Estradas Reais.150, 151. 152
Livro Revista. .
Primeiro Salario.
Os anos sessenta se escorregavam pelos vãos dos dedos, eu trabalhando numa fabrica de Molas de Automóvel trabalho próprio para homens rudes de preferência chegado do nordeste, que uma vez aqui viravam todos baianos. Não era fácil mais aos poucos ia-mos nos transformando em um daqui, com pouco tempo voltávamos e não éramos mais reconhecidos, falando diferente, falando na gíria e tal. Os anos se passando, aquela industria de Molas de automóvel, além do Empresa o dia inteiro dentro respirando a mesma poluição, fumaça de fundição de chumbo, tinha lá uma sessão que quebrava bateria velha de carros para transformar em em cano de cifrão de pia, lavatório que hoje ``````e de plástico, fabricava bolinhas de chumbo para cartucho, chumbo de caça também. A Empresa era gerenciada pelos próprios donos que não saiam de dentro. Não passei mais por lá, quero passar lá pra ver o que virou nesses últimos sessenta e poucos anos. Anos Sessenta estava se acabando entrando numa nova década, década que seria decisiva e foi, logo no começo troquei de emprego, troquei de Esperanças. De lucro na empresa tinha me rendido apesar de tudo ou de não tudo kkk eu tinha comprado um terreno grande numa esquina, esse terreno seria a minha grande cartada da vida, comprei em 1967. vendi a casa que eu tinha construído para casar em 2016 foi. Esse foi o negocio da minha vida. Digo por quer: comprei dois Apartamentos quitei os dois. em lugares maravilhosos. Setenta ano de Copa do Mundo, muita alegria, nos rostos das pessoas. Governo Militar se arrastava lentamente, mais lento do que o restos das coisas, da vida o salário se achatou a nível cruel, a ponto do trabalhador mesmo empregado passar fome. Nesse meio tempo por causa de um processo trabalhista fui demitido, mão na frente, mão atrás. As fabricas de cachaça nunca venderam tanto, era Tatuzinho, Cavalinho, Três Fazendo Velho Barreiro e 51 as marcas, correndo por fora tinha os Conhaques mata Leões, rebenta fígado. Ainda tem milhares de outras marcas de Manguaça braba por ai. Ah, eu também bebia que ninguém e de ferro kkk.
150.
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Estradas Reais.
Livro Revista.
Mesmo assim nunca me descuidei, sempre de olho em alguns cursos que pudesse me garantir una profissão. E assim fiz vários cursos do SENAI. E assim logo arranjei emprego numa mecânica de transformação de Caminhão. ''Fabrica de Truk'' serviço duro perdi 40% da audição, mais aprendi uma profissão bacana que iria reger minha vida toda. ''Profissão de Soldador Elétrico'' mais que só me serviria depois que eu saísse dessa empresa e serviu. Serviu muito sai da Iderol onde aprendi a profissão as duras penas, por quer é assim, se você não for pra cima, entra na empresa sem profissão qualificada, trabalha dez anos, deixa o couro e sai dez anos mais velho sem nada nas mãos, comigo não, aprendi a profissão depois briguei muito com todo mundo, dos Gerentes aos donos mais conseguir registrar a Carteira a profissão, se não, não tinha adiantado nada. Foi muita luta, eles jamais enfrentou um pinhão daquele, um guerreiro da raça dos Baitas. Os anos setenta voavam, eu solto nessa São Paulo da Garoa. Limite eu não sabia, mais ia em frente, em busca de vencer, vencer tudo que fossem obstáculos, eu e meu amigo Fabio, um amigo recente da terra dos Baitas o chamado pau pra toda obra. ''Ágora eu era um Rei e meu Cavalo só Falava Inglês'' finais de semana era festas, bailinhos familiares e não, Praias, Cinema, em fim muitas diversões. Eu tinha um olho no mundo e outro em uma pessoa a qual me casei tempos depois. Em 1972 conseguir emprego em uma Multinacional da remo da industria Mecânica Pesada ai aquetei, era muito trabalho, muitas obras pelo Brasil, Trabalhamos para a Petrobras, e outras Gigantes, Itaipu, Porto de Tubarão. foram quinze anos lá. Nunca abrir mão de mim, lá voltei pra Escola e estudei, tornei enfrentar Tubarões para poder estudar, enfrentei. Nunca perdi uma boa batalha, cheguei até a Universidade cheguei. as duras penas, me Bacharelei em ''Comércio Exterior''. IDROL fechou as portas era uma empresa pequena, gostei muito de ter trabalhado lá, peça chave para mim conseguir tudo que tenho hoje.
