domingo, 30 de setembro de 2012


xilogravura de euflaviomadeirart.

Essa é um trabalho que eu me orgulho de fazer, é fruto de uma Oficina que eu fiz com um dos atista mais espetacular do Brasil. Valdeck de Garanhuns, de Pernanbucano dos bons.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

''O PEQUENO ADÃO''

Uma das coisas mais espetacular da minha vida, foi a saída da primeira infância, aquela que vai do primeiro ano de vida até os seis anos, nessa que você chora a hora que você quer, chupa bico, aqui no sudeste chamado de chupeta, toma  toma banho nu ,pelado aqui no sudeste. Com seis anos eu chupava bico, o ultimo caiu na correnteza do rio, e de tanto minha mãe brigar e até me bater,eu não quis mais outro, o sinal da mudança. A gente tinha só nosso. Rio Almada,, agua limpa a gente bebia a sua agua, passava o tempo todo nadando, aprendia a nadar, brincava e pescava, brincava de cinema, quando um pouquinho maior, as
brincava com as caravelas, as guerras de caravelas. Em um belo dia assim num estalo eu não queria mais tomar banho nu, o que aconteceu? que agora eu não queria mais tomar banho nu? depois de brincar, suado corria pra o rio tirava a roupa e te bum dentro d´agua, mais como num toque de mágica um dia me bateu uma vergonha, que eu não sei da onde veiu, comecei a tira a roupa e tampar as partes com as duas mãos, por quer? tinha se mudado uma família com três meninas mocas, que passavam toda hora ali perto do rio eu acho, que foi isso, tampar as partes com as mãos? é eu acho que foi isso, mais tinha uma brincadeira que era muito sem graça os meninos que não estava no banho, aproveitava a distração dos que estavam  e escondia as  nossas roupas, ai era um tormento, agente não podia sai da agua, as vezes ficávamos com frio um bom tempo até as roupas aparecerem  como mágica. até que chegou os 7, 8 anos e eu não tomava mais banho nu, graças a deus mamãe começou ela mesmo fazer uns calção pra gente tomar banho no rio. Essa brincadeira de esconder as roupas era sem duvida as piores brincadeiras, junto com o carneirinho, a simulação de uma briga, por dois grupos, que terminava sempre com um dos membros com as mãos suja de  M. E. R. D. A. Tinha também as famosas guerras de mamona, quem nunca brincou de guerra de mamonas? levante a mão? pois é infância maravilhosa, montar em cavalos, brincar no areião com as caravelas, tomar banho de rio, viajar a pé 4 ou 5 léguas, separa bezerros, cassar passarinhos, muito cinema, muito circo nada de computador sabatina na escola valendo bolo. Sim bolo de palmatória quem  errasse levava bolo de quem acertasse. Os brinquedos eram feito por nos mesmo usando toda a imaginação que a fértil imaginação nos ordenava, chifre de boi, bucha, aquela que dar em ramas e é usada pra fazer esfregão, os carrinhos eram feito com direção não me perguntem com? bolinhas de gude, pinhão, a noite bricavamos de roda com as meninas, os adultos contavam histórias. No rio agente tinha muito medo de piranha,  nego-d´agua, que tinha muitos por lá na nossa visão enriquecida. Dizia a lenda que os nego d´agua, puxava a gente pelo pé e levava pra o fundo do rio, onde tinha uma cidade deles.


AutorEuflavio Gois
São Paulo BR:
vou falar mais:

domingo, 23 de setembro de 2012

ESSE É O PRIMEIRO ''ATANOD'' De Euflavio Gois.

AQUI ESTÁ O PRIMEIRO ''ATANOD'' DA SERIE DE DEZ VIOLÕES QUE ESTOU FAZENDO. Você vai poder curtir a rustiquidez  desses lindos violões esculpido, como uma obra de arte,  feito por euflaviomadeirart. Se você correr poderá ter um, é só entrá na fila de espera. Esse é feito o fundo e lateral de jacarandá da África, tampo de espruce do Líbano, a roseta trabalhada em jacarandá da Bahia, as borda machete ria em jacarandá da Bahia e vinhático também da Bahia, cavalete e escala em jacarandá da  Bahia. Alguém  pode está curioso, por que esse nome ''ATANOD?
Esse nome é uma homenagem que eu faço pra minha mãe, que se chamava ''Donata''. Esse Violão é
de propriedade de Marco Aurelio Gois dos Santos.

