quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Continuando 1970

Em 1983 nascia meu segundo filho agora um homem, eu já tinha minha filha, linda completando três anos de idade, e nascia o menino que coloquemos o nome de Gabriel, foi uma explosão de alegria, nesse tempo eu ainda bebia, tomei um grande porre. Um menino forte, saudável nos trouxe muita alegria, eu continuava trabalhando. Não tínhamos terminado Itaipu e já começava-nos Tucuruí, era muito trabalho chega 1985 nasce meu terceiro filho que demos o nome de Felipe, um menino muito lindo olhos verdes cabelos meio encaracolados, um verdadeiro deus. agora estava completa a família. Eu estava bem feliz, estava estudando, mais bebia, e fumava, tinha uma coisa que eu não queria compartilhar com meus filhos, Era a bebida, não queria que meus filhos me visse bebendo muito menos bêbado, o que fazer? dar um tempo na bebida, tenho que dar um tempo na bebida e dei esse tempo e estou dando esse tempo até hoje, portanto meus filhos nunca viram eu pondo um copo de bebida na boca eu adorava beber. Sou um pai democrata, ou democrático, sou muito querido e respeitado por meus filhos. Voltando um pouco no tempo, o ano de 70 tinha começado muito bom pra mim, nova profissão, 73 novo emprego, agora uma multinacional Italiana, novo salário, o salário dobrara, triplicara, novos amigos, colegas de profissão na verdade, ainda solteiro, lembrava dos tempos da Bahia, não podia ver um desfile de 7 de setembro que chorava, ali de pé, preocupado não queria que ninguém me visse chorando, mais não aguentava ouvir a batida da caixa de guerra. 1970 perdi meu pai foi muito duro pra mim afinal viemos juntos. Eu que não acredito em muitas coisas do sobre natural passei a acreditar nesse fato que vou relatar aqui. Meu pai vivia separado da família desde lá da Bahia,estava muito doente quando uma noite eu estava dormindo, já estava quase na hora de levantar, acordei algo me fez acordar, quando abri os olhos vi um volto de homem bem alto de pé bem ali entre minhas pernas, eu firmei bem os olhos não acreditando, e num instinto de duvida, movimentei uma das pernas, pra ver se o tocava, mais nada, o vulto foi abaixando e sumiu, falei com minha mãe sobre o fato ela disse é aviso. No dia seguinte o vulto estava de pé ali do meu lado, agora bem perto de mim. quando procurei me certificar abrindo bem os olhos ele sumiu. Fico muito emocionado quando me lembro desse fato. Me desculpem quem não acreditar no que eu estou relatando aqui, eu lamento e entendo, esse fato não me fez o mais crente dos homens não, naquele fim de semana fui visitar meu pai lá onde ele morava, ele tinha sofrido uma cirurgia do intestino Hospital das Clinicas e tinha recebido alta indevidamente, cruelmente, lamentavelmente, é mandado pra casa numa situação de morte, retornemos ele ao Hospital das Clinicas para revisão até porque a cicatriz não estava cicatrizando eles colocaram uma espécies de grampos de ferro e mandaram meu pai para casa. No dia que meu pai morrer eu tinha ido lá no Hospital pegar uns sedativos para ver se amenizava as dores. quando voltei ele tinha morrido, descansado. Descanse em paz... penso que eles, o hospital, a direção do Hospital, jamais podia mandar ele pra casa naquela situação. Anos setenta que me trouxe a maior realização da minha vida, o casamento, o nascimento da minha primeira e única filha uma linda que serviu pra mim repensar minha vida,e repensei, trabalhava pensando nela não via a hora de chegar em casa pra ve-la, brincar com ela um bobo, um pai.

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