Falo da terra, da terra.
Do Planeta terra.
Da terra que agente nasce.
Que a gente canta.
E Que a gente encanta.
Que a gente dança e dança...
Nessa que a gente mora.
Que a gente mora, num sabe?
Que a gente ri, que a gente ri.
Que a gente chora, que a gente ora.
Terra que nos acolhe.
E que nos recolhe, recolhe.
És margens de rios, és leito.
És templo de matas e matos.
De pedras, de ouro e de prata.
De serras, de planícies e planaltos.
De quedas de rios....
De brancas cascatas.
De palmas e cáquitos.
De onças e gatos.
De lebres e patos.
De fortes e fracos.
Dos voos de aguias...
Do fogo, da agua e da luz.
De Cristo pregado na Cruz.
Das praias e pântanos.
Dos morros dos ventos uivantes.
Dos mouros, dos Incas e dos Maias..
Dos sem leis e dos sem vez.
Dos Uirapurus e das Araras azuis.
Do canto triste do juriti.
Terra! que nos dá flores e nos dá cores.
Da harmonia do preto no branco.
Do alegre e do triste, do bem e do mal.
Do Rei Sol e do Luar do Sertão.
Dos pássaros de ferro, de ferro
Das gaivotas, das corujas e atobás.
Recebas de Deus o olhar.
Autor: Euflavio Gois.
São Paulo Setembro de 2012.
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