domingo, 24 de junho de 2012

JESUS TUPY.

                   

                                                                   JESUS TUPY

                                         Autor; Euflavio Gois. 2009.
           
                              Dedico aos Povos Indigenas.


sábado, 23 de junho de 2012

Peroba Rosa.de mais 100 ANOS DE TIRADA

PEROBA ROSA. MAIS DE 100ANOS DE TIRADA.
FOI UZADA EM AÇOGUE PARA CORTAR OSSO
POR MAIS DE OITENTA ANOS. Jogada fora eu recuperei
é trasformei em arte. Estar em Exposição no ''BAR ROCK''
EM ITAIM PAULISTA.

domingo, 17 de junho de 2012

Os Carnavais.

Num Carnaval daqueles anos maravilhosos da década de 50, tava indo tudo normal,
Eu não sei porque cargas d´aguas nesse dia eu não tinha ido pro carnaval, eu tinha ido pescar.
Tava pescando, não tava bom pra peixe, dia nublado é meio frio, quando alguém que veio do centro trouxe

  • a noticia: Mataram um homem na praça. Quem foi? ninguém sabia dizer.

Depois de contada é recontada o história ficamos sabendo  quem matou, quem morreu e porque.
Essa história é contada até hoje.

  1. O rapaz tinha vindo de Salvador passar o Carnaval em Coaraci na casa do seu tio, um farmaceutico muito conceituado e querido na cidade. Esse rapaz era Oficial do Exercito, ou Marinha não importa. Tinha ido tirá um lazer la na rua do campo, depois de tomar umas e outras, passou a perturbar a ordem, depois de muitas tentativas de leva-lo pra casa, já que todo mundo conhecia seu tio O Clóvis da farmácia.

O Sr. Clóvis era um farmaceutico muito respeitado na cidade, foi muito triste a morte desse rapaz.
Como aconteceu? Naquele tempo os policiais usavam Revovere é um sabre especie de baioneta.
Eles usavam na cinta do lado esquerdo
O policial chamado Mariano vinha trazendo o rapaz é conversando com ele, o carnaval tava quente na praça, quando chegaram na cabeceira da ponte ouve um descuido por parte do policial Mariano, o rapaz se aproveitou disso é arrancou o sabre da cintura do policial Mariano é no solavanco o
 Policial foi impulsionado pra frente, é o rapaz lhe cravou o sabre nas costas, de cima pra baixo, é
saiu correndo com o dito sabre na mão abrindo passagem na multidão apavorada que corria em todas as direções. Eu não estava lá.
O soldado Mariano mesmo caído puxou o revolver é atirou. Tiro certeiro na cabeça do rapaz que caiu fulminado, socorreram os dois levaram pra Itabuna. O policial Mariano sobreviveu o rapaz não.
Esse caso teve grande repercussão na região.
Alguns dias depois o soldado teve alta é voltou pra cidade eu mesmo fui visitar ele na pencão de dona Cindú enquanto se recuperava.
Assim passamos a ter um herói na cidade de Coaraci, ele foi removido da cidade é dizem que foi também promovido a Cabo.
Sr. Clóvis ficou muito tempo desgostoso da vida, por muito tempo se via nas conversas da praça os comentários sempre exaltando a coragem  do Soldado Mariano.
Apartir desse ano os carnavais foram ficando mais fracos, aos poucos a família dos Mendes foram deixando de participar das calvagadas na parte da manhã, alguns deles vieram pra São Paulo.
Os anos dourados foram ficando pra traz como tudo:. Tem o inicio, o auge a decadência é o fim.
Hoje não tem mais carnaval na região.
Na infância levei muito lança perfume nos olhos, os lanças perfumes era livre naquele tempo.
 Nessa época eu tinha uns 16 anos de idade. Com essa idade eu me sentia homem feito, já ajudava muito meus pais desde os 10 anos como já falei.
Agente ajudava de todo jeito, a família era muito grande muito trabalho,uns ajudava a mãe outros o pai é assim vencíamos as dificuldades.. do dia a dia.
O carnaval acabou o soldado apesar da gravidade do ferimento se recuperou, foi promovido, chegou quarta feira de cinza, todo mundo cuidar da vida.
Não tenho duvida a maior atração dos carnavais daquela epóca pra mim, era os fazendeiros, na parte da manhã com suas montarias prateadas.
Nos Micaretas apartir do ano de 1957 ou 58 umas músicos montaram numa camionete, uma especie de ''Trio Elétrico'' que saia pelas ruas tocando uns Frevos frenéticos que tirava todo mundo de dentro de casa, com pouco tempo esse ''Trio Elétrico'' já arrastava uma verdadeira multidão pelas ruas centrais. Até eu ele arrastava.
As musicas dos Carnavais daqueles tempos Chiquita Bacana, Menina vai, Olá ô, Pierrô Apaixonado, Estrela Dalva, Ei Você ai, Domingo é Dia de Pascaria é muitas outras, tinha o Quinda que era meu maior amigo agente estava sempre junto, ia pra roça de seu José aquele que era compadre de meu pai lembra?
pra o campo, matar passarinho, roubar manga na feira, tomar banho de rio, pescar tudo nois estava juntos pra o que der é vinhe, a mãe dele mais as irmãs enrolavam charutos pra ganhar dinheiro.
Em 1958 talvez com o evento da Copa do mundo, comessou a criar forma em meus penssamentos um projeto de vim pra São Paulo ou pra o Rio de Janeiro...isso quando eu completase 18 anos de idade.
A Liberdade que agente tinha era imprecionante, com 09 ou 10 anos agente ia pra todo lugar, pro rio tomar banho, pra o campo, pra roça dos pais dos amigos pro cinema, pro circo em fim.
A gente era  dono do nosso proprio nariz.
No cinema se o filme fosse proibido não entrava as vezes até entrava dependia muito do porteiro.
Uma vez eu asistir um filme da Brigite Bardot. que foi fogo eu fiquei assustado com o que vi.
Naquele tempo os cinemas tinha geral pra galera que tinha pouco dinheiro, enchia.
uma vez o cinema pegou fogo acho que em 1949 teve gente que pulou la de cima.
Fui lá em Coaraci em 2011 fiquei horas olhando o predio do cine Coaraci que se trasformou numa Igreja Huniversal do Reino de Deus. que pena eu disse.






