O Planeta está aquecendo, há 30 anos, um programa de uma rede de televisão já anunciava as grandes tragédias que estamos vendo agora pelo mundo, eu queria mesmo que as coisas ruins não fosse tão ressaltadas no Brasil, temos muitas coisas para nos orgulhar de sermos brasileiros, é, pensando bem , não temos muita coisa não, mais pelo menos vamos divulgar o que está dando certo, mas são tão poucas coisas, que nem lembro de nada no momento, que esteja dando certo, mesmo assim vamos trabalhar para consertar o que não está dando errado, certo?
é isso que fazem os americanos e europeus, não estamos mais precisando do dinheiro deles. Porque não investir na educação e na cultura, é por ai. Esporte, Educação, e Cultura, vamos procura os livros vivos, pedir para eles nos contar tudo que eles viram ao longo das suas vidas, Gravar e guardar. Sou um saudosista inveterado reconheço. Um romântico fico o tempo todo olhando pra traz. O primeiro sinal das grandes mudanças na tecnologia percebi em 1956, quando na minha cidade na Bahia me apareceu uma pessoa com um radio de pilha no bolso, no meio da praça, eu ali na praça ouvindo um rádio falando tocando musica, sem nenhum fio ou ligação elétrica, a não ser a luz da praça eu pensei ochente! que danado é isso? e aquele rádio se movimentava de um lado pra outro, isso foi mais ou menos em 1956. Dai pra cá não parou mais de aparecer novidades. As casas das pessoas foram invadidas pelas novelas de rádio. A televisão ainda ia demora uns 15 anos a chegar por lá, mais chegou, levada pelo ''Prefeito Santiago''Sim voltamos a aquele homem do radinho de pilha, ficamos depois sabendo, que era um baiano que estava morando em São Paulo e estava passeando na terra, tirando uma onda por lá. Demorei muito para acreditar no que tinha visto, ouvido, assim como você acreditar em lobisomem, você não acredita, ai aparece uma pessoa contando uma história tão perfeita e cabeluda, ai você fica numa duvida terrível, você acredita, não acredita. Como acreditar num rádio sem a eletricidade? como? pois é existe. Tudo isso servia para aguçar mais minha vontade de vim para São Paulo, ou para o Rio. Era uma vontade tão grande que me tirava o sono, eu ficava horas e horas sem dormi pensando. Menino cheio de vontade de ganhar dinheiro, de trabalhar, nesse tempo já estava viciado no trabalho, estava em ponto de bala para trabalhar, para mim a única maneira de se ganhar dinheiro na vida. Aquele homem com um rádio sem fio no bolso não sai da minha cabeça, eu pensava não falta mais nada pra mim ver, e faltava, faltava muito ainda, a coisa estavam apenas começando. logo chegaria por lá fogão a gás, ferro elétrico, liquidificador, e etc... É,
é isso que fazem os americanos e europeus, não estamos mais precisando do dinheiro deles. Porque não investir na educação e na cultura, é por ai. Esporte, Educação, e Cultura, vamos procura os livros vivos, pedir para eles nos contar tudo que eles viram ao longo das suas vidas, Gravar e guardar. Sou um saudosista inveterado reconheço. Um romântico fico o tempo todo olhando pra traz. O primeiro sinal das grandes mudanças na tecnologia percebi em 1956, quando na minha cidade na Bahia me apareceu uma pessoa com um radio de pilha no bolso, no meio da praça, eu ali na praça ouvindo um rádio falando tocando musica, sem nenhum fio ou ligação elétrica, a não ser a luz da praça eu pensei ochente! que danado é isso? e aquele rádio se movimentava de um lado pra outro, isso foi mais ou menos em 1956. Dai pra cá não parou mais de aparecer novidades. As casas das pessoas foram invadidas pelas novelas de rádio. A televisão ainda ia demora uns 15 anos a chegar por lá, mais chegou, levada pelo ''Prefeito Santiago''Sim voltamos a aquele homem do radinho de pilha, ficamos depois sabendo, que era um baiano que estava morando em São Paulo e estava passeando na terra, tirando uma onda por lá. Demorei muito para acreditar no que tinha visto, ouvido, assim como você acreditar em lobisomem, você não acredita, ai aparece uma pessoa contando uma história tão perfeita e cabeluda, ai você fica numa duvida terrível, você acredita, não acredita. Como acreditar num rádio sem a eletricidade? como? pois é existe. Tudo isso servia para aguçar mais minha vontade de vim para São Paulo, ou para o Rio. Era uma vontade tão grande que me tirava o sono, eu ficava horas e horas sem dormi pensando. Menino cheio de vontade de ganhar dinheiro, de trabalhar, nesse tempo já estava viciado no trabalho, estava em ponto de bala para trabalhar, para mim a única maneira de se ganhar dinheiro na vida. Aquele homem com um rádio sem fio no bolso não sai da minha cabeça, eu pensava não falta mais nada pra mim ver, e faltava, faltava muito ainda, a coisa estavam apenas começando. logo chegaria por lá fogão a gás, ferro elétrico, liquidificador, e etc... É,
vim pra São Paulo num caminhão de carroceria, adaptado para carregar ''gente'' era feito uma armação de madeira e coberto com encerado, depois era colocado umas tábuas de um lado alcançando o outro lado, que servia de banco para as pessoas sentarem, e tome 6 dias de viagem, em estradas de terra Brasil a fora.
Nem essas coisas e nem nada tirou de mim o bom humor. Tiro grandes proveitos desses fatos pitorescos da minha vida, e ponhe pitorescos nisso. Tenho guardado em baixo de sete chaves a foto desse caminhão ''Pau-de-Arara'' que me trouxe para cá. Naquele tempo acontecia muitos acidentes com caminhões ''paus-de-araras'' pelo Brasil a fora, quando acontecia morriam todo mundo, pessoas saiam voando pra todos os lados.
As estradas eram a maiorias de terra batida, pelo Brasil todo, Rio Bahia estava sendo construída, tinha muitos pontos de atoleiro. Sinto muita saudades daqueles tempos românticos, tenho muita sorte de esta aqui contando essas histórias pra vocês meu povo. Não posso dizer que aqui foi tudo maravilhoso, naquele tempo havia um preconceito muito grande contra os baianos, paraibanos, pernambucanos, cearenses, alagoanos todos eram baianos, você não arranjava bom emprego, só servente de pedreiro ou pedreiro, você chegava na portaria das empresas e era dispensado antes de abri a boca, os caras já fala: não tem vaga. Mesmo assim agente seguia, tinha muitos nordestinos que eram desordeiros, virava e mexia mandava a peixeira pra dentro do outro, isso até chegar o regime militar, depois as coisas foram se acomodando. muitos voltaram pra suas terras outros ficaram por aqui mesmo, como é o meu caso.
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