sexta-feira, 12 de outubro de 2012

''A ENCHENTE''

Na minha pequena cidade agente amava tudo que a vista da gente alcançava, as serras em volta, o pé  de jaca no alto da veia Mar ia, o grande pé de Tanboríl  também no alto da veia Maria, o nosso maior patrimônio: O Rio Almada,, a ponte sobre o rio almada que nos levava do lado pobre da cidade para o lado rico, o campo de futebol, as roças de cacau em volta da cidade em fim o céu cheinho de estrelas, todas que se pode ver a olho nu, as pessoas sem pressa andando pra la e pra car lembro até dos loucos da cidade, aqueles seres humanos que pensam que os loucos somos nois, eu penso.
1958.  Eu com 15 anos de idade, e  sofrendo mais uma transformação na minha vida entrando na adolescência, mais naquele tempo não era usado esse termo, tava já tinha aprendido a torcer pra futebol, era vascaíno, sou vascaíno, no rádio já estavam falando na copa do mundo, ouvíamos muitas noticias, todas no'' Reporte Esso'' na voz marcante do grande Heron Domingues, e aquele musica de entrada extraordinária que ainda está bem viva na minha mente, falava  já da copa do mundo na Suécia. Em fim veio o primeiro jogo, o segundo nesse meio aparece Pele bom de bola pra danado,e o nosso time vai  crescendo  no torneio ai vem a final e pronto Brasil campeão do mundo. Depois de tudo, Brasil campeão. Num belo dia aparece lá na cidade, nada mais nada menos do que Didi, 'ai foi demais pra quela pequena cidade de um pouco mais de 12.000 habitantes. Um campeão do mundo ali em carne e osso na nossa frente, ele ficou um fim de semana com agente, foi em festinha, e tome perguntas dos curiosos, e nois em cima marcação homem a homem como se diz na gíria de futebol, lembro que perguntaram a ele qual foi o jogo mais difícil que o Brasil enfrentou? ele respondeu; Pais de Gales, foi o jogo mais difícil pra nois. Eu com 15 anos de idade não perdia uma palavra do Didi naquela semana teve em Coaraci a maior  enchente que eu já tinha visto na rio Almada, e la vem Didi ajudando a salvar as coisas das pessoas, carregando moveis nas costas, numa atitude muito bonita, foi pra nois um grande privilegio te-lo ali, O Rio voltou ao seu leito normal mais deixou o seu estrago uma loja explodio, mais não morreu ninguém. A ditadura foi muito cruel com os loucos da cidade principalmente aqueles que são políticos que gostam de criticar os poderosos, certa vez passou por lá um caminhão já com alguns na carroceria, recolhendo os loucos da cidade, e  levou o mendengue que era um inofencivel, e nunca mais ninguém soube dele. Eu podia falar mais, mais nessa época eu não estava mais lá. Com relação a ditadura Militar eu sempre tive uma opinião: Foi um mal necessário, ou isso ou agente ia ser comandado por Cuba. Cuba seria a potencia  Comunista no Hemisfério Sul. Voltamos a Coaraci dos anos 50 falar dos velhos daquela epoca.Ss Pedro Procopio, Pedro Rocha, Veio Zezé matador de carneiro, João Ferreiro, d. Mariquinha Cadonblezeira, Mestre Cazuza, Sr.Jaquera, Miguel Galias, Sr Tiano, Zeze Menez, Zé Dunda, Antonio Fateiro,Seu Girú, Clovis da Farmacia, Professora Sinhazinha, Professora Perpetua, Hpito. Certa vez meu pai saiu com seu zezé, Veiu Zezé como todos o chamavam era matador de carneiros. Hum  homem de mais de setenta anos tinha conseguido pular de um seculo pra outro, e  ainda ganhava a vida matando carneiros pra vender nas ruas e feira. Compra carneiro nas fazendas da região, depois matavam e vendia a carne. Depois andarem por mais de tres dias sem compra nada, chegara numa fazenda ainda cedo, chamaram na cancela, oh de casa! saiu um rapaz na sacada, e pedio pra eles entra, eles entraram o rapaz falou, o que desejam? eles falaram, o senhor não tem nenhuma cabeça de carneiro pra vender pra nois? o homem respondeu, cabeça eu não tenho não. Eu tenho ai uns carneiros todo, mais não está a venda. O seu zezé insistio, pelo menos uns dois pra gente não voltar limpo pra casa! o home falou; bem se o problema é esse, o sr pode se enrolar nessas merdas de boi ai, que o sr volta sujo. Os dois saíram dali injuriados, esbravejantes e voltaram pra casa limpos. Depois que saíram dali meu pai deu boas risadas, segundo ele .


               FIM

Texto sem revisão.
De Euflavio Madeirart.
Euflavio G. Lima.
















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texto incompleto.''

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