sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Continuação 1964.

Em 1969 Fui despedido da Cindomel, numa espécie de birra dos donos da Empresa comigo, porque eu sofri um acidente de trabalho ali naquela empresa, foi um acidente grave onde quase perdi a mão direita numa maquina, me levaram correndo pra o hospital onde foram feito os curativos, depois de tira o RX da mão , foram constatada varias fraturas nos ossos da mão, além dum ferimento no pulso, fui pro seguro. onde fiquei por três meses. Nesse período estourou a Revolução o país entrou em estado de guerra, foram restringidos as companhias de seguros sofreram intervenção Federal. Foi o fim da picada, as vezes eu acho que tem coisas que só acontece comigo. Fiquei três meses em casa sem receber, fui falar com o patrão ele me falou: o que você quer que eu faça? você sofreu o acidente , eu lhe mandei pro seguro, é isso que eu tinha que fazer e fiz e ficou olhando pra minha cara, e eu o que dizer, dai num gesto de ''generosidade'' ele falou, os curativos você pode continuar fazendo no hospital, mais os ordenados você  tem que ir buscar no seguro, eu que estava com uma ferida quase decepando o pulso fiquei sem ação ali na frente daquele Tubarão. Em casa era eu e minha mãe que não trabalhava o que fazer machucado tinha que ir no centro de Guarulhos fazer curativo três vezes por semana sem dinheiro a Cindomel não me garantiu os salários de segurado.ia de um canto pra outro, ia na firma pra ver se amolecia o coração daqueles patrões que eram três, e nada até que me aconselharam a ir no foro procura o Curador do trabalho e fazer uma reclamação,  fui, fui no Foro e fiz a reclamação, contei tudo o que tinha acontecido, o Juiz Curador ditou uma carta que entreguei no departamento pessoal, o chefe do departamento pessoal me disse, essa carta não me diz nada. mais só serviu pra aumentar  não quero nada fúria dos patrões contra mim, andei discutindo com o chefe do departamento pessoal. Nada mudou, a firma manteve os curativos , mais não autorizou o pagamento do salário. Um dos patrões me propôs um empréstimo para ser descontado quando a situação fosse resolvida entre a companhia de seguro e eu. , eu aceitei o empréstimo de trezentos mil cruzeiros, que eu ia tirando na medida que eu ia precisando. nesse meio tempo eu fui levado a abri um processo contra a Cindomel.  Eu já tinha voltado a trabalhar. estava me readaptando ao serviço, já que tinha quase perdido a mão direita, quando estourou a primeira audiência, os patrões ficara enlouquecidos e me chamaram numa sala reservada, depois de uma longa discussão  eles me perguntaram depois de tentar me convencer que não era um bom negocio brigar com eles. Quanto você quer pra ir la no Foro retirar  a queixa? eu respondi a queima roupa: não quero nada.comecei vou ate  o fim. Mais se você ganhar aqui agente recorre até ganhar, eu vou até o fim. Falei pra eles dois, se vocês ganhar parabéns pra vocês. Mais se perder parabéns pra mim. Eles encerram a discussão e eu fui embora pegar o trem. Tenho o maior orgulho de ter feito isso, coisa de nordestino serio. Mais a nossa história não acaba ai, passaram três anos dessa discussão, mais ao longo desses três anos aconteceram muitas humilhações, chegaram até me manterem em uma sala de castigo sem direito a nada só ir no banheiro, mais isso não me abalou. Depois disso voltei aos poucos na produção,  voltei ao normal, recuperei os movimentos da mão, entrei na produção máxima fazia molas de automóvel, todos os tipos de molas, um belo dia o Advogado da Empresa me chamou pra fazer um acordo, e me ofereceu uma contia e eu aceitei esse acordo, recebi quinhentos contos, depois de uma semana do acordo eles me mandaram embora e uma semana ou duas depois me mandaram embora me demitiram os malditos.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Esse faz parte do meu ACERVO. É um pedaço de um quadro co 109 faces. feito em 2008 em São Paulo. Brasil de euflaviomadeirart.

Autor Euflavio Gois Lima.
Natural de Estancia SE mais. Se
embrenhou nas terras da Bahia por
quem se apaixonou. Coaraci é seu
lugar...

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Esculturas de euflavio madeirart. feitas em 2008 em São Paulo Brasil sãompeças especiais feitas cam galhos de arvoreres.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Chega o ano de 1964.


