quinta-feira, 16 de março de 2017

''O CANTO DO CISNE BRANCO''

Minha terra também tem
Palmeiras a onde
cantam os sabiás
os Ben-te-vis, os Juritis
que Palmeiras lindas aquelas,
que terra linda aquela,
com frutas deliciosas,
com gente maravilhosa
e foi ali que eu nasci
andando em carros de bois,
matando cobra coral.

Tomando banho de rio,
andando em mata fechada,
me pendurado em cipó
como fazia Tarzan ali
pertinho do mar, ali
pertinho do mar!
Boiada solta nas ruas
parecia um Pamplona
no dia de sua festa,
tinha missa aos Domingos,
tinha também futbool.

O Sol nascia mais cedo
ia embora mais tarde.
Os dias er5am mais longos ,
pareciam infinitos
naquele mudo de Deus.
Eu levantava bem cedo ia
pra escola estudar,
só pra ver as menininhas
fita rosa nos cabelos e
sandálinhas nos pés.
Até os dias de chuva
parecia bem melhor,
tinha mais verde,
mais água limpa nos rios,
mais passarinhos cantando,
mais alegria no ar.
Coloridas borboletas.
abelhas fazendo mel,
arruaceiros bem-te-vis.

Todo mes a lua cheia
ia lá nos visitar, é difícil
esquecer.
Sentado em uma pedra
um menino a pescar,
varinha fina na mão,
os peixinhos pirracentos
passa pra lá e pra ca,
pra minhoquinha nem
olhava e o menino ali
pescando sem nenhum
peixe pegar.
Aqueles tempos tão distantes
ele teima em ir buscar.
São lembranças limpas,
vivas, restauradas.
Vivacidade misturadas a
ingenuidade, isso é
bonito é muito lindo
meu rapaz.

FIM.
Autor: Euflavio Gois Lima.






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