sexta-feira, 15 de junho de 2012

OsCARNAVAIS II

Em 1956 mais ou menos surgia em Coaraci um Trio Elétrico, improvisado em uma camionete.
Foi um sucesso estrondoso, era feito com um cavaquinho dois violões, mais percurções.
O George Canoeiro comandava
George Canoeiro era o maior sangue bom da cidade, todo mundo gostava muito dele, ganhava a vida tirando areia do rio Almada, ele tinha uma canoa do tipo Apache, tocava muito violão.
Gostava de fazer Sarau em sua casa ele convidava  os amigos que tocava e fazia esses Saraus.
Ele era um papo muito bom de ouvir, quando eu voltei depois de 12 anos não o encontrei mais.
Agente ficava muito admirado com o tipo de trabalho que ele fazia.; Mergulhava  sem nada, só com uma lata de 18 L. enchia de areia e vinha atona, e ia enchendo a canoa, depois trazia pra o porto e descarregava e voltava denovo numa rotina sem fim.
Ali naquele ambiente cinematográfico  agente passava a vida correndo atras de animais, tomando banho no rio Almada, subindo em arvore pra tirá frutas pra comer, a mãe cheia de energia batia na gente por qualquer motivo, e ainda encomendava outra sura pra o pai da gente, mesmo assim era magico aquele tempo sem tecnologia, apenas um Radio muito barulhento que deixava todo mundo muito bem informado, do que se passava no mundo.
Em 1958 eu já tinha meus 15 anos, Copa do mundo! ebá, já torcedor do Vasco da Gama, o mundo muito agitado com esse evento, quem era torcedor mais ainda.
Naquele tempo eu já tinha um projeto em andamento: Um projeto  muito ambicioso diga-se de passagem.
Quando completasse 18 anos ir pra São Paulo ou Rio de Janeiro.
Sem falar daquela morte do Carnaval, se desencadeou uma onda de violência, deixando os moradores muito assustados. A Copa de 58 foi transmitida  pelo Radio quem tinha Radio ficava em casa, quem não tinha que era a grande maioria saia pra rua pra ouvi nos Bares ou em alguma sapataria  ou tamancaria, nois tinha uma tamancaria perto de casa que o dono era torcedor do vasco, tinha vários recortes de revistas colada nas paredes na hora do jogo ele parava de fazer tamancos, e ninguém podia dar um piu...
Vou falar um pouco das pessoas que povoaram minha infância, e que modelaram A pequena Coaraci, essas pessoas vinharam de outros lugares antraz de melhorá suas vidas e melhoraram as vidas dos outros, uns vinheram de Sergipe outros de Santo Antônio de Jesus de Santo Amaro da Purificação, da Bahia de minas e até do Ceará, Pernambuco em fim de Alagoas. Fundaram Coaraci e viveram nela. SIMPLÍCIO, GERONIMO GONZAGA, PEDRO PROCÓPIO  PEDRO ROCHA, FRANCISCO COELHO, JOAQUIM MOREIRA, JOÃO VITAL, CHAFIQUE, TENENTE ISAÍAS, REIS ZULU, ZACARIAS BUCINAS, BITONHO PADEIRO, ZEZÉ MENES, JOÃO BATALHA, ELIEZER BATALHA, TOMÉ GRANDE, JOSÉ ALVES DE OLIVEIRA, PAULO PRETO ZEZÉ MATADOR DE CARNEIRO, ANTÔNIO  RODRIGUES, SOARES DA FARMÁCIA, LUDUGERIO, JESUÍNO PRETO, JESUÍNO CARNEIRO GORDO, Professora HILDA ROCHA, PROF IRENE O FITA  DONA MARIQUINHA, JOAQUIZINHO, JOAQUINZÃO, GENERAL CHAVES, JOSIAS JOSÉ DE SOUZA, A FAMILIA DIAS DE CERQUEIRA. Das duas barras. Na medida que eu for lembrando eu vou registrando aqui os nomes desses verdadeiros heróis que construíram a história desse lugar com muita valentia e determinação, que orgulho de ter conhecido muitos desses heróis que orgulho Sr Zacarias Bonina. Aquelas duas jaqueiras imensas na beira da estrada Real. JOÃO FERREIRO, ANTONIO BARBOSA TEIXERA, CABOCLO NAMBÚ, PEDRO VIEIRA, RAIMUNDO BENEVIDES, CLARINDO TEIXERA, GILDARTE GALVÃO, ANTONIO GOMES, DONA CINDÚ DO HOTEL, MARIA ANITA VASCAINA, OSCARAUJO,  HELVERCIO CARVALHO LEMO, ALVARO PINTO DE OLIVEIRA ''VARÚ''  SR DANTAS, ABIDIAS FOTOGRAFO, ANTONIO SACRAMENTO, SR BACELAR, AGRIPINO, DUDU GUARDA, SR TIANO CUNHA.

sexta-feira, 8 de junho de 2012


LUA LUAR.


                                                                  
Porque A  Lua brilha no Céu?
Brilha no  Céu! Porque o céu:
É o  seu lugar de brilhar...
..
Brilha no chão...
Brilha no Mar.
E brilha no seu olhar.                      
Só brilha a onde deve brilha.             
Brilha na possa d´agua no chão... 
No pedaço de espelho quebrado,
Na palma de minha mão.
Também brilhava nas serenatas...
De minha  infancia querida.
E na minha juventude.
A Lua já brilhou pra o meu amor...


Brilha nas noites de insonia;
E nas de Guerras insanas...               
Nas noites de desamor tenso.
E nas de Amor intenso...