1961 ano da posse de Jânio Quadro polemico meio sem rumo, não pode isso não pode aquilo proíbe as corridas de cavalos, proíbe o biquine, visita a China, muitos descontentamentos nos meios políticos a vida dele fica insustentável na presidência, ai ele resolve renunciar, antes de completar um ano de mandato,e fica dando voltas por ai pra ver se era  reconduzido ao Palácio da Alvorada nos braços do povo,  coisa que não aconteceu. Depois de um toma não toma posse, João Goulart finalmente empossado, tudo isso estava acontecendo no Brasil e agente metido dentro de uma fabrica não  ficava sabendo de nada. Até que no dia 31 de março eclodio a Revolução  de 1964. Eu tinha terminado a minha jornada de trabalho, ao sai do trabalho encontrei a Via Dutra repleta com a tropa do 2° Exercito que ia sentido ao Sul abafar os focos de resistência. do Sul, cheguei em casa, mamãe! o que aconteceu? quase não chego em casa tá um movimento muito grande do Exercito na rua. mamãe, não sei? falou no radio de um golpe militar mais eu não entendi nada, nesse tempo nois não tinha televisão, a nossa televisão chegou depois, nos anos setenta. Meu Pai trabalhou na  profissão pouco tempo, não gostava de receber ordens, era assim como eu e todo mundo que mora aqui nesse mundo de meu deus, tó falando isso por que as pessoas pensam que só elas não gosta de receber ordem, e que as outras pessoas adoram receber as tais das ordens detesto receber ordens. Mais tem uma coisa que eu detesto  que é  dar ordens, mandar, determinar. Meu pai era carpinteiro dos bons, uma profissão linda . Ele fez um carrinho encheu de doces e  foi vender nas portas de fabricas escolas e sei la onde mais, já eu fiquei recebendo ordens durante trinta anos dentro de fabricas, depois fu i receber ordens do Governo mais dez anos, e hoje estou aqui inteiro, lindo e maravilhoso. Consegui a profissão de soldador elétrico trabalhei numa multi nacional Italiana ganhei muito dinheiro mais a infração comeu tudo, mesmo assim tudo na minha vida valeu muito a pena, sou muito bom no que faço sempre fui. compro ordens com muita dignidade  nuca fiquei desempregado fui um soldador especializado tenho isso assinado na carteira, soldamos as hidrelétricas do Brasil todas, soldamos a peças pra Siderúrgica Nacional hidrelétrica de
Tucuruí, Idroelétrica de Xingó, Porto de Tubarão, as prensas da Fiat do Brasil, Projeto Pedra do Cavalo,
Plataforma Submarino, Petrobras. Ilha Solteira. Foz do Iguaçu. Muito orgulho disso muito mesmo eu um grande Soldador Etetrico que diria. Aquele   ''Olho de Gato'' vindo da Bahia com um inborná de farinha.com galinha. Quanta luta, pra completar e feixar minha jornada com chave de ouro,m ainda fui protagonista de uma greva na empresa, greve justa, fui pará na mesa de negociação com o representante  patrão e o Sindicato mais um Advogado negociador, consseguimos incorporá alguns beneficios ao salário. Foi um feixamento extraordinario. Fizemos um bom acordo e demos a greve como encerrada, voltamos ao trabalho, quinze dias depois fui dispençado dei entrada na aposentadoria, e me aposentei. Aposentadoria especial com 45 anos de idade. Eu que já tinha recebido com festa colação de grau, e tudo que tinha direito o Diploma de Bacharel em ADM. Agora estava me aposentando. Não é maravilhoso? estava deixando todos os meus parentes e amigos cheios de orgulho. Eu que tinha enfrentado muitas coisas que as minhas condições de pinhão me facilita como: bebida, farras, buteco e algumas pequenas confusões  agora já sem beber, sem fumar, sem boteco estava me aposentando e me diplomando. Eu que tinha garantido pra mim mesmo que jamais um filho meu ia me ver em estado de embriaguez, comprir a promessa. um filho meu nunca me viu nem bebendo e nem fumando. A minha menina e o menino do meio ainda viram eu bebendo e fumando, porque o processo é lento. Fiz varias tentativas para deixar de fumar, mas voltava, até que um dia fui ao medico para tratar de uma hernie e o medico me perguntou se eu fumava eu respondi que sim ai ele me falou, pois deixe de fumar e depois de trinta dias que voce tiver parado volte aqui pra eu te encaminhar para a cirurgia e foi o que fiz, mas  já tinha feito varias tentativas e não conseguia dessa vez consegui, e assim até hoje não fumei mais. Lembro que uma vez o Felipe o meu filho mais novo me perguntou: papai voce não chupa cigarro, eu sorrir e lhe disse não filho , não chupo. O mais novo nunca viu nem eu bebendo e nem fumando. A bebida também não foi facíl não foi.






domingo, 25 de novembro de 2012

UM DIA PARA NÃO SER ESQUECIDO. 24de Outubro de 2012.

O dia que eu apresentei um Poema em publico, Uma Audácia eu sei:. Mais uma Audácia boa.


O Poema TERRA de Euflavio Gois
Lima.

Príncipe dos Palmares. De Euflavio Gois.


Os Negreiros estão Atracados.
O que fazer? O que fazer?
As portas do Atlâtico estão abertas.
O Nilo, o Kilimanjaro estão logo ali.
Negros cassadores de negros cassadores,
Estão logo ali, ali. Vejam! ali.

Em volta do trono, digo do trnco,
Está uma parte dos seus súditos.
Que choram e cantam oia...
Canto de lamento e dor, oia...
O grito mudo lhe sai da alma.
É o grito da mãe África.

