sexta-feira, 17 de junho de 2022

                   REVISTA  Menino Rei.131, 132, 133.

A TERRA PROMETIDA.

            Em fim chegamos a terra prometida Saímos de Volta Redonda, Queluz  depois Cruzeiro-RJ entramos em São Paulo. O coração acelerou, os olhos arregalou, tive que beber agua, ali caiu a fixa da nova realidade que eu ia viver, eu estava super preparado.  Umas quatro horas da tarde entramos em Guarulhos-SP Coração na mão, a desinquietação tinha uma família ou membros da família dos Vila-Nova que ia continuar a viagem para Mato-Grosso, Mato-Grosso ainda era só um, eles tinham adquirido terras lá, desses Vila Nova lembro do Edgar um rapaz da minha idade que tinha sido colega de escola meu.  ''Peço as pessoas que for ler essa confissão, continuem lendo, estou falando de uma era, do nosso povo, do romantismo  daquela era, daqueles tempos''.  Eu ali na minha solidão podia ouvir nas lembranças meu pai cantando uma canção. Meu pai adorava cantar, via sempre cantando, ou assobiando, eu há eu chorava  essa altura eu chorava, não tinha ideia de como ia ser, muita saudades de tudo que eu tinha deixado para traz, a primeira coisa e a mais importante: eu tinha que escrever uma carta urgente, dizer que estava tudo bem, que eu tinha perdido minha farinha com galinha que minha mãe tinha preparado pra viagem, falar que teria corrido tudo bem, se não fosse esse contratempo meu tio que tinha mandado tantas cartas para eu vim que já tinha um emprego pra mim se apresentava frio, parecendo que não tinha mandado carta nenhuma, esta mais frio do que o frio Siberiano. Nós de lá do Nordeste não usamos blusas de agasalho,  roupinhas fina gelada para esse clima Sudestino. Bem eu quase morri de frio sem nem receber o primeiro pagamento, da primeira fabrica de São Paulo. Mais eu estava pronto e ali na Ponte Grande que foi a minha primeira parado nas terras do Sudeste. Estava pronto para viver as adversidades da vida, vez em quando eu sorria, por quer sorrir e preciso, viver é preciso. Em fim eu estava aqui na ''Terra Prometida''.




                                                                                                                                       PG. 131.

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REVISTA Menino Rei.

Eu tinha que correr muito tinha que trabalhar muito pra crescer, eu tinha meu primo , que virou meu aliado para me adaptar ao lugar e a nova vida, eu tinha trazido um pouquinho de dinheiro, sobra do dinheiro do bodinho, que sobrou da viajem, também quase passei fome na viagem, quase,.. Foi o que fiz  e continuo fazendo. Terra grande cheia de mulheres lindas, não desfazendo da nossas lá da minha Bahia,  homes! há homes não seikkkk. Descansei uns três dias da viagem, arrumamos uma fabriquinha de calçados infantil, para aquecer, trabalhei duas semanas, e fui pra Metalúrgica trabalhei nove anos sem parar, sem descansar ferias. cheguei em São Paulo sem nenhum documento, só com o registro, uma falha imperdoável, mais era assim  que vinham todos nóis, essa era a nossa maior dificuldade por aqui, tiramos todos os documentos, pus no bolço e estava pronto. Identidade, também conhecida com RG. Reservista e Carteira do Trabalho, e correr pra galera, tudo isso ao som da musica : Alegria Alegria'' do Caetano Veloso genial. Estabelecido em São Paulo eu estava sendo feliz, um perfeito pinhão, um Ajudante Geral de primeira. Não demorou muito, só um pouco eu comprei um terreno perto da casa onde eu morava, já tinha comprado a bicicleta, o dia a dia estava passando na tranquilidade como eu não gosto, gosto da dinâmica da vida, sou agitado. trabalhei sem ser promovido por nove anos nessa empresa'' Cindomel LTDA. ''Cansado dessa fabrica, fui demitido, sai com uma mão na frente outra atras, mais não tem nada eu já estava consciente que não ia ficar rico, não ia comer bem e nem beber as melhoras bebida e os melhoras cigarros, talvez torcer pra o Corinthians. seria uma boa, mais não embarquei nessa galera dos Loucos, dos Gaviões, com pouco tempo aqui, fomos todos surpreendidos por uma ''Ditadura Militar Cruel''sanguinária. Não estava dando mole pra Baiano nenhum e nem pra ninguém, eu e todos continuavam trabalhando, para o Brasil não parar de vez.


                                                                                                                                           PG.132.

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REVISTA. Menino Rei.


Produzindo molas para movimentar o Brasil, normal, terroristas eram preso, eram mortos 'nós não tomava conhecimento, Nesse s anos era uma praga de Ditaduras Militares insuportáveis, naturalmente bancada pelos Estados Unidos, Não sou Juiz e nem estou acusando ninguém para apresentar provas. Só sei que foram tempos difíceis de mais da conta foi...  

                                          


                                       




                                                                                                                                       PG.133.

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