Porque a Lua brilha no Céu?
Brilha no céu. Porque o Céu,      
é o seu lugar de brilha...
                                                                  

        Autor: Euflavio Gois
        São Paulo 08 de Junho de 2012
        Dia de muita chuva em SP.

quinta-feira, 7 de junho de 2012


Meus Carnavais

Os Carnavais eram muito bons, as pessoas se divertiam muito.
Os pobres não tinham dinheiro, mais também se divertiam, quer dizer, saiam de casa, iam pra rua ver os desfiles de Cavalos, é burros  marchadores  no calçamento de pedra do cidade, naquele tempo já aparecia meia duzia de turistas, que ficavam abismado  com aquelas cenas de cinema.
Era muito Linho a tremer sobre a marcha dos Cavalos é Mulas.
Tenho na mente ainda  aqueles rostos saudáveis, rústicos, e  bonitos,  que o dinheiro pode fazer.
As camisas de linho branco bem soltas, as causas  também de linho, eu pensava; um dia  ainda vou ter uma camisas dessas. Muito luxo misturado com  muito rústico dava medo de chegar perto daqueles homens.
O mesmo ritual pela manhas.  A tarde a escola de samba do  Mestre Vitalino, O afocher de Joaquim zinho.
A noite o grande bailes de Carnaval,  Era na recém construída cede da Clube Social, muito bem frequentado pela Grande  Elite de Coaraci. Que era a soma dos  Médicos, Dentistas, Bancários, Legistas é Fazendeiros.
Ali bem perto do Clube Social, foi fundado pelos boêmios da cidade,  uma sociedade informal chamada O JAZZ BOLACHA,  cheguei a tocar sanfona lá, eu gostava de tocar''   Capricho Cigano'' '' Noites de Ipacarai'. Mais lá bastava saber bater duas  colheres é ser convidado, já tava bom, você tocava.
Mais ainda faltava terminar o Carnaval. No Clube o Baile estava bombando como se diz hoje, muitas mulheres, as espouzas dos sócios é claro, era muito luxo, no outro  dia era um tal você viu a mulher de fulano, é a filha de ciclano.AIAIAIAIAI. Não não  vi não. O Carnaval terminava, e no outro dia, quarta feira de  Cinza, vinha o grande Sermão do padre.
Quinta feira as tropas de cacau encostava no Armazém, hora de abastecer os Cofres dos Fazendeiros.
Nesses  dias de Carnaval os dois cinemas,  ficavam  fechados,  não tinha filmes.
O Girú tinha uns dez filhos,  sem contar os de fora, mais tinha o Gude que não gostava da Cidade, morava na roça e era o tropeiro, tinha uma três tropas de mulas diferente uma da outra, mais eu lembro de uma  de animais gazo, mulas gazas, de grande porte era lindas Vinham da fazenda carregadas com sacas de cacau, que era descarregadas no armazém de Correia Ribeiro Companhia Ltda. Aquele cacau ia em caminhões pra  o porto de Ilhéus, onde embarcava para Europa é Estados Unidos.
TITULO; BEBE DINO. Autor Eufavio Gois Maio de 2012 São Paulo.
           Tá na exposição'' Raizes do Nordeste.'' Ceu Vila Curuça

MEUS CARNAVAIS

Sim esses cavaleiros galopavam em suas ''Montarias Magnificas'' nunca nunca esqueciam de exibir suas Armas Revolveres, pistolas automáticas é Parabelos  estiloso.Os animais eram banhados com Cerveja. Das marcas dominantes.
Os meninos é os pobres ficavam abismados com tanta exibição, muita saudade muita;. Daqueles tempos que não voltou mais nuca mais.
Era muito brilho. A tarde  O mestre Vitalino botava na Rua sua maravilhosa'' Escola de samba'' Que esbanjava Romantismo, as lágrimas estão chegando estão chegando. Chegaram!
''  A VOZ DA LIBERDADE '' Não parava de tocar as marchinhas de Carnaval daquela época de ouro Chiquititas Bacana, Domingo é Dia, Me de um Dinheiro Ai. Pierrou é Colombina. É etc...
E  é lança Perfume que os grandes, grandes entre Aspas jogavam nos olhos da gente? Mesmo assim dar muita saudade.
Tinha também o Afoxer de Joaquim Varjão que saia com tudo com seus atabaques bem afinado, botando o povo na rua.
 A noite os bailes da Elite no Clube Social. Bom esse também não era pra Pato.
Escrever algo sobre Coaraci é não falar de suas figuras Folclóricas com Zé Dunda não e justo:
Zé Dunda viveu sua vida toda em Coaraci, sua grande contribuição foi transmitir alegria  para as crianças.
Ele era muito engraçado para uns é assustador para outros, ele tinha um jaguão assim: Vou tigulir bicho!!!!!ne
Negociava na cabeceira da ponte, vendia jaca cortada é inteiro, bananas da terra vendia outras coisas.
Mais o Carnaval ainda não acabou é o ritual era repetido durante os três dias ou quatro
Quando chegava na quarta feira de cinza a gente já tava com saudade.
Tinha também o Pé de banha, Tonho da bala, Gogo de sola, Mendengue,
PRAÇA DE COARACI 2011 FOTO Euflaviomadeirart.
Meus amigos é seguidores me ajudem a atingir hoje as cinco mil visitas. Eu sou um bom candidato a Artista tó trabalhando muito pra isso: ser RECONHECIDO NO BRASIL É NO EXTERIOR. Vocês ai da Rússia , Alemanha. Norte América  Portugal, Irlanda, Itália Ucrânia muito obrigado é continuem me vendo. Eu amo vocês I LOVE.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Meus Carnavais.

