O Circo Nerino tinha voltado em Coaraci, depois de ter dado uma longa
volta pela Bahia e Minas Gerais, em 1956, mais não era mais o mesmo da
primeira vez, já tinha entrado em decadência, mais ainda tinha algumas
atrações, tinha no seu Palhaço Picolino a sua maior atração. Eu estava
em casa chegou o Quinda:
meu grande amigo de infância, era demais para mim: foi chegando e falando e quase gritando:
- flavinho! dono do Circo, o seu Caitano quer compra um carneirinho. O nome do home era Gaitan, mais agente chamava Caitano, agente não sabia chamar Gaitan. Fiquei super agitado com aquilo pra mim era a gloria, o auge, o maximo. ´Minha carneirinha ia virá Atração de circo, e ainda do circo Nerino? era demais para mim, vamos lá agora e saimos em disparada com destino ao circo, chegamos lá o quinda na frente,pra procura o home. Quinda era aquele menino cuja a mãe sabia ler, e nois tinha a maior inveja disso, porque a mãe dele era negra e sabia ler juntava até gente para ouvir ela ler as literaturas de Cordeis e a minha não sabia a leitura não. Eu segui ele, até que ele viu o home lá nos fundos arrumando algumas coisas, chegamos perto do home e o Quinda disse pro home:-Esse minino tem a carneirinho que vocês tá querendo. O Sr. Gaitan falou pra mim: com uma fala que não dava pra intender, porque ele tinha severa perca de voz, chamou um daqueles da familia que eu não fiquei sabendo quem era, se era o proprio Piculino ou não, que falou: - é voce que tem o carneirinho? eu disse é, -quanto voce que no bichinho? eu falei nun sei? quanto o senhor dá? -ele falou o carneiro é seu,. eu falei; não é carneiro é feme, ficamos ali resolvendo sobre o preço, tomei coragem e perguntei: pra que voces que a bichinha? é pra encinar? ela vai ser artista/? ele disse não. é pra nois comer a buchada dela amanhã. Sai dali na maior disparada como se diz cantando penneus. Pra mim foi uma das maiores decpição da minha vida de criança,. minha carneirinha é que eles jamais iam comer, mesmo eles sendo os povo da Circo Nerino. Cheguei na minha casa muito decepcionado afinal eu já tava vendo minha carneirinha fazen o numero de adestramento igual ou melhor doque os cachorrinhos que tinha la no circo, que subia numa rampa e pulavam lá de cima numa rede esticada. Junto com esses pensamentos eu falava vou vender bem cara, porque ela vai ser artista de circo, vai se salvar de morre, da outra vez que o circo passar por aqui, ela vai está muito grande. e esse desgraçado vem dizer que é pra comer a buchada dela, nem pensar, e assim minha bichinha cresceu e teve o mesmo destino de todos os de seu gênero quando eu deixei o circo, só escutava as gargalhadas daqueles homens sem corações, que por pouco não comeram minha carneirinha, se eu não perguntasse pra que eles queria, já era, foi deus que me deu coragem pra perguntar: o que vocês vão fazer com ela? eu que tinha traçado um grande futuro pra ela naquele maravilhoso ''Circo Nerino''que foi tão importante na minha vida e ia ser muito mais se eles tivesse levado minha ovelhinha ''carneirinha'' pra ser artista com os outros bichinhos que tinha lá.
meu grande amigo de infância, era demais para mim: foi chegando e falando e quase gritando:
- flavinho! dono do Circo, o seu Caitano quer compra um carneirinho. O nome do home era Gaitan, mais agente chamava Caitano, agente não sabia chamar Gaitan. Fiquei super agitado com aquilo pra mim era a gloria, o auge, o maximo. ´Minha carneirinha ia virá Atração de circo, e ainda do circo Nerino? era demais para mim, vamos lá agora e saimos em disparada com destino ao circo, chegamos lá o quinda na frente,pra procura o home. Quinda era aquele menino cuja a mãe sabia ler, e nois tinha a maior inveja disso, porque a mãe dele era negra e sabia ler juntava até gente para ouvir ela ler as literaturas de Cordeis e a minha não sabia a leitura não. Eu segui ele, até que ele viu o home lá nos fundos arrumando algumas coisas, chegamos perto do home e o Quinda disse pro home:-Esse minino tem a carneirinho que vocês tá querendo. O Sr. Gaitan falou pra mim: com uma fala que não dava pra intender, porque ele tinha severa perca de voz, chamou um daqueles da familia que eu não fiquei sabendo quem era, se era o proprio Piculino ou não, que falou: - é voce que tem o carneirinho? eu disse é, -quanto voce que no bichinho? eu falei nun sei? quanto o senhor dá? -ele falou o carneiro é seu,. eu falei; não é carneiro é feme, ficamos ali resolvendo sobre o preço, tomei coragem e perguntei: pra que voces que a bichinha? é pra encinar? ela vai ser artista/? ele disse não. é pra nois comer a buchada dela amanhã. Sai dali na maior disparada como se diz cantando penneus. Pra mim foi uma das maiores decpição da minha vida de criança,. minha carneirinha é que eles jamais iam comer, mesmo eles sendo os povo da Circo Nerino. Cheguei na minha casa muito decepcionado afinal eu já tava vendo minha carneirinha fazen o numero de adestramento igual ou melhor doque os cachorrinhos que tinha la no circo, que subia numa rampa e pulavam lá de cima numa rede esticada. Junto com esses pensamentos eu falava vou vender bem cara, porque ela vai ser artista de circo, vai se salvar de morre, da outra vez que o circo passar por aqui, ela vai está muito grande. e esse desgraçado vem dizer que é pra comer a buchada dela, nem pensar, e assim minha bichinha cresceu e teve o mesmo destino de todos os de seu gênero quando eu deixei o circo, só escutava as gargalhadas daqueles homens sem corações, que por pouco não comeram minha carneirinha, se eu não perguntasse pra que eles queria, já era, foi deus que me deu coragem pra perguntar: o que vocês vão fazer com ela? eu que tinha traçado um grande futuro pra ela naquele maravilhoso ''Circo Nerino''que foi tão importante na minha vida e ia ser muito mais se eles tivesse levado minha ovelhinha ''carneirinha'' pra ser artista com os outros bichinhos que tinha lá.
Nenhum comentário:
Postar um comentário