Autor: Euflavio Gois.

Esse é euflaviomadeirarte foto recente,

Eu: um cara atento com tudo que o cerca, politica, esporte, arte, musica, dou muito valor ao cotidiano, gosto da musica popular brasileira, de tudo que não agride. Sou um Soldador gosto de falar em Metais: Ferro, Aço, Ouro Prata e pedras, nos meus Poemas. Trabalhei nas grandes Obras do Brasil, como: Idroelétrica de Itaipú Sinderurgica Nacional, Ilha Solteira. Muito inquieto com nessecidade de conhecimento voltei a Escola. me formei em Administrador de Empresa. Aposentado. Ivadir a Arte, e estou virando um Artista Poeta e cantor.

Euflavio Gois lima
São Paulo.

VELHO FRANK. UM CACHRRO QUE DEUS ME DEU.

Essa é uma escultura cujo modelo foi meu ''PITI-BULL'' Um cachorro muito bom, parece cachorro de cinema, dorme com a gente é limpo senti necessidade de reproduzi ele, numa demostração de grandeza e muito amor, gratidão pelos momentos de grande companheirismo entre ele e eu. Tenho certeza que se ele pudesse  também  faria isso.  Eu fui muito feliz pois consegui reproduzi até o seu olhar.


Autor: Euflavio Gois
Em São Paulo Brasil.

sábado, 22 de setembro de 2012

Esse é meu Cachorro ''FRANK PEDRA'' um PITI BULL de des anos.






A ESTÁ UMA COPIA FIEL DE MEU CACHORRO QUANDO EU GOSTO VAI FAZER ONZE ANOS EM DEZ. ESTÁ AQUI DO MEU LADO O TEMPO TODO, VOU CONTAR UMA COISA EMOCIONANTE, OUTRO DIA EU ESTAVA MEXENDO NUMAS MADEIRAS LÁ NO FUNDO DO QUINTAL, ESTAVA PUXANDO UMA VIGA DE PEROBA BEM PESADA AI CAI. BATI A BOCA NO CHÃO, QUANDO EU VI ELE JÁ ESTAVA POR CIMA DE MIM DESESPERADO ME LAMBENDO TODO, AQUILO ME DEIXOU MUITO EMOCIONANDO. E FIZ ESSA HOMENAGEM A ELE.

Autor: euflaviomadeirart. SP. Brasil.
Agosto de 2012.








































































































































































































                                                                            

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

OS GIBIS.


