quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

chegamos no ano 2000..

Desde pequeno aprendi a prepara  o pirão de galinha pra ela quando ela tinha menino como é chamado por lá ganhar nene, eu preparava a meladinha, bebida que era servida as visitas da parida, ajudava a banhar os nene, eu fui muito presente na vida da mamãe, fui tinha sido também na do papai, pra mim foi um grande prazer. Não posso deixar de falar de uma vizinha, das primeiras pessoas que se mudaram pra perto da gente e conviveram por mais de 40 anos ali dando assistência pra gente sempre era dona Dulce pra car dona Dulce pra lá eu ia trabalhar tranquilo sabendo que qualquer coisa dona Dulce estava ali, vimos os meninos de dona Dulce nascer e crescer, perto de nos , mais tinha também dona Diva, dona Odilia essas pessoas realmente fizeram muita diferença na vida da gente, até hoje dona Dulce está lá no mesmo lugar, e amiga da gente. Mamãe era daquelas pessoas que gostava de jogo, de filmes nunca foi ao cinema mais gostava muito dos filmes da TV, lá vinha contar o filme, gostava de política mais xingava muito os políticos, odiava o Lula, detestava a Erondina ela escalava as pessoa pra não gostar, assim como escalava pra gostar, ela era muito boa, faz muita falta na minha vida. um dos meus maiores troféu foi ela ter ido ao meu casamento, e tirado até foto para o albo de fotografia do casamento. minha mãe acreditava que o mundo não ia chegar no ano 2ooo. ele apostava que não chegava, dizia aos 2000 não chegaras. dizia também que numa certa vez jesus tava conversando co nossa senhora, dizia antes de 2000 vinha buscar os justos sem pecados , e Maria apanhava um punhado de areia e dizia, filho mais um punhado de areia queria dizer que cada grão de areia, um ano a mais e Jesus confirmava. Sim era o ano de 1995 eu tinha prestado um concurso na Guarda Civil e tinha passado no concurso, tinha feito os testes de saúde tinha passado o teste de condicionamento físico tinha passado, só faltava tomar posse ai eu não fui tomar posse, esse negocio de andar com revolver, não é pra mim não teria coragem de atira em ninguém desarmado, mais prestei outro concurso na FEBEM, e passei também nesse concurso, falava com ela o andamento do concurso ela ficava feliz, eu também de ver ela feliz, era começo do ano de 1995 as fases do concurso ia avançando, chegava junho, depois julho, novembro foi quando ela se foi pra sempre, nem viu eu começar na FEBEM. comecei em maio de 2006. Trabalhei dez anos por lá, nesse tempo pude ver muitas injustiça e muita falta de justiça, pude ver o sofrimento dos funcionários da instituição hoje FUNDAÇÃO CASA. Trabalhei lá com uma certa tranquilidade, meu jeito calmo de ser me ajudou muito. por lá, mais tem uma coisa que agente precisa saber, é a hora de para, e isso eu sei, mais antes tivemos muitos problemas com o Governo, precisamos entra em greve por 70 dias, eu participei intensamente da greve, porque entendo que é a única linguagem, e instrumento que o trabalhador tem para lutar pelos seus direitos. Sentei no meio do cruzamento da Celso Garcia com A Salin Farha Malufe. foi a glória eu ali lutando contra os Tubarões. Depois de 70 dias de greve voltemos ao trabalho e fomos todos despedidos em massa, fomos pra luta de novo na justiça ganhamos a reintegração ao serviço fomos trazido de volta pra o serviço mais ai não foi a mesma coisa pra mim, fomos deslocados para outros setores outros horários. ai eu injuriado pedir demissão. A chefia me pedido muito pra mim repensar me deu até dias pra mim refletir, mais não teve jeito eu estava decidido, não foi fácil eu abri mão desse salário, afinal representava tirá cinquenta por cento do orçamento, mesmo assim minha decisão estava tomada.

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