quarta-feira, 31 de outubro de 2012

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Violão ''ATANOD'' de EUFLAVIO GOIS.

Violão feito fundo e lateral de Inbuia Rádica  braço de Moguino, escala de marfim, cavalete de Jacarandá da Bahia, toque artistico. Criação Euflavio Gois.



Em São Paulo Brasil.


www.euflaviomadeirarte.blogspot.com

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Anos Dourados. 1960.P

Chegando a década de sessenta  , eu já com dezesseis  anos só pensava em ganhar dinheiro pra ter as coisas, só pensava em andar com a cabeça erguida, fumar bons cigarros e beber bebidas finas, era o que eu queria sim. Eu tinha na Fazenda de Sr. Zacarias Bonina um cabrito, o Sr Zacarias mandou: Olho de Gato leve o cabritinho lá pra roça   pra ficar com minhas  cabrinhas., isso era o fim da década de cinquenta, o cabrito estava crescendo, e eu tinha um plano pra ele, seria a minha passagem para São Paulo, e foi. Eu continuava a trabalhar como aprendiz de
sapateiro na semana, no sábado tomava conta de uma barraca de causado que vendia quando muito um ou dois pares de sandálias não ganhava nada, a vida era realmente um dureza sem limites. Eu não tinha perspectiva nenhuma, eu não tinha mais nada pra fazer ali coração partido tinha que me mudar, para ver se as coisas também mudavam, 1959, Outubro dezesseis anos, a pior idade tudo é começo pararam de te ver como um menino, comessem a te ver como homem e começam as cobranças,  os da rua e os de casa também, despreparo total, muitos até se matavam, diante de tantas pressões. Largar tudo, os amigos as amigas, minha mãe irmãos, muitos irmãos seis, mais eu tinha que vim isso já estava decidido, agora era só espera os dezoito anos. 
Já estava dando adeus a melhor década da minha vida, maravilhosa linda se sou o que sou graças a poesia da queles anos maravilhosos de grandes descobertas, um pouco antes tinha descoberto o sabor de hortelã, e outras delicias, guaraná, o gelado me fascinava. Gelado pra nos era o picolé. Agora tava  descobrindo brincar, pular, brigar, não ter medo, de nada, aprendi  a ler em fim, andar de bicicleta, escrever, responder.  A infância a infância, adeus infância! 1960. ano de Eleição de Presidente do Brasil. Os candidatos? Plínio Salgado, Jânio Quadro, Nereu Ramos, Ademar de Barros, Teixeira Lott. campanha pelo Brasil a fora muita agitação muitas apostas, quem não tinha dinheiro apostava objetos, bem meu pai apostou o maior bem da vida dele, uma Sanfona Todesquinne de 120 baixos, preta, muito bonita. Mais apostou em Plínio Salgado, o que lhe rendeu uma salgada derrota. Perdeu a sanfona pra  o Mestre  Cazuza o ferreiro da Cidade. Ganhou a eleição Jânio Quadro. Ai eu já estava com dezessete anos de idade sem graça nenhuma pronto pra me lascar, mais não me lasquei não, terminou o ano de 1960 e entramos em 1961, Eu                  trabalhando numa sapataria sem ganhar nada num sabe? Só pra não ficar parado em casa, esses três últimos anos foram os piores da minha vida, de quinze a dezoito anos. Iria fazer em Outubro e já estava me preparando para a minha grande viagem, afinal  não conseguia ver mais nada pra fazer ali, naquela cidade que tanto amo, meu pai uma pessoa que eu amava acima de tudo tinha nos abandonado eu que era um menino alegre risonho tinha perdido a graça, não via mais nada ali no povo bom e conhecidos, no Rio Almada, no campo, na praça, no pau-do-Perí  em tudo, tinhas minha marca, nas brigas de rua,  nas ruas, nas matas, no ouro, no rio Grangugi, em Almadina, ia deixar tudo para viver outra vida, fazer outros amigos e meu fiel companheiro o Quinda? o que ia fazer, a nossa amizade era muito forte, agora eu ia conhecer o  desconhecido total. já tinha decidido que viria pra São Paulo, São Paulo. Para mim um grande sonho. Não dava mais pra voltar atraz não dava. Com esse texto eu encerro a minha brilhante passagem pela Bahia, pelo Sul da Bahia, e a passagem da infância para a vida de gente grande, de  grandes sonhos. Não tive mais noticias do Quinda não tive.


