quarta-feira, 29 de maio de 2013

''BAQUIRIVU''

MAIS RECENTE TRABALHO DE Euflavio Gois.
TRABALHO DE MAIO DE 2013 EM SÃO PAULO -BRASIL. FEITO EM EUCALIPTO.

terça-feira, 28 de maio de 2013

MEU BLOG ESTÁ CHEGANDO AOS 25 MIL VISITAS, MOTIVO DE FELICIDADE DE VER AS MINHAS POSTAGENS VALORIZADAS POR GENTE DE VÁRIOS PAÍSES , IRMÃOS CLARO. OBRIGADO MEUS IRMÃOS DO BRASIL,ESTADOS UNIDOS, RUSSIA, ALEMANHA, PORTUGAL, IRLANDA, REINO UNIDO, FRANÇA, SANTA LUCIA, CANADÁ, MAURICIO, UCRÂNIA, MALÁSIA, REPUBLICA TCHECA, JAPÃO, ÍNDIA. OBRIGADO MEU POVO, MEUS IRMÃOS DO MUNDO.


EUFLAVIO GOIS.
euflaviomadeirart.
NO BRASIL EM
MAIO DE 2013.

Raposa Serra do Sol. AUTOR: Euflavio Gois.

Minha amiga solidão!
Sim minha fiel companheira,
que me dá a paz, a liberdade.
Sozinho eu sou um forte.
Sou lento, sou o sol, o som e o tempo,
a voz o gesto do maestro, o grito.
O Cisne Negro o Branco.
A planície o morro, o pântano.

A solidão é a minha paz, é.
Sozinho sou o silêncio profundo,
sou o canto, o choro, o riso,
o sábio,o mágico, o bobo da corte.
Sou a agua sou o vinho. O caminho,
Sou a voz, a lã e o linho.
Sou o cravo, a rosa, o espinho.
Sou o deserto, o oásis,
Eu sou a mata fechada.
O mar aberto, sou o céu,
o manto Sagrado, sou o véu.

Sozinho o Universo é meu, meu.
A baixo da linha do horizonte é tudo meu
Sozinho eu sou Sócrates, sou Confúcio,
sou Platão, sou Vilas Lobos, sou Jobim,
sou Vinicius de Moraes, sou Quintana,
sou Carlos Drummond de Andrade.
Sou O Cristo Redentor.

Sou o coração partido,
o lírio branco, o beija flor.
A abelha magnifica tirando da flor o mel.
Sou a nuvem passageira,
sou o luar do sertão.

Sozinho sou o tempo, o contra tempo,
sou a mão a contra mão,
sou ação a reação.
Sou o continente, o oceano,
Marte, Netuno e Plutão.
Sou o deserto de sal,
A Avenida dos Vulcões. 

Eu sou aves de Rapina.
Sou a Águia pescadora.
Sou Condor, Urubu Rei.
Sou a quinta sinfonia.
Sou a nona, o bolero de Ravel.

Sozinho eu sou um deus...
Sou a Palmeira Real.
Sou o Jequitibá Rei.
Sou o Castelo do Drácula.
O Templo de Salomão.
Sou A Floresta Amazonica,
Raposa Serra do Sol.
Sou Xingu. Sou  A Foz do Iguaçu.
Sou a longa despedida.
Pedaços da minha vida.

     FIM


Autor: Euflavio Gois.
São Paulo-BR
fim de maio de 2013.

  

 .



 
Pé de jaca entalhe de euflaviomadeirartAdicionar legenda
Entalhe feito em um lado do cubo de peroba rosa,
é um
de jaca






Autor: Euflavio Gois.
Em São Paulo-BR

segunda-feira, 27 de maio de 2013

conjunto de Fotos. Brasileira Adicionar legenda
  Conjunto de fotos tiradas da Coruja Gigante de
Euflavio Gois.




