terça-feira, 4 de setembro de 2012

Continuação. uma aventura das terras do ouro.

Agapito contava que uma vez a tropa estava  descansando, quando ele viu uma sombra um vulto se mexendo atraz de uns rochedos, e ele pediu pra que os outros soldado não se movessem, e nois com os olhos arregalados, e ele descrevendo seu ato de heroísmo: Peguei o fuzil e rolei atirando pela ribanceira, acho que acertei uns 10 soldados ou o  comando inteiro de soldados paraguaios, eu e os outros que tomaram posições, essa medalha eu ganhei lá, e mostrava uma velha medalha enzinabrada. Vi muitos companheiros caírem mortos na minha frente meus filhos. Eu e o Quinda  os dois saímos certos que tinhamos assistido um bom filme ali. Tempos mágicos eram aqueles. Meu pai era carpinteiro como já falei, mais não gostava da profissão, ai ele arranjou um jeito de largar essa profissão que eu acho tão bonita , mais ele não. Foi ai que ele arrumou um companheiro que matava carneiro chamado Veio Zezé, dai começou a compra e matar carneiro e com isso arranjou o apelido de'' carneiro gordo'' Por que ele saia vendendo a carnes ruas da cidade e gritava : carneiro gordo, carneiro gordo. depois colocou uma banca na feira, pra vender as carnes e a buchada dos carneiros que ele matava mais eu. Sim por quer era eu que levantava junto com ele de manhã cedo pra fazer esse serviço. Uma vez, ele ia matar um porco, um porco de grande porte meu pai, e eu, um pirralho, sem força nenhuma, quando meu pai pois a faca no pescoço do porco, esse deu um solavanco, atingindo o braço de  me pai, jogando a faca na direção do seu pescoço atingindo
em baixo do seu maxilar e eu ali sozinho com meu pai, mais a ponta da faca do tipo peixeira atingido o osso mesmo assim foi um grande susto pra nois dois ali,  sem saber o que fazer, ainda bem que atingiu só o osso, pegamos um pano ensopei de álcool    e colocamos no ferimento não tinha essa de pronto socorro não teve maiores, maiores consequências, terminamos de matar o porco. Fiquei com aquele trauma por muito tempo, foi muito difícil  de falar o fato pra minha mãe.
Na quele tempo meus amigos e amigas,  não tinamos   nada que temos hoje, eu me considero um moderno aponto de até usar brinquinho na orelha só não uso por quer eu gosto de impressionar não de chocar.kkkk
Mais tínhamos tudo o que precisávamos, mesmo assim vou falar um pouco de coisas que não tinha naquele tempo; olho de cozinha era um luxo, não tinha sabão em pó, só um pequeno rádio que só roncava na casa de um e não na de outro. Lembrei! outro dia eu estava assistindo uma entrevista do Lima Duarte, quando ele falou que o pai dele tomava banho e se penteava, e vestia terno pra ouvir rádio lá em Minas Gerais,  dei boas gargalhadas.
De manhã eu levantava cedo pra acender o fogo a carvão pra fazer o café, quando chovia e chovia quase todo dia por lá dava um trabalho muito grande pra acender o fogo. Eu lembro de tudo isso, sou um saudosista sim, Tenho memoria forte. Não me conformo de não saber os nomes das minhas pessoas, das pessoas dos meus familiares. Sou de Estância,  com 5 anos de idade vim pra Coaraci-BA. Porque eles não fizeram isso que eu estou fazendo agora? quero viver vivo, e viver morto... nas paginas ''dessa escrituras''

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