Capitulo VIII

Os Carnavais eram maravilhosos naquele tempo, muito animado pela manhã, os fazendeiros liderados pela família de João Vital dominavam. Era uma verdadeira mostra de poder: os meninos de João Vital, cada um com seu animal bem cuidado, e muito bem arreado, suas cruvelanas brilhando, prateadas esporas devidamente polidas, alguns com chapéu de cowboy. Cavalos e mulas espetaculares passeavam nas ruas do centro da cidade sem tomarem conhecimento dos problemas do cotidiano, cada um com seus problema.
No calçamentos de pedras as ferraduras eram quem dava o ritmo da festa. Era uma festa para os nossos olhos, era tantas cenas cinematográficas que agente não resistia, começava a imita-los, montados em cavalinhos de cabo de vassoura, os filhas de jirú, netas de João Vital, quando os homens desciam dos cavalos elas montavam e saiam a galopar. Muito sangue no olho eu lembro. Ano passado encontrei um delas: A Eponina muito bonita ainda apesar de ter passado 50 anos. Maravilhosa essa vida passageira.
O Periquito era dos mais izibido  do grupo, neto de João Vital., gostava de mulas, ou burros grandes marchador. Tudo isso fazia agente amar aquela Coaraci dos anos 50. Nos as crianças aquelas que já saiam sozinhas, iam ver o carnaval, novidade muito bonita pra nos que estávamos  chegando, chegando no mundo,
todos pra praça onde era a parada, estava ali O Elite Bar, onde se concentravam todos, para tomar Cerveja
porque ninguém é de ferro. Ali bem depois da ponte estava a rua de campo, o lugar mais preferido pelos homens da cidade ou não,. Menino e mulher não podiam passar por aquela rua, era proibido por lei.
A Rua do Campo ficava bem povoada nesses quatro dias de carnaval, de dia e também de noite é claro.
A casa de Roxinha era disparada a mais disputada pela moçada digo rapaziada da boêmia coaraciênce.
Roxinha, era uma rapariga dona do brega mais procurado da cidade, bom eu era muito menino ainda não frequentava o brega por isso não saberia falar da roxinha só sei que ela era considerada até pelas mulheres da sociedade local. Por ser uma das pioneiras, primeira a chegar pelas aquelas bandas, uma terra esquecida.
Mais na Rua do Campo tinha outros bregas também muito bom. Tinha a metade da rua que era dos pobres,
Tinha também na Rua famoso Hotel de dona Cindú e também a Pensão de Maria Anita.''A Vascaina''.
Maria Anita era uma vascaína histórica em Coaraci ela era uma mulher Retada lembro muito bem dela, quando era dia de jogo do Vasco ela ficava enlouquecida, ninguém pagava nada na sua pensão. Eu o admirava muito, veio pra São Paulo já no fim da vida, cheguei a ver-la mais não falei com ela. Saudades.
Mais vamos ver o carnaval, chegava a tarde os cavaleiros guardavam seus cavalos, assim como agente gurda uma roupa pra vestir no outro dia é os solteiros iam pra o brega, pra casa de Roxinha ou de outra, os solteiros eram livres muitos ficavam morando por lá, como hoje tinha muitos jovens que não queria nada, só queria era viver.

Sinal de valentia.

Continuação do Capitulo VII.

certa vez esse meu irmão mais velho, o Reginaldo, entrou em uma discussão com um homem  velho, ele tinha seu quinze anos eu acho, só estava  em casa eu minha mãe, eu, Elza minha irmã mais velha do que eu, e os mais  pequenos.
Meu irmão começou  uma briga com esse homem uns vinte anos mais velho do que ele.
Meu irmão pegou uma estaca de madeira daquela de cercar quintal, é partiu pra cima desse homem
eu 3 anos mai novo, com um pedaço de pau também mais pequeno partir pra cima do homem, precisou muita gente para separa essa briga. Anos depois esse homem salvaria minha vida, me caguetando. Eu mais uma turminha, estávamos em cima do bagageiro de um onibus que ia de Coaraci pra Almadina, para um comiçio, esse mesmo homem fez o onibus para para tira nois de cima do onibus. Chigamos o homem de tudo que é nome brabo.

O Reginaldo que foi protagonista de boas confusão, quando nois estava quase chegando em Coaraci, em 1949, perto de  Ilhéus, de noite, nois estávamos todos dormindo, ele caiu da carroceria de cabeça e até hoje ele tem problemas causado por essa queda.
Depois de muitos exames os médicos constataram isso.
Como já falei Protagonista de muitas histórias de valentia, mais sabia e sabe a hora  de se retirá com diguinidade de qualquer situação.
Agora que ficamos velhos, visito ele todo ano. Muito inteligente mais sempre gostou de usar a força.
Eu podia passar dias e meses escrevendo sobre ele;
 mais nos nos separamos é quase perdemos contato, por mais de quarenta anos, a juventude dele eu não vi é nem ele viu  a minha, se ele tivesse visto a minha, com certeza ficaria de cabelo em pé.
Numa cidade pequena como Coaraci a maior atração era mesmo a feira de Sábado, vinha o povo das matas trazendo sua produção pra vender, era bananas da Prata , da Terra, laranja pinha farinha beiju de tapioca, cuscuz, sarapatel, frango caipira,criado por eles peru, pato até Ganso.
Vinha escritores e  cantadores de cordéis, faziam uma roda num canto ali na feira, pra vender os seus livreto
Eles eram espertos liam um pedaço do romance, quando chegavam num ponto de suspense, eles fechavam  o folheto é falava quem quiser saber mais:  o folheto tanto.
 Naquele tempo não tinha nem luz,  é muito menos televisão nem na cidade, e muito menos na roça.
Sim mais tinha o cinema ...O Magico Cinema..''. Deus é o Diabo na Terra do Sol'' de Gláuber Rocha.
Fantástico, Se Entrega Corisco!!! Eu não me entrego não???A paizagem do filme totalmente árida, inóspita.
Quase a mesma paisagem que eu tinha na minha frente, quando eu tava trazendo a cabra leiteria do ouro, sem agua, a agua que tinha era do rio do ouro, totalmente salgada. Esse filme estar gravado na minha cabeça.
Espetacular, poético  sem igual  insuperável uma obra. é Cadê esse filme? que ninguem passa. Cadê?




terça-feira, 5 de junho de 2012


ESSAS SÃO ESCULTURAS DE EUFLAVIO GOIS.