Entalhe de Eulfavio Gois.
em São Paulo Brasil


''O OLHO DA CORUJA''


entalhe de Euflavio Gois,
Não não é um abstrato.
São pedaços de Coruja.

Autor: Euflavio Gois.
em São Paulo Brasil.










sábado, 25 de maio de 2013

Terra Grande Engenho Transfomador ''continuaçao''




O Planeta está aquecendo, há 30 anos, um programa de uma rede de televisão já anunciava as grandes tragédias que estamos vendo agora pelo mundo, eu queria mesmo que as coisas ruins não fosse tão ressaltadas no Brasil, temos muitas coisas para nos orgulhar de sermos brasileiros, é, pensando bem , não temos muita coisa não, mais pelo menos vamos divulgar o que está dando certo, mas são tão poucas coisas, que nem lembro de nada no momento, que esteja dando certo, mesmo assim vamos trabalhar para consertar o que não está dando errado,   certo?
 é isso que fazem os americanos e europeus, não estamos mais precisando do dinheiro deles. Porque não investir na educação e na cultura, é por ai. Esporte, Educação, e Cultura, vamos procura os livros vivos, pedir para eles nos contar tudo que eles viram ao longo das suas vidas, Gravar e guardar. Sou um saudosista inveterado reconheço. Um romântico fico o tempo todo olhando pra traz. O primeiro sinal das grandes mudanças na tecnologia percebi em 1956, quando na minha cidade na Bahia me apareceu uma pessoa com um radio de pilha no bolso, no meio da praça, eu ali na praça ouvindo um rádio falando tocando musica, sem nenhum fio ou ligação elétrica, a não ser a luz da praça eu pensei ochente! que danado é isso? e aquele rádio se movimentava de um lado pra outro, isso foi mais ou menos em 1956. Dai pra cá não parou mais de aparecer  novidades. As casas das pessoas foram invadidas pelas novelas de rádio.  A televisão ainda ia demora uns 15 anos a chegar por lá, mais chegou, levada pelo ''Prefeito Santiago''Sim voltamos  a aquele homem do radinho de pilha, ficamos depois sabendo, que era um baiano que estava morando em São Paulo e estava passeando na terra, tirando uma onda por lá. Demorei muito para acreditar no que tinha visto, ouvido, assim como você acreditar em lobisomem, você não acredita, ai aparece uma pessoa contando uma história tão perfeita e cabeluda, ai você fica numa duvida terrível, você acredita, não acredita. Como acreditar num rádio sem a eletricidade? como? pois é existe. Tudo isso servia para aguçar mais minha vontade de vim para São Paulo, ou para o Rio. Era uma vontade tão grande que me tirava o sono, eu ficava horas e horas sem dormi pensando. Menino cheio de vontade de ganhar dinheiro, de trabalhar, nesse tempo já estava viciado no trabalho, estava em ponto de bala para trabalhar, para mim a única maneira de se ganhar dinheiro na vida. Aquele homem com um rádio sem fio no bolso não sai da minha cabeça, eu pensava não falta mais nada pra mim ver, e faltava, faltava muito ainda, a coisa estavam apenas começando. logo chegaria por lá fogão a gás, ferro elétrico, liquidificador, e etc... É,
vim pra São Paulo num caminhão de carroceria, adaptado para carregar ''gente'' era feito uma armação de madeira e coberto com encerado, depois era colocado umas tábuas de um lado alcançando o outro lado, que servia de banco para as pessoas sentarem, e tome 6 dias de viagem, em estradas de terra Brasil a fora.
Nem essas coisas e nem nada tirou de mim o bom humor. Tiro grandes proveitos desses fatos pitorescos da minha vida, e ponhe pitorescos nisso. Tenho guardado em baixo de sete chaves a foto desse caminhão ''Pau-de-Arara'' que me trouxe para cá. Naquele tempo acontecia muitos acidentes com caminhões ''paus-de-araras'' pelo Brasil a fora, quando acontecia morriam todo mundo, pessoas saiam voando pra todos os lados.
As estradas eram a maiorias de terra batida, pelo Brasil todo, Rio Bahia estava sendo construída, tinha muitos pontos de atoleiro. Sinto muita saudades daqueles tempos românticos, tenho muita sorte de esta aqui contando essas histórias pra vocês meu povo. Não posso dizer que aqui foi tudo maravilhoso, naquele tempo havia um preconceito muito grande contra os baianos, paraibanos, pernambucanos, cearenses, alagoanos todos eram baianos, você não arranjava bom emprego, só servente de pedreiro ou pedreiro, você chegava na portaria das empresas e era dispensado antes de abri a boca, os caras já fala: não tem vaga. Mesmo assim agente seguia, tinha muitos nordestinos que eram desordeiros, virava e mexia mandava a peixeira pra dentro do outro, isso até chegar o regime militar, depois as coisas foram se acomodando. muitos voltaram pra suas terras outros ficaram por aqui mesmo, como é o meu caso.