Os Leopardos não temem.
Não temem mais sua lança.
A lança nunca mais será lançada!
O Leão volta a ser Rei, Rei...
Zumbi agora é dos Palmares.
Do quilombo dos Palmares.

Filho de Princesa és Príncipe
Irmão de Ganga Zumba e Gana Zona.
Nascem no Brasil os filhos da África.
Não! Zumbi não morreu oia, oia...
Zumbi é imortal oia,oia.imortal.
Há negros livres vivendo no Brasil!

Zumbi, forte e ligeiro, brasileiro.
Não foi cativo, mas cativou.
Filho de Princesa. Era Príncipe.
Palmares era seu Reino.
Seu país, seu país é o Brasil.


      fim

Dedico esse Poema a todos so meus irmãos de cor
A  Com adimiração. A minha parte negra também.

sábado, 24 de novembro de 2012

Ainda sem titulo. autor:euflaviomadeirart.


A Chegada a terra prometida. , AVENTURA DO LIVRO ''UMA AVENTURA NAS TERRAS DO OURO''

Ponto final: Ponte Grande Guarulhos, ali ficamos na rua da feira de sexta feira, dia seguinte acordei sedo para ver o mundo, e o mundo estava ali na minha frente, tinha que escrever uma carta urgente para dizer que tinha chegado e estava tudo bem, e escrevi carta pra todo mundo mamãe, Gildete, Arlete Idalicia. minhas três amigas. Mais não tinha mais tempo a perder, meu primo Zezé me ajudou muito, ele estava desempregado e saia comigo pra mostra as coisas de São Paulo, me ajudar a tirá documentos, ir ao cinema , no campo, ele foi muito importante pra mim sim eu  tenho muito o que agradecer a ele, mais ele sumiu não dar noticias. documentos tirado reservista, carteira do trabalho, agora é só procurá emprego e trabalhar isso foi fácil, primeiro numa fabriquinha de causados infantil. fiquei menos de um mês, depois arrumamos numa metalúrgica, onde trabalhei oito anos, foi ai que me estabeleci em São Paulo. Sai homem feito, lá nessa fabrica de molas de carro realizei o meu sonho de compra uma bicicleta, e quando sai com o dinheiro de
direitos trabalhista, comprei o terreno, onde moro hoje. hoje depois 52 anos em  São Paulo estou voltando lá em Coaraci sempre, quando chego lá causo uma certa admiração nas pessoas que lá deixei, eu sempre visito aquela gente, as que ainda estão vivas, aquelas pessoas que ficaram, e estão lá. Confesso que sinto uma sensação de: será que eu não fiz bobagem em ter ido pra São Paulo? mais ai não tem mais jeito, tó feliz realizado fiz uma vida com muita genuinidade e um certo sucesso, construído com muito trabalho, nunca faltou trabalho pra mim, sou bem aposentado, estudei aqui por que gosto e sempre gostei de das coisas da cultura, do que a cultura pode nos dar, adoro o mecanismo alfabeto acho sublime a montagem das palavras, a nossa língua maravilhosa pra mim é mágico ler e escrever, escrever e ler.
sempre dei muito valor ao estudo, numa época que a Universidade era pra poucos eu estava lá estudando, questionando muitas coisas, que eu insistia em não entender, por que tem coisas assim mesmo , e uma vez que você esta ali pra aprender você tem que aprender.
Bom  1961, novembro trabalhar, arrumamos emprego, primeiro pagamento, dinheirinho no bolso meu tio estabeleceu um valor pra mim  ajudar em casa, ele queria  que eu entregasse o pagamento na mão dele, mais isso eu não aceitei, continuei com ele até a vinda de minha mãe e os meninos, foi ai que alugamos uma casinha e fomos morar no Parque São Rafael, no Jardim Tranquilidade Guarulhos SP. lá ficamos dois anos, depois mudamos para o Itaim Paulista, meu pai tinha comprado um terreno e tinha com muito sacrifício sem eu saber construído dois cômodos, quando o dono da casa que nos morarmos pediu a casa eu falei pra meu ´pai procura uma casa pra alugar, o que era muito difícil naquela época principalmente pra baiano como todos nos eramos chamados em São Paulo, meu pai falou dessa casinha que ele tinha feito e ofereceu pra nois, e eu aceitei com muita discussões  com minha mãe por quer a casa não tinha luz elétrica, e nem luz nenhuma. só a luz solar, com uma condição, eu tinha que arrumar dinheiro pra colocar piso, porta e janela, arrumei o dinheiro e colocamos as coisas que faltava e mudamos pra casa, e com isso nos transformamos em pioneiros no bairro do Jardim dos Ypes SP. onde moramos até hoje. Estamos no Jardim dos Ypes desde 1965 Setembro de1965. O bairro tinha umas 20 casas, não tinha luz  elétrica, não tinha agua encanada, fizemos um poço, também conhecida como cisterna, não tinha condução, agente andava 25 minutos pra pegar o trem da'' Central do Brasil'' pra ir trabalhar. Em outras palavras sou também fundador de  um bairro de São Paulo sim. Onde trabalhei conquistei a todos com meu bom humor e meu amor a vida e ao trabalho, quando olho pra traz consigo  enxergar  um monte de coisas boas que construir, sim por quer é muito de mim querer deixar pegadas por onde passo. sempre foi assim.












quinta-feira, 22 de novembro de 2012

sem titulo

Sem titulo feito em 2008.
as tres peças fazem parte do meu acervo


autor euflaviomadeirart.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Continuação da Grande Viajem

Passamos por Caratinga em festa sem pará seguimos rumo a São Paulo, os passageiros já demonstrava um cansaço extremos, e ainda faltava mais de um terço da viajem, próxima cidade grande ; Diamantina passamos lá  no quarto dia de viagem ainda faltava o quinto dia, e nos só ia chegar no sexto dia, não deu pra ver nada em Diamantina, afinal não estávamos  fazendo turismo, mais mesmo não parando agente percebia a importância daquela cidade Histórica ainda mais que tinha acabado de dar pra o Brasil um grande Presidente. Sr. Jucelino Kubitchek, ilustre filho daquela cidade, passamos fomos embora, depois viria a cidade de Entre Rios já no estado do Rio de Janeiro, passamos por lá  a tardinha, vai chegando a madrugada caminhão também caçado passageiros esgotados de tantos sofrimento e nos os rapazes novinhos começávamos  a sentir o peso da responsabilidade da mudança que íamos enfrentar, o monstro chamado :PATRÃO. Sim o patrão, o primeiro patrão que ia registra a carteira aquela que ninguém dali tinha ainda, a bendita'' Carteira de Trabalho'' O Caminhão cortava a estrada, a longa estrada de São Paulo da querida São Paulo que ia nos receber de braços abertos como recebia gente do mundo todo, e ainda recebe. Depois de Diamantina passamos por mais algumas cidades durante a noite, quando dormíamos não ficaram registrada, chegamos em Volta Redonda ao amanhecer cidade grande passamos ao lado da impressionante Siderúrgica Nacional, ficamos abismado com o tamanho da Gigante do Aço.
Estávamos chegando no nosso destino, muitos de nos nunca mais voltaria, como muitos de nois não voltaram, alguns dos companheiros de muitas risadas, e que me consolaram quando eu desatava a chora, eu nunca mais voltei a os encontra, Lembro que vinha com agente uma família de fazendeiros que comprará umas terras no Mato Grosso, esses nunca mais tive noticias deles, que gentes boas chegamos na parada final e eles tomaram destino ruma ao Mato Grosso adeus amigos.Terminamos de passar a Siderúrgica pouco tempo depois estávamos na via Dutra, mais uma parada em baixo de um eucaliptal descansamos um pouco pegamos a estrada e chegamos em São Paulo parada final no Posto ATLANTIQUE  Ali perto da Philips, em Guarulhos SP. deixa umas ali outros aqui a família que ia pra o Mato Grosso ficaram num ponto pra embarcar para o seu destino, nos eu e meu pai procuramos a casa de meu tio João Porcinio, que ele fazia questão de falar pra todo mundo que se chamava João de Deus, E assim no dia 10 de Novembro de 1961.  Agente atracava em São Paulo para ficar e ser feliz, afinal somos família de desbravadores Sergipanos.
Fomos recebidos pelos meus tios, com um certo pé atraz, mais duas pessoas que iam ficar hospedados ali com eles, meu pai notou alguma coisa e tratou de arranjar lugar pra ir, e foi embora pra uma pensão eu fiquei, porque não tinha pra onde ir tive que ficar ali mesmo comendo o velho pão que o diabo amassou.
Fiquei um ano com eles depois acostumei com eles e conseguir vencer aqueles primeiros meses de solidão , sem minha mãe, meus irmãos e amigos. minha inesquecível Coaraci. Texto escrito por esse Euflavio Gois, não tem nada nesse texto que não seja verdade, que seja fantasioso, tudo isso que escrevi foi efetivamente vivido nessa minha '' Longa Estrada da Vida''


                                            FIM

domingo, 18 de novembro de 2012

Massagem Para Um Coração.

Oi tudo bem?
Eu gostaria muito que o senhor soubesse o quanto é importante para mim,
não teria palavras para traduzir o que sinto. Você é o pai que sempre quis,
mais nessa vida não podemos escolher os pais.
Todo o seu jeito eu gosto, uma pessoa culta, que entende das coisas  que é mega
inteligente, que é um paizão, ou seja sempre o maioral.
E isso que escrevo aqui, eu quero apenas que guarde  essas palavras:
Eu nunca vou me esquecer o que o senhor fez por mim, no pior momento de minha vida,
você me acolheu, cuidou de mim, me deu um teto e me deu amor.
E eu juro que um dia te recompensarei tudo isso meu amigo.
Você me ensinou e ensina muitas coisas boas, mais não são apenas coisas,
são as coisas certas.
Quando eu crescer quero ser igual a você, estudo tanto  mais tanto
porque um dia atingirei o seu nível de cultura e sabedoria.

Emily Otero.