                                             FIM

Texto de Euflavio G. Lima.
texto sem revisão.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

A LUZ

Adicionar legenda
Xilogravura de Euflavio Gois
Feita em São Paulo em 2010.
ceuflaviomadeirarte.blogspot.com
Brasil

Noite de Capoeira no Cemitério

xilogravura de Euflavio Gois.
SÃO PAULO 2010


euflaviomadeirarte.blogspot.com

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Congelamento de Tempo.



Estou vendo Coaraci 1952 '' me corrijam se eu tiver enganado quanto o ano,'' município de Ilhéus BA, Uma Coaraci muito rica, muita produção de cacau, o seus lideres só falavam em emancipação tinha lá um serviço de alto-falante que fazia as propagadas do comércio local, tocava musica, as 18;00 hs tocava a Ave Maria, no dia a dia, fazia a distração de uns ou aborrecimentos de outros. Esse serviço de alto-falante, com o seu proprietário anunciando que Coaraci já podia caminha sozinho não precisava mais de Ilhéus, de tanto vai e vem e discussões com os que eram contra a emancipação. Coaraci ficaria emancipado por decreto do Governador Dr Régis Pacheco, no dia 12 de Dezembro de 1952. A festa foi grande para os coaraciênçes, as Escolas desfilaria, com desfilaram, a Professora Irene Fita preparou o desfile de sua escola muito bem, Eu com 9 anos de idade, era o titular, ia sai batendo uma caixa repique, na frente de todos, a prof mandou uma listra do que eu ia precisar: calça branca, camiseta gola olímpica, tênis Ires branco e só os cabelos tinha que está bem cortado, sim porque naquele tempo quem cortava os cabelos da gente era nossa mãe, era muito caminho de rato, e não podia. Tudo preparado e ensaiado, chegou o grande dia. O primeiro a chegar foi o Sol, depois foram chegando as escolas, A Professora Irene Fita , nada podia dar errado e não deu. O desfile das Escolas, não de Samba, foi um sucesso, eu todo de branco com minha caixa, um orgulho pra minha mãe, meu pai não ligava pra essas coisas. Eu cabeça muito grande, todos falavam: esse menino é muito inteligente, olha o tamanho da cabeça do menino?  coisa que compromete muito agente, que tem que ser inteligente, mesmo não sendo. Um chorão é o que eu era com 9 anos. Hoje eu me lembro disso e dou um sorrisinho de felicidade, por está aqui contando isso. No meu coração tenho um lugar pra minhas três professoras queridas. Professora Carmem Dias por ter sido a primeira, está viva e bem forte, Professora Ilda Rocha a segunda, e professora Irene Fita. por ser tão querida e ter me escolhido pra tocar a caixa de guerra na sua escola, naquele desfile tão importante na minha vida, na vida de minha mãe e na história da minha cidade querida. Coaraci espero que alguém tenha fotografias desse evento. Eu escolhido a dedo pela professora Iren pra ser musico da pequena e barulhenta fanfarra da nossa escola, mais pra aquela festa ficou grande, com a união dos músicos das outras escolas, tinha até corneteiro, que lindo, que saudade. É como disse Bechior em uma de suas musicas: Tudo é Tão Lindoooo!!!! Tudo é Maravilhousoooooo!!!!!


                            FIM 

TEXTO SEM REVISÃO.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

''AUTO RETRATO'' de Euflavio Gois. 2010 SP.