VII Capitilo. O Mal feito Perfeito.

Eu tinha meus treze anos, menino sonso, mais danado tava aprendendo a fumar achava magico os homens soltar fumaça pelo nariz. Eu ficava abismado com isso, e pensava isso é possível? mais a pessoa só precisa fumar pra fazer isso? sim a pessoa só precisava fumar pra fazer aquilo soltar fumaça pelo nariz eu pensava vix tó dentro, fazia cigarro de papel e fumava, me intoxicar, mais fumava o cigarrinho de papel, foi uma alegria muito grande quando eu consegui soltar a fumaça pelo nariz. A ideia era soltar fogo pela boca ou até mesmo pelo nariz, sim eu achava que uma vez soltando fumaça, pra soltar fogo era um polo.    
Naquele tempo mulheres não fumava.
Só as rebeldes ou as prostitutas, e as velhas cachimbeiras, minha mãe fumava cachimbo desde muito novinha, uma coisa que as mãe da gente nunca foram. Cigarro de maço só os homens e as prostitutas e as rebeldes eu fazia cigarro de papel e fumava muito escondido.
Uma vez eu estava fumando meu cigarrinho de papel em casa, eu peguei uma estera me enrolei nela uma especie de tubo e quando eu sugava  fazia um clarão na sala, não tinha luz elétrica, meu pai vinha chegando e me pegou com a boca na botija digo no cigarro foi uma pisa.
Mais não me fez desistir, continuei com a ideia de soltar fumaça pelo nariz, quem sabe se eu não evoluía até soltar fogo?
Trabalhava com agente o Tonho um cara muito engraçado que contava umas histórias de trancoso, eu gostava dele, ele me chamava de Mostarda. porque eu era meio loiro ou loro não sei com se escreve isso vai as duas formas.
O Tonho fazia as viagem pro ouro quando papai não podia ir ou tava com preguiça.
Seu Isárias era o homem que fabricava os requejãos e a manteiga que meu pai vendia na feira, nessa semana tinha encomendado uns pacotes de cigarros, e o Tonho ia com três animais mais uma montaria ,quatro.
Boneca, Paquinha e Ouro Preto. Só que ninguém sabe como  Ouro Preto extraviou-se do grupo e se perdeu, ficou perdido quinta sexta e ametade de sábado.
Quando o Tonho chegou só com dois animais com as cargas. Cade o Ouro Preto? Tonho an cade Ouro Preto? não sei justo o que tava levando os cigarros.
Meu pai ficou enlouquecido, e com razão ai saímos todos a procura  desse burro mais onde? em todo lugar é claro  vai ali vai aqui, na barragem, na estrada de pimenteira no raio que o parta, na baixa da egua no sambas calem, na caixa prego na puta que pariu, e quem acha o burro? Quem?, quem.?
Eu achei o burro justo eu, ai me veiu uma macabra ideia: Vou pegar um maço de cigarro e depois eu anuncio o achado. A ideia se materaializou e pronto executei o plano.
Abri um pacote de holliwoold. e tirei um maço e  tava prontinho mais um fumador.
Corrir em casa que era perto dali e anunciei o achado, achei o burro, achei o burro  ninguém me chamou de herói. Mais ele não me deixou pegar tá lá perto do campo, com a carga e tudo, mais não me deixou nem chegar perto. Beleza fomos todos lá no campo buscar o Bicho.
O cinema nacional naquele tempo era muito bom e olhe que não era fácil ser bom frente o cinema Americano ,Frances, e Italiano.'' Lampião o Rei do Cangaço''  o melhor filme da década de 50. sem duvida. Estrelado por Milton Ribeiro. A musica  do filme: Maravilhosa ''Mulher Rendeira'' Um roteiro Espetacular,quando passou ninguém falava em outra coisa por lá...
Mais também tinha as chanchadas, com Grande Otelo, Derci Gonçalves, Oscarito, Anquito. Odete Lara. E
Os que chegaram mais tarde como: Chico Anizio, Ronald Golias e Renato Aragão Mussun e Outros.

 Eu pegava muitas coisas do cinema como jeito de andar, de falar, e até de ser.
Sim mais vamos ver o que aconteceu com o problema do  Ouro preto e a confusão do cigarro.
Ainda bem que quem roubou roubou só um maço, mais quem será que fez isso e  você Tonho como foi perder o burro, só sei que Tonho nunca mais trabalhou pra nois.
O Tonho morava bem enfrente ao Cemitério, ele contava que uma vez ia chegando em casa, vinha de uma festa de candomblé quando chegou a uns des metros de casa viu um volto sentado numa pedra que tinha em frente a sua casa, onde todo mundo sentava e esse vulto foi se levantando e foi pra cima dele que   igual louco e quando ele olhou pra traz tinha um  bocado de pessoas digo almas, todas com faixo de fogo correndo atraz dele.
Ele caiu, e foi encontrado no outro dia no pau do peri.
Quanto ao problema do furto do cigarro eu estava pronto pra morre se fosse preciso na  taca mais não ia jamais me entregar. coisa que aprendi no cinema.
Por falar em pronto pra morre, lembrei de um grande epizoide de minha infancia! meu grupo era  Quinda, Edesio, Tonhizé, Nengo e outros que não estava nessa cena. A Cidade estava agitada dia de comiscio em Almadina, meu irmão já estava lá com a turma dele que eram alguns ciclistas verdadeiros azes do ciclismo da epoca, eu e meu grupo não tinha bicicleta e nem era eleitor, mais queria ir e  vim quantas vezes fosse possivel, eu já tinha ido umas duas ou tres vezes, mais tava na praça doido pra voltar de novo, mais o fiscal da viage não deixou agente subir no onibus, pois nois pra fora  mais nois subimos no bagageiro e ficamos bem quietos lá em cima.
Os onibus naquele tempo tinha um bagageiro no teto, com uma escadinha que levava a pessoa até lá pra colocar as malas e objetos, pois é nois ficamos quietos la em cima, o onibus deu partida e pegou a estrada alguem viou nois lá em cima tudo bem, quando o Onibus já tinha rodado mais ou menos um  kilometro, alguem percebeu barulho em cima do onibus , e falou com o motorista que parou o onibus e fez nois decer imediatamente, nois decemos e saimos correndo e chingando o cara que nos caguetou de tudo que é nomes conhecido e até desconhecido, beleza. O bemdito Onibus andou mais uns dois kilometros e virou numa curva perto do rio Almada ficando escorado numa arvore na beira da estrada. Foi um  reboliso a noticia correu  e chegou logo na praça onde tinha saido o Onibus, meu pai meu irmão, meu pai e  não sei mais que, meu irmão ficou louco quando soube que eu estava em cima do onibus, veiu com tudo de Almadina e me encontrou sucegado sem saber de nada ainda, a noticia da virada do Onibus chegou primeiro do que nois na praça. Eu lembro disso até hoje. Se nois tivessemos em cima do Onibus , nois tihamos voado longe e caido em cima das pedras dentro da roça de cacau, pelo menos uns dois de nois tinha morrido com certeza, mais o homem continuou chingado até a sua decima geração.
Ali eu tive a prova que meu irmão me amava, e é por essas e outras que eu estou indo visita-lo  lá na Bahia sempre que posso. Uma coisa é certo: O cara salvou nossas vidas, esse mesmo cara o meu irmão quase partiu a cabeça numa briga desigual, meu irmão com uns 15 anos  ele com uns30 anos mais velho.