Obrigado querida. Se  eu faço o que faço, porque obedeço as ordens do meu velho coração.
 Mais nessas palavras suas, tem muita generosidade, que é uma das maiores qualidades do ser humano.
Obrigado muito obrigado.

Euflavio Gois Lima.
Apenas um amigo sempre presente.
São Paulo um dia de Novembro de 2012.

sábado, 17 de novembro de 2012

Dias de Solidão

Vá tristeza vá embora!
 Quero sorrir e cantar.
Quero brincar, dormir e sonhar.
Vem felicidade em mim passear,
E quem sabe até morá.
Porque em mim tem dias de sol,
E dias de solidão...

autor Euflavio Gois.
são Paulo Brasil.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

JCARANDÁ MIMOSO PAULISTA.

ESSE EU PLANTEI A SEMENTE. E ESTÁ ESTA ARVORE LINDA , PORQUE VOCE NÃAO PLANTA UMA TAMBÉM? A NATUREZA AGRADESSE.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

FAVELA.

Adicionar legenda
ESSE É UMA ACRILICA SOBRE MADEIRA
UMA INVESTIDA NA PINTURA O TEMA É UMA FAVELA URBANIZADA O EFEITO MUITO SATISFATÓRIO EU GOSTO MUITO DESSE TRABALHO DE PINTURA. O TEMA É MUITO BOM, RESULTADO MUITO BOM.


Autor Euflavio Gois. São Paulo 2012

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Continuação da Grande Viajem.

Hora de comer vamos ver o que tem? uma farofa de galinha numa mochila de pano  que mamãe tinha preparado pra viagem. Uma galinha preparada com farinha e mais algumas cozinhas que eu não lembro mais, de tão pouquinho que era  pra aguentar cinco ou seis dias de viajem, peguei a mochila pra comer um pouquinho, mais os dentes estavam doendo muito, com o vento da viajem ,  não conseguir comer quase nada e também a empolgação daquela vigem tirava a fome, só pensávamos   no dinheiro que íamos ganhar, só sei que eu amarrava a mochila de farofa no travessão da cobertura do caminhão deixava lá balançando e voltava lá pra traz onde vinha a rapaziada jogando conversa fora. Eu pensava e o Quinda vai ficar lá até quando? pouco tempo depois eu fiquei sabendo que Quinda tinha vindo pra São Paulo e estava morando em Guarulhos,. como eu que morava também  lá. Entramos no Estado de Minas Gerais, interior de Minas, ficava admirado com tantas minas de ouro abandonadas, pensava se eu morasse aqui eu era rico, ia escarafunchar essa mina velha até achar ouro ia, do caminhão agente via as entradas das minas. Chegamos em Teófilo Otoni, nem sei que horas., o caminhão fez uma parada pra o povo descansar e ir no banheiro fazer as necessidades. Tomamos a estrada de novo depois de alguns tomaram até banho, e depois de terem descansado um pouquinho, pé no acelerador, Engenheiro  Caldas, muita chuva estrada em obra fila de caminhão  atolado, os viajantes cansados, motorista experiente conseguimos passar, mais umas quatro horas chegamos em Governador Valadares, mais ou menos meio dia parada para abastecer e descansar um pouco, fui pegar minha farinha que eu deixei pendurada no travessão da cobertura do caminhão, cadê? não encontrei provavelmente caiu no balanço do caminhão, fiquei sem minha ração farofa de galinha, perdi. e agora? falei com meu pai e ele me deu uma lata de farofa que trazia, mais ele foi num quiosque da beira de estrada e almoçou, eu fiquei só numas bolachinhas e pronto, não me abalei não normal, segui viagem, se ele não me ajudasse outros passageiros ajudaria. É por essas e outras que eu adoro a minha condições de do povo só quem é do povo que tem o privilegio de passar por uma aventura grandiosa como essa, vim num Pau-de-Arara do Nordeste até aqui, brincando e me divertindo isso é para fortes, guerreiros, valentes... faria tudo de novo, agora com uma câmara fotográfica e um bloco de papel. Rio Doce cheio e maravilhoso, Cidade pra mim de grande porte dum lado uma montanha que eu gostaria de escalar, era uma boa subida deve ter trilha até o topo. linda deve ser a vista lá de cima. Saímos de Governador Valadares era o terceiro  dia, pegamos de novo a estrada  no sentido São Paulo. Depois de umas duas horas de descanso saímos de Governador Valadares,tomamos a grande estrada Br 116. Que estava nos trazendo com destino a realização dos nossos sonhos, passamos por diversas cidades e povoados, volto a ver coros de onça pintada de novo e de  Sussuarana  onça parda muito comum naquela  época. Agora vamos chegar em Caratinga, Cidade para mim grande. nesse ano 1961 Caratinga tinha dado para o Brasil a mulher mais bonita do Universo. nesse mes de novembro isatamente quando nos estávamos passado por lá, estava tendo a festa pra festejar esse grande acontecimento. Sempre quando eu passo por lá lembro desse acontecimento e penso: onde andará aquela moça tão linda, que de tão linda virou a mis Universo. Nessa grande  viagem ficou marcado na minha  fita esse fato e a confusão do gagago lá de Ibicarai. Ainda hoje quando eu passo em Ibicarai lembro daquela confusão, algumas pessoas querendo arrancar a língua do gagago. Deus! como o Senhor tem sido bom comigo. Acho que o senhor gosta mais de mim, do que eu do senhor. Nunca esqueci da perda da minha comida naquele  momento que eu precisava tanto eu tava muito longe de casa, aquela era a única comida que eu tinha, voltava la no lugar e procurava, procurava pra ver se achava nada. as vezes penso: tem coisas que parece que só acontece comigo.


