quinta-feira, 1 de novembro de 2012

A Grande Viagem. Texto sem revisão ortografica. De Euflavio Madeirart.

Chegou 1961. Pronto Olho de Gato chegou a hora vai ou não vai, era o que me perguntavam todos, mais eu ainda tinha que completar os dezoito anos de idade, e negociar com minha mãe e meu pai a vinda, dezoito anos eu iria completar em outubro, tava longe. O cabrito tava na fazenda de seu Zacarias Bunina crescendo, as coisas não andavam bem para meu pai que andou dando umas cabeçadas, tinha ido embora e largado a família, eu firme na ideia de vim pra São Paulo, meio incentivado por meu tio João Pocinio que escrevia pedindo pra meus pais mandar eu pra cá, com o argumento que  o filho dele que ele dizia ser Funcionário Publico, que pra gente suava isso como uma coisa extraordinária, ele dizia que o filho ia ser promovido e eu ia ser colocado no seu lugar, vejam só como se isso fosse possível, mais agente la na Bahia acreditava, e eu vim certo que já estava empregado, sem documento sem nada lá naquela época documento era só o registro de nascimento e pronto.
-Olho de Gato em São Paulo, caiu a famosa fixa. E agora José? quase criança, quase 1.800 Kilometros longe de casa, longe da mãe, dos irmãos, dos amigos das professoras, e também dos inimigos, que parece que não, mais também fazem falta. Mais eu já tinha uma realidade ali na minha frente.
Antes veio todos os preparativos da viagem, era  Agosto começa o corre corre pra viagem que seria em Outubro, fomos atraz de Quidinho que tinha um caminhão Pau-de-Arara que fazia duas viagem por mês par São Paulo, pra saber o preço da passagem, já sabia o preço da passagem agora era só fazer a reserva.
Num sábado de Agosto aproveitando que seu Zacarias Buniina vinha na feira, meu pai falou com ele que eu ia buscar o bodinho, na fazenda dele. o seu Zacarias era uma da quelas pessoas muito do bem, falou .
- Seu Jesuíno pode mandar o menino buscar o bode lá. tá lá grande e gordo.Um misto de alegria e tristeza tomava conta de mim, mais eu ia esperá chegar Setembro pra, ir buscar o cabrito, e foi o que fiz, em Setembro fui buscar o bichinho que estava enorme, num sabado de Setembro, matamos e apuramos quase dois contos de reis, também conhecido como dois mil cruzeiros, era uma nota com a figura de Pedro Alvores Cabral. A passagem no pau-de-Arara custou trezentos Cruzeiros, nesse meio tempo meu pai resolveu vim também, e veio. em fim chegou o dia tão esperado da viagem, minha mãe preparou umas comidinhas pra viagem, matou uma galinha, fez uma farofa e botou numa mochila muita oração, choro, das amigas, a noite fui na zona, foi um acontecimento. dia quatro de Novembro de 1961 as duas horas da tarde depois de muitas despedidas dos parentes dos viajantes, o Quinda meu grande amigo de traquinagem em volta do caminhão tentando não chorá estava vindo uma irmã dele também nessa viagem, que eu nunca mais tive noticia dela.


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