Madeira de lei. Coração de Negro. Auto retrato de Euflavio Gois feito em 2010 euflaviomadeirart. em São Paulo Brasil.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Titulo:'''Inveja Azul''

Quem sou?                                                                  
O que fiz?
Não sou nada.
Não sei nada.
Não fiz nada.
Tenho inveja de quem pinta.
Não pintei não sei pintar.
Tenho inveja de quem canta.
Não cantei não sei cantar.
Tenho inveja de quem toca.
Não toquei não sei tocar.

Tenho inveja dos passarinhos!
Eles voam, eles voam!
E eu? e eu? grudado aqui no chão.
Quase uma pedra...
Há se eu voasse.
Saria lindo, lindo!
Falando,Sorrindo, chorando,
amando e voando, voando,

Há se eu voasse.
Quantos vagalumes eu pegaria!
Quantas nuvens eu pegaria!
Quantas estrelas eu pegaria!
No frio eu voava para perto do Sol.
No calor eu voltava para casa...
E dormia, dormia, dormiiiaaaa.
A noite descansa o Sol.

Autor: Euflavio Gois.
São Paulo. 2010 Brasil.

FIM

Auto Retrato.

PEDAÇO DE TRONCO DE  JAQUERA
 

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

''A ENCHENTE''

Na minha pequena cidade agente amava tudo que a vista da gente alcançava, as serras em volta, o pé  de jaca no alto da veia Mar ia, o grande pé de Tanboríl  também no alto da veia Maria, o nosso maior patrimônio: O Rio Almada,, a ponte sobre o rio almada que nos levava do lado pobre da cidade para o lado rico, o campo de futebol, as roças de cacau em volta da cidade em fim o céu cheinho de estrelas, todas que se pode ver a olho nu, as pessoas sem pressa andando pra la e pra car lembro até dos loucos da cidade, aqueles seres humanos que pensam que os loucos somos nois, eu penso.
1958.  Eu com 15 anos de idade, e  sofrendo mais uma transformação na minha vida entrando na adolescência, mais naquele tempo não era usado esse termo, tava já tinha aprendido a torcer pra futebol, era vascaíno, sou vascaíno, no rádio já estavam falando na copa do mundo, ouvíamos muitas noticias, todas no'' Reporte Esso'' na voz marcante do grande Heron Domingues, e aquele musica de entrada extraordinária que ainda está bem viva na minha mente, falava  já da copa do mundo na Suécia. Em fim veio o primeiro jogo, o segundo nesse meio aparece Pele bom de bola pra danado,e o nosso time vai  crescendo  no torneio ai vem a final e pronto Brasil campeão do mundo. Depois de tudo, Brasil campeão. Num belo dia aparece lá na cidade, nada mais nada menos do que Didi, 'ai foi demais pra quela pequena cidade de um pouco mais de 12.000 habitantes. Um campeão do mundo ali em carne e osso na nossa frente, ele ficou um fim de semana com agente, foi em festinha, e tome perguntas dos curiosos, e nois em cima marcação homem a homem como se diz na gíria de futebol, lembro que perguntaram a ele qual foi o jogo mais difícil que o Brasil enfrentou? ele respondeu; Pais de Gales, foi o jogo mais difícil pra nois. Eu com 15 anos de idade não perdia uma palavra do Didi naquela semana teve em Coaraci a maior  enchente que eu já tinha visto na rio Almada, e la vem Didi ajudando a salvar as coisas das pessoas, carregando moveis nas costas, numa atitude muito bonita, foi pra nois um grande privilegio te-lo ali, O Rio voltou ao seu leito normal mais deixou o seu estrago uma loja explodio, mais não morreu ninguém. A ditadura foi muito cruel com os loucos da cidade principalmente aqueles que são políticos que gostam de criticar os poderosos, certa vez passou por lá um caminhão já com alguns na carroceria, recolhendo os loucos da cidade, e  levou o mendengue que era um inofencivel, e nunca mais ninguém soube dele. Eu podia falar mais, mais nessa época eu não estava mais lá. Com relação a ditadura Militar eu sempre tive uma opinião: Foi um mal necessário, ou isso ou agente ia ser comandado por Cuba. Cuba seria a potencia  Comunista no Hemisfério Sul. Voltamos a Coaraci dos anos 50 falar dos velhos daquela epoca.Ss Pedro Procopio, Pedro Rocha, Veio Zezé matador de carneiro, João Ferreiro, d. Mariquinha Cadonblezeira, Mestre Cazuza, Sr.Jaquera, Miguel Galias, Sr Tiano, Zeze Menez, Zé Dunda, Antonio Fateiro,Seu Girú, Clovis da Farmacia, Professora Sinhazinha, Professora Perpetua, Hpito. Certa vez meu pai saiu com seu zezé, Veiu Zezé como todos o chamavam era matador de carneiros. Hum  homem de mais de setenta anos tinha conseguido pular de um seculo pra outro, e  ainda ganhava a vida matando carneiros pra vender nas ruas e feira. Compra carneiro nas fazendas da região, depois matavam e vendia a carne. Depois andarem por mais de tres dias sem compra nada, chegara numa fazenda ainda cedo, chamaram na cancela, oh de casa! saiu um rapaz na sacada, e pedio pra eles entra, eles entraram o rapaz falou, o que desejam? eles falaram, o senhor não tem nenhuma cabeça de carneiro pra vender pra nois? o homem respondeu, cabeça eu não tenho não. Eu tenho ai uns carneiros todo, mais não está a venda. O seu zezé insistio, pelo menos uns dois pra gente não voltar limpo pra casa! o home falou; bem se o problema é esse, o sr pode se enrolar nessas merdas de boi ai, que o sr volta sujo. Os dois saíram dali injuriados, esbravejantes e voltaram pra casa limpos. Depois que saíram dali meu pai deu boas risadas, segundo ele .