Os gibis era e é leitura obrigatória, por que é uma literatura especial, por ser uma história ilustrada em quadrinhos continuada, que facilita o entendimento, meu irmão mais velho era um colecionador de gibis, ele tinha muitos de Faroeste, mais eu gostava muito dos de terror, onde tinha uma história que eu achava o máximo. Homens que virava arvore uma maldição. Os homens saiam pra pescar e nunca mais voltavam, muitos pescadores desapareceram misteriosamente naquele Condado. Nesse condado, os homens saiam para pescar e viravam arvores no bosque. Centenas de pescadores desapareceram sem deixarem vestígios. Foi então organizado uma expedição pra investigar os acontecimentos, foi ai que viram em muitas arvores, um certo aspectos humanos, dai chegaram a conclusão  que os pescadores viravam arvores, sensacional essa história. Os homens iam pra quele lugar,  começava a sentir um cansaço estranho, os pés iam grudando no chão, raízes nascendo um peso no corpo,  a pele ia ficando esverdeada limosa em vinte e quatro horas os homem tinha se transformado em uma frondosa arvore, folha iam saindo por entre os dedos, O Tonho, um rapaz que ajudava meu pai nos serviços, morava em frente ao cemitério tinha umas histórias de assombração também muito boas, minha mãe e dona Biana excelentes contadoras de histórias. Minha mãe com suas histórias de Trancoso nas noites de lua era atração nas causadas  já tinha o seu publico para ouvir as história de Domingo Lotéro homem de sete cidade nem o Rei não sabe o que possui. Da Rainha da Pedra Fina. e muitas outras histórias. Dona Bibiana que era do Sertão contava muitas histórias de tropeiros, e viajantes que eram comidos por onça, que naquele tempo tinha que nem água. Todas essas histórias fantásticas e mais o cinema, povoavam e povoam ainda minha cabeça, tinha também os romances de cordel que era pratos preferidos nas rodas de conversas. Clássicos  como Pavão Misterioso, O Cachorro dos Mortos, Achegada de Lampião no Inferno, Coco Verde e Melancia, Daniel e Jovelina. Esses eram folhetos que não faltava nas bibliotecas da roça.
No cinema agente convivia e  eramos amigos de gente como  Glen Ford, Kirc Douglas, Willian Wood, Gregory Peck e muitos outros, os filmes Assim Caminham a Humanidade, Os Mais Longos dos Dias, Desbravando o Oeste, Nos Tempos das Diligencias e muitos muitos outros. Na escola tome Geografia, História, no dia a dia nossa vida era um grande filme de aveantura acreditem. Em 1956 mais ou menos meu pai tinha uma vendinha, dessa que ainda tem muitass no interior, nois vendia querosene, fumo de rolo, sal agranela, açuca, sabão em pedra, não tinha sabão em pó ainda, bolacha, pinga no balcão e muitas outras coisas fósforo, velas. Meu pai saia pra rua e me deixava tomando conta, os pequenos ladrões não tinham nascido ainda, só existie Tio Pathias e os sobrinhos e com Donald num carro, a placa do carro além das letras o numero da placa era 1313, eu encasquetei. Vai dar na cabeça pensava vai dar, vai dar, vou jogar ai não tirei mais olho da rua, vai dar e nada de cambista, passar, eu não podia feixar pra ir na praça fazer o jogo, e o porra do cambista não passou eu quase morro de desespero ''o Fala da Puta'' como diz meu sobrinho Marco Aurélio, não passou. quando correu deu na cabeça 1313, e  não ganhamos. O que foi uma derrota pra nos.contei pra todo mundo até pra meu pai que odiava jogo de toda espécies quase ganhei uma pisa por quer não jogueikkk.  Muito tempo traumatizado por isso. Falar de musica que é sem duvida uma das minhas paixões, Luiz Gonzaga dominou toda a década de 50, mais tinha os cantores de canções, bolero, marchas carnavalescas, inter nacionais os fox trotes, Rumba Cubanas, Mambo do Caribe,  Os Tangos Argentinos, As Gurânias Paraguaias Os Blues Americano de musicas era muito rica a década de 50. Poucos tinham radio menos ainda tinha vitrola. As formas de viver era muito boa. Ia esquecendo de citar dois nomes espetacular alias tres: Gina Lolobrigida, Bete Davis e Greta Garbo. Essas mulheres eram maravilhosas.


ESSE TEXTO FAZ PARTE DO PROJETO DO LIVRO DE ÇONTOS E POESIAS E FOTOS DE
EUFLAVIO G. LIMA. 4 De março de 2014 Brasil.




  • FIM.



sexta-feira, 14 de setembro de 2012

''JESUS TUPY'' Autor;Euflavio Gois.




Exposição na Biblioteca:
João Cabral de Melo Neto.

Jesus Tupy: Essa peça foi resultado de um achado, eu tenho um vizinho O Sr Petronillio, me falou um dia, vamos lá em casa que tem um pé de ameixa, vamos ver se você acha algum galho bom. para esclarecer: Galho bom é aquele galho que dá pra fazer alguma coisa dependendo da minha visão. cortamos dois galhos e eu trouxe pra casa fiquei olhando por um tempo ai descobri que dava pra fazer o cristo com s braços aberto, faltava a cruz, mais a cruz, eu podia fazer de outra madeira,, mais ai comessi olhar o outro galho e vi que dava pra fazer a cruz. Consegui esse belíssimo trabalho, sem emenda  esse trabalho eu costumo dizer que eu tenho 50% , os outros 50% já estava pronto. Amadeira é Nespera fruta da familia das Ameixas. os cravos é de Pau-Brasil. Autor:Euflavio Gois Lima.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

O Futebol.

