sábado, 2 de junho de 2012

continuação de Uma Aventura nas Terras do Ouro.

Continuação

Passamos em Itamotinga umas tres  horas da tarde, o Sol tava muito quente, eu não tinha nem um pra com pra um pão, a fome tava  mordendo o intestino,. minha esperança, era que eu tava perto de chegar no unico rio que eu tinha em minha frente. No rio ela ia se refrescar e quem sabe a viagem podia finalmente comessar. Conseguimos atravessar Itamotinga, chegamos no rio molhei ela descansamos um pouco, e seguimos,  mais na nossa frente tinha ainda a serra de João Vital, longa e perigosa. E eu pensava: Será que meu pai já chegou em casa? e chorava, chingava, mais nada mudava é, eu estava ali mesmo ferrado. Refrescada depois de um banho a bendita cabra andava  e deitava, deitava e não andava.  Começamos  a subir a serra. Deu tres e meia o Sol Descia, descia  e escurecia rapidamente porque era roça de cacau siguinifica mata feixada, deu quatro horas e eu praticamente não tinha saido do lugar e pra complicar mais abichinha estava prenha.  andava um pouco e deitava, andava um pouco e deitava, quando eu vi que a coisa tava ficando feia, eu tive que tomar a maior decisão de minha vida, é tinha que ter  raciocino rápido, tinha que arranjar um lugar seguro   pra deixar a cabra amarrada a noite, tinha que ser bem seguro, porque ficava perto de uma das sede da fazenda de João Vital, mesmo assim devia ter bicho mata, devia ter bicho sim:, cobra podia picar, e picada de cobra mata. Ladrão ou viajante podia roubar a bixinha, mais uma coisa que eu não tinha era tempo pra perder, daqui a pouco comessava a escurecer, eu tinha que subir a serra,  tinha uma passagem  que era mal assombrada, de fato era um lugar meio sinistro,  mais escuro doque o normal. Eu estava morrendo de medo, e como era que eu ia falar com o compadre Zé de meu pai. Tava muito ruim pra mim, mesmo assim arrumei um lugar numa clareira e amarrei a cabra e comessei grande subida da serra a minha coragem foi colocada a prova de fogo, subida correndo já passava das cinco horas também conhecido como desecete horas. Corria ,escurecia, escurecia e corria passei no lugar mal assombrado a mais de cem por hora, acho até que uma assombração correu atraz de mim, porque num determinado momento eu grite mizericordi meu deus e por cima de medo coragem, como dizia minha mãe. E Assim consegui chegar na fazenda de seu José entrei na porteira e chamei; Oh de casa! o cachorro veio lá do fundão latindo e trouxe alguem com ele que falou; eu tava lhe esperando, pra mim foi um alivio. Contei a história, onde deixei a cabra é que horas eu ia levantar pra buscar eles me ofereceram janta é me indicaram lugar pra dormir. é porque na roça se dorme sedo.O pior é que eu só tinha meus 14 anos de idade, fui dormir e comecei a pensar, ai veio. Lembrei do filme ''E O Vento Levou''  que filme maravilhoso. Quase trés horas de projeção e eu ali com os olhos grudados na tela. No outro dia tinha o ritual de contação. Sim contação do filme com riqueza de detalhe. Tenho muita pena de não puder contar o filme pra minha mãe. Me perdoe minha mãe. Como gostava de assistir os filmes da TELEVISÃO.

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