               FIM

Texto sem revisão.
De Euflavio Madeirart.
Euflavio G. Lima.
















1


texto incompleto.''

sem titulo.


Praia existe é em Itacaré-BA linda e carpetada
Foto de Euflavio Gois. 2010..

Titulo:'' O CUNBUCO'' Autor Euflavio Gois.

''O CUNBUCO'' Pedaço de tronco de madeira,
criação de Euflavio Gois  ''INSTRUMENTO DE PERCURÇÃO''

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

''FAVELA'' De Euflavio Gois.

Adicionar legenda
NOSSO RIO DE JANEIRO ESSA TELA É INSPIRADA  NO MORRO DO ALEMÃO, MAIS NÃO É O MORRO DO ALEMÃO. O RIO de JANEIRO É ASSIM. pintada em madeira resiclada, Aclica sobre madeira.



Tela de Euflavio Gois.
São Paulo Brasil. 2011

sábado, 6 de outubro de 2012

''A FABRICA''

Esse trabalho é realmente a menina dos meus olhos,
Eu amo ter feito isso. me ispirei numa tela de Tacila do Amaral. meu projeto é de fazer 10 quadros desse estilo.

autor; Euflavio Gois Lima
feito em 2009 SP. Brasil.

A MATRIZ DA '' NEGRA'' Xilogravora de :Eufalvio Gois.

I
Ispirado na Rocinha RIO de JANEIRO. Acrilica sobre Madeira, trabalho de eufaviomadeirarte.blogspot.com

Autor: Euflavio Gois.
2012 Em São Paulo
Brasil.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

UMA OVELHA QUE NÃO CHEGOU A SER TRAPEZISTA.