O Futebol já era uma paixão do povo, de Norte a Sul de Leste a Oeste, O Brasileiro nunca tinha sofrido tanto na sua vida, eu não lembro por que eu era muito pequeno, o Brasil
tinha acabado de perder a Copa do Mundo pra os Uruguaios, o que foi literalmente ,uma derrota  pra todos os brasileiros, para todos não? por quer meu pai era totalmente indiferente ao futebol, e  todos os outros esportes, um antesportista  eu acho. Mais meu  pai como eu já falei e vou mostrá mais uma musica que ele vivia cantando, até porque ele se identificava com ela. eu acho que essa é do Lupicínio Rodrigues.

                                    Você parece uma brasa.
                                     Todas vez que chego em casa.
                                     Dar-se logo uma explosão.
                                     Ciumes de mim não acredito.
                                     Pois meu bem não é com grito,
                                     Que se prende um coração...

                                     Desculpe a minha pregunta.    
                                     Por que tanta asneiras juntas.
                                     Quem té ensinou a falar.
                                     Seu Professor bem podia
                                     Ensinar que não devia.
                                     Desse modo me tratar..

                                     Se se as vezes eu me demoro.
                                     E diminuindo a hora para com tigo está.
                                     Se apagasse esta brasa .
                                     Eu não sairia de casa.
                                     Dia e noite a té adorá.

                                    

Coloquei essas musicas, verdadeiras joias do cancioneiro popular do Brasil da decada de 30 e de 40.
Se tiver alguma falha é por que não foi pesquisada na internet. estão registradas no meu sub conciente
Meu pai vivia cantando essa musica, fazia muito parte do seu repertório, não sou nenhum especialista, mais meu pai tinha uma boa voz tinha. O que é imprecionante, é como essas lembranças estão vivas ainda em mim, e  eu não posso deixar de contar, está em mim contar isso como dizia um BBB: faz parte.
                                   
                                     
                                       

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Continuação de meu pai comprou um radio.

Vou abrir essa pagina, lembrando mais uma musica que meu papai cantava, nas viagens que a gente fazia:
Não sei o autor, por quer nunca mais ouvi, 55 anos que não ouço essa musica.
                                      Em volta de uma viagem
                                      Me faltou toda coragem.
                                      Ao chegar em meu barracão...
                                      Encontrei as portas todas fechadas.
                                      Passei horas amarguradas. 
                                      Com minha pasta na mão...

                                      Uma dose mais potente.
                                      A vizinha estava ausente.
                                      E a noite foi que ele voltou.
                                      Para entregar envergonhada.
                                      Com pena do meu estado.
                                      As chaves que ela deixou...

                                      Abri a porta do meu barracão.
                                      Meu infeliz coração,
                                      Batia loucamente sem pará.
                                      Enquanto me maldizia
                                      As gavetas remexia.
                                      Encontrei um bilhete que dizia asim.
                                      Perdoa toda minha falsidade,
                                      Eu nunca lhe tive amizade.
                                      peço a Deus que esqueça de mim.




Era uma delicia ouvi essa musica e sua história de amor e desamor.
Não sei o nome da musica, sei que meu pai cantava com muita paixão, tem a cara de ''Lupícinio Rodrigues''
Esse era meu pai, eu estive junto com ele, nos seus melhores momentos, vinhemos juntos pra São Paulo, e aqui em 1970. ele morreu. Na hora que ele morreu eu tinha ido implorá a equipe medica, remédio para amenizar sua dor.



                                     



                                     

Bau'' Trifasico '' Guarda Treco.

Esse bau foi feito com retalhos de Ipe. Assoalho achado no lixo, sobra de assoalho, eu estava de carro peguei não sabia o que fazer com ele, mesmo asim levei pra casa e fiz essa caixa. Ela é uma invenção minha, porque ela abre como carteira, tem tres compartimento é uma peça muito bonita de decoração, seve pra gurdar papeis pinces pequenas ferramentas. A tampa leva uma matriz de Xilogravura de graça. Foi  feita em 2009.

    Autor; Euflavio Gois.
São Paulo no Brasil.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Meu Pai comprou um radio.


