quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Ipe Amarelo.

Nas terras de Sampa,
eu cresci, cantei, encantei.
Sorri, gritei e chorei.
Nadei oceanos e mares,
no colo da noite dormir.
Voei continentes e ilhas,
no colo da noite dormir.

Li Neruda, Raquel de Queiroz,
Quintana, Lispector, Drummond.
No colo da noite dormir.
Corri maratonas sem fim,
andei léguas e léguas,
colhi flores, pisei em espinhos.
Vi pedras correndo,
vi rios descendo pro mar.

Nas minhas fotos mentais,
estão meus filhos crescendo,
os Ipes Amarelos,os Roxos,
os Brancos. A floresta amazônica.
A mata Atlântica, O Cristo Redentor.
Nas terras de Sampa dormir.
Nas terras de Sampa acordei.

Ultimo poema do ano.
 de Euflavio Golima.
Em São Paulo-BR.
  

Nenhum comentário:

Postar um comentário