quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Continuação da Grande Viagem.


Depois de dois dias de viagem naquele Pau-de Arara, dormimos em nova Conquista, eu já tinha parado de chorá, e já estava me divertindo muito. Tome viagem pelo sertão da Bahia, a tarde entramos no estado de Minas Gerais, muita estrada ruim, alguns pedaços já asfaltados mais pouca coisa, muitos atoleiros, caros atolado no barro, mais nois não parava de fazer planos. Vi muitos coros de onça pintada espichados naquelas casinhas pelo mato afora pra mim muitas novidades, de vez em quando a saudade das minhas pessoas queridas comia meu coração, mais eu ia em frente, lembrava das brincadeiras, dos desfiles de sete de setembro, eu batendo minha caixa, Edésio no surdo e Orlando na caixa de marcação ou apoio, a professora Irene sempre muito enérgica com agente, lembrava dos coros, de tudo era temporada de lembranças. O caminhão gemia nas ladeiras carregado com nois vindo pra São Paulo, para se meter dentro de uma fabrica, e como eu só sair trinta anos ou mais tarde aposentado, como eu sair.
Meu tio que já tinha arrumado uma fabrica de sapatos infantil, agora arrumou uma metalúrgica. que trabalhei oito anos registrado e um sem registra, como experiencia. Um ano depois de está aqui meu pai mandou buscar minha mãe e os meninos, mais tinha o mais velho que veiu também mais não ficou,. era muito livre não gostava de receber ordens, eu também não. Minha mãe chegou pronto, vamos arrumar uma casa pra alugar, um pouco de dificuldade mais em fim arrumamos dois cômodos, e fomos morá perto da firma onde eu já trabalhava, era minha mãe eu como o chefe da casa, sim por que meu irmão mais velho só trouxe o pessoal e voltou, pra Coaraci onde nois moráva-mos e tinha os pequenos pela ordem de idade, Evilazio, Ana Maria, Eulina, Euvando, e José Augusto. mamãe não tinha muito o que fazer, pra ganhar dinheiro, cuidava da casa, eu pagava o aluguel e cuidava de todos, meu pai levava uma feirinha com os básicos dos básicos,o ano era 1963. Eu tinha crecido uns doze centímetros estava muito muito feliz com com essa mudança no meu corpo, tinha ficado forte, só ai já valia apena ter vindo, saia pra me divertir, enquanto isso as cartas estavam parando de vim, Arlete que era noiva se casou, Gildete arrumou um namorado que morava no interior de São Paulo também casou e veio morar na interior numa cidade chamada Gavião Peixoto, as noticias eram poucas bem poucas a essa altura, até cogitei de ir visita-la, mais não deu tempo o casamento dela não vingou, voltou para Coaraci depois foram para outra cidade e eu não tive mais noticias delas, a Idalicia não se casou, depois de muito tempo ficamos sabendo que a mãe delas Dona Maricota que era filha de seu Tiano aquele do Circo Nerino que ficava na geral morreu, dapois de mais alguns anos o Sr Amancio o pai delas também morreu. Eu na metalúrgica trabalhava como Ajudante Geral, a principio aquilo me parecia muito grandioso, e não era depois eu fiquei sabendo, que era melhor ser Ajudante só do que ser Ajudante Geral. O caminhão cortava a Br 116 e nois dormia, acordava e tome planos para quando tivesse ganhando dinheiro, era o melhor cigarro, cinema todo dia, mulheres, roupa boa, sapato novo, e tudo isso. Muita poeira; crianças com dor de barriga mullheres querendo ir no mato digo banheiro e a mercedes roncava na estrada de terra. Tenho um daqueles rapazes da viagem que mora aqui pertinho de mim;é o Adelino um dos meminos que vinha naquele grupo lá de traz na carroceria do caminhão, conversamos muito ainda sobre a vinda esse menino nois pegamos a familia de em Ibicarai-BA foi na frente da casa dele que dormimos e que o gagago aranjou a maior confusão na zona.

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