segunda-feira, 4 de junho de 2012


OLHOS DE GATO E CABRA LEITERA.

Continuação do capitulo :Flavinho x cabra.

Sim Antônio Conselheiro aquele de canudos, João Vital era um Homem grande de rosto bonito que impressionava e transmitia respeito a queles que o visse, eu cheguei a ve-lo pessoalmente ele estava na casa de Girú um dos seu filhos. Essa    era  uma família que parecia saída da queles filmes de aventuras no Faroeste com índios prontos a atacar porque quando eles se reuniam na cidade a cidade ficava assim , em alerta os cavalos machador muito bem ariado, os Burros também machador deixava  as crianças e também os adultos muito admirados com tantas ostentação. Paravam no Elite Bar e tome cerveja Brama. as ferraduras dos Cavalos faiscavam no ´Paralelepipedes. como posso me  esquecer dese tempo de criança? A família Mendes  era e ainda é, mesmo em grande decadência, com o desaparecimento dos seus grandes lideres de respeito. Bom eu tó numa fria  no meio de uma grande aventura ou digo; viagem com minha mais recente amiga : A cabra de dois litros de leite e vamos que o Sol já está esquentando outra vez. Era um sobe e desse serra  deu dez horas e o Sol já tinha esquentado de novo, nois muito longe de casa, de mais não conseguia chegar, deu dez e meia , onze e não saiamos do lugar. Sim  nois estávamos na Mangueira Fazenda de José Alves de Oliveira muito conhecido da região. Nois tinha ainda pela frente a Fazenda do Padre pra atravessar, é muitos ribeirão na nossa frente pra atravessar. eu já sentia o cheirinho da nossa comida quando caímos num rio chiu, mais mais conseguimos sai do outro lado graças a muita sorte ou reza de minha mãe. Foi muito muito sofrimento! Eu sabia que mamãe tava rezando muito, rezando e chingando meu pai de tudo que ela conhecia. Afinal eu era xodó dos dois. A cabra cansada e com um cabritinho morto na barriga não conseguia mais andar de cinquenta em cinquenta metros nois ia chegando, e claro eu não sabia do cabrito morto na barriga eu só suponho isso. três  horas da tarde cheguei na ruinha de Zé Ramos faltava pouco pra chegar e cheguei minha mãe já tinha rezado pra todos os santos e também pra deus. Ninguém me chamou de Herói. ninguem me chamou de nada, normal. não ganhei nada. Há muito tempo ganhei um cabritino macho era preto é marrom. Voltando a minha amiga cabra de dois litros de leite: chegamos deixei a cabra no lugar que tinha lá em casa onde ficava as criações que era de corte, meu pai tava chegando da feira também ai fui almoçar botei  um prato de comida que dava pra um batalhão e comi como se fosse o ultimo prato. Até hoje me lembro: Ninguém me chamou de nada. us três dias depois a cabra  pra tristeza de todo mundo e mais a minha, a Cabra abortou a cria, não teve cuidado de ninguém naquele tempo acho que não tinha Veterinário no Brasil ainda. os animais ficavam doentes é morriam sem ninguem saber de que morreu, Os cachorros também. Passou mais uns dias e a cabra também morreu tadinha, sem dar uma colher de chá de leite. Meu pai quase morreu de raiva de mim é de não ver os dois litros de leite da  Cabra de Leite. Tanto sofrimento, choro, chingo canssaço. Pra nada. É a vida camarada como dizia os Russos.

