domingo, 3 de julho de 2022

 Revista. Menino  REI. 


          PREFACIO

Foi com muita surpresa, honra e alegria que recebi o convite de meu amigo , Euflavio, o '' Azambuja'', para prefaciar seu livro Revista Menino Rei'' e falar um pouco da história dele.  O Azambuja é de Coaraci, um minúsculo município de no máximo 18mil habitantes no Sul da Bahia, próximo a Ilhéus, e como todo bom baiano traz no DNA na veia artística. Foi com muita alegria que encontrei essa figura impar, de talento excepcional, uma sensibilidade que que lhe sai pelos poros. ele como ninguém sabe dar vazão á sua arte escrevendo poesias, ou entalhando suas madeiras , ou ainda pintando seus quadros. Esculpindo magnificas esculturas em galhos de arvores. Trabalhamos juntos, numa multinacional Italiana BADONI-ATB S\A que ficava no Ermelino Matarazzo 'Zona Leste de São Paulo.                                                    Era do seguimento de mecânica pesada, montagem e caldeiraria  que atendia grandes obras especialmente do governo federal, tais como Usina Hidroelétricas de Ilha solteira, Usina Hidroelétrica Binacional Brasil. Paraguai ''ITAIPU'',  Sabesp, CSN, Fiat do Brasil, Betim MG, SÓ coisa Grande. Ali me empreguei em 11\11\1974. Onde trabalhei até 30\04\1978. Foi ali que encontrei um soldador chamado Euflavio Gois, mais conhecido com  Azambuja soldador, pois nessa empresa , os funcionários eram admitidos  e ao entrar no primeiro dia ganhavam  um apelido, que ficava comm ele até sua saída , era comum, quase ninguém saber o  nome daquela pessoa que trabalhava lado a lado , anos a fio, fato que muitas vezes gerava muitas dores de cabeça para o dono do apelido e seus familiares, pois naquele tempo quase ninguém tinha telefone em casa, telefone era pra pessoas de situação muito boa, o que não era o nosso caso. As vezes um filho ficava doente, e como a empresa era muito grande, não nos chamavam para atender telefone, ou dar o recado. Então a esposa a pessoalmente na hora do almoço, procurar o marido. espalhado pelos matos em volta da firma.  Sai da BADONI, EM 1978, E perdi totalmente o contato com o Azambuja e por incrível e feliz coincidência, fui reencontra-lo, num SARAU na Casa Amarela em 10\11\2019, 31 anos depois, num SARAU na Casa Amarela em São Miguel Paulista, em homenagem a um outro artista amigo nosso, Raberuan cantor e compositor.


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    Estadas Reais. Livro Revista.

 

Raberuan era ajustador mecânico, eu torneiro mecânico da Badoni-ATB. Falar mais do meu Azambuja que passou de Soldador para Poeta Escritor. Um emocionante Artista Plástico. O verdadeiro Azambuja, foi um personagem criado por Chico Anizio nos anos 70.  O Azambuja do Chico era um malandro bigodudo que dava rasteira até na própria mãe já o nosso Azambuja já o nosso [Euflavio] obviamente nem chegava perto. era um jovem concentrado no seu trabalho, parecia guardar energia para usar agora quando a idade chegasse. Na verdade o Nosso Azambuja do outro só tinha o seu vasto bigodão e um jeitão falante e curioso, porém, uma pessoa pra lá de honesta, integra e de caráter e muito trabalhador. Esse nosso reencontro no SARAU da Casa Amarela, na hora do meu depoimento ao microfone, onde falei do Raberuan, dos tempos em que trabalhamos juntos na Badoni, assim que terminei, Azambuja me abordou e me fez a clássica pergunta: ''em que setor você trabalhou meu bom? respondi : trabalhei na mecânica de manutenção. Fiquei muito surpreso ao ser convidado para esse missão, a de Prefaciar o seu ''Livro Revista Estradas Reais'' Curtam essa obra que retrata a trajetória de mais um Nordestino que estar nessa terra desde os seus 18 anos. que veio emprestar o seu talento para essa terra, um verdadeiro  Bandeirante dos tempos modernos.







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