O Circo Nerino tinha voltado em Coaraci, depois de ter dado uma longa volta pela Bahia e Minas Gerais, em 1956, mais não era mais o mesmo da primeira vez, já tinha entrado em decadência, mais ainda tinha algumas atrações, tinha no seu Palhaço Picolino a sua maior atração. Eu estava em casa chegou o Quinda:
meu grande amigo de infância, era demais para mim: foi chegando e falando e  quase gritando:
- flavinho! dono do Circo, o seu Caitano  quer compra um carneirinho. O nome do home era Gaitan, mais agente chamava Caitano, agente não sabia chamar Gaitan. Fiquei super agitado com aquilo pra mim era a gloria, o auge, o maximo. ´Minha carneirinha ia virá  Atração de circo, e ainda do circo Nerino? era  demais para mim, vamos lá agora e saimos em disparada com destino ao circo, chegamos lá o quinda na frente,pra procura o home. Quinda era aquele menino cuja a mãe sabia ler, e nois tinha a maior inveja disso, porque a mãe dele era negra e sabia ler juntava até gente para ouvir ela ler as literaturas de Cordeis  e a minha não sabia a leitura não. Eu segui ele, até que ele viu o home lá nos fundos arrumando algumas coisas, chegamos perto do home e o Quinda disse pro home:-Esse minino tem a carneirinho que vocês tá querendo. O Sr. Gaitan falou pra mim: com uma fala que não dava pra intender, porque ele tinha severa perca de voz, chamou um daqueles da familia que eu não fiquei sabendo quem era, se era o proprio Piculino ou não, que falou: - é voce que tem o carneirinho? eu disse é, -quanto voce que no bichinho? eu falei nun sei? quanto o senhor dá? -ele falou o carneiro é seu,. eu falei; não é carneiro é feme, ficamos ali resolvendo sobre o preço, tomei coragem e perguntei: pra que voces que a bichinha? é pra encinar? ela vai ser artista/? ele disse não. é pra nois comer a buchada dela amanhã. Sai dali na maior disparada como se diz cantando penneus. Pra mim foi uma das maiores decpição da minha vida de criança,. minha carneirinha é que eles jamais iam comer, mesmo eles sendo os povo da Circo Nerino. Cheguei na minha casa muito decepcionado afinal eu já tava vendo minha carneirinha fazen o numero de adestramento igual ou melhor doque os cachorrinhos que tinha la no circo, que subia numa rampa e pulavam lá de cima numa rede esticada. Junto com esses pensamentos eu falava vou vender bem cara, porque ela vai ser artista de circo, vai se salvar de morre, da outra vez que o circo passar por aqui, ela vai está muito grande. e esse desgraçado vem dizer que é pra comer a buchada dela, nem pensar, e assim minha  bichinha cresceu  e teve o  mesmo destino de todos os de seu gênero quando eu deixei o circo, só escutava as gargalhadas daqueles homens sem corações, que por pouco não comeram minha carneirinha, se eu não perguntasse pra que eles queria, já era, foi deus que me deu  coragem pra perguntar: o que vocês vão fazer com ela? eu que tinha traçado um grande futuro pra ela naquele maravilhoso ''Circo Nerino''que foi tão importante na minha vida e ia ser muito mais se eles tivesse levado minha ovelhinha ''carneirinha'' pra ser artista com os outros bichinhos que tinha lá.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

ESSE É O TERCEIRO ''ATANOD'' CRIAÇÃO DE euflaviomadeirart.

Esse violão é o terceiro dos dez violões que vou construir é uma peça muito interessante feito com: Fundo e lateral de'' Imbuia Radica'' braço de Moguino, Escala de Marfim, Cavalete e Mozaico ''Rozeta'' de Jacarandá da Bahia. Toque Artistico. Rustico sem verniz, mais polido. Toque artístico  de Euflavio Gois.São Paulo Brasil. 2012.