Terra Grande Engenho Trasformador.


''Minha terra tem palmeiras onde canta o Sabiá, as aves que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá'' esse é, e sempre foi o meu sentimento aqui aqui em São Paulo, mesmo assim eu aprendi a a amar muito essa terra, onde eu tenho momentos muito bons, até porque eu sou feliz com pouco, não sou muito ambicioso por dinheiro,  mais se pudesse morava numa boa casa, com salas grandes e um espaço pra eu ler, ouvi uma boa musica, uma biblioteca, um sistema de som, e muitas obras de arte. Sempre fui um apaixonado pelo cinema. O cinema deixou a nossa vida melhor, do que a vida de quem não conheceu essa maravilha, chamada de a sétima arte. Posso dizer que aos 10 anos de idade ia todo sábado pra o cinema, era muito legal, lembro de cada passo que eu dava até chegar no cinema, sempre tinha um dinheirinho pra pagar a entrada, sim por que já tinha esgotado todas as possibilidades de entra sem pagar, mais isso não era problema, eu fazia uns carretos  na feira e ganhava algum dinheirinho, além do mais meu pai sempre no sábado dava um'' mil reis'' pra gente compra um bobagem qualquer. Naquele tempo todo menino pobre tinha um carrinho de mão pra fazer os seus corretinhos, pra ganhar o seu dinheirinho. Domingo tinha o futebol, era preciso que agente tivesse dinheiro para compra roletes de cana, ou então comer jaca dura que era vendida as talhadas, até as moças comiam  na rua. Os roletes de cana eram vendidos de dúzia e de meia dúzia, eles pegavam um pedaço de bambu doze tiras descascavam a cano lavava cortava os roletes todos do mesmo tamanho enfiavam no bambu e vendiam no campo de futebol, lembro do refresco de coco, de gengibre ardido muito ardido, nunca mais vi essas coisas deliciosa do começo da minha vida. O bom é que eu não deixei nada se perder, toou juntando tudo ou quase tudo importante  nesses relatos aqui, não quero esquecer de nada, nem das rajadas de gritos e porrada que meu querido pai soltava em cima de nois: seu capadocio o que você está esperando seu corno, e outros palavreados que fazia tremer o chão eu juro, mais sobrevivemos a tudo aquilo de boa como dizem hoje, seu cachorro, morte cagando, isso no meio da praça cheia de gente, hoje um pai não pode olhar feio pra um filho desculpem o trocadilho, mais naquele tempo não tinha moleza. Hoje os filhos não tem mais respeito pelos pai, as meninas: as escolas estão cheias de meninas de treze anos de idade prenhas, de meninos de catorze, que nunca ganhou um centavo com o suor do seu rosto. Essa é a geração que vai levar o Brasil pelo resto do século. É dessa geração que vai sai: ''Os Políticos, os Médicos, os Delegados, os Soldados, os Padres, os Pastores, os os Professores, Profetas, os falsos Profetas, os Juízes, os Trabalhadores, os Poetas, os Atletas, os Artistas,  etc... é preocupante. Minha terra tem palmeiras onde cantam os sabias. Os perfume dessa terra, os sabores, os amores, são diferentes, são ardentes. As diferentes vidas. As informações hoje são tanta, que nossa vida está ficando sem graça, logo não precisaremos mais de médicos, a cura dos nossos males vão está em algum programa de computador, não sei se isso é bom, é provável que não estarei mais aqui, a mesma coisa com juiz e advogados, e pais de famílias. Não sei o que veremos mais, logo não teremos mais florestas,e savanas, não teremos mais o serrado, o sertão para viver nossos amigos: Leões, Leopardos Chipanzés, Onças, Elefantes, Rinocerontes, na África, seus habitat,  hoje são fazendas, ''agro negócios.''   E  os nossos Micos Leões Dourados onde vão viver? o seus lares estão já viraram fazendas, de  ''agro negócios'''os mares estão virando depósitos de lixos, somos sete bilhões de seres humanos a sujar o  planeta, não somos nada, da terra saímos, pra terra  voltaremos e viraremos terra, terra, o Planeta terra.
.
             Texto dE: Euflavio Gois Lima
             2013 São Paulo Brasil.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

MADEIRART APRESENTA: O SEU BLOG.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Não consegui ser bom em nada, mais sou bom em mim mesmo, e isso basta

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Cavolos do Espaço



COMPOSIÇÃO DE EUFLAVIOMADEIRART. MAIO DE 2013
GRANDE SUCESSO NA EXPOSIÇÃO RAÍZES DO NORDESTE. NA BIBLIOTECA INFANTIL V. CURUÇA.







Autor: Euflavio Gois
em São Paulo

sexta-feira, 10 de maio de 2013

ESSA É UMA COMPOSIÇÃO DE DOIS TRABALHOS DE EUFLAVIO GOIS.






Autor Euflavio Gois
Em São Paulo-BR
2013
 TRABALHOS DE ACRILICA SOBRE MADEIRA, E ASSEMBLAGEM A tela foi inspirada no morro do Alemão Rio de Janeiro

AUTOR Euflavio Gois. São Paulo-BR2013
O mesmo trabalho OUTRO ANGULO ESSE TRABALHO ESTEVE NA EXPOSIÇÃO ''RAIZES DO NORDESTE''


Autor Euflavio Gois

quinta-feira, 9 de maio de 2013

O FAZEDOR DE ESCULTURAS.

Um rapaz que gosta de conversar, de pintar, de escrever e de esculpi.  Que acredita no que ver, esta aqui de passagem como todos os seres vivos, mais quer deixar pegadas, marcas, se é que você me entende num esforço heroico cursou a Universidade, mais trabalhou como pinhão, a vida nunca quis ter cargo de chefia nunca, tinha medo de prejudicar alguém em beneficio de outros, conseguiu  uma profissão que lhe rendia um bom salário e pronto. Tenho o maior orgulho de ter trabalhado nas maiores obras do Brasil feitas no Regime Militar,  como Soldador Elétrico Especializado: Usina Hidrelétrica de Itaipu, de Tucuruí, de Xingo, Ilha Solteira, Complexo Pedra do Cavalo, Siderúrgica Nacional, Porto de Tubarão, Siderúrgica de Cubatão e muitas outras obras Federais ou não. Me formei em  Administração, mais continuei na minha caminhada sempre orgulhoso da profissão é, sempre achei que o Regime Militar salvou o Brasil de cai nas mãos de radicais reacionários que estavam a serviço da Antiga União Soviética. Se muitos morreram, morreram por que queria o poder, se foram torturados, mais torturaram também, mataram assaltaram muitos bancos, sequestraram, barbarizaram  pelo que acreditavam, morreram  pelo que acreditavam, muitos ali eram mercenários e quem sabe? só sei que o Brasil não. A AMÉRICA LATINA não se tornou um bloco de  países  comunista assim como Cuba.'' Um país de um Homem só.'' Por outro lado o que vemos agora? o Brasil sendo  saqueado pelo partido de quem não devia fazer isso, PT. trabalhadores no poder, o pior não temos perspectiva para o futuro isso é lamentável, a Educação abandonada, as obras 40 % mais caras do que foram orçadas, monte de obras abandonadas  pelo Brasil a fora transposição das aguas do São Francisco abandonada Ferrovia Norte Sul, abandonada ou sendo mau construída dinheiro jogado fora, e essa mulher de vermelho ai jogando conversa fora. Que vergonha acorda Brasil. Por pouco a gente estava comendo na mão de Fidel Castro. Acho que o Brasil hoje é uma armadilha, gostaria muito de está enganado, estão vendendo uma imagem maquiada do Brasil lá fora, mais as câmaras estão sendo