domingo, 4 de novembro de 2012

Continuação da grande viagem. Texto sem revisão

Embora meu tio tenha mentido em relação ao emprego que fez eu vim pra cá , que eu ia  tomar o lugar do filho dele que ia ser promovido, eu cheguei aqui cheio de esperança e também de sonho, mesmo assim as coisas se encaminharam de uma maneira satisfatória para mim, meu tio foi importante pra mim arrumar emprego, primeiro numa fabriqueta de calçados infantil, depois numa metalúrgica. Foi como metalúrgico que trabalhei em São Paulo. Mais as lembranças não me largava um só momento até chegar a primeira carta da Gildete e depois da Arlete, e depois da Idalicia, foi ali que percebi como eu era querido. Foi mais de um ano de cartas, pra lá e pra ca, falávamos de tudo de musicas de rádio novela de tudo mesmo depois foram parando de chegar até para totalmente elas foram casando e nunca mais tive noticias delas se mudaram da cidade e pronto. As lembranças das brincadeiras, das brigas de rua, dos banhos de rio, das Caravelas das guerras de Caravelas  da infância do jardim. Jardim de infância, da delicia de ser criança, de comer doces, chora, gritar, apanha. A gente fazia coisa errada e ficava morrendo de medo de apanha, se não apanhasse agente achava ruim, que é isso mamãe esta ficando mole? porque não me bateu? e Assim avida da  sai da fabrica de calçado infantil, e fui no dia marcado com o dono da metalúrgica, se chamava Venceslau Seu Venceslau.
Eu estava ali na fabrica daquele homem, um homenzinho pequeno mais de coração grande é tanto que depois de 28 anos daquele primeiro dia de trabalho na sua empresa, eu volto a lhe procura para agradecer, por ele ter me aceitado na sua empresa, a pesar deu não ter um bom físico para o trabalho tão pesado, mesmo Assim depois de me ver tão pequeno pra meus dezoito anos completo, ele disse entre para trabalhar e boa sorte. Eu fiquei na empresa de 1962 a 1969. ganhei lá dinheiro, tamanho e músculo, para enfrentar as adivercidades que viria pela frente. Nessa empresa eu terminei de me criar, lá dentro eu era múltiplo fazia de tudo, em se falando de molas de carros, mais percebi que já tinha chegado a hora de sai, porque ali eu não tinha mais pra onde crescer, quando recebi as opções de sair ou ficar, optei por sair, e sair.
Nessa época em 1969 eu com vinte e seis anos de idade, fumava, bebia, não tinha ganhado dinheiro ainda, sai da firma sem profissão, tava desempregado, uma segunda feira levantei de manhã e sai pra procura outro emprego, tomei um ônibus que me levou ate o parque D Pedro II, de lá fui até a praça do Patriarca, onde guiado não sei por quem peguei o ônibus Cidade Universitária, desci do ônibus e vi que estava em um mundo que eu gostaria de frequentar, e ali eu prometi um dia vou pra Universidade vou... voltei pra casa com aquela ideia na cabeça, não demorou e arrumei outro emprego numa fabrica de Truk onde aprendi a soldar, e como Soldador Elétrico trabalhei três anos e meio, sai dessa firma e entrei em outra, onde trabalhei quinze ano e meio onde me aposentei, no ano que me aposentei, recebi o meu Bacharelado. Sou Bacharel em Administrador de Empresa turma de 88. Em fim entramos na Rio Bahia, muita poeira estrada de terra, sim A Rio Bahia de terra batida, todo mundo já muito  cansado, as crianças choravam muito, eu e mais uns papaizinhos arranjamos um lugar la no fundo da carroceria e viajamos ali.conversando fazendo projetos planos para São Paulo. O primeiro dinheiro vou compra uma bicicleta Caloi pra mim, mais vou compra um terreno também, vou fumar só cigarros de filtro.os cigarros de filtro tava sendo lançado, beber Whisky Drulys  isso lá no fundo do caminhão, todo mundo apoiava todo mundo. Maravilha  nosso caminhão ainda estava no primeiro quarto da viagem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário