quinta-feira, 14 de abril de 2016

FRANK REI continuação.

Me seguia por toda casa, desde a hora que eu levantava até a hora que ia deitar. Ele acabou pegando muitos costumes meu, ganhou de mim a calma, o jeito de ser, a generosidade, a paz. De tanto comer comigo ele ficou corpulento, mais pra gordo, comia, adorava comer o meu bagulhinho de laranja digo bagaçinho. É um mês sem ele, muito cruel, sinto a ausência dele toda hora, um vazio extraordinário,  não vejo nada que eu possa me agarrar, se ouso as minhas musicas ele vem na lembranças, ouvia as minhas musicas, as musicas que eu curtia.ele curtia e amava. eu olhava para ele quando tocava um Pink Floyd, The Beatles, Led Zepelim, AC DC,  Nos seus últimos dias de vida eu ligava  o som com musicas clássicas para acalma-lo e acalmava, ele deitava a sua grande cabeça bem pertinho da caixa de som e ouvia Beethoven, Mozart, Chopin, Wagner. ficava horas ouvido. Tenho a grande certeza que fui o seu cachorro também.  Com ele comecei a olhar os Cães de Rua com outro olhar, os cachorros de moradores de rua com um olhar muito especial, muito, vou fotografa eles. vou divulgar sempre com uma história de amor. Esses sim são verdadeiros amigos, eles acompanham seu ''donos'' o dia inteiro, comem e dorme com eles n a rua m qualquer lugarzinho. O Frank nunca se viu na rua sozinho, ele tinha medo das coisas da rua, tudo diferente, que representasse um perigo ele olhava pra mim, procurava a minha proteção. Eu gostava muito dele agir assim me dava muito mais segurança, já que ele era um Pit-Bull legitimo, as pessoas normalmente tinha muito medo dele.Uma vez fui abordado por uma viatura policial que me ameaçou, por eu esta com ele se a focinheira, eu não gostava de colocar, achava que era desconfortável além do mais eu confiava muito nele. O meu pit-bul era assim, um querido. Um PIT BULL Especial um Red.  Muito lindo, deserta  forma teve vida longa. Pequeno ainda pegou uma pneumonia nos obrigando a trazer ele pra dentro de casa onde ele viveu até agora, muito tempo minha filha dormia no sofá da sala, ela no sofá e ele ao seu lado, numa espécie de anjo da guarda, e que anjo da guarda! Maravilhoso aquela presença. muitas vezes eu acordava na noite para ficar olhando os dois dormindo. Hoje eu fui no veterinário para agradecer pela maneira carinhosa que meu bichinho foi tratado por eles. Dr Paulo e Nanci. uns queridos. me sinto na obrigação de visita-los sempre que poder.  O fato de saber que nunca mais vou esta com ele ao meu redor me enche de magoas, vontade de chorar num sabe? de gritar. Preciso de força, muita força para suportar isso. Vou precisar viajar, vou, aqui esta muito vazio, me aperta o coração em não saber onde ele esta, se esta bem, ou se é só cinzas o que restou depois de tanta luta. Ir lá na clinica Veterinária onde estivemos por quase dois anos foi muito triste, e trouxe muitas recordações. Quando chegávamos lá éramos querido, todos nos complementavam, falavam com o FRANK como um amigo ele era muito admirado lá, a Nanci chamava ele de anjinho. Ele durante sua vida foi um querido, eu levava ele pra passear todos os dias isso era muito lindo. Deixarei aqui um Rau, Rau, Rau de amizade e muita saudade dele meu lindo Frank. 

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