Meu pai conseguiu um terreno aforado e construiu  uma casa, era uma casa até boa mudamos pra lá, maravilha agora nois tinha a primeira casa, sim por quer até ali, nos só tinha morado de aluguel, na nossa casa tinha uma cisterna que nos fornecia agua Uma vez a minha irmã; A Elza caio dentro dessa cisterna, ela tinha ficado em casa sozinha; A Elza era daquelas pessoas, que parece que as coisas só acontece com elas não sabemos como ele conseguio  sair sozinha, e se salvar. Só pode ter sido um milagre de nossa Senhora de Lurdes, A Padroeira da Cidade.  Moramos nessa casa sem luz elétrica por muito tempo, até que meu pai que era cheio de dar jeito nas coisas sem jeito, teve que trazer a rede elétrica  até perto de case,  colocou um poste de luz do bolso dele e pós luz em casa lembro como hoje. Quando agente pensou  que não lá vem ele com um rádio, depois uma radiola também muito conhecida como vitrola, toca disco. Foi  ai que entremos com tudo na era da tecnologia fina, era o ano de 1953. Em 1954, São Paulo comemoraria o 4° centenário ele trabalhava em Itabuna,ele comprou o disco de Mario Zan, 4° centenário, quase furamos o disco no mesmo dia, ele, agente era muito pequenos ainda não mexia nas coisas tinha medo de tomar choque. Naquele tempo era a maior novidade, meu pai era um exibicionista, gostava de ter as coisas melhores quando ficou um pouquinho melhor de vida, comprava  boas roupas, mandava fazer tinha o alfaiate que fazia as roupas dos bons de bolso da cidade. Meu pai era um ótimo cantor gostava de andar cantando, assoviando, tocava uma sanfona... Quando a gente viajava, eu ia na garupa do seu cavalo, só ouvindo ele cantar e aprendia tudo tem uma que ele gostava muito, muito;
            

                      Entre as mulheres que eu conheço
                      Há uma que eu não esqueço
                      Quero esquecer-la me esforço
                      O nome dela eu não digo.
                      Não quero ter inimigo.
                      Não quero sentir remoço.
                      
                      Não querendo cometer um desatino.
                      Vou partir sem ter destino.
                      Para outra cidade qualquer.
                      E nesse samba eu digo tudo que sinto.
                      Juro por deus eu não minto.
                      E gosto daquela  mulher...
                                                                                                             
Meu pai era um homem muito bonito, que gostava de usar coisas boas, muito vaidoso também, seus relógios, tinhão que ser ''OMEGA FERRADURA'', canetas,'' PARQUE 51'' Ele tinha um aparelho de barbear importado que era muito fino! da ''GILLETTE'' un  estojo de aço revestido de couro por fora, e de cetim azul por dentro, alem do aparelho de barbear, tinha uma caixinha cromada onde guardava as laminas, acho que ele ganhou de alguma Americana quando era solteiro em Ilhéus. gostava de musica,.. Cabelos negros escorrido, não descuidava nunca, nunca deixava  passar do ponto de cortar, bigode preto, se aparecia um fio branco ele tirava, gostava muito de dançar, de se divertir, de vez em quando eu pegava ele soltando umas gracinhas para algumas mulheres, mais eu fazia também muita vista grossas, já meu irmão mais velho não.Sr. Jesuíno Macedo Lima era seu nome original, mais ele assinava de Oliveira Lima, por que ele rapazinho solteiro foi pra o Sul da Bahia, onde morava oseu tio Americo de Oliveira, ele por consideração passou a adotar o ''Oliveira'' nasceu em Setembro de 1915,1970.
                            