instaladas nas ruas das cidades, não estamos mais na era do rádio estamos na era do olho nu, do olho Eletrônico,os ladrões não estão mais escondendo o rosto, por que são tantos! o crime esta banalizado de mais, a fé também, é só ligar a televisão que os mentirosos estão lá com a bíblia na mão direita como um porrete pra lhe acerta, é a famigerada liberdade de expressão, o que era terrorista outro dia, hoje estão no poder, ou melhor como disse Cazuza: '' Meus Inimigos estão no Poder'' o que fazer? a eleição já esta chegando em quem votar? hoje em dia ninguém mais  quer trabalhar, entendo, trabalhar não é bom, é desgastante, cansa, alguns mais do que outros, verdade, é assim mesmo, se trabalhar fosse uma maravilha, agente não ganhava e sim pagava pra trabalhar, é preciso viciar no trabalho, e isso desde novo, é preciso viciar o menino no trabalho, para ele se tornar um trabalhador, e não um mau político, como vimos acontecer, juntaram um monte de '' trabalhadores'' e um monte de intelectuais ricos fundaram o Partido dos Trabalhadores, conquistaram o poder e agora estão se eternizados no poder. Estão embriagados e ricos, muito ricos, mais uma riqueza ruim, amarga sem graça, porque deixaram de investir na educação, na segurança publica, na saúde, no nordeste, nas obras contra a seca, lembro que O Regime Militar criavam frentes de trabalho, quando a seca era muito prolongada, tinha  as frentes de trabalho que construia açudes, consertavam  pontes, abria poços,  preparava, limpava açudes, arrumavam estradas, limpavam açudes, abriam canais, 
construiam barragem de contenção de agua, quando chovia as aguas não iam embora, e agora o que fazem? cadê as cisternas  ninguém sabe se o projeto esta sendo tocado quantas cisternas  estão estão sedo feitas abertas pra melhora a situação daquelas pessoas, que não tem agua pra bebe, tomar banho, lavar suas roupas, lembro de um personagem de'' Vidas seca'' de Graciliano Ramos maldizia os pássaros de aribação por beber o pouco de agua que restava na cacimba. Pois é! Vemos nos poderes, nos ''Podres Poderes'' uma Legião de sortudos dentro do ar condicionado e a mais pura agua mineral pra beber, não fazem nada pra transformar, virá aquele jogo e dar condições de vida pra aquela gente valorosa.  Fico pensando; e as crianças sertanejas? como ficam ? o que bebem no lugar do leite? como vão crescer?mais eles não crescem, atingem um metro e cinquenta quando não morrem. Tenho muita pena, e os brinquedos como fazem de que brincam/? não tem mais Graciliano Ramos pra transformar seus dramas em um romance um Best... E a igreja o que faz? podia fazer muito, mais faz pouco, podia organizar aquele povo fazer mutirões, no tempo da chuva, para para prepara os armazenamento das aguas da chuva, ver onde é viável construi  bancos de agua, sim bancos assim como banco do sistema financeiros incentivar premiar o sitiante que consegui mais agua da chuva, consegui economizar agua. Fazer poupança de agua porque não? 


