quinta-feira, 29 de agosto de 2013

'''sem titulo'' POEMA DE EUFLAVIO GOIS LIMA.


Auto: Euflavio Gois.
19/02/2013 em São Paulo.

Minha amiga solidão.                               
Sim leal companheira.                                          
Que me dá a paz, a liberdade.
Sozinho sou o um forte!
Sou o rei dos animais.
Sou lento, sou o Sol.                                        
Sou o som e sou o vento.                                  
O sábio, o mágico, o bobo da corte.                
A planície, o morro, o pântano.
O grito, o riso, o canto.

A solidão é a minha paz. Éh!
Sozinho sou o silêncio profundo.
Sou a agua, sou o vinho.
O caminho, a voz, a lã e o linho.
Sou o cravo, a rosa e o espinho.
Sim! sou os metais, o ouro e a prata.                                    
O deserto, o oásis, a mata fechada,
O mar aberto, sou o Céu.
O Manto Sagrado, sou o véu.

A baixo da linha do Equador,
É tudo meu, meu e meu.
Sozinho o Universo é meu!
Sozinho sou Sócrates.
Sou Confúcio, sou Platão.
Sou Villa-Lobos, sou Jobim,
Sou Vinícius de Moraes.
Sou o Cristo Redentor.
O lírio branco, o beija-flor.
Eu sou  Santos Dumont!

Eu sou aves de rapina.
Sou a águia pescadora.
Sou condor, urubu rei.
O cisne negro, o branco.
Sou a quinta sinfonia, sou a nona.
O bolero de Ravel.
Sou um maestro regendo.
Sozinho eu sou um Deus.
Sou a palmeira real.
Sou o jequitibá rei.

Eu sou nuvem passageira.
A abelha magnifica tirando da flor o mel.
Sozinho sou o tem, o contrtempo.
Sou a mão, a contra mão.
Sou ação,a reação .
Sou o Continente Perdido,
Marte, Netuno e Plutão.
Sou o Deserto de Sal.
Avenida dos vulcões.

Sozinho eu sou mais eu.
Sou um coração partido.
Sou o Castelo de Drácula
O Templo de Salomão.
Eu sou Sansão. Hé! Sou.
Sou a Raposa Serra do Sol.
Sou Xingu, sou a Foz do Iguaçu.
Sou a longa despedida.
Sou o juízo final.

     FIM.

Texto com algumas revisões finais mais graças a deus cheguei a um bom acordo ortográfico, coerente, armônico   com a proposta de ser um grande texto. FOI MUITO GOSTOSO CHEGAR ATÉ O FINAL DESSE TEXTO. AS PALAVRAS PASSAVAM VOANDO SOBRE A MINHA CABEÇA, E EU AS LAÇAVA, COMO SE LAÇA UM BEZERRO.

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