domingo, 3 de junho de 2012

Continuação OLHOS DE GATO CABRA DE LEITE

Continuação de Flavinho x cabra de leite

Sim minha mãe era uma revolucionaria participou da segunda Guerra  Mundial, sim pois ela gravida de mim TRABALHOU COMO VOLUNTÁRIA na'' Fabrica nova '' Tecelagem que existia em Estância-SE. e assim sendo eu também participei. Minha mãe gostava de política  precisa ver como ele xingava o Lula, tinha ódio verdadeiro, da Herondina então?Minha mãe trabalhou como voluntaria sim. Ela trabalhava nessa fabrica  fazia o horário normal, depois do horário normal, elas trabalhavam mais duas horas como voluntárias isso entre os anos de 1942 é 1945 quando terminou a guerra. com esses pensamentos eu consegui dormir é ai tome sonho, noite muito agitada pra dormir, depois de tomar sol o dia todo, de chora o dia todo, de ficar sem comer o dia todo, praticamente sem beber agua , porque a agua nessa região é salgada muito salgada, foi uma noite de cão, pensava na cabra que acabei ficando amigo de sofrimento, pensava muito nela lá sozinha no meio do nada assim mesmo fui vencido pelo cansaço sim menino também cansa. Tava dormindo pesado estava sonhando com em um comício assistindo um candidato discursava. era um discurso muito bem escrito é melhor ainda discursado, aquele discurso foi se materializando até virá o latido do cachorro. meu eu nunca vou me esquecer disso , já faz muito mais de cinquenta anos isso, sempre que eu me lembro  eu morro de ri.é aquele cachorro ficou na minha vida cravado. Resultado acordei com o latido do cachorro sai correndo já na estrada encontrei um homem é perguntei as horas, ele olhou no braço é falou meu relógio parou, mais deve ser umas cinco é meia da manhã é claro. Ai sebo nas canelas, sobe é desse  ladeira , passei no lugar mal assombrado de novo mais dessa vez eu não tive medo por causa da hora, almas não gosta de aparecer de manhã. Eu esperto sabia disso. Com os olhos muito esperto eu olhava pra todo lado, quando em fim fui chegando no lugar onde eu tinha deixado a cabrinha ansioso , muito ansioso será que ela tá lá? muito medo de não encontra a bichinha é lá esta ela toda feliz com a minha presença tão cedo. Foi maravilhoso como fiquei feliz. É  meu pai obrigado por ter confiado em mim,  tão pequeno, é tão valente, chorão mais valente um Gigante de quatorze anos. Desamarrei a bichinha é recomeçamos a jornada,  isso era umas sete horas da manhã muita sombra dentro da mata de cacau, ainda muito escuro, legal ela andava bem, terminamos de subir a serra de João Vital. homem grande no tamanho é também no dinheiro, dono de um impero fabuloso. Dizem que já tinha ido até nos Estados Unidos da América. Depois da subida agora era só decida, riacho, mata de cacau  mais muito sol também. O Sol não dava trégua,  outra curiosidade sobre João Vital: ele era primo legitimo Do lendário Antônio Conselheiro.


sábado, 2 de junho de 2012


continuação de Uma Aventura nas Terras do Ouro.

Continuação

Passamos em Itamotinga umas tres  horas da tarde, o Sol tava muito quente, eu não tinha nem um pra com pra um pão, a fome tava  mordendo o intestino,. minha esperança, era que eu tava perto de chegar no unico rio que eu tinha em minha frente. No rio ela ia se refrescar e quem sabe a viagem podia finalmente comessar. Conseguimos atravessar Itamotinga, chegamos no rio molhei ela descansamos um pouco, e seguimos,  mais na nossa frente tinha ainda a serra de João Vital, longa e perigosa. E eu pensava: Será que meu pai já chegou em casa? e chorava, chingava, mais nada mudava é, eu estava ali mesmo ferrado. Refrescada depois de um banho a bendita cabra andava  e deitava, deitava e não andava.  Começamos  a subir a serra. Deu tres e meia o Sol Descia, descia  e escurecia rapidamente porque era roça de cacau siguinifica mata feixada, deu quatro horas e eu praticamente não tinha saido do lugar e pra complicar mais abichinha estava prenha.  andava um pouco e deitava, andava um pouco e deitava, quando eu vi que a coisa tava ficando feia, eu tive que tomar a maior decisão de minha vida, é tinha que ter  raciocino rápido, tinha que arranjar um lugar seguro   pra deixar a cabra amarrada a noite, tinha que ser bem seguro, porque ficava perto de uma das sede da fazenda de João Vital, mesmo assim devia ter bicho mata, devia ter bicho sim:, cobra podia picar, e picada de cobra mata. Ladrão ou viajante podia roubar a bixinha, mais uma coisa que eu não tinha era tempo pra perder, daqui a pouco comessava a escurecer, eu tinha que subir a serra,  tinha uma passagem  que era mal assombrada, de fato era um lugar meio sinistro,  mais escuro doque o normal. Eu estava morrendo de medo, e como era que eu ia falar com o compadre Zé de meu pai. Tava muito ruim pra mim, mesmo assim arrumei um lugar numa clareira e amarrei a cabra e comessei grande subida da serra a minha coragem foi colocada a prova de fogo, subida correndo já passava das cinco horas também conhecido como desecete horas. Corria ,escurecia, escurecia e corria passei no lugar mal assombrado a mais de cem por hora, acho até que uma assombração correu atraz de mim, porque num determinado momento eu grite mizericordi meu deus e por cima de medo coragem, como dizia minha mãe. E Assim consegui chegar na fazenda de seu José entrei na porteira e chamei; Oh de casa! o cachorro veio lá do fundão latindo e trouxe alguem com ele que falou; eu tava lhe esperando, pra mim foi um alivio. Contei a história, onde deixei a cabra é que horas eu ia levantar pra buscar eles me ofereceram janta é me indicaram lugar pra dormir. é porque na roça se dorme sedo.O pior é que eu só tinha meus 14 anos de idade, fui dormir e comecei a pensar, ai veio. Lembrei do filme ''E O Vento Levou''  que filme maravilhoso. Quase trés horas de projeção e eu ali com os olhos grudados na tela. No outro dia tinha o ritual de contação. Sim contação do filme com riqueza de detalhe. Tenho muita pena de não puder contar o filme pra minha mãe. Me perdoe minha mãe. Como gostava de assistir os filmes da TELEVISÃO.

uma aventura nas Terras do Ouro.