''' SE EU NÃO FOSSE EU''
Se eu eu queria ser eu
Sou único
Alma generosa
Um amante Apaixonado.
Que ama as Florestas.
Que adora os dias de Sol.
Que ama os dias de Chuva
Também.
Gosta de um boa musica.
Brasileira ou não.
Gosta de Cinema.
Adoro o sabor da Laranja.
Gosto das flores Todas.
151.
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Gosto das mulheres Todas.
Das frutas Todas.
Das cores Todas.
Gosto da lingua Portuguesa.
Adora viajar dormir acordar.
Gosto de sorri de chorar
Sou um amante dea Arte.
Sou um Artista Sou.
Poeta pintor Escultor.
Sim o Brasil é o meu país.
Gosto de ser como Sou
Nem rico nem Pobre.
Nem alto nem baixo.
nem feio nem bonito.
Sou feliz por que sinto Dor
Sinto raiva sinto amor.
A vida é maravilhosa como é
Sim se eu não fosse Eu.
Eu queria ser Eu.
Fim. Autor: E.Gois.
152.
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Estradas Reais.
Livro Revista.
Falar um pouquinho sobre a Arte: Nos nossos tempos a Arte não é vista com o respeito, com a importância devida como era em tempos distantes. Falo de 1.850 aC e 1.750 dC. Ao contrario de antes, hoje não temos Arte em lugar nenhum. Cito o maior exemplo da falta de Arte nos dias de hoje o ''Palácio Da Alvorada em Brasilia. uma coisa no meio do Serrado, do Planalto Central. Uma Coisa. Falar um pouco da Arte Pre Colombiana, Quando o assunto é Arte eu confesso que não tenho vontade de parar de escrever, escrever um pouco sobre essa Arte que para nós parecem ser bastante primitivas mais não é. Escrever especificamente das Cerâmicas Moche, da Arte desse povo dos Astecas Mexico, dos metais, dos ferreiros Chimus, excelentes na Fundição do cobre, do ouro e da prata. Comunidades inteiras de Artesãos, os Escavadores se encantam com o que encontram túmulos, nas sepulturas das Elites Maias, Zapotecas, Astecas com suas Pirâmides Quadrangulares, Maravilhosos Povos Andinos, outras tantas civilizações pré colombianas. As Cerâmicas Incas é de tirar fôlego. As construções monumentais desses povos Das Grandes Civilizações Antigas das Américas são Impressionantes. As tecelagens as muralhas, os canais de irrigações, as produções de alimentos, os tecidos de algodão encontrados, os objetos ornamentais de cobre ouro, os espelhos, as vestimentas dos Imperadores, em fim das já famigeradas Elites pre Colombianas. Em quanto nos os Artistas populares espalhados pelo Brasil afora não conseguimos viver bem da Arte, não conseguimos. mostrar nossa Arte. As mentes das Elites é lacrada, alguns artistas exótico, por serem exóticos conseguem. Mas isso não é um fenômeno do Brasil. Não vemos mais objetos de Arte em construções modernas, em faixadas de prédios Catedrais, em Museus. Os objetos de Arte são sempre fascinantes. São retratos independente dos artistas. O Artista só pega uma carona na Arte. Isso que estou escrevendo pode ser constatado na Arte Rupestre que estão lá nas cavernas há milhares de anos, mais ninguém sabe o autor. Existe uma tentativa do Artista ser maior do que a Arte, mais ele não consegue.
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