                                                                   continuação.























terça-feira, 7 de maio de 2013

Num Cantinho da São Paulo.

Num cantinho de São Paulo, ali
bem ali onde cantam os bem-te-vis,
tem a linha, tem o trem.
Uma grande chaminé, de quem sabe?
de uma fabrica, sei lá...
Olhe, ollhe o trem, serpenteando eh vem,
há pessoas nesse trem, Onde irão?
Não sei. Estou ali há horas...
Naquele terreno mexido.
Uma chaminé em pé, em cima um urubú,
que me olha, olha! ele me olha
estou vendo, engraçado, ele
Ele me olha, ele me olha.

Lá longe vem outro trem, serpenteando
he vem, cheio de gente , he vem,
que cruza com outro trem, zarrrr....
Agora eu paro de olhar no alto da chaminé,
urubu não tá mais lá, urubu não tá mais lá.
Voou, voou, bateu asas e voou...
O sol queimou o meu rosto,
meu sorriso se queimou.
Há maquinas mexendo na terra,
e na paisagem também.
Olha! o urubu voltou está lá em cima.
Voltou, está olhando pra mim.
Olha ele olha pra mim, eu olho pra ele,
é bom ser olhado por ele num sabe?


Estão mexendo na terra,
nas minhocas, nos vermes da terra, 
na paisagem, pra que? pra que?
Agora ele desceu, está na boca,
na boca da chaminé, olho lá dentro,
vejo filhotes, é um ninho, um ninho de urubu.
Bem plumados, plumas brancas, algodão.
São três. Estão mexendo na terra, na paisagem,
eles vão viver cem anos, estão olhando pra mim,
bem ali onde cantam os bem-te-vis,
estão olhando pra mim, os urubuzinhos,
ali bem ali está a USP Leste,
agora um trem de carga, leio assim num vagão...
M.R.S. É de minério de ferro, é de ferro.
O céu  está ficando cinzento,
ouso de novo bem-te-vis, cantando perto da li,
quando surge no meu céu, um avião,
penso: quem estará lá voando? e onde irá?

Meu coração se estremece, parece que vou chora.
não choveu, mais o céu está cinzento,
pego minha Canon, fotografo, fotografo tudo,
tudo em volta tudo até uma borboleta solitária.


Autor; Euflavio Gois
em São Paulo Março de 2013




  

domingo, 5 de maio de 2013

Essa coruja tem muita história: E um toco de peroba rosa que foi usado muitos anos em açougue, onde era cortada as carnes e ossos de bois.
Encontre essa preciosidade num lixão.
A lei do reaproveitamento de matériais.


Trabalho de entalhe de Euflavio Gois.
Em São Paulo BR 2013.



euflaviomadeirarte.blogspot.com

sábado, 4 de maio de 2013

''UM CINEMA UMA PONTE E UMA ASSOMBRAÇÃO''

