Na mente mutilada de um pobre
Condenado!
Que está preste a ser cruelmente
Enforcado.
Certamente ele está com todos os dedos
Cruzados.
E com grande esperança que lhe acalentalma.
Do futuro, do futuro enforcado:
É que o cadafalso se quebre.
Enguice e não abra, não abra!
E que o nó da corda, mal feito?
Tenha sido feito.
Que na hora ''H'' não funcione!
E seu pescoço não aperte, não aperte.
Que o Carrasco detraído!
O capuz tenha esquecido.
E sem estar encapuzado.
O seu trabalho nefasto.
Ele não possa fazer!
Ou o Padre: Que por motivo diversos.
No ato não pode vir?
Para ouvir do condenado.
O seu ultimo desejo.
E assim: Esse pobre possa ganhar alguns segundos,
Ou minutos importantes em sua vida.
Para que ele quem sabe possa ver?
O Sol nascendo outra vez...
Autor: Euflavio Gois Lima.
Euflaviomadeirart.
23 de Maio de 2012
Esse poema foi escrito no HC.
Enquanto,esperava uma consulta.
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