Obs:'' ATANOD:'' Uma Homenagem que faço a minha Mãe, que se chamava  D. DONATA. Será construído 10 violões dessa serie, esse é o de n°3. Depois não sei se farei outros.

euflaviomadeirarte.blogspot.com

''A TECNOLOGIA''

E inevitável que eu ataque de frente esse assunto, fico puto quando eu pergunto pra uma pessoa, sobre alguma coisa ou acontecimento, e ela me responde: não, eu não sei, eu não era nascido nesse tempo, eu realmente fico aborrecido, poxa vida então você não era nascido? uma vez eu estava numa aula de Economia internacional,  o Professor um jovem Alemão, abriu a palavra para os alunos, um fala sobre uma coisa, ligada a Economia Internacional, um fala uma coisa, outro fala outra, e eu o mais velho da classe, perguntei ao Professor se ele tinha lido sobre um programa de ajuda internacional  dos Estados Unidos para os países Sub Desenvolvidos, o Programa  se Chamava:'' A Aliança Para O Progresso '' sub desenvolvidos como nos chamavam, os desenvolvidos. O desinformado  Professor simplesmente me respondeu: não. Qual tamanha foi a minha decepção, como? só faltou ele me responder que não tinha nascido ainda. Claro que fiquei com cara de bobo. Na década de 40 e 50, o mundo tinha vivido A Segunda Grande Guerra Mundial, ninguém tinha cabeça tinha cabeça pra inventar nada, todo mundo queria se levantar, se reconstruir se é que vocês me entende, e também todos eram felizes com o que tinha, pelo menos aqui no Brasil. volto a falar do assunto. Na décadas de 40 e 50, ainda  não não tinha televisão, não tinha gaz de cozinha, sabão em pó, maquina de lavar, micro ondas, gravador, telefone celular, computador e toda essa parafernálias que temos hoje, o planeta devia ter uns 2,5 bilhões de habitantes acho que nem isso lhe sujando. Mais éramos todos felizes, quem era pobre, os que não trabalhavam na cidade, de pedreiro, carpinteiro, ferreiro, alfaiate, e sapateiro, eram comerciantes professores, médicos, dentista e bancários. os que trabalhavam na roça eram os vaqueiros, os tropeiros, e os agricultores. Todos felizes, mais tinha os ricos fazendeiros, que muitos moravam na cidade e só vinham, pra fazerem compras e receberem o dinheiro da safra. vinha montados nos seus animais de raça, arreados com ricos arreios prateado com muitas argolas e fivelas muitas vezes de prata, ou de alpaca  ou ainda de bronze. Os meninos viam tudo aquilo e sonhavam um dia puder montar e se vestir daquele jeito. Eu não sei direito os outros mais eu sim. Admira os estribos de prata, os cabos de curvelana, a crina bem aparada dos cavalos, as roupas muitas vezes de linho das melhores marcas dos fazendeiros nos deixava sem fôlego. Tudo isso deixava agente com muita vontade de vencer na vida era bom pra nois. Cadê a inocência daqueles tempos maravilhosos? os carros não tinham  motor de arranque, a partida era dada com uma manivela, que muitas vezes quase arrancava o braço do freguês  que ia gira-la, principalmente os caminhões dava um tranco, mesmo assim era muito bom, alta tecnologia dos motor explosões. Hoje com tanta tecnologia temos tudo na mão, comida pronta, sete bilhões sujando os rios e mares, terra e agua numa loucura total, só agora descobrimos que a terra, o Planeta terra não é tão grande assim como pensávamos.Na minha infância os meninos trabalhavam, ajudavam o pai e a mãe muitos levava pra casa um peixinho que pescava  a mãe tratava aqueles peixinhos e era a mistura da noite ou do meio dia. o menino fazia uma coisa fazia outra e crescia  todos juntos sete, oito, dose. todos juntos, hoje num sei o quela trabalho infantil  não pode é exploração infantil, mudaram o nome numa canetada e pronto o que temos ai? o que temos ai é um monte de infantil de treze, quatorze, quinze dezesseis dezessete dezoito ou mais, milhões deles com a cara pra cima sem fazer nada e o pior sem querer fazer nada, sem um puto pra compra um doce, e os traficantes lhe oferecendo drogas e mais drogas de graça, que desgraças para os pais. Falo com autoridade de quem trabalhou dez anos na'' Fundação do Bem Estar do Menor'' SP.


                 FIM 

Texto sem revisão

Texto de Euflavio Madeirart.
Euflavio G. Lima.