Uma das coisas mais espetacular da minha vida, foi a saída da primeira infância, aquela que vai do primeiro ano de vida até os seis anos, nessa que você chora a hora que você quer, chupa bico, aqui no sudeste chamado de chupeta, toma toma banho nu ,pelado aqui no sudeste. Com seis anos eu chupava bico, o ultimo caiu na correnteza do rio, e de tanto minha mãe brigar e até me bater,eu não quis mais outro, o sinal da mudança. A gente tinha só nosso. Rio Almada,, agua limpa a gente bebia a sua agua, passava o tempo todo nadando, aprendia a nadar, brincava e pescava, brincava de cinema, quando um pouquinho maior, as
brincava com as caravelas, as guerras de caravelas. Em um belo dia assim num estalo eu não queria mais tomar banho nu, o que aconteceu? que agora eu não queria mais tomar banho nu? depois de brincar, suado corria pra o rio tirava a roupa e te bum dentro d´agua, mais como num toque de mágica um dia me bateu uma vergonha, que eu não sei da onde veiu, comecei a tira a roupa e tampar as partes com as duas mãos, por quer? tinha se mudado uma família com três meninas mocas, que passavam toda hora ali perto do rio eu acho, que foi isso, tampar as partes com as mãos? é eu acho que foi isso, mais tinha uma brincadeira que era muito sem graça os meninos que não estava no banho, aproveitava a distração dos que estavam e escondia as nossas roupas, ai era um tormento, agente não podia sai da agua, as vezes ficávamos com frio um bom tempo até as roupas aparecerem como mágica. até que chegou os 7, 8 anos e eu não tomava mais banho nu, graças a deus mamãe começou ela mesmo fazer uns calção pra gente tomar banho no rio. Essa brincadeira de esconder as roupas era sem duvida as piores brincadeiras, junto com o carneirinho, a simulação de uma briga, por dois grupos, que terminava sempre com um dos membros com as mãos suja de M. E. R. D. A. Tinha também as famosas guerras de mamona, quem nunca brincou de guerra de mamonas? levante a mão? pois é infância maravilhosa, montar em cavalos, brincar no areião com as caravelas, tomar banho de rio, viajar a pé 4 ou 5 léguas, separa bezerros, cassar passarinhos, muito cinema, muito circo nada de computador sabatina na escola valendo bolo. Sim bolo de palmatória quem errasse levava bolo de quem acertasse. Os brinquedos eram feito por nos mesmo usando toda a imaginação que a fértil imaginação nos ordenava, chifre de boi, bucha, aquela que dar em ramas e é usada pra fazer esfregão, os carrinhos eram feito com direção não me perguntem com? bolinhas de gude, pinhão, a noite bricavamos de roda com as meninas, os adultos contavam histórias. No rio agente tinha muito medo de piranha, nego-d´agua, que tinha muitos por lá na nossa visão enriquecida. Dizia a lenda que os nego d´agua, puxava a gente pelo pé e levava pra o fundo do rio, onde tinha uma cidade deles.
AutorEuflavio Gois
São Paulo BR:
vou falar mais:
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