Nesse poema eu faço uma brincadeira com nossa rica língua
Portuguesa.
Acabou sendo um dos mais ricos poemas do meu repertório.
Dissolvi em agua limpa,
sete dicionários,
já que a inspiração não vinha?
tomei agua de letrinhas,
de ponto de exclamação,
de vírgula, de ponto e vírgula,
de dois pontos, travessão.
Til, circunflexo e crase.
Ponto de interrogação,
assento agudo, ponto final.
Vou tomar mais um pouquinho.
Quero escrever sobre a bíblia.
Sobre Anjos, sobre Deus.
Sobre Padres, sobre Bispos.
Sobre o Papa, São Francisco de Assis.
Escrever sobre a musica,
os campos, as campinas
todas cobertas de flores.
No Nordeste, falar das praias,
dos coqueirais, das estrelinhas no céu.
Sobre os bichos, os pássaros,
as borboletas, o beija flor, as abelhas.
Falarei sobre a África...
Sobre o Negro. O Brasil...
Escrever sobre a arte, a poesia.
Vou tomar um pouco d´agua,
para falar sobre o amor.
Há, sobre o amor.
Sentimento que nos
movem e nos removem.
Como é lindo esse tal de amor.
Falar da musica, das cores.
Falar do vento, da chuva.
Falar do Sol e das flores.
Que graça teria a vida,
sem as cores, sem a musica,
Sem o Vento, sem a Chuva, sem o Sol.
Sem as flores, sem amores.
Agora vou ler um pouco,
para depois ir dormi.
FIM.
Autor: Euflavio G. Lima.
Em Jan.De 2014-SP-Brasil.
Esse Poema quero dedicar a memoria de minha Mãe
Donata Gois.
Jesuíno O. Lima. Meu Pai.
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