Continuação: Capitulo;V

Flavinho X Cabra:
O combinado , foi  o seguinte: Quem andar mais rápida chega primeiro. É a lei da física. Os primeiros quinhentos  metros eu e a cabra andamos mais rápido mais é porque a cabra pensava que aquilo não era uma viagem de seis léguas, se é que cabra penca. Os outros animais liderados por Paquinha já estavam acostumados com esse trajeto, estavam na deles de vez em quando dava uma bocada no capim, que era abondante por ali bebia agua salgada da região que eles adoram, e logo me alcançaram porque toda semana faziam essa viagem. Já a cabra tinha que desarná como agente fala por lá. Acontece que o Sol grande operário da natureza tinha que fazer o seu trabalho. O de aquecer o Planeta, e a menina digo a cabra foi fadigando aos poucos é o Astro Rei esquentando esquentando esquentando até se tornar insuportável. , a cabra não aguentou mais a viagem,  que estava apenes comessando. Foi ai que meu pai falou- você vai indo devagar que eu vou embora se não vou perder a feira amanhã vou passar na fazenda de compadre Zé e avisar que você tá vindo, e se você passar por lá ele deixar você dormir lá, e foi embora e fique olhando ele desaparecer no horizonte é mole? Isso eu  Só tinha uns 12 anos ou menos eu  no meio daquele sertão sem pai sem mãe e sem irmãos. Lembrava dos filmes de índios que eu assistia e pensava: Vou ser atacado vou ser atacado, com sede , com fome, a agua ali era salgada quando tinha, mais onde eu estava não tinha, casa não tinha, sombra não tinha e se tivesse estaria cheia de cobras descansando, dormindo afinal já era perto de duas horas da tarde quando meu pai me deixou na estrada. O Sol de lascar, mais não ia demorá muito pra mim ir sentir muita falta dele. Naquele tempo não tinha celular não tinha, eu acho que essas coisas me fez ser aveço a celular nunca tive um. A cabra leitosa estava deitada perto de enfartar eu de pé ali perto dela chorava com vontade de chegar em casa pra brincar, que ninguém é de ferro. O Sol já tinha comessado a grande decida. O que fazer pensava: meu pai já deve tá chegando na serra de João Vital. -Vamos cabra vamos,tentava levantar a bichinha mais não conseguia, no desespero batia muito nela, andava vinte metro deitava, andava trita metro deitava  O Sol caindo caindo e caindo, não tinha nada pra mim comer e nem beber, pra cabra tinha capins, não tinha um rio pra mim molhar a bichinha, e meu pai onde estará  essa hora? será que já passou na fazenda do compadre Zé? será que não esqueceu de avizar? Na medida que o Sol ia baixando a cabra ia descansando e assim andando mais, andava cento e cinquenta metros e deitava, eu levantava, ela deitava, eu batia, ela levantava e  andava um pouco. Chegamos no Terto hoje Itamotinga meio do caminho cravado. Eu tava no meio da viagem obaaaa, tinha mais uns vinte quilometros pela frente, e o Sol já estava ficando fraquinho, já era umas  quatro horas da tarde., eu tava começando  subir a serra de João Vittal.
.,

sexta-feira, 1 de junho de 2012



Trabalhos mais recente de Euflaviomadeirart.



vejam: É um dos meus Preferidos.

UMA AVENTURA NAS TERRAS DO OURO:

Continuação:

Um dia seu Jesuíno chegou do Ouro todo empolgado e disse;-
-Donata! acabou os problemas não vai faltar mais leite pros meninos. Comprei uma cabra, uma beleza dar dois litros de leite. Mamãe falou; -eu sei, nesse tempo tinha Ana Maria e Lina que ainda tomava leite de cabra e de vaca e de tudo que desse leite, meu pai disse; a semana que entra o flavinho vai comigo pra trazer, a bichinha, ela  ta prenha!
-Eu  falei oba! e ficou assim combinado, eu faltava mais uma vez na escola mais uma vez eu ia ficar no 3°ano. Mesmo assim eu fiquei feliz com a noticia. Já pensou 2 litros de leite! até eu ia tomar leite, eu amava ir pro ouro, ladeira de João Vital, Serra Pelada, beber agua fria na serra de João Vital. tomar qualhada no cocho de leite. tudo isso. Se eu tivesse com sorte talvez até ia separá os bezerros no pasto. tudo isso era maravilhoso não via a hora de chegar quinta feira. Finalmente chegou a quinta feira, levantei sedo , arrumamos os animais e pé na estrada, na estrada. As duas e meia da tarde chegamos no Ouro, mais ainda tinha que ir no Angelin onde agente comprava um pouco de requeijão. O Ouro é uma região na Bahia pra mim era como está no Faroeste Americano, a qualquer hora podia aparecer bandidos, índios apaches, e até Glen Ford enfiando o charuto no prato de comida do bandido mais perigoso da Oeste Americano é claro. Vou falar os melhores filmes que eu assisti; 55 Dias em Pequim, Assim Caminha a Humanidade. O Mais Longos dos Dias,  O Maior Espetáculo da Terra e Lewance da Arabia. Voltando Ao Ouro deixe eu falar uma coisa: não descobriram ouro. A serra pelada não é aquela cheia de ouro que todos conhece. É conhecida como ouro essa região por ter outras riquezas, serra pelada por ser pelada mesmo... Avista que agente tem da serra pelada é de tira o folego. Agente tem uma vista de um lago muito azul, muito lindo, de morros em morros o lago vai desaparecendo, até surgir de novo na nossa frente majestoso. Na sexta feira de manhã arrumamos as cargas nos burros, tinha uma mulinha que eu nunca me esqueço, ela se chamava boneca, era tão mancinha, que saudade, outra se chamava paquinha. Essa era muito arisca, muito forte ela carregada era uma fortaleza, eu ficava imprecionado com a arrancada dela. Tinha também um burro preto chamado ouro preto, esse era o plantel. Tinha um Cavalo lindo muito ligeiro, ele era um espetáculo bom de montar ligeiro e seguro. Dei muitas galopadas nele, estou chorando ao lembra dessas coisas, desses companheiros maravilhosos que passam pela vida da gente. passa, passa passa. Arrumamos tudo pegamos a cabra que tinha dormido amarrada e de novo Pé na estrada. A minha missão era chegar em casa há 36 Kilometro de distancia com a cabra viva.

Esse testo é um dos meus preferidos é tudo verdade e com continuação.
posso dizer que sou um escritor que se inspira no Grande Guimarães Rosa.
Euflavio Gois Lima.