Texto de : Euflavo Gois


              



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EXPOSIÇÃO ''O SILENÇIO absoluto na usp. 2011.


quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Continuação da Grande Viagem.


Depois de dois dias de viagem naquele Pau-de Arara, dormimos em nova Conquista, eu já tinha parado de chorá, e já estava me divertindo muito. Tome viagem pelo sertão da Bahia, a tarde entramos no estado de Minas Gerais, muita estrada ruim, alguns pedaços já asfaltados mais pouca coisa, muitos atoleiros, caros atolado no barro, mais nois não parava de fazer planos. Vi muitos coros de onça pintada espichados naquelas casinhas pelo mato afora pra mim muitas novidades, de vez em quando a saudade das minhas pessoas queridas comia meu coração, mais eu ia em frente, lembrava das brincadeiras, dos desfiles de sete de setembro, eu batendo minha caixa, Edésio no surdo e Orlando na caixa de marcação ou apoio, a professora Irene sempre muito enérgica com agente, lembrava dos coros, de tudo era temporada de lembranças. O caminhão gemia nas ladeiras carregado com nois vindo pra São Paulo, para se meter dentro de uma fabrica, e como eu só sair trinta anos ou mais tarde aposentado, como eu sair.
Meu tio que já tinha arrumado uma fabrica de sapatos infantil, agora arrumou uma metalúrgica. que trabalhei oito anos registrado e um sem registra, como experiencia. Um ano depois de está aqui meu pai mandou buscar minha mãe e os meninos, mais tinha o mais velho que veiu também mais não ficou,. era muito livre não gostava de receber ordens, eu também não. Minha mãe chegou pronto, vamos arrumar uma casa pra alugar, um pouco de dificuldade mais em fim arrumamos dois cômodos, e fomos morá perto da firma onde eu já trabalhava, era minha mãe eu como o chefe da casa, sim por que meu irmão mais velho só trouxe o pessoal e voltou, pra Coaraci onde nois moráva-mos e tinha os pequenos pela ordem de idade, Evilazio, Ana Maria, Eulina, Euvando, e José Augusto. mamãe não tinha muito o que fazer, pra ganhar dinheiro, cuidava da casa, eu pagava o aluguel e cuidava de todos, meu pai levava uma feirinha com os básicos dos básicos,o ano era 1963. Eu tinha crecido uns doze centímetros estava muito muito feliz com com essa mudança no meu corpo, tinha ficado forte, só ai já valia apena ter vindo, saia pra me divertir, enquanto isso as cartas estavam parando de vim, Arlete que era noiva se casou, Gildete arrumou um namorado que morava no interior de São Paulo também casou e veio morar na interior numa cidade chamada Gavião Peixoto, as noticias eram poucas bem poucas a essa altura, até cogitei de ir visita-la, mais não deu tempo o casamento dela não vingou, voltou para Coaraci depois foram para outra cidade e eu não tive mais noticias delas, a Idalicia não se casou, depois de muito tempo ficamos sabendo que a mãe delas Dona Maricota que era filha de seu Tiano aquele do Circo Nerino que ficava na geral morreu, dapois de mais alguns anos o Sr Amancio o pai delas também morreu. Eu na metalúrgica trabalhava como Ajudante Geral, a principio aquilo me parecia muito grandioso, e não era depois eu fiquei sabendo, que era melhor ser Ajudante só do que ser Ajudante Geral. O caminhão cortava a Br 116 e nois dormia, acordava e tome planos para quando tivesse ganhando dinheiro, era o melhor cigarro, cinema todo dia, mulheres, roupa boa, sapato novo, e tudo isso. Muita poeira; crianças com dor de barriga mullheres querendo ir no mato digo banheiro e a mercedes roncava na estrada de terra. Tenho um daqueles rapazes da viagem que mora aqui pertinho de mim;é o Adelino um dos meminos que vinha naquele grupo lá de traz na carroceria do caminhão, conversamos muito ainda sobre a vinda esse menino nois pegamos a familia de em Ibicarai-BA foi na frente da casa dele que dormimos e que o gagago aranjou a maior confusão na zona.

