sábado, 30 de julho de 2022

Estradas Reais,242, 243.
Livro Revista.

Um grande comercio de Mulas.



          No Brasil da Década de 20, 30 e 40 havia um grande comércios de mulas para formação de tropas de mulas e burros que enchiam as estradas Reais pelo Brasil, e pelo mundo eram dominado pelos mineiros fazendeiros e exportadores de Cacau da Bahia. Quando estava chegando a safra e a colheita do cacau chegavam eles com os animais, para renovação das tropas, chegavam também sertanejos de toda parte para trabalhar na colheita, eles chegavam em turmas e logo se espalhavam pelas fazendas. Esses homens e mulheres vinham de longe, já tinha as fazendas certas para trabalharem na safra: limpando a roça, plantando as novas mudas de cacau, colhendo, montando  bandeira de cacau, quebrar e transportar as amêndoas para a fermentação e secagem. Isso é um trabalho muito intenso. Todo esse trabalho é cercado por perigos constantes. Os trabalhadores trabalhavam em semiescravidão, sem qualquer beneficio, diária de serviço miseráveis, moradia desgraçada, alimentação perversa, trabalhavam e ainda trabalham dividindo espaço com cobras jararacas, cascavéis, escorpiões, aranhas de todas as especies venenosas. e precisavam sorrir para o os patrões, para eles não pensar que o infeliz estavam mal satisfeitos com a sua ma sorte. Essas pessoas não tinham um banho decente, uma jantar digno, uma  cama humana para o seu descanso, tinham que sorrir ainda. Naqueles tempos os fazendeiros se sentiam  assim, como os donos daquelas pessoas   também, assim da suas maneiras os tratavam como tratava os animais, que carregava o seu cacau para os armazéns. alguns raramente de bom coração os deixava criar uma cabeças de galinhas e até porcos outros não, não e não. Como eu sei disso? sei por que o sofrimento em uma pessoa não se esconde, está na sua maneira de se apresentar, está no seu olhar, no seu andar e essas pessoas vinham aos sábado pra feira quando dava. estava nas suas roupas arremedadas, ou rasgada quando não dava mais pra por remedo, e eram trabalhadores, pessoas que geravam as riquesas desse país.
Esse é e sempre foi o pais dos descobertos, dos sem amanhã, quando eram picados por cobras até chegar no hospital, ou na primeira farmácia morria se a cobra fosse muito venenosa.



                                                                                                                                       pg.242.

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- --Estradas Reais.



            Se machucasse, se o podão caíssem no pé, colocava pó de cafe para estancar o sangue, acredito que até hoje ainda estamos assim, melhoramos em algumas coisas, mas estamos voltando para o ponto inicial retrocedendo. com muitas pessoas dormindo sem comer. Em São Paulo nunca se viu tanta gente no relento, essa pobre gente vem de vários estados em busca de melhora, assim como eu vim. Escrevi essa livro para contar isso. Ainda menino andei muito a pé por longas estradas de calçamentos de pedra bruta muitas feitas por escravisados vindo da Africa. Ho meu Brasil cuide melhor do seu povo, sabemos que não somos um povo limpo com são os Africanos, os Celtas, os Eslavos e outros os Maias, os Astecas Zapotecas, etc. somo misturas de todos eles. Pela primeira vez tivemos um dos nossos governando nosso país mais as camadas das Elites se apavoraram, foram assolados por um ótimo governo, governo que nos faz avançar mais de 20 anos eles não aceitaram, e foram pra cima com calunia e traição rasteiras, conseguiram por o maior presidente do Brasil na prisão, sim por quer aqui é assim. Onde já se viu um menino pobre que passou até fome no Nordeste, me parece que de Pernanbuco ser nosso presidente por dois mandatos?  um Metalúrgico baixo atarracado da voz de arame farpado? ser nosso presidente? não, não pode ser isso é pensamento das Elites. viva o brasil pequeno, de gente miúda, que pensa miúdo. Não somos uma nação de verdade não somos!     


                                                                                                                                      








                                                                                                                                       PG.243.

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