domingo, 9 de setembro de 2012

Continuação futebol

Moro em São Paulo desde 1961, mais nunca me  acostumei totalmente aqui , até a fala é como se nunca tivesse saído de lá. Outro dia eu estava vendo um a conversa minha gravada há uns quatro anos atraz, e cheguei a essa conclusão. Vamos voltar ao jardim que foi minha infância, nas pequenas ruas de minha Coaraci, na beira do rio, nas viagens pro ouro, nas portarias dos vários circos, na beira do campo e nas escolas onde estudei correndo antraz de bode, de burros de lagartos e calangos. Das caravelas no areão do nosso querido rio Almada, Tudo isso junto com meu grande amigo Quinda, Aquele que sua mãe sabia ler e escrever. Quinda que nunca mais tive noticias dele, pensava  até que ele tinha morrido, mais não morreu o ano passado estive na Bahia e tive noticia certeira dele, mora em outra cidade em dezembro estou indo lá para pesquisar mais dados para esse livro, e vou procura-lo, não posso deixar de lembra dele chorando em volta do caminhão pau -de Arara que eu vim pra  cá, até por que tava vindo uma das suas irmãs naquele dia 5 de novembro de 1961. Vou falar da nossa casa, meu pai um guerreiro, trabalhava muito pra não faltar comida na nossa mesa, minha mãe uma grande guerreira também economizava o pouco que tínhamos, ia na feira, fim de feira é claro, comprava tripa, bofe, coração bucho de boi, carne de cabeça, farinha, andu, fava e nos passava a semana, eu com 12 ou 13 até os 16 anos vendo aquele sofrimento, de meu pai e minha mãe pra não deixa faltar comida na nossa mesa, comecei  pensar: Quando eu tiver 18 anos eu vou me embora, vou pra São Paulo, ou pra o Rio de Janeiro vou, aquele plano foi se materializando,arranjei uma sapataria entrei como aprendiz, não ganhava nada mais aprendia  disciplina, responsabilidade que ia me acompanhar  pela vida, compri   horário, não desperdiçar  materiais, conquistar a confiança do patrão. Lembro eu criança tomando banho no rio mais os meninos da minha idade, 8 a 10 anos de idade,  tomava banho nu  sem problemas, de uma hora pra outra me apareceu uma vergonha tão grande não sei da onde veio essa vergonha terrível fiz minha mãe arranjar um calção com a maior urgência, que a situação pedia, comecei pensar: e se minha professora passar  por aqui? Nesse momento, se apoderou de mim um medo muito grande , muito grande, mudou pra perto da minha casa uma família com três moças, muito bonitas,  que podia passar por ali a qualquer momento. Dali pra frente nunca mais eu fui o mesmo, passei a tomar banho de calção.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Meus Carnavais.

Como esquecer aqueles carnavais? não dar pra esquecer.
A cidade ficava mobilizada, o lado pobre da cidade se preparava intensamente, como já falei os pobres que moravam do outro lado do rio, esse outro lado do rio, abrangia o Cemitério, a rua do Cemitério, eu chamo do lado pobre da cidade, esclareço também que eu morava lá.
Eu tenho muita saudade daquele tempo. Eu gostaria muito que esse meu relato, consiga ser tão realista, que possa levar as pessoas nessa viagem através do tune-o do tempo. Os bailes no clube social que era muito bem frequentado pela famílias bem ricas da cidade, a classe pobre não passava nem perto. Para os pobres só cachaça boa por que naqueles tempos com hoje não faltava quem pagava a conta. Os carnavais de rua era muito bom como já falei. Muita cachaça, muita bagunça. 
A rua do campo lotada, os cabarés super lotado, mais meninos não passavam nem perto. A rua do campo era a rua das mulheres ''de vida difícil.'' Os meninos como eu e todos da minha idade, e até mais velhos, só podia passar por lá de dia Mais vamos descrever mais um pouco o Carnaval, Vitalino  Guarda Municipal, já tava com o seus pupilos os pupilos de Vitalino eram mais de 50 ritmistas, que saim vestidos a rigor, e tinha a ala dos meninos e a porta bandeira, era o que tínhamos lá. Era essa nossa da escola de samba. Os coros de bode espichados  para receber as cambitadas do samba, Joaquizinho botava seu Afocher na rua, com suas baianas rodopiado no baticuns dos atabaques, Africanos. Tinha um rapaz, conhecido nosso que saia na frente fantasiado de cacique, esse rapaz imprecionava com sua dança,  ele dançava muito bem, era uma dança frenétíca, muito bem executada por ele, que contagiava todo mundo na praça. Os carnavais eram muito bons, mais as festas de São João, e as festas de Natal, eram muito movimentadas e até hoje ainda é. mesmo os tempos sendo outros. A praça ficava lotada de rapaz e moças arrumando namorados e namoradas, e nois os meninos perturbando todo mundo e com medo de ser vistos pela Professora primaria. que era uma espécie de segunda mãe, na queles tempos mágico. Vou falar mais um pouco de cinema, do cinema nacional. Do excelente cinema nacional.
Se entrega Corisco! eu não me entrego não, eu não me entrego não. Musica do filme ''Deus e o Diabo na Terra do Sol.'' que eu assistir em 61 acho no Cine São Francisco em Guarulhos. Esse filme me remeteu a volta da minha aventura com a cabra de dois litros de leite, as paisagens muito ostíl, cheia de pedras, espinhos e serpentes que eu enfrentei. Eu e meu irmão somos os dois últimos sergipanos. restantes daquela família que saio de Estânçia em 1949. pra nunca mais voltar. O cinema nacional sempre foi muito bom, mais muito ofuscados pelo cinema Americano e o Frances. Os filmes nacionais desde as chanchadas, muito presentes na decada de 50 e um pouco menos na de 60, marcaram muito minha infância, Deci Gonsalves, Oscarito, Zé Trindade, Grande Otelo, Ancelmo Duarte, Norma Benguél, Odete Lara, Anquito e alguns outros. Mazzaropi não era do cinema chachada mais foi muito importante também. Na década de 50 o cinema nacional apresentou talvez o melhor filme nacional de todos os tempos. ''Lampião o Rei do Cangaço'' Com Milton Ribeiro. Esse filme foi exibido no cine Coaraci o sucesso foi tão grande, que no outro dia não se falavam em outra coisa, nem sei como eu consegui assistir um pirralho como eu. Em Coaraci tinha muitos amantes verdadeiros apaixonados pela sétima arte.
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quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Estância: A Cidade que me viu nascer, MAIS NÃO ME VIU CRESER.

