. O meu quintal, que coisa linda, e as vizinhas que podiam chegar a qualquer hora, em qualquer dia, pra o meu coração solitário balançar, e eu ficar um pouquinho mais feliz, eu, eu ficava, eu achava uma flor bonita pegava a muda para plantar, queria um pé de manga. agora eu tinha um quintal, uma cisterna eu tinha tudo que precisava. Minha mãe arranjou um lugar que eu acho que tinha onça pegar varinhas para cercar o quintal,  sim agora eu tinha um quintal onde as noite  se enchia de vagalumes que lindo era, nóis tinha tudo e mais um pouco para viver, liberdade felicidade, tinha amor pra esbanjar e esbanjei. Não tenho que me queixar de nada eu nunca sofri nada.  Comprei um som para ouvir musica, para ouvi musica, num tempo que estava acontecendo uma revolução de comportamento no mundo, que se espalhavam pelo mundo. As Estrelas enchiam o céu, Eu era feliz e  sabia,  de casa eu avistava a velha São Miguel Paulista e o seu símbolo. Nitroquimica Paulista.  Continuo sendo feliz e não sabendo direito. Natural da idade que chegou. Mesmo assim continuo no galope.

                                                                                                                                           PG. 125.                                                                                   

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REVISTA Menino Rei.


No Galope a beira do mar,  Penso nas pessoas lindas que vi passar,  nas mulheres lindas a me acenar, nos bons dias que recebi...''Bom Diaaaa nos abraços, Flavio!!! Virei um Artista, um Poeta. Aquele Bairro posso dizer que criei. ''O JARDIM DOS YPÊS '' DE São Miguel Paulista. Tu é sempre meu.


                                                '' O BORDADO'' 


                                       Estava eu meio atoa

                                       Pensando como Poeta

                                       Imaginei minha vida

                                       Bordada num grande pano

                                       Fiz um projeto desenhei

                                       E pensei eu vou buscar 

                                       Em Sergipe e Alagoas

                                      As melhores bordadeiras

                                      Vou também em Pernambuco

                                      Vou buscar mulé rendeira


                                                                                                                                                                                                                                                               Autor: E.Gois.                                                                                                                                                                                                                PG.126.

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''C'ONFISSÃO DE UM NORDESTINO''

                                                                                         O Bordado.



                                       Bordem em primeiro lugar

                                       Minha mãe lavando roupas

                                       Nas grandes pedras do Rio

                                       E eu por ai brincando naquelas

                                       Aguas tão limpas, brincado 

                                       Com os bichinhos, com os 

                                       Com os peixinhos os moradores

                                       Do Rio as Borboletas os Grilas

                                       São meus velhos companheiros

                                       E cantavam por ali o alegre 

                                       Ben-te-vi o sabia laranjeira


                                       Bordem muitas margaridas

                                       Cravo de todas as cores

                                       Bordem o Rio descendo 

                                       Lentamente para o Mar

                                       Lá no alto bem no alto 

                                       Pontinho negros voando

                                       São Urubus que enfeitam 

                                       O lindo Céu cor de anil

                                       Bordem tudo quero ver

                                      Tudo bordado no grande pano

                                       



                                                                                                                                          PG.127

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''CONFISSÃO DE UM NORDESTINO'''

                                                                                      O Bordado


                                                        Bordem caminhos estreitos

                                                        Bordem cruzes nos caminhos

                                                        Bordem Rios muitos Lagos

                                                        Os Pioneiros chegando

                                                        Vindo de todo lugar

                                                        Cá na morada do Sol 

                                                        Eles também vem morar

                                                        Bordem os carros de bois

                                                        Um pé de Rosas Vermelhas 

                                                        Uma casa de Sapé

                                                        Pra nosso pano enfeitar.


                                                        Bordem todas bricadeiras

                                                        Cabra cega esconde esconde

                                                        Pega pega Bordem os babas

                                                        Donaata contando Histórias

                                                       As histórias de Trancoso

                                                        Eram gostosas de ouvir


                                                        Nas noites de Lua cheia 

                                                       As meninas do lugar faziam

                                                       Todos cantar meu limão meu

                                                       Meu limoeiro meu pé de Jacarandá

                                                                                                                                             PG. 128.

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    '' REVISTA Menino Rei.

                                                                  O Bordado


                                                      Ponha no pano também 

                                                      O meu pé de Tmboril

                                                      E o meu jequitibá

                                                      Por favor Bordem o Cinema 

                                                      O cemitério a Igreja da Matriz

                                                      Os fazendeiros chegando 

                                                      nos cavalos machadores

                                                      Bordem Jasmi Ortelã 

                                                      Pra o pano perfuma

                                                      Vamos abrir nosso pano 

                                                      Para ver como ficou

                                

                                                     Ficou lindo muito lindo

                                                     Bordadeiras minhas amigas

                                                     Não tenho como pagar

                                                     Levem Ouro leve Prata 

                                                     Leve amor é assim            

                                                     Leve pedras de Brilhantes

                                                     Leve Paz leve Amor

                                                     É assim que vou pagra.


                                                                          Fim.

                                                                        autor: E. Gois.





                                                                                                                                        PG.129.

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REVISTA Menino Rei.                  

                  Era preciso se acompanhar tudo direitinho as roupas, os Sapatos deram lugar para os Tênis,  as Camisas deram lugar para as Camisetas. no pacote vieram os Bonés, os óculos escuros. Nas Escolas muita Indisciplina desrespeito aos Professores. A cidade de São Paulo estava sofrendo um massacre muitas ruas inteiras e avenidas foram extintas, para dar lugar as linhas do Metro. O Carandiru desapareceu da paisagem e no lugar apareceu um grande Parque, uma Biblioteca Publica. Mais pelas bordas da cidade Favelas e mais favelas, grandes ocupações gigantescas pra o lado Leste. No centro crescia a desocupação, centenas de prédios  desocupados surgiam. Também teve o evento dos grandes incêndios, edifício Adraus e o Joelma com muitos mortos, muitos. Os anos 60, 70,e 80 foram anos lidos anos de grande revoluções cá do lado de baixo do Equador. Com muitas quedas de aviões, muitas destruição, muitas Guerras pelo mundo.                                                                          













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                                                                                                                                              PG.130.  

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                                                                  9. PG. limpa .



140, 141.

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