quinta-feira, 16 de junho de 2022

Estradas Reais. 66, 67, 68. Eu pensei que podia escrever um livro

Livro Revista.


                 Eu sempre pensei que podia escrever um Livro, vendi uma obra de Arte, fui numa loja e comprei um  Notbuk, meu filho instalou, me deu umas explicações dai saiu o meu primeiro texto, o segundo e logo o primeiro Livro estava pronto pra ir pra gráfica. Nesse tempo eu frequentava a Casa Amarela. num recanto em São Miguel Paulista, ali perto da SABESP. Gente a Casa Amarela é um desses lugares aconchegante, magico  onde eu cheguei uma tarde de domingo e encantei todo mundo com uma história maravilhosa, história inacreditável da minha vinda pra São Paulo. Eu disse para os frequentadores ácidos da Casa, que eles estava ali diante de um dos últimos  Pau de Arara ainda vivo em São Paulo,  falei aquilo com a maior naturalidade, o Japonês que é o homem que com sua equipe dirige a casa Amarela acho que se encantou com aquela história, que ficou inacabada naquele dia. Para encurtar a historia: tenho aprendido muito com o povo, com os Poetas que ali frequenta, Pessoas que escreve e que se não fosse a Casa Amarela abrir uma vez por mês esses Poetas não poderia mostrar sua obra. Hoje com um pouco mais de três anos frequentando esse lugar, falando os meus Poemas malescrito me sinto ótimo, já lancei meus dois livros, e tenho projeto de lançar mais dois. Meus maiores agradecimento aos querido Akira Yamazaki, Sueli Kimura, Rosinha Moraes Lucas  Escobar Franela, obrigado Sueli Kimura Akira pelo café, pelas guloseimas que vocês colocam na mesa pra nóis kkkk. Vida Longa para a Casa Amarela de São Miguel Paulista. 





                                                                                                                                           PG.66.

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    Estradas Reais.

Livro Revista.


             Continua escrevendo sobre o que vi, sobre o que vejo.  Sou Pioneiro, em algumas coisas, em alguns  lugares fiz história. Cheguei num bairro seme-abertos em São Miguel Sp Rua aberta com maquina de terraplanagem, numa casinha de tijolos vermelho, uma poço pra tirar agua com balde, tomávamos banho no meio da quintal, a noite éramos visitados por milhares de vaga-lume, eu  sentava na boca do poço, na parede do poço e ficava vendo esse espetáculo de Deus, sentia a presença de Deus e dos santos do Céu ali. eu olhava para a distancia e via o bairro de São Miguel, com sua histórica Nitro Química bem ali, via as instalações diziam que era a fabrica de pólvora, minha casa ainda não tinha luz elétrica, pouco tempo depois começamos ganhar vizinhos num terreno de 10x25 plantamos pe de abacate, manjericão, arruda para expulsar o azar.  Isso foi em 1965.  Tomava o trem das cinco e meia, era seguido por vagalumes ate perto da estacão do Itaim Paulista. Fiz isso até os anos 70, mais antes com mais iluminação publica os vagalumes desapareceram  aos poucos, até sumirem totalmente, para mim foi triste perder esses companheiros, também os que me visitavam no quintal não vi mais.  Pois é a cada poste de luz nas ruas acesos espantavam os insetos que tanto romantismos nos davam. Fora o mistério que para nós ver esses bichinhos com o seu pesca pisca de um lado pra outro nas nossas mal traçadas ruas.  Um dia de muito sol deixei amigos, deixei família, pinhão e linha, deixei bolinhas de gude, deixei estilingue, minha faca de ponta, minas paisagem, minha professoras, por meus sonhos fiz tudo isso e faria muito mais, me embrenhei numa selva de pedras, deixei meu Rio não voltei mais, mais as recordações não me largaram ate hoje, lembro dos pequenos detalhes que fazia a minha vida gira. Desapareceram os meus amigos de infancia que eu dava e dou ainda tanto valor, tomou os seus lurares a poesia. a Arte.


                                                                                                                                           PG. 67.                                                                                                                                                 

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Estradas Reais 

Livro Revista


Trecho da Musica    Vingança

de Lupicínio Rodrigues


                       Eu gostei tamto

                       Tanto quando me 

                       Contaram que lhe 

                       Encontraram bebendo

                       E jogando na mesa de um Bar  

                       E que quando os amigos do peito

                       Por ti perguntaram 

                       Um soluço tomou minha voz

                       Não me deixou falar ... 

                       O remorso talvez seja 

                       Parte do meu desespero

                       So vingança vingança 

                       Os santos clamar

                        Me fazer passar tanta 

                       Vergonha com meus 

                       Companheiro a vergonha 

                       Herança maior que meu pai 

                       Me deixou. La ra ra la ra ra...


Euflavio -Gois.  

                                                                                                                                           PG. 68.

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