terça-feira, 21 de outubro de 2014

'' RUA AUGUSTA'' O poema do cotidiano.

O Céu esse tapete azul
com milhões de estrelas
a brilhar no sistema solar. 
E nos? pequenos mortais,
meros contempladores
do poema abstrato.

O cotidiano dança a musica
Alegria Alegria. Caetano
suspira. O cachorro espera
o verde...
A Rua Augusta agoniza
e uma rosa vermelha caída
do bouquet da menina no meio
do asfalto quebrado.
A menina não viu!
Mais além na Rua Direita
pessoas caminham pra
nenhum lugar. e nem se veem,
zumbis.
Embaixo do minhocão moram
moradores de ruas e seus
cachorros fies, mais bocas
pra alimentar, em troca de
um magnifico olhar companheiro.
Esses seres dormem vigiados por
figuras tenebrosas, monstruosas.
Grafites eu acho? talvez de grandes
mestres? dos gêmeos e outros
gênios. Arte, pura arte.
Também moradoras de rua.

      FIM.

Euflavio: Gois
São Paulo-BR
2014.

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