Embora pequeno sem idade, 09 pra 10 anos de idade.
Cabeça grande, feio. Descobri o cinema logo cedo. Para mim o cinema era mágico,  um mundo novo com tudo que minha mente precisava para se desenvolver, maldade, bondade, crueldade, justiça, injustiça, prisão, castigo, arrependimento e generosidade. O bem sempre ganhando do mal e a minha personalidade sem eu perceber ia se moldando ali na geral do ''Cine e Teatro Coaraci.'' A década de 50 ali nos meus pés, nas ruas escuras ia passando eu com meus 09 ou 10 anos de idade, passava pela praça quase vazia, alguns vagabundo  conversando, contando as vantagens do dia, passava pela ponte a correntezinha fazia um barulhinho que era percebido de longe a aguas fazia aquele barulho gostoso amplificado pelo silencio da noite calma, aquele barulho de agua ainda está no meus ouvidos, passava pela Rua do Campo, ainda bem agitada naquela hora. Lembrava das histórias de assombração que  o Tonho contava, do vulto sentado na pedra que tinha na frente do cemitério, por vezes parecia ouvir passos a traz de mim, ai eu aumentava os passos até chegar em casa, minha mãe sempre muito brava, mais parecia entender as necessidades da vida de um pobre menino. Em frente de casa estava soberano o pé de Tambori, com seus milhares de parasitas extraindo dele a  vida pra si. Voltei anos mais tarde e não encontrei mais nada, nem cinema, nem o barracão  de madeira onde seu Tavinho fabricava tamancos, nem pé de Tambori. Mais a nossa antiga casa esta la do mesmo jeitinho uma casa de platibanda como era chamada por lá aquele modelo de casa. O lugar onde meu irmão tinha uma criação de grilos não estava mais lá, era o quintal lá de casa , construiram tudo. A vida das pessoas daquela época era muito movimentada, a pessoa tava assim dava uma vontade de ir no rio pescar, alguns tinha tarrafa, pegava e ia tarafiar  no rio dai a pouco chegava com um monte de peixe, alguns ainda vivos, a vida da gente era assim como o lema dos três mosquiteiros um por todos e todos por um, fazíamos tudo pra trazer uma comidinha pra casa, e trazia. Tinha o Evilazio que vivia no rio pescando o tempo todo, era um grande lutador, apesar de ser franzino, o mais franzino de todos nos, pegava uma varinha de pescar um chapéu de couro, e sumia rio a baixo ou rio a cima e só voltava com sua enfierinha de peixe ele adorava fazer isso, veio pra São Paulo com o resto da família, e se enfincou no trabalho, por conta própria até morrer em 2011 com uma meningite. O Evilazio era desses meninos muito interesseiros gostava muito de trabalhar, era um leão pra trabalhar pau pra toda obra, mais nunca foi empregado trabalhava por conta, como mais velho o admirava muito no meu silencio eu sofria muito vendo ele lutando ali naquela pequena granja sem progredi nada, saia ano entrava ano e ele ali estacionado, e a idade chegando. Não conseguiu  voltar lá na terra dele, onde ele passava a vida, na beira do rio pescando, meu deus meu coração tá doendo, doendo de lembra dessas coisas. Esteja com deus meu irmão. Voltando  infância, nas ruas da pequena Coaraci, onde existia uma senhora muito linda que que se chamava liberdade. A minha cabeça era povoada por um monte de mitos, os monstros das histórias de Trancoso que minha mãe contava, os negos d´agua que viviam no rios e lagos, da região, o saci Pererê, a caipora, lobisomens mulas sem cabeça, que os mais velhos afirmavam que existia, que eles já tinha visto, isso formavam imagens tão reais nas nossas cabeças impossível de não acreditar. Fora isso os monstros dos filmes que agente assistia como o Mostro da Lagoa Negra, e o Povo Gigante que saia das profundezas do mar e derrubava prédios e amassava carros e multidões, tinha as histórias locais que não deixava a desejar, de onça que tinha comido boiadas inteira, comido fazendeiros e boiadeiros. de negos que tinha morrido de picadas de cobras jararaca, potes de dinheiro que algumas pessoas tinha tirado do chão ganhado de fazendeiros morto, que antes de morre enterrava o dinheiro porque não confiava em por o dinheiro em Bancos, e também não tinha bancos como tem hoje, e nem ladrões como tem hoje, bandidos só tinha nos filmes bang bang, ou nos de gangster. O Brasil das décadas de 40 e 50 não tinha ladrões, os poucos que tinha eram piedosos, não matavam as vitimas como hoje mata, podemos dizer que o Brasil evoluiu muito pra pior. Uma coisa daqueles tempos que não esqueço das primeiras coisas que aprendemos assistir rádio, é agente assistia rádio, era o Reporte Esso na voz de Eron Domingues a musica de abertura sensacional, ''no rádio que meu pai comprou''

Testo de Euflavio Gois 2013.
em São Paulo.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

ESSE É UM PEDAÇO DE JAQUERA QUE FOI CORTADA AQUI NA MINHA RUA.A LEI DA TRASFORMAÇÃO

Autor da escultura Euflavio Gois em São Paulo no Brasil.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Amaterialização de um sonho.