domingo, 4 de novembro de 2012

Continuação da grande viagem. Texto sem revisão

Embora meu tio tenha mentido em relação ao emprego que fez eu vim pra cá , que eu ia  tomar o lugar do filho dele que ia ser promovido, eu cheguei aqui cheio de esperança e também de sonho, mesmo assim as coisas se encaminharam de uma maneira satisfatória para mim, meu tio foi importante pra mim arrumar emprego, primeiro numa fabriqueta de calçados infantil, depois numa metalúrgica. Foi como metalúrgico que trabalhei em São Paulo. Mais as lembranças não me largava um só momento até chegar a primeira carta da Gildete e depois da Arlete, e depois da Idalicia, foi ali que percebi como eu era querido. Foi mais de um ano de cartas, pra lá e pra ca, falávamos de tudo de musicas de rádio novela de tudo mesmo depois foram parando de chegar até para totalmente elas foram casando e nunca mais tive noticias delas se mudaram da cidade e pronto. As lembranças das brincadeiras, das brigas de rua, dos banhos de rio, das Caravelas das guerras de Caravelas  da infância do jardim. Jardim de infância, da delicia de ser criança, de comer doces, chora, gritar, apanha. A gente fazia coisa errada e ficava morrendo de medo de apanha, se não apanhasse agente achava ruim, que é isso mamãe esta ficando mole? porque não me bateu? e Assim avida da  sai da fabrica de calçado infantil, e fui no dia marcado com o dono da metalúrgica, se chamava Venceslau Seu Venceslau.
Eu estava ali na fabrica daquele homem, um homenzinho pequeno mais de coração grande é tanto que depois de 28 anos daquele primeiro dia de trabalho na sua empresa, eu volto a lhe procura para agradecer, por ele ter me aceitado na sua empresa, a pesar deu não ter um bom físico para o trabalho tão pesado, mesmo Assim depois de me ver tão pequeno pra meus dezoito anos completo, ele disse entre para trabalhar e boa sorte. Eu fiquei na empresa de 1962 a 1969. ganhei lá dinheiro, tamanho e músculo, para enfrentar as adivercidades que viria pela frente. Nessa empresa eu terminei de me criar, lá dentro eu era múltiplo fazia de tudo, em se falando de molas de carros, mais percebi que já tinha chegado a hora de sai, porque ali eu não tinha mais pra onde crescer, quando recebi as opções de sair ou ficar, optei por sair, e sair.
Nessa época em 1969 eu com vinte e seis anos de idade, fumava, bebia, não tinha ganhado dinheiro ainda, sai da firma sem profissão, tava desempregado, uma segunda feira levantei de manhã e sai pra procura outro emprego, tomei um ônibus que me levou ate o parque D Pedro II, de lá fui até a praça do Patriarca, onde guiado não sei por quem peguei o ônibus Cidade Universitária, desci do ônibus e vi que estava em um mundo que eu gostaria de frequentar, e ali eu prometi um dia vou pra Universidade vou... voltei pra casa com aquela ideia na cabeça, não demorou e arrumei outro emprego numa fabrica de Truk onde aprendi a soldar, e como Soldador Elétrico trabalhei três anos e meio, sai dessa firma e entrei em outra, onde trabalhei quinze ano e meio onde me aposentei, no ano que me aposentei, recebi o meu Bacharelado. Sou Bacharel em Administrador de Empresa turma de 88. Em fim entramos na Rio Bahia, muita poeira estrada de terra, sim A Rio Bahia de terra batida, todo mundo já muito  cansado, as crianças choravam muito, eu e mais uns papaizinhos arranjamos um lugar la no fundo da carroceria e viajamos ali.conversando fazendo projetos planos para São Paulo. O primeiro dinheiro vou compra uma bicicleta Caloi pra mim, mais vou compra um terreno também, vou fumar só cigarros de filtro.os cigarros de filtro tava sendo lançado, beber Whisky Drulys  isso lá no fundo do caminhão, todo mundo apoiava todo mundo. Maravilha  nosso caminhão ainda estava no primeiro quarto da viagem.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Continuando A Grande Viagem.

