sábado, 25 de maio de 2013

Terra Grande Engenho Trasformador.


''Minha terra tem palmeiras onde canta o Sabiá, as aves que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá'' esse é, e sempre foi o meu sentimento aqui aqui em São Paulo, mesmo assim eu aprendi a a amar muito essa terra, onde eu tenho momentos muito bons, até porque eu sou feliz com pouco, não sou muito ambicioso por dinheiro,  mais se pudesse morava numa boa casa, com salas grandes e um espaço pra eu ler, ouvi uma boa musica, uma biblioteca, um sistema de som, e muitas obras de arte. Sempre fui um apaixonado pelo cinema. O cinema deixou a nossa vida melhor, do que a vida de quem não conheceu essa maravilha, chamada de a sétima arte. Posso dizer que aos 10 anos de idade ia todo sábado pra o cinema, era muito legal, lembro de cada passo que eu dava até chegar no cinema, sempre tinha um dinheirinho pra pagar a entrada, sim por que já tinha esgotado todas as possibilidades de entra sem pagar, mais isso não era problema, eu fazia uns carretos  na feira e ganhava algum dinheirinho, além do mais meu pai sempre no sábado dava um'' mil reis'' pra gente compra um bobagem qualquer. Naquele tempo todo menino pobre tinha um carrinho de mão pra fazer os seus corretinhos, pra ganhar o seu dinheirinho. Domingo tinha o futebol, era preciso que agente tivesse dinheiro para compra roletes de cana, ou então comer jaca dura que era vendida as talhadas, até as moças comiam  na rua. Os roletes de cana eram vendidos de dúzia e de meia dúzia, eles pegavam um pedaço de bambu doze tiras descascavam a cano lavava cortava os roletes todos do mesmo tamanho enfiavam no bambu e vendiam no campo de futebol, lembro do refresco de coco, de gengibre ardido muito ardido, nunca mais vi essas coisas deliciosa do começo da minha vida. O bom é que eu não deixei nada se perder, toou juntando tudo ou quase tudo importante  nesses relatos aqui, não quero esquecer de nada, nem das rajadas de gritos e porrada que meu querido pai soltava em cima de nois: seu capadocio o que você está esperando seu corno, e outros palavreados que fazia tremer o chão eu juro, mais sobrevivemos a tudo aquilo de boa como dizem hoje, seu cachorro, morte cagando, isso no meio da praça cheia de gente, hoje um pai não pode olhar feio pra um filho desculpem o trocadilho, mais naquele tempo não tinha moleza. Hoje os filhos não tem mais respeito pelos pai, as meninas: as escolas estão cheias de meninas de treze anos de idade prenhas, de meninos de catorze, que nunca ganhou um centavo com o suor do seu rosto. Essa é a geração que vai levar o Brasil pelo resto do século. É dessa geração que vai sai: ''Os Políticos, os Médicos, os Delegados, os Soldados, os Padres, os Pastores, os os Professores, Profetas, os falsos Profetas, os Juízes, os Trabalhadores, os Poetas, os Atletas, os Artistas,  etc... é preocupante. Minha terra tem palmeiras onde cantam os sabias. Os perfume dessa terra, os sabores, os amores, são diferentes, são ardentes. As diferentes vidas. As informações hoje são tanta, que nossa vida está ficando sem graça, logo não precisaremos mais de médicos, a cura dos nossos males vão está em algum programa de computador, não sei se isso é bom, é provável que não estarei mais aqui, a mesma coisa com juiz e advogados, e pais de famílias. Não sei o que veremos mais, logo não teremos mais florestas,e savanas, não teremos mais o serrado, o sertão para viver nossos amigos: Leões, Leopardos Chipanzés, Onças, Elefantes, Rinocerontes, na África, seus habitat,  hoje são fazendas, ''agro negócios.''   E  os nossos Micos Leões Dourados onde vão viver? o seus lares estão já viraram fazendas, de  ''agro negócios'''os mares estão virando depósitos de lixos, somos sete bilhões de seres humanos a sujar o  planeta, não somos nada, da terra saímos, pra terra  voltaremos e viraremos terra, terra, o Planeta terra.
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             Texto dE: Euflavio Gois Lima
             2013 São Paulo Brasil.

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