sexta-feira, 30 de setembro de 2016

EUFLAVIO MADEIRART. O POETA DO ENTARDECER.2016 SETEMBRO.

''PEIXE SAGRADO''

Fico pensando num mundo ideal.
Com pessoas sorrindo felizes.
Num mundo livre das guerras,
das pragas, dos agrotóxicos.
Num mundo repleto de vidas,
de cores, de flores, insetos,
passaros, anfíbios e reptes.
Num mundo de paz.

Pessoas sem pressa se abraçando,
falando todos a mesma lingua.
Não houvesse dinheiro,
nem rico, nem pobre,
não tivesse ambição e nem poder,
o ouro e a prata não tivesse valor,
que todos cuidasse de tudo,
os alimentos: folhas .flores e frutas.
O Peixe Sagrado.

Os Índios! há os Índios!
Fossem seres queridos
e amados por nos.
Os Mares, os Rios não tivesse
poluição.
Cada pessoa cuidasse de si
e do mundo, filhos e filhas,
de todos.
Que a morte fosse uma dadiva!
O amor. Há o amor!
fosse um grande bem!
Penso nessas coisas.


                 FIM.

Autor: Euflavio Gois.
O Poeta do entardecer.
SP 2016.

























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quinta-feira, 29 de setembro de 2016

''VOU FALAR DAS MARGARIDAS''

Que mundo maravilhoso esse!
tenho pena de morrer.
Deixar essa terra cheia de delicias.
De frutas deliciosas,
mulheres maravilhosas, deliciosas.
Musicas lindas, Clássicas
End Rock Rol.

Nas Florestas longe dos holofotes,
longe de tudo os Gorilas e suas
famílias se alimentam de folhas,
ao envés de sangue...
As mães Gorilas amamentam
seus filhotes, acariciam e catam
os parasitas naturais.
Nas ruas Reinam os Cães.

Nas grandes cidades
o sobe e desse dos aviões.
Nos trilhos deslizam os trens.
''Para não dizer que não falei
da flores'' Vou falar das Margaridas.
Lindas, radiantes, delicadas,
maravilhosas.
Olho para as formigas, anfíbios
e reptes, a cobra Coral expressiva.

Mais uma vez as abelhas, o beija flor.
Do Sol, da Estrela Cadente,
Do Cruzeiro do Sul.
Da balharina dançando,
'' O Lago do Cisne'', falar das Miragens,
das Gaivotas, um Coração.
Um Coração Transplantado batendo
num peito la da Africa do Sul.


                     FIM.

Autor: Euflavio Gois.
O entardecer de um Poeta.
SP2016.


quarta-feira, 28 de setembro de 2016

''COBRA NO BICO'' POEMA DE Euflavio Gois

Debando fujo, finjo,
me retiro do foco.
Não gosto de alvo fácil,
Longo, largo, me empequeno,
me torno invisível a olho nu.
Me agiganto quando estou solto.

Não sou passageiro,
mas sou condutor.
Vim pra ficar e vou...
Moldado, lapidado, esculpido,
me esquivo, pulo, me encanto,
as vezes exalo, não deixo sinal.
Não assino!

Sou um doce um mel.
Amargo um fel.
Não sou no limite.
De certo um livro aberto.

Não vivo estreio todos os dias.
Não nasci, surgi estou aqui,
Não remo contra o vento.
Até caminho contra o vento
se meu destino for...

Não corto caminho,
gosto de ver toda a paisagem.
Não fujo da luta, gosta da vitória.
Sou conquistador,
mas sou também da paz.

            FIM.

Autor: Euflavio Gois.
2016.





'' DESTROÇO'' 2016.

Estradas Reais Livro Revista. 110.


Não me reconheço.
Não respondo mais por mim.
Sou um troço, um destroço.
Virei estrutura retorcida,
sem contornos, ou retorno.
Sem retorno, sou figura.
Figurante eu quis dizer, eu disse!

A malvada Midim me tenta
lavar a mente.
Tenta levar como o vento
os meus ideais, os meus sonhos,
não consegue resisto,
sou um Aço quebro, não me dobro.
Já disse sou destroço.

Sou ferro torcido, Ruínas das Missões.
Agora sou Petralha declarado
doa a quem doer.
Sou vacinado, tenho Passaporte
mas vou ficar! quero ver onde vai dar...
Não me reconheço mais,
Não respondo mais por mim.
Eles não leram '' O Príncipe''
E já são Juízes.


                FIM.




                                                                                                                                         PG.110

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Autor: Euflavio
O Poeta do Amanhecer.

terça-feira, 27 de setembro de 2016

domingo, 25 de setembro de 2016