As despedidas foram longas, minhas amigas Gildete Cunha, Alerte Cunha, Idalici Cunha, D. Delici e tantas outras meninas dali da rua, aquelas que fazia a rua ser alegre, por quer a alegria é tudo na vida da gente a alegria traz saúde no corpo e na alma e no coração. Eu só sei que chorei muito na saída e na chegada em São Paulo, tenho muita saudade dessas meninas que nunca mais as vi quantas trocas de cartas no começo; saudade daquele feijão tão saboroso feito por dona Maricota mãe dessas meninas, ela mandava todo dia um pouco pra nos,quanto agradecimentos a essa família tão importante pra nos e pra a história da cidade. Eles eram ou são da família de Sr Tiano, aquele do Circo Nerino lembra? pois é, fizeram grande diferença na vida da nossa família. é muito justo eu cita-las aqui nesse grande depoimento, coisa de Euflavio digo: de Olho de Gato. Vamos a viagem, saímos umas duas e meia da tarde, depois de espera um e outros em fim chegou todo mundo, Um  caminhão Mercedes Benz cara chata pegou a estrada de terra, deixando tudo pra traz, eu chorando igual bebe com dor de barriga. Chegamos em Itabuna 17:00horas  Caminhão parou perto da rodoviária alguns desceu eu desci também fui numa lanchonete tomei um suco de caju estupidamente gelado, tão gelado que doía para descer, mais consegui e voltei para o caminhão subi no meu lugar, esperemos um pouco e seguimos para Ibicaraí onde pegamos uma família com parte da mudança, tivemos que dormir em Ibicaraí por causa dessa família que era muito grande, A família de seu Enoque, umas 05;00 horas da manhã saímos, mais antes um gago que estava na viagem saiu pra noite e umas três da manhã voltou pra o caminhão com uma grande confusão, que ele tinha arranjado la na zona. O rapaz não soltava uma palavra, mais resolveram a situação, e 05:00h partimos com destino a São Paulo. Estrada de terra batida caminhão carregado de mudança e passageiro, crianças e velhos na estrada de São Paulo que maravilha era cada conversa, sonho quero dizer, começava comigo que já estava empregado porque meu tio falou que eu ia ficar no lugar do meu primo que era Funcionário Publico, tome poeira, Era um pare que Eu quero ir no banheiro uma loucura de crianças com dor de barriga veia querendo iir no mato, parava o caminhão e o povo ganhava o mato pra fazer as necessidades. Tome caminhão na estrada de terra, chegamos e Vitória da Conquista. Dois dias de viagem e só tava em Vitória da Conquista. Mais Vitória da Conquista ia ficando pra traz rapidamente e as coisas da vida da gente também ia, as carreiras nos lombos dos cavalos as picadas de marimbondo mangue que doria pra danar os banhos de agua limpa nos rios, a agua que agente bebia nos rios limpos despoluídos tudo ficando pra traz ainda podia ouvir o berro do meu bodinho quando meu pai deu a paulada na cabecinha dele, pra fazer dinheiro pra eu poder vim pra São Paulo. Como pude fazer isso? lei dos mais fortes; foi decisivo pra minha vinda, e pra o que sou hoje ele era marron e preto muito forte, raça Francesa., ainda sobrou um pouco de dinheiro que me manteve aqui enquanto não arrumei emprego.



quinta-feira, 1 de novembro de 2012

A Grande Viagem. Texto sem revisão ortografica. De Euflavio Madeirart.

Chegou 1961. Pronto Olho de Gato chegou a hora vai ou não vai, era o que me perguntavam todos, mais eu ainda tinha que completar os dezoito anos de idade, e negociar com minha mãe e meu pai a vinda, dezoito anos eu iria completar em outubro, tava longe. O cabrito tava na fazenda de seu Zacarias Bunina crescendo, as coisas não andavam bem para meu pai que andou dando umas cabeçadas, tinha ido embora e largado a família, eu firme na ideia de vim pra São Paulo, meio incentivado por meu tio João Pocinio que escrevia pedindo pra meus pais mandar eu pra cá, com o argumento que  o filho dele que ele dizia ser Funcionário Publico, que pra gente suava isso como uma coisa extraordinária, ele dizia que o filho ia ser promovido e eu ia ser colocado no seu lugar, vejam só como se isso fosse possível, mais agente la na Bahia acreditava, e eu vim certo que já estava empregado, sem documento sem nada lá naquela época documento era só o registro de nascimento e pronto.
-Olho de Gato em São Paulo, caiu a famosa fixa. E agora José? quase criança, quase 1.800 Kilometros longe de casa, longe da mãe, dos irmãos, dos amigos das professoras, e também dos inimigos, que parece que não, mais também fazem falta. Mais eu já tinha uma realidade ali na minha frente.
Antes veio todos os preparativos da viagem, era  Agosto começa o corre corre pra viagem que seria em Outubro, fomos atraz de Quidinho que tinha um caminhão Pau-de-Arara que fazia duas viagem por mês par São Paulo, pra saber o preço da passagem, já sabia o preço da passagem agora era só fazer a reserva.
Num sábado de Agosto aproveitando que seu Zacarias Buniina vinha na feira, meu pai falou com ele que eu ia buscar o bodinho, na fazenda dele. o seu Zacarias era uma da quelas pessoas muito do bem, falou .
- Seu Jesuíno pode mandar o menino buscar o bode lá. tá lá grande e gordo.Um misto de alegria e tristeza tomava conta de mim, mais eu ia esperá chegar Setembro pra, ir buscar o cabrito, e foi o que fiz, em Setembro fui buscar o bichinho que estava enorme, num sabado de Setembro, matamos e apuramos quase dois contos de reis, também conhecido como dois mil cruzeiros, era uma nota com a figura de Pedro Alvores Cabral. A passagem no pau-de-Arara custou trezentos Cruzeiros, nesse meio tempo meu pai resolveu vim também, e veio. em fim chegou o dia tão esperado da viagem, minha mãe preparou umas comidinhas pra viagem, matou uma galinha, fez uma farofa e botou numa mochila muita oração, choro, das amigas, a noite fui na zona, foi um acontecimento. dia quatro de Novembro de 1961 as duas horas da tarde depois de muitas despedidas dos parentes dos viajantes, o Quinda meu grande amigo de traquinagem em volta do caminhão tentando não chorá estava vindo uma irmã dele também nessa viagem, que eu nunca mais tive noticia dela.