quarta-feira, 6 de junho de 2012

Sinal de valentia.

Continuação do Capitulo VII.

certa vez esse meu irmão mais velho, o Reginaldo, entrou em uma discussão com um homem  velho, ele tinha seu quinze anos eu acho, só estava  em casa eu minha mãe, eu, Elza minha irmã mais velha do que eu, e os mais  pequenos.
Meu irmão começou  uma briga com esse homem uns vinte anos mais velho do que ele.
Meu irmão pegou uma estaca de madeira daquela de cercar quintal, é partiu pra cima desse homem
eu 3 anos mai novo, com um pedaço de pau também mais pequeno partir pra cima do homem, precisou muita gente para separa essa briga. Anos depois esse homem salvaria minha vida, me caguetando. Eu mais uma turminha, estávamos em cima do bagageiro de um onibus que ia de Coaraci pra Almadina, para um comiçio, esse mesmo homem fez o onibus para para tira nois de cima do onibus. Chigamos o homem de tudo que é nome brabo.

O Reginaldo que foi protagonista de boas confusão, quando nois estava quase chegando em Coaraci, em 1949, perto de  Ilhéus, de noite, nois estávamos todos dormindo, ele caiu da carroceria de cabeça e até hoje ele tem problemas causado por essa queda.
Depois de muitos exames os médicos constataram isso.
Como já falei Protagonista de muitas histórias de valentia, mais sabia e sabe a hora  de se retirá com diguinidade de qualquer situação.
Agora que ficamos velhos, visito ele todo ano. Muito inteligente mais sempre gostou de usar a força.
Eu podia passar dias e meses escrevendo sobre ele;
 mais nos nos separamos é quase perdemos contato, por mais de quarenta anos, a juventude dele eu não vi é nem ele viu  a minha, se ele tivesse visto a minha, com certeza ficaria de cabelo em pé.
Numa cidade pequena como Coaraci a maior atração era mesmo a feira de Sábado, vinha o povo das matas trazendo sua produção pra vender, era bananas da Prata , da Terra, laranja pinha farinha beiju de tapioca, cuscuz, sarapatel, frango caipira,criado por eles peru, pato até Ganso.
Vinha escritores e  cantadores de cordéis, faziam uma roda num canto ali na feira, pra vender os seus livreto
Eles eram espertos liam um pedaço do romance, quando chegavam num ponto de suspense, eles fechavam  o folheto é falava quem quiser saber mais:  o folheto tanto.
 Naquele tempo não tinha nem luz,  é muito menos televisão nem na cidade, e muito menos na roça.
Sim mais tinha o cinema ...O Magico Cinema..''. Deus é o Diabo na Terra do Sol'' de Gláuber Rocha.
Fantástico, Se Entrega Corisco!!! Eu não me entrego não???A paizagem do filme totalmente árida, inóspita.
Quase a mesma paisagem que eu tinha na minha frente, quando eu tava trazendo a cabra leiteria do ouro, sem agua, a agua que tinha era do rio do ouro, totalmente salgada. Esse filme estar gravado na minha cabeça.
Espetacular, poético  sem igual  insuperável uma obra. é Cadê esse filme? que ninguem passa. Cadê?




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