Estava hoje pensando  mais uma vez na minha infância, na Bahia, nos matos daquela querida cidade de Coaraci, cidade que despertei da primeira infância, daquela que você usa fraudas , chupa bico, ''chupeta'' daquela que você só sai de casa com a mãe, sua mãe vai pro rio lavar roupa e te leva, e você   fica o dia inteiro ali no rio com ela, ou pelo menos ficava, porque naquele tempo quem educava era os pais, e não conselho tutelar. Agente pegava uma intimidade tão grande com o rio que parecia um peixe, o lugar era sempre o mesmo, umas pedras que já estavam bem lisa de tanto as mulheres lavadeiras de ganho baterem as roupas para limparem, maquina de lavar roupas eu acho que só nos Estados Unidos. Enquanto mamãe lavava e quarava as roupas, eu ficava o tempo todo brincando, sempre perto dela, num desses dias de lavagem de roupa eu descobri um bichinho ali no rio, era um bichinho cheio de pernas, bem pequeno, não era peixe porque peixe não tem pernas, ai  eu gritei: mamãe!! olha o que eu achei? mostrei ali, ali mamãe, ela falou : é um gajé! deixe eu explicar o que é um gajé: gajé é uma espécie de caranguejo bem pequenino que  vive na agua doce, não serve pra comer por ser muito pequeno, mais é bem bonitinho deve servi pra enfeito em aquário não sei. Só sei que ficava o dia todo entretido com eles enquanto minha mãe lavava a roupa. No mesmo lugar os meninos mais velhos toqueava camarão e pitu. Pra quem não conhece um pitu adulto chega a pesar algo mais de meio quilo, e o seu caldo é uma verdadeira delicia. A minha maior alegria Nesse nesse momento da minha vida é que eu estava saindo da minha primeira infância, o sinal disso é que a correnteza tinha levado meu bico ''chupeta'' e eu não tinha pedido outro.Nessa mesma época eu já levantava muito sedo com meu pai pra ajudar ele no seu novo trabalho, que era matar carneiro pra vender a carne nas rua da cidade de Coaraci. Isso era uma verdadeira luta, imaginem: compra os animais nas fazendas da redondeza, trazer os bichos tocando a pé, depois matar, vender a carne, lavar e vender o fato, isso não era faícil, com tantas dificuldades para não faltar nada em casa, mais ainda faltava, a vida não era brincadeira não era, nessa época era cinco filhos pra alimentar. eu pai tinha profissão, era carpinteiro, largou a profissão para lidar com isso, assim ele tinha um dinheirinho todo dia, eram tantas as dificuldades que nem gosto de lembra. Uma vez botou uma vendinha, mais não tinha muita paciência,  o povo só queria compra fiado e ele ficava loco uma caderneta maior do mundo, cheia de nomes  pessoas caloteiras, mais tinha pessoas boas também aquelas que pagavam direitinho. Mais a vida  não era fácil não era. E a vida ia passando bem rapidamente pra mim que era criança, e a mil para as pessoas mais velhas, talvez nesse momento o meu sonho de vim pra São Paulo começava a  materialização de um sonho. Mesmo assim não mal digo aquela infância tão carregada de responsabilidade, meu irmão mais velho também corria muito  lutando, viajando no lugar de meu pai quando estava indisposto ou doente, meu irmão era um menino muito forte, muito esperto, valente destemido  não sei  quem puxou e é assim até hoje tenho muito orgulho dele. Meu velho irmão, o mais velho dos irmãos, nunca teve medo de cara feia, primeiro ele queria ver o bicho, pra depois corre, magina , eu era só ouvi um barulhinho já estava a cem por hora no velocímetro invisível.kkkk.