Nasci numa cidade do litoral do estado de Sergipe, em plena Segunda Guerra Mundial, era 1943. Cidade Estância. A guerra acabou eu ia fazer 2 anos, já tinha aprendido a ouvir as coisas, ouvia falar do medo que as pessoas tinha de ser convocado pra ir pra guerra, meu pai, e os jovens da sua idade. Mamãe como sempre espalhafatosa, não poupava o seu espalha fatos por todo lado, ela trabalhava numa fabrica de tecido, me esperando, trabalhava todo dia 2 horas de graça, pra supri o exercito, de brim craque pra fardas dos Soldados da FEB. Tinha naquele tempo sirene que era tocada pra avisar que a cidade ia ficar as escuras por causa de Submarinos Alemães, nas aguas da região. Tinha pessoas que se embrenhavam nos matos, cortava o indicador e outras artimanhas pra não ser convocados. Meu pai não fez nada disso. Se fizesse, eu ia morre de vergonha. A Cidade de Estância  naquela época  tinha muito congestionamento de transito, os carros de bois estavam por toda parte carregados de lenha pra abastecer as caldeiras das fabricas de tecido, eu muito pequeno lembro do canto dos carros de bois quando passavam na rua da minha casa, tinha outra coisa, os bois comiam os coquinhos de oricuri  que caiam de maduro, e depois jogavam os montes de coquinhos por onde passavam, ai os meninos maiores catavam, na verdade depois de ruminarem a noite, eles vomitavam os coquinhos limpinhos já sem a casquinha e a poupa, não sei como me lembro disso. Outra coisa bem legal que eu me lembro, o meu primeiro brinquedo, sim mamãe me levava pra o rio quando ia lavar roupa, e lá tinha uns grandes pés de Eucalipto, que derrubava as sementes, que agente transformava em carrapetas e passava horas brincando soltando carrapetas, eu não conseguia jirá as carrapetas , mais meu irmão que era mais velho era um craque. Lembro também de um pé de manga rosa que tinha no quintal do vizinho, que soltava mangas no nosso quintal.




Texto de : Euflavio Gois.
Em São Paulo Brasil.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Continuação. uma aventura das terras do ouro.

Agapito contava que uma vez a tropa estava  descansando, quando ele viu uma sombra um vulto se mexendo atraz de uns rochedos, e ele pediu pra que os outros soldado não se movessem, e nois com os olhos arregalados, e ele descrevendo seu ato de heroísmo: Peguei o fuzil e rolei atirando pela ribanceira, acho que acertei uns 10 soldados ou o  comando inteiro de soldados paraguaios, eu e os outros que tomaram posições, essa medalha eu ganhei lá, e mostrava uma velha medalha enzinabrada. Vi muitos companheiros caírem mortos na minha frente meus filhos. Eu e o Quinda  os dois saímos certos que tinhamos assistido um bom filme ali. Tempos mágicos eram aqueles. Meu pai era carpinteiro como já falei, mais não gostava da profissão, ai ele arranjou um jeito de largar essa profissão que eu acho tão bonita , mais ele não. Foi ai que ele arrumou um companheiro que matava carneiro chamado Veio Zezé, dai começou a compra e matar carneiro e com isso arranjou o apelido de'' carneiro gordo'' Por que ele saia vendendo a carnes ruas da cidade e gritava : carneiro gordo, carneiro gordo. depois colocou uma banca na feira, pra vender as carnes e a buchada dos carneiros que ele matava mais eu. Sim por quer era eu que levantava junto com ele de manhã cedo pra fazer esse serviço. Uma vez, ele ia matar um porco, um porco de grande porte meu pai, e eu, um pirralho, sem força nenhuma, quando meu pai pois a faca no pescoço do porco, esse deu um solavanco, atingindo o braço de  me pai, jogando a faca na direção do seu pescoço atingindo
em baixo do seu maxilar e eu ali sozinho com meu pai, mais a ponta da faca do tipo peixeira atingido o osso mesmo assim foi um grande susto pra nois dois ali,  sem saber o que fazer, ainda bem que atingiu só o osso, pegamos um pano ensopei de álcool    e colocamos no ferimento não tinha essa de pronto socorro não teve maiores, maiores consequências, terminamos de matar o porco. Fiquei com aquele trauma por muito tempo, foi muito difícil  de falar o fato pra minha mãe.
Na quele tempo meus amigos e amigas,  não tinamos   nada que temos hoje, eu me considero um moderno aponto de até usar brinquinho na orelha só não uso por quer eu gosto de impressionar não de chocar.kkkk
Mais tínhamos tudo o que precisávamos, mesmo assim vou falar um pouco de coisas que não tinha naquele tempo; olho de cozinha era um luxo, não tinha sabão em pó, só um pequeno rádio que só roncava na casa de um e não na de outro. Lembrei! outro dia eu estava assistindo uma entrevista do Lima Duarte, quando ele falou que o pai dele tomava banho e se penteava, e vestia terno pra ouvir rádio lá em Minas Gerais,  dei boas gargalhadas.
De manhã eu levantava cedo pra acender o fogo a carvão pra fazer o café, quando chovia e chovia quase todo dia por lá dava um trabalho muito grande pra acender o fogo. Eu lembro de tudo isso, sou um saudosista sim, Tenho memoria forte. Não me conformo de não saber os nomes das minhas pessoas, das pessoas dos meus familiares. Sou de Estância,  com 5 anos de idade vim pra Coaraci-BA. Porque eles não fizeram isso que eu estou fazendo agora? quero viver vivo, e viver morto... nas paginas ''dessa escrituras''

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

''TERRA''

Falo da terra, da terra.
Do Planeta terra.
Da terra que agente nasce.
Que a gente canta.
E Que a gente encanta.
Que a gente dança  e dança...

Nessa que a gente mora.
Que a gente mora, num sabe?
Que a gente ri, que a gente ri.
Que a gente chora,  que a gente ora.
Terra que nos acolhe.
E que  nos recolhe, recolhe.

És margens de rios, és leito.
És  templo de matas  e matos.
De pedras, de ouro  e de prata.
De serras, de planícies e planaltos.
De quedas de rios....
De brancas cascatas.

De palmas  e  cáquitos.
De onças e gatos.
De lebres e patos.
De fortes e fracos.
Dos voos  de aguias...
Do fogo, da agua  e da luz.
De Cristo pregado na Cruz.

Das praias e pântanos.
Dos morros dos ventos uivantes.
Dos mouros, dos Incas  e dos Maias..
Dos sem leis e dos sem vez.
Dos Uirapurus e das Araras azuis.
Do canto triste do juriti.

Terra! que nos dá flores e nos dá cores.
Da harmonia do preto no branco.
Do alegre e do triste, do  bem  e do mal.
Do Rei Sol  e do Luar do Sertão.
Dos pássaros de ferro, de ferro
Das gaivotas, das corujas e  atobás.
Recebas de Deus o olhar.


Autor: Euflavio